Home Office arrumadinho

Se existe uma profissão no mundo que demanda um home office organizado, essa é a de professor e quando se é professora e crafteira, essa demanda é multiplicada por 10. Eis o meu caso! Então, manter a ordem neste cantinho é quase uma profissão de fé. Fé que a bagunça será domada, fé que os trabalhos serão concluídos a tempo, fé que a preguiça não vai tomar conta... Enfim, tenho fé que vou manter esse espaço de trabalho, assim, do jeitinho que deixei para tirar essas fotos: arrumadinho.

Coisa boa é ter tudo em ordem, né?

Parede Potporri

Tem gente que faz potporri de pétalas, outros de músicas, eu faço dos quadrinhos que produzo com as coisas que gosto.

Já fiz outra parede potporri de Divinos, e hoje, nessa mesma parede resolvi colocar meus quadrinhos: postais de viagens, aquarelas, reproduções da internet, colagens, posters, corações de crochê e de sobras de linhas, um sagrado coração e meus divinos.

Numa vibe, puramente escandinava, queria tudo branco. Quando vi que o resultado não traduzia quem eu era. Coloquei dois Divinos, beeemmmm, coloridos. E aí, sim o arranjo ficou a minha cara.

Demorei um bom tempo montando esse arranjo. Não fiz estudo nenhum, apenas segui minha intuição e colocava um quadro por dia no lugar. Não precisei remover nenhum, curti cada colocação como se fosse uma pequena obra de arte.

O resultado ficou muito bom, porém, estou com uma sensação de que ainda não acabou. Acredito que ela irá crescer, um pouco mais em direção ao lado do relógio. Afinal, em breve, esse armarinho onde está o relógio irá sair de cena e em seu lugar, reinará uma mesinha LINDA!

Beijocas e inté!

Eu com coluna sobre crochê no HomeSweetener

Eu disse pra você que teria novidades, não foi?

Então, dentre as muitas está o convite feito pela Erica Palmeira do HomeSweetener (que agora está em português) para que eu escrevesse sobre crochê por lá.

Convite feito, convite aceito e eu logo me pus a pensar no que escrever. Comecei fazendo uma crônica sobre o porquê se faz crochê. Passa lá no HomeSweetener pra espiar, aproveita e fica, pois é blog pra colocar no sua blogroll.

Lógico que pra não perder o costume, fiz umas fotos que você irá gostar.

Olha a logomarca da minha coluna. Abafa, que tô besta! E com sorriso de canto de boca, que não me foi embora, desde que vi.

Espero vocês lá!

Beijocas e inté!

Dando asas à imaginação

No último dia do mês passado foi aniviversário do Celo, mesmo numa correria danada consegui produzir um presente pra ele: um quadrinho de borboletas.

Não sei se já disse aqui, o Celo é biólogo, como ele trabalha com DNA pensei em fazer um móbile com as estruturas do DNA, mas desisti quando comecei a folhear uma das muitas revistas que ele lê e vi o trabalho da artista plástica Sarah Garzoni, que imprime logotipos nas asas das borboletas como forma de criticar a sociedade contemporânea e seu consumo em massa.

Bati o olho na matéria e pensei: é isso! Afinal, a proposta da Sarah é tão contraditória  quanto o Celo, que apesar de ser biólogo é adepto da retirada da areia da praia de Copacabana, só pra permanecer com os pés livres da areia - rs!!! Mas voltando pro que interessa, o quadro de borboletas. Espia só como ficou um encanto.

Comprei um quadrinho só pela moldura que é tipo caixa (1), ou seja, mais profunda, cortei as borboletas com precisão milimétrica (2), as colei numa cartolina deixando as asas soltas, pra depois dá uma amassadinha de leve e fazer o efeito it craft (3). Repara só na sombra.

Depois foi só rearranjar os quadros da minha parede pout porri, com a ajuda de uma ferramenta que ADOREI - o bate prego da Bemfixa, que me livrou de quebrar a unha ou martelar os dedos.

E voilá! Mais um cantinho pronto por aqui.

Beijocas e inté!

Desenrolando uma ideia

Desde o encontro de blogueiras da edição passada da mostra Morar Mais por Menos, quando nos serviram brut, fiquei de olho nelas. Como boa xepeira que sou, não me pus de rogada e arrematei na cara grande, três delas, pra dentro da minha sacola.

Confidenciei a moça do meu lado: "é pra um projetinho que me veio a cabeça agora", mas a verdade é que o projeto deu pra trás e elas ficaram numa sacola, atrás da minha porta, por um bom tempo.

Hoje, arrumando à mesa para um jantar com minha amiga, lembrei-me das esquecidas e logo comecei o trabalho. Enrolei uma lã grossinha nelas e arrematei a boca, com um crochezinho básico.

Ao terminar, me dei conta que as coisas boas acontecem no tempo certo. Tive certeza que o projeto inicial, que era o de fazer uma tríade de luminárias, não iria emplacar no meu coração como as garrafinhas de brut, enroladas em lã, emplacaram.

Depois de prontas, pensei... por que não peguei, mais delas?

Diz aí: tem proposta mais charmosa pras feiosas garrafinhas?

Sobras e restos me interessam.

Lavoisier já dizia que na vida nada se perde tudo se transforma. Partindo dessa máxima, me pus a pensar no que fazer com as sobras das linhas, dos quadradinhos que faço para montar minha (LINDA!!! Salve, salve!) colcha de crochê, que aqui mostro só um pouquinho, pois ainda não está pronta.

Descobriu?

Diferente dos meus livros, que por convicção própria, jogo fora (por motivos que só quem viu Lixo Extraordinário, compreende). Não queria jogar fora as sobrinhas de linha, pois um projetinho estava a brotar na minha cabeça.

Não sou Joãozinho Trinta, não, mas transformei o lixo no luxo. Eis que as sobrinhas de linha viraram um lindo quadrinho.

Com direito a um it crafter* - o bordado no papel.

* Pensei cá com meus botões:

Não tem as It Girls?  Por que não criar o termo It Crafter?

Beijocas e inté!