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segunda-feira, 30 de abril de 2018

NO CONVÍVIO DO CRISTO


“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já Passaram; eis que tudo se fez novo” Paulo (II Coríntios, 5:17.)

É comum ouvirmos a cada passo observações de companheiros desarvorados e abatidos, a fixarem emoções e pensamentos em pessimismo e azedume, qual se acalentassem espinheiros e charcos submersos neles mesmos.

Respiram e caminham, transportando consigo enorme submundo de mágoas e desilusões, deixando, onde pisem, escuro rastro de fel.

Falam de experiências dolorosas da própria vida íntima, empregando mil frases tortuosas e contundentes no apontamento que poderiam encaixar em algumas poucas palavras claras e simples.

Dramatizam desencantos.

Reconstituem doenças passadas, com a volúpia de que lhes procura o indesejável convívio.

Queixam-se de ingratidões.

Apontam preterições e prejuízos que sofreram em épocas precedentes.

Historiam episódios tristes que a vida já relegou aos arquivos do tempo.

E, com isso, envenenam a vida e enceguecem a própria alma, incapazes de perceber que o evangelho é luz e renovação nos campos do espírito.

Se antigas dores e problemas superados te voltam à imaginação, esquece-os e segue adiante...

Pensa no melhor que te espera e busca voluntariamente o trabalho a fazer.

Consoante a assertiva do Apóstolo, se alguém permanece em Cristo, nova criatura é, porque, efetivamente, quando a nossa vida está em Jesus, tudo em nós e diante de nós se faz novo.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 125 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

PERMANEÇAMOS FIEIS


“Além disso, requer-se no dispenseiros que cada um se ache fiel.” – Paulo. (I CORINTIOS, 4:2.)

Num aparelho, a segurança da produção exige que cada peça funcione, o lugar próprio. Numa orquestra, para que a sinfonia alcance todo o vigor melódico, é forçoso se localize cada instrumento na função que lhe cabe.

Na obra do Evangelho, é imprescindível também que cada tarefeiro se compenetre das atribuições de que foi investido.

Dirás que o senhor liquidará todas as necessidades, que Ele não dorme sobre as promessas feitas, que a Sua Infinita Bondade solucionará todos os problemas, que a nossa fé precisa sustentar-se incondicional, e estarás proclamando que a verdade não endossa a preguiça ou a imprudência dos servos.

O comandante de um grande navio pode ser um gênio de sabedoria e bondade, mas toda a direção se compromete de imediato, se o mais obscuro cooperador da embarcação coloca uma bomba na casa de maquinas.

Seja, qual seja a nossa posição, a serviço do Mestre, é imperioso refletir que, se esperamos por Ele, é natural que Ele igualmente espere por nós.

Não obstante os erros que ainda nos assinalem o coração, sejamos sinceros em nós mesmos e estejamos decididos a cumprir o dever que possamos, diante de consciência.

Desistamos de alegar tropeços e culpas, inibições e defeitos para a fuga das responsabilidades que nos competem.

O próprio boi, mostrando os cascos empastados de lama, para servir no arado, junto ao homem, deve ser um animal fiel.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 124 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

NO PÃO ESPIRITUAL


“Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?
Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: ‘amas-me?”
e disse-lhe: “Senhor, tu sabes que eu te amo.” Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas.” (JOÃO, 21:17.)

Assinalando a preocupação do Divino Pastor, em se dirigindo a Simão Pedro para recomendar-lhe as ovelhas, é importante observar que o Mestre não solicita qualquer atividade maravilhosa.

Não ordena que o apóstolo lhes converta os balidos em trechos de música.

Não determina se lhes transforme o pelo em fios de ouro.

Não aconselha se transfigure o redil em palácio.

Não exige se lhes conceda regime de exceção.

Não manda se lhes dê asas.

Roga simplesmente para que o apóstolo lhes administre alimento, a fim de que vivam e produzam para o bem geral, sem fugir aos preceitos do trabalho e sem abolir os ditames da evolução.

Certo, no entanto, o Excelso Condutor não sentia necessidade de advertir o companheiro quanto ao cuidado justo de não se adicionarem agentes tóxicos aos bebedouros e à forragem normal.

Assim também, no domínio das criaturas humanas.

Trabalhadores das ideias, chamados a nutrir o pensamento da multidão, em verdade, o Cristo não espera mudeis os vossos leitores e ouvintes em modelos de heroísmo e virtude. Conta com o vosso esforço correto para que a refeição do conhecimento superior seja distribuída com todos aguardando, porém que a mesa de vossas atitudes se mostre asseada e que o alimento de vossas palavras esteja limpo.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 123 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

CONVITE AO ESTUDO


"E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentei à vossa fé a virtude e à virtude a ciência..." – Pedro (II PEDRO, 1:5.)

Milhões de criaturas possuíram a fé no passado, revelando extremada confiança em Deus; mas, porque a bondade lhes desertasse dos corações, ergueram suplícios inomináveis para quantos não lhes comungassem o modo de sentir e de ser.

Diziam-se devotadas ao culto do Supremo Senhor; entretanto, alçavam fogueiras e postes de martírio, perseguindo ou exterminando pessoas sensíveis e afetuosas em seu nome.

Milhões de criaturas evidenciaram admirável bondade no pretérito, demonstrando profunda compreensão fraternal no trabalho que foram chamadas a desenvolver entre os homens; no entanto, porque a educação lhes escasseasse no espírito, caíram em terríveis enganos, favorecendo a tirania e a escravidão sobre a Terra.

Denotavam obediência a Deus, no exercício da própria generosidade, entretanto, compraziam-se na ignorância, estimulando delitos e abusos, a pretexto de submissão à Providência Divina.

Nesse sentido, porém, a palavra do apóstolo Pedro é de notável oportunidade em todos os tempos.

Procuremos alicerçar a fé na bondade, para que a nossa fé não se converta em fanatismo, mas isso ainda não basta.

É forçoso coroar a fé e a bondade com a luz do conhecimento edificante.

Todos necessitamos esperar no Infinito Amor, todavia, será justo aprender "como"; todos devemos ser bons, contudo, é indispensável saber "para quê".

Eis a razão pela qual se nos impõe o estudo em todos os lances da vida, porquanto, confia realizando o melhor e auxiliar na extensão do eterno bem, realmente demanda discernir.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 122 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Indulgência e Nós


Quando ofensas te visitem
Não revides, alma boa,
Ama, trabalha, perdoa,
Não penses mal de ninguém;
A pessoa humilha e fere
Quando não sabe o que custa
Fugir à lei nobre e justa
Com que Deus preserva o bem.

Aversão, cólera, insulto,
Inveja, impulso violento
Discórdia, ressentimento
Desespero e orgulho vão.
No fundo, somente expressam
Enfermidades da mente
Que esperam de toda gente
O amparo da compaixão.

Quando a injúria te ameace,
Age e constrói, serve e lida,
A gente guarda na vida
Somente aquilo que fez.
Todos estamos na escola,
Hoje, há quem erre e se gabe,
Amanhã, talvez... Quem sabe?
Chegue também nossa vez.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 18 de abril de 2018

62 Os Órfãos


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 13 – Que a Mão Esquerda Não Saiba o Que Faz a Direita

Um Espírito Protetor - Paris, 1860

18 – Meus irmãos, amai os órfãos! Se soubésseis quanto é triste estar só e abandonado, sobretudo quando criança! Deus permite que existam órfãos, para nos animar a lhes servirmos de pais. Que divina caridade, a de ajudar uma pobre criaturinha abandonada, livrá-la da fome e do frio, orientar sua alma, para que ela não se perca no vicio!

Quem estende a mão a uma criança abandonada é agradável a Deus, porque demonstra compreender e praticar a sua lei. Lembrai-vos também de que, freqüentemente, a criança que agora socorreis vos foi cara numa encarnação anterior, e se o pudésseis recordar, o que fazeis já não seria caridade, mas o cumprimento de um dever.

Assim, portanto, meus amigos, todo sofredor é vosso irmão e tem direito à vossa caridade. Não a essa caridade que magoa o coração, não a essa esmola que queima a mão que a recebe, pois os vossos óbolos são freqüentemente muito amargos! Quantas vezes eles seriam recusados, se a doença e a privação não os esperassem no casebre! Daí com ternura, juntando ao benefício material o mais precioso de todos: uma boa palavra, uma carícia, um sorriso amigo.
Evitai esse ar protetoral, que revolve a lâmina no coração que sangra, e pensai que, ao fazer o bem, trabalhais para vós e para os vossos.

Guia Protetor - Sens, 1862

19 – Que pensar das pessoas que, sofrendo ingratidão por benefícios prestados, não querem mais fazer o bem, com medo de encontrar ingratos?
Essas pessoas têm mais egoísmo do que caridade, porque fazer o bem somente para receber provas de reconhecimento, é deixar de lado o desinteresse, e o único bem agradável a Deus é o desinteressado. São ainda orgulhosas, porque se comprazem na humildade do beneficiado, que deve rojar-se aos seus pés para agradecer-lhes. Aquele que busca na Terra a recompensa do bem que faz, não a receberá no céu, mas Deus a reservará para o que assim não procede.

É necessário ajudar sempre aos fracos, mesmo sabendo-se de antemão que os beneficiados não agradecerão. Sabeis que, se aquele a quem ajudais esquecer o benefício, Deus o considerará mais do que se fosseis recompensados pela sua gratidão. Deus permite que às vezes sejais pagos com a ingratidão, para provar a vossa perseverança em fazer o bem.

Como sabeis, aliás, se esse benefício, momentaneamente esquecido, não produzirá mais tarde os seus frutos? Ficai certos, pelo contrário de que é uma semente que germinará com o tempo. Infelizmente, não vedes nunca além do presente, trabalhais para vós, e não tendo em vista os semelhantes.

A benemerência acaba por abrandar os corações mais endurecidos; pode ficar esquecida aqui na Terra, mas quando o Espírito se livrar do corpo, ele se lembrará, e essa lembrança será o seu próprio castigo.

Então, ele lamentará a sua ingratidão, desejará reparar a sua falta, pagar a sua dívida noutra existência, aceitando mesmo, freqüentemente, uma vida de devotamento ao seu benfeitor. É assim que, sem o suspeitares, tereis contribuído para o seu progresso moral, e reconhecereis então toda a verdade desta máxima: um benefício jamais se perde. Mas tereis também trabalhado para vós, pois tereis o mérito de haver feito o bem com desinteresse, sem vos deixar abater pelas decepções.

Ah!, meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que, na vida presente, vos ligam às existências anteriores! Se pudésseis abarcar a multiplicidade das relações que aproximam os seres uns dos outros, para o seu mútuo progresso, admiraríeis muito melhor a sabedoria e a bondade do Criador, que vos permite reviver para chegardes a ele!

SÂO LUIS - Paris, 1860

20 – A beneficência é bem compreendida, quando se limita ao círculo de pessoas da mesma opinião, da mesma crença ou do mesmo partido?

Não, pois é sobretudo o espírito de seita e de partido que deve ser abolido, porque todos os homens são irmãos. O verdadeiro cristão vê irmãos em todos os seus semelhantes, e para socorrer o necessitado, não procura saber a sua crença, a sua opinião, seja qual for. Seguiria ele o preceito de Jesus Cristo, que manda amar até mesmo os inimigos, se repelisse um infeliz, por ter crença diferente da sua? Que o socorra, pois, sem lhe interpretar a consciência, mesmo porque, se for um inimigo da religião, será esse o meio de fazer que ele a ame. Repelindo-o, só faria que a odiasse.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

AS DUAS CASAS


José e João, estão pretendendo construir uma casa, estão procurando um lugar para poderem edificá-las.

Depois de muito, muito procurar, cada um deles encontra um local. Vamos ver como ficou?

José ao encontrar uma rocha, pensa:

- Este é um bom lugar. A pedra do rochedo servirá de base para apoiar a casa.

Assim pensado. Assim feito. Ele começa o trabalho, que é cansativo, porque ele precisa furar a pedra para fincar o alicerce. E se cansa mais ainda ao assentar os tijolos com cimento.

Depois de algum tempo, eis que a casa fica pronta.

Como será que ela ficou?! Vamos ver?

Uau!! A casa está bonita! Está firme!

Após uns dias de construída, sabem o que acontece? Nããoo?

Acontece um temporal, que desaba por dias a fio. Relâmpagos cortam o céu, trovões ensurdecem, a ventania é forte, a água inunda tudo ao redor da casa. Mas ela (a casa) está ali, firme e forte. E dentro dela José está bem abrigado.

José foi sábio em construir sua casa de tijolos, sobre a rocha.

Vamos ver agora o local que João escolheu para construir sua casa?

João ao achar um local onde havia muita areia, pensou:

- Oba, é aqui que vou construir minha casa. E nem vou usar tijolo. Usarei umas tábuas mesmo.

E João rapidinho construiu sua casa. Mas, lembram-se daquele temporal com ventania forte? Pois é, ele aconteceu também no local onde João havia construído sua casa. E sabem o que aconteceu com a casa de João?

Isto mesmo! Ela ó... foi ao chão!

Esta foi uma história que Jesus nos contou e quis Ele dizer que quem não constrói sua fé pensando, raciocinando e trabalhando sempre, fica com uma fé muito fraquinha, e aí, quando chegam as dificuldades, os obstáculos, o sofrimento, as tristezas, ou seja, as verdadeiras tempestades, as pessoas se desesperam, gritam, choram, perdem a confiança em Deus. Também, a confiança era tão fraquinha que nem a casa do João, né?!

Autor Desconhecido – Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

CHAMAMENTO AO AMOR


 “... E à ciência temperança, e à temperança paciência e à paciência piedade.” – Pedro. (II PEDRO, 1: 6.)

Aprender sempre, instruir-nos, abrilhantar o pensamento, burilar a palavra, analisar a verdade e procurá-la são atitudes de que, efetivamente, não podemos prescindir, se aspirarmos à obtenção do conhecimento elevado; entretanto, milhões de talentosos obreiros da evolução terrestre, nos séculos que se foram, esposaram a cultura intelectual, em sentido único, e fomentaram opressões que culminaram em pavorosas guerras de extermínio.

Incapazes de controlar apetites e paixões, desvairaram-se na corrida ao poder, encharcando a terra com o sangue e o pranto de quantos lhes foram vítimas das ambições desregradas.

Toda grandeza de inteligência exige moderação e equilíbrio para não desbordar-se em devassidão e loucura.

Ainda assim, a temperança e a paciência, por si só, não chegam para enaltecer o lustre do cérebro.

A própria diplomacia, aliás sempre venerável, embora resida nos cimos da suavidade e da tolerância, pelos gestos de sobriedade e cortesia com que se manifesta, em muitos casos não é senão a arte de contemporizar com o rancor existente entre as nações, segurando, calma, o estopim do ódio e da belicosidade para a respectiva explosão, na época que julga oportuna a calamitosas conflagrações.

O apontamento do Evangelho, no entanto, é claro e preciso.

Não vale a ciência sem temperança e toda temperança pede paciência para ser proveitosa, mas para que esse trio de forças se levante no campo da alma, descerrando-lhe o suspirado acesso aos mundos superiores, é necessário que o amor esteja presente, a enobrecer lhes o impulso, de vez que só o amor dispõe de luz bastante para clarear o presente a santificar o porvir.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 121 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

NOS DOMÍNIOS DO BEM


"Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse compor obrigação, mas espontâneo" - Paulo (Filêmon, 1:14.)

É das Leis evolutivas que todos os agentes inferiores da Natureza sirvam em regime de compulsória.

Pedras são arrancadas ao berço multimilenário para que obedeçam nas construções.

Tombam vegetais, a duros lances de força para se fazerem mais úteis.

Animais sofrem imposições e pancadas, afim de se entregarem à prestação de serviço.

Alcançando, no entanto, a razão, por atestado de madureza própria, o espírito é chamado ao livre arbítrio, por filho do criador que atingiu a maioridade na criação. Chegado a essa fase, ilumina-se pela chama interior do discernimento para a aquisição das experiências que lhe cabem realizar, de modo a erguer seus méritos, podendo, em verdade, escolher o caminho reto ou sinuoso, claro ou escuro, em que mais se apraza.

Reflete, pois, na liberdade íntima e pessoal de que dispões para fazer o bem, amplamente, ilimitadamente, constantemente ...

Escrevendo a Filêmon, disse Paulo: "mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por obrigação, mas espontâneo".

Assim, também, o Divino Mestre para conosco.

Aqui e ali, propõe-nos, de maneira direta ou indireta, ensinamentos e atitudes, edificações e serviços, mas espera sempre por nossa resposta voluntária, de vez que a obra da verdadeira sublimação espiritual não comporta servos constrangidos.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 120 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Árvore dos Amigos


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos.

Talvez, cada folha de uma árvore caracterize um deles...

O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe mostram o que é ter vida.

Depois, vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.

Muitos desses denominados amigos do peito, do coração são sinceros, são verdadeiros.

Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz felizes ...

Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e, então, é chamado de amigo namorado(a).

Esse(a) dá brilho aos nossos olhos música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.

Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.

Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho...

E jamais nos deixaram sem algum ensinamento aumentando nossa capacidade de sentir, de relacionar, de conviver.

Autor Desconhecido – Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Feliz


Não digas: “não sou feliz”
Ante a dor que te acrisola;
A Terra é uma sublime escola,
Lembrando imenso jardim;

Fita o quadro que te cerca:
Do mar as mínimas fontes,
Do abismo ao topo dos montes,
Tudo é vida aos Céus sem fim.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 4 de abril de 2018

61 A Piedade


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 13 – Que a Mão Esquerda Não Saiba o Que Faz a Direita

Michel - Bordeaux, 1862

17 – A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos. É a irmã de caridade que vos conduz para Deus. Ah!, deixai vosso coração enternecer-se, diante das misérias e dos sofrimentos de vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que derramais nas suas feridas. E quando, tocados por uma doce simpatia, conseguis restituir-lhes a esperança e a resignação, que ventura experimentais! É verdade que essa ventura tem um certo amargor, porque surge ao lado da desgraça; mas se não apresenta o forte sabor dos gozos mundanos, também não traz as pungentes decepções do vazio deixado por estes; pelo contrário, tem uma penetrante suavidade, que encanta a alma.

A piedade, quando profundamente sentida, é amor: o amor é devotamento, é o olvido de si mesmo; e esse olvido, essa abnegação pelos infelizes, é a virtude por excelência, aquela mesma que o divino Messias praticou em toda a sua vida, e ensinou na sua doutrina tão santa e sublime. Quando essa doutrina for devolvida à sua pureza primitiva, quando for admitida por todos os povos, ela tornará a Terra feliz, fazendo reinar na sua face a concórdia, a paz e o amor.

O sentimento mais apropriado a vos fazer progredir, domando vosso egoísmo e vosso orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade, essa piedade que vos comove até as fibras mais íntimas, diante do sofrimento de vossos irmãos, que vos leva a estender-lhes a mão caridosa e vos arranca lágrimas de simpatia. Jamais sufoqueis, portanto, em vossos corações, essa emoção celeste, nem façais como esses endurecidos egoístas que fogem dos aflitos, para que a visão de suas misérias não lhes perturbe por um instante a feliz existência.

Temei ficar indiferente, quando puderdes ser úteis! A tranquilidade conseguida ao preço de uma indiferença culposa é a tranquilidade do Mar Morto, que oculta na profundeza de suas águas a lama fétida e a corrupção.

Quanto a piedade está longe, entretanto, de produzir a perturbação e o aborrecimento de que se arreceia o egoísta! Não há dúvida que a alma experimenta, ao contato da desgraça alheia, confrangendo-se, um estremecimento natural e profundo, que faz vibrar todo o vosso ser e vos afeta penosamente.

Mas a compensação é grande, quando conseguis devolver a coragem e a esperança a um irmão infeliz, que se comove ao aperto da mão amiga, e cujo olhar, ao mesmo tempo umedecido de emoção e recolhimento, se volta com doçura para vós, antes de se elevar ao céu, agradecendo por lhe haver enviado um consolador, um amparo.

A piedade é melancólica, mas celeste precursora da caridade, esta primeira entre as virtudes, de que ela é irmã, e cujos benefícios prepara e enobrece.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Abril de 2018 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a ILVA TAVARES DE OLIVEIRA.