Hoje foi postada a biografia do mês de Dezembro de 2017 na coluna
"Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a IDALINDA DE AGUIAR
MATTOS.
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quinta-feira, 30 de novembro de 2017
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
NAS CONTAS
"De maneira que cada um de nós dará
conta de si mesmo a Deus".
Paulo (Romanos, 14:12)
Benfeitores
garantem.
Instrutores
educam.
Pastores
guiam.
Amigos
amparam.
Companheiros
alentam.
Adversários
avisam.
Relações
ajudam.
Preces
iluminam.
Lições
preparam.
Dificuldades
adestram.
Provas
definem.
Dores
corrigem.
Lutas
renovam.
Problemas
propõem.
Soluções
indicam.
Atitudes
revelam.
Lágrimas
purificam.
Experiências
marcam.
Entretanto,
segundo a palavra do Apóstolo Paulo, todas as criaturas e todas as situações,
todas as circunstâncias e todas as coisas foram dispostas, nas contas da Lei,
de "maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus."
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 102 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
DE ACORDO
“O qual recompensará a cada um, segundo as
suas obras”. – Paulo.
(ROMANOS, 2:6.)
A vida,
exprimindo os desígnios do Criador, assumirá para contigo atitudes que assumes
para com ela.
Honra aos
títulos que procuras honrar.
Tratamento
correto à conduta correta.
Dignidade ao
que dignificas.
Experiência
na pauta de tua escolha.
Instrução no
nível que te colocas.
Confiança no
grau de tua fé.
Distinção
naquilo em que te distingues.
Respeito em
tudo o que te faças respeitável.
Versão disso
ou daquilo, conforme os teus desejos.
Clareza ao
que alimpes.
Isso
significa, igualmente, que seja qual for a posição em que te situes, tens a
resposta da Vida na vida que procuras.
É assim que
dor ou alegria, paz ou inquietação, merecimento ou desvalia, sombra ou luz, em
nosso caminho, será sempre salário moral, de acordo com as nossas próprias
obras.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 101 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
54 Os Inimigos Desencarnados
O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO
Cap. 12 – Amai Os Vossos
Inimigos
5
– O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos.
Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem,
mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a
criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus
erros e se tornará bom.
Sabe
ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que
este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.
Assim,
a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por
efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para
outra.
Cabia
ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do
mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o
sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no
além-túmulo. Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade
prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos.
Não
há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a
contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a
represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois
da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de
instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.
6
– Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Os
inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e
subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma
variedade das provas da vida.
Essas
provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas
com resignação, como uma conseqüência da natureza inferior do globo terrestre:
se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da
Terra.
Se
devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados,
igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.
Antigamente,
ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que
nada mais eram do que os Espíritos maus. Aos deuses infernais sucederam os
demônios, que são a mesma coisa.
O
Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de
homens perversos, que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que
não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja,
pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer
o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua
salvação.
É
assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo
estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da
solidariedade e da fraternidade universais.
Fonte da imagem:
Internet Google.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
A VIAGEM
Na véspera
da viagem marcada, o motorista esmerou-se em preparar o carro.
Conduziu-o à
oficina para reparos diversos.
Levou-o ao
posto para que fosse bem lavado.
Exigiu que
se fizesse limpeza da faixa branca dos pneus.
Dirigiu-se
ao eletrotécnico, para revisão da eletrola e do rádio, garantindo notícias e
música durante a viagem.
Buscou
pessoal competente para polimento da pintura e dos metais.
Foi ao
tapeceiro, adquirindo nova e bela capa para o estofamento.
Finalmente,
comprou um adorno para o interior do automóvel e aproveitou a ocasião para
trocar o chaveiro.
No dia
seguinte, quando havia percorrido apenas alguns quilômetros, o carro parou por
falta de combustível.
***
Nas devidas
proporções, fato semelhante ocorre conosco.
Passamos uma
existência inteira reunindo valores superficiais.
Pontificamos
na moda e na elegância.
Brilhamos
nas rodas sociais.
Conquistamos
influência e poder.
Entretanto,
somente quando viajamos para a Vida Espiritual, descobrimos que o mais importante
foi esquecido.
Antônio
Baduy Filho por Hilário Silva e Valérium: Histórias da Vida
CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e
Estudo do Espiritismo - Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Família e Vida
Família é o
ponto de encontro,
Que a vida,
em si, nos oferta,
Para a conta
viva e certa
Do que se
tem a fazer;
Às vezes,
indica empresas
De amor,
renúncia e talento,
De outras, é
o pagamento
De débitos a
vencer.
No lar,
ressurgem afetos,
Dedicações
incontidas,
Riquezas em
luz de outras vidas
No tempo, a
se recompor;
Mas também,
dentro de casa,
É que o ódio
de outras eras,
Abre feridas
austeras,
Reconduzindo
ao amor.
Vemos pais
largando os filhos
Com desprezo
e indiferença,
E os filhos
em turba imensa
Combatendo
os próprios pais,
Parentes
contra parentes,
Lembrando
aversões em brasa,
Unidos na
mesma casa
Sob direitos
iguais.
Se
sofrimento em família
É o quadro
em que te renovas,
Tolera
farpas e provas,
Aceitando-as,
tais quais são! ...
Não fujas!
...Suporta e avança! ...
Seja
tolerância, aonde vás,
Segurança
pede paz
E a paz é
luz do perdão.
Autora:
Maria Dolores
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
QUEIXUMES
“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros,
para que não sejais reprovados.” (TIAGO, 5:9.)
Cada vez que
nossos lábios cedem ao impulso da queixa, quase sempre estamos simplesmente
julgando a vida que nos é própria.
Observa,
assim, a ti mesmo e deixa que a consciência te vigie a palavra.
Se viste uma
pessoa em falta contra outra, não lhe exageres a culpa, recordando quantas
vezes terás faltado igualmente contra o próximo. E assim como agradeceste a
quantos te desculparam os senões da conduta, confiando em que te melhorarias
com o tempo, ampara também o irmão caído em erro, através de teu otimismo
fraternal, para que se levante e te bendiga.
Se um
companheiro te ofendeu, não te confies a reações descabidas, refletindo nas
ocasiões em que terás igualmente ferido os semelhantes. E assim como te
rejubilaste, diante de todos os que te esqueceram os golpes, na certeza de que
saberias reconsiderar a própria atitude, auxilia também o amigo que se fez
instrumento de tua dor, através do olvido de todo mal, a fim de que ele se
restaure e te abençoe a grandeza de espírito.
Em toda
conversação, na qual sejamos induzidos a examinar o comportamento do próximo
submetido à censura alheia, vasculhemos o íntimo, concluindo se não teríamos
praticado incorreções iguais ou maiores no lugar dele. E, em todas as
circunstâncias, não nos esqueçamos de que, estaremos intimando,
automaticamente, a nós mesmos a viver em nível mais alto e a fazer coisa
melhor.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 100 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
Deus Te Faça Feliz
Gradeço,
alma irmã, todo o concurso
Com que me
reconforta e garantes,
Fazendo-me
canal mesmo singelo
De
assistência e de alívio aos semelhantes!. . .
O prato
generoso que me deste
Não foi
somente auxílio à penúria pungente,
Fez-se clarão
iluminando anseios,
Felicidade
para muita gente.
A roupa
usada com que me brindaste,
Além da
utilidade em que se aprova,
Transfigurou-se
em benção de esperança
A busca de
serviço e vida nova.
E leve
cobertor que me entregaste
E parecia
aos olhos simples pano,
Converteu-se
em presença da fé viva
Entretecida
de calor humano!. . .
Recursos
vários que me ofereceste,
Muito mais
que socorro à pessoa insegura,
Transformaram-se
em festa de alegria
E retorno ao
regaço da ventura.
Por tudo que
me dás em bondade e trabalho,
Repito-te no
amor que a palavra não diz:
“Pelo Dom de
servir nos bens com que me amparas,
Deus te
guarde, alma irmã,
Deus te faça
feliz”.
Autora:
Maria Dolores
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
A TINA
Meu pai
morreu quando eu era muito pequena.
Viúva e
pobre, sem desejar contrair novo matrimônio, minha mãe teve de trabalhar muito
para nos sustentar.
Quando
fiquei um pouco maior, disse-lhe que gostaria imensamente de estudar música.
Ela me ouviu
com muita atenção e, dali para a frente, redobrou esforços para alugar um piano
e custear o pagamento das aulas.
Mas, dentro
em pouco, eu já me aborrecia com os infindáveis exercícios que, de tanto serem
repetidos, acabavam por me cansar e entediar.
Quando eu
fechava o piano e fugia para o quintal, para minhas brincadeiras, ela olhava
para mim, muito tranquila e não dizia nenhuma palavra de reprovação.
Depois
voltava ao trabalho, que tomava o seu tempo, de manhã à noite.
Um dia, quando
eu já dedilhava o teclado preguiçosamente e com pouco – ou nenhum – interesse,
ela se aproximou silenciosamente de mim e disse com naturalidade:
- Você está
cansada do estudo, minha filha. Feche o piano e, por favor, venha me ajudar a
alvar aquela tina de roupa. Estou um pouco fatigada e vai ser bom trabalharmos
um pouco juntas.
Trabalhamos
a tarde toda. Minha mãe dissera que estava um pouco cansada e, de fato, eu percebia
que os esforços que ela despendia estava, praticamente, acima de suas forças.
Entretanto, ela não parecia disposta a interromper o trabalho e as pilhas de
roupa iam se renovando dentro da tina.
Paramos para
jantar e, por essas alturas, eu já me sentia tão exausta que estava a ponto de
cair em pranto. A água e o sabão me haviam arroxeado as mãos, meus dedos
estavam duros e entorpecidos.
Então notei
uma coisa: as mãos de minha mãe – embora até então eu não o tivesse notado –
estavam sempre daquele jeito.
Engolindo um
soluço, eu disse a minha mãe:
- Mamãe, eu
estive pensando. Desejo, realmente, estudar música. Vai me cansar muito, porém
preciso perseverar e prosseguir sempre.
- Está bem,
querida! Disse minha mãe me olhando nos olhos. Se você deseja se tornar uma
pianista eu não posso lhe pedir que seja uma lavadeira de roupa: eu me
esforçarei de um lado e você do outro. Não é mesmo?
Hoje eu sou
uma concertista.
Rodrigues,
Wallac e Leal V. :Para o Resto da Vida.
CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e
Estudo do Espiritismo - Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
53 O DUELO
O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO
Cap. 12 – Amai Os Vossos
Inimigos
ADOLFO
- Bispo de Alger, Marmande, 1861
12
– Só é verdadeiramente grande aquele que, considerando a vida como uma viagem
que tem um destino certo, não se incomoda com as asperezas do caminho, não se
deixa desviar nem por um instante da rota certa. De olhos fixos no seu
objetivo, pouco se importa de que os obstáculos e os espinhos da senda o
ameacem; estes apenas o roçam, sem o ferirem, e não o impedem de avançar.
Arriscar
os dias para vingar uma ofensa é recuar diante das provas da vida; é sempre um
crime aos olhos de Deus; e, se não estivésseis tão enleados, como estais, nos
vossos preconceitos, seria também uma ridícula e suprema loucura aos olhos dos
homens.
É
criminoso o homicídio por duelo, o que a vossa própria legislação reconhece.
Ninguém tem o direito, em caso algum de atentar contra a vida de seu
semelhante. Isso é um crime aos olhos de Deus, que vos determinou a linha de
conduta. Nisto, mais que em qualquer outra coisa, sois juízes em causa própria.
Lembrai-vos de que vos será perdoado segundo tiverdes perdoado. Pelo perdão vos
aproximais da Divindade, porque a clemência é irmã do poder.
Enquanto
uma gota de sangue correr na Terra pelas mãos dos homens, o verdadeiro Reino de
Deus ainda não terá chegado; esse reino de pacificação e de amor, que deve
banir para sempre do vosso globo a animosidade, a discórdia e a guerra. Então,
a palavra duelo não mais existirá na vossa língua, senão como uma longínqua e
vaga recordação do passado: os homens não admitirão entre eles outro
antagonismo, que a nobre rivalidade do bem.
SANTO
AGOSTINHO - Paris, 1862
12
– O duelo pode, sem dúvida, em certos casos, ser uma prova de coragem física,
de menosprezo pela vida, mas é incontestavelmente uma prova de covardia moral,
como o suicídio.
O
suicida não tem coragem de enfrentar as vicissitudes da vida: o duelista não a
tem para suportar as ofensas. Cristo não vos disse que há mais honra e coragem
em oferecer a face esquerda a quem vos feriu a direita, do que em se vingar de
uma injúria? Cristo não disse a Pedro, no Jardim das Oliveiras: “Embainhai de
novo a vossa espada, pois aquele que mata pela espada perecerá pela espada?”
Por essas palavras, Jesus não condenou o duelo para sempre? Com efeito, meus
filhos, que coragem é essa, que brota de um temperamento violento, pletórico e
furioso, bramindo à primeira ofensa? Onde está a grandeza de alma daquele que,
à menor injúria, quer lavá-la em sangue? Mas que trema, porque sempre, do fundo
da sua consciência, uma voz lhe gritará: Caim! Caim! Que fizeste de teu irmão?
Ele responderá: Foi necessário o sangue para salvar minha honra! Mas a voz
replicará: Quiseste salvá-la perante os homens nos breves instantes que te
restavam na Terra, e não pensaste em salvá-la perante Deus! Pobre louco, que
não vos pediria então o Cristo, por todos os ultrajes que lhe tendes feito?
Não
somente o feristes com os espinhos e a lança, não somente o erguestes num
madeiro infamante, mas ainda, em meio de sua agonia, pode ele ouvir as
zombarias que lhe prodigalizastes.
Que
reparações vos pediu ele, depois de tantos ultrajes? O último gemido do
cordeiro foi uma prece pelos seus algozes. Oh, como ele, perdoai e orai pelos
que vos ofendem!
Amigos,
lembrai-vos deste preceito: Amai-vos uns aos outros, e então, ao golpe do ódio
respondereis com um sorriso, e ao ultraje com o perdão. O mundo sem dúvida se
erguerá furioso e vos chamará de covarde: erguei a fronte bem alta e mostrai,
então, que a vossa fronte também não recearia ser coroada de espinhos, a
exemplo do Cristo, mas que a vossa mão não quer participar de um assassinato
autorizado; podemos dizer, por uma falsa aparência de honra, que nada mais é
senão orgulho e amor próprio.
Ao
vos criar, Deus vos deu o direito de vida e de morte, uns sobre os outros? Não,
pois só deu esse direito à natureza, para se reformar e se refazer. Mas a vós,
nem sequer permitiu dispordes de vós mesmos.
Como
o suicida, o duelista estará marcado de sangue quando comparecer perante Deus, e
a um como a outro, o soberano Juiz reserva rudes e longos castigos. Se ameaçou
com a sua justiça àqueles que dizem racca a seus irmãos, quanto mais severa não
será a pena reservada àquele que comparecer diante dele com as mãos sujas do
sangue de um irmão!
UM
ESPÍRITO PROTETOR - Bordeaux, 1861
13
– O duelo, como o que outrora se chamava Juízo de Deus, é uma dessas
instituições bárbaras que ainda regem a sociedade. Que diríeis, entretanto, se
vísseis os dois antagonistas mergulharem na água fervente ou sujeitarem-se ao
contato do ferro em brasa, para decidir a sua disputa, dando razão ao que
melhor se saísse da prova?
Chamaríeis
de insensatos a esses costumes. Pois o duelo é ainda pior que tudo isso. Para o
duelista emérito, é um assassinato cometido a sangue frio, com toda a
premeditação desejada, porque está seguro do golpe que irá desferir; para o
adversário, quase certo de sucumbir, em virtude de sua fraqueza e de sua
inabilidade, é um suicídio, cometido com a mais fria reflexão.
Bem
sei que muitas vezes procura-se evitar essa alternativa, igualmente criminosa,
recorrendo-se ao azar. Mas isso não é, embora sob outra forma, uma volta ao
juízo de Deus da Idade Média? E lembre-se que, naquela época, era-se
infinitamente menos culpado.
O
próprio nome de Juízo de Deus revela uma fé ingênua, é verdade, mas sempre uma
fé na Justiça de Deus, que não poderia deixar sucumbir um inocente, enquanto no
duelo tudo se entrega à força bruta, de tal maneira que é freqüente sucumbir o
ofendido.
Oh,
estúpido amor próprio, tola vaidade e louco orgulho, quando sereis substituídos
pela caridade cristã, pelo amor do próximo e a humildade, de que o Cristo nos
deu o exemplo e o ensino? Somente então desaparecerão esses preconceitos
monstruosos que ainda dominam os homens, e que as leis são impotentes para
reprimir.
Porque
não é suficiente proibir o mal e prescrever o bem, é necessário que o princípio
do bem e o horror do mal estejam no coração do homem.
Fonte da imagem:
Internet Google.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
NOVA BIOGRAFIA
Hoje foi postada a biografia do mês de Novembro de 2017 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a
HUMBERTO MARIOTTI.
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