Hoje
foi postada a biografia do mês de Agosto de 2016 na coluna "Grandes Nomes
do Espiritismo" em homenagem a ROBERTO PEDRO MICHELENA.
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domingo, 31 de julho de 2016
sexta-feira, 29 de julho de 2016
LIBERDADE EM CRISTO
“Estais, pois firmes na liberdade com que o
Cristo nos libertou e não vos submetais de novo ao jugo da escravidão.” –
Paulo. (GÁLATAS, 5:1.)
Meditemos na
liberdade com que o Cristo nos libertou das algemas da ignorância e da crueldade.
Não lhe
enxergamos qualquer traço de rebeldia em momento algum.
Através de
todas as circunstâncias, sem perder o dinamismo da própria fé, submete-se,
valoroso, ao arbítrio de nosso Pai.
Começa a
Missão Divina, descendo da Glória Celestial para o estreito recinto da
manjedoura desconhecida.
Não exibe
uma infância destacada no burgo em que se acolhe a sua equipe familiar; respira
o ambiente da vida simples, não obstante a Luz Sublime com que supera o nível
intelectual dos doutores de sua época.
Inicia o
apostolado da Boa Nova, sem constranger as grandes inteligências a lhe
aceitarem a doutrina santificante, contentando-se com a adesão dos pescadores
de existência singela.
Fascinando
as multidões com a sua lógica irresistível, não lhes açula qualquer impulso de
reivindicação social, ensinando-as a despertar no próprio coração os valores do
espírito.
Impondo-se
pela grandeza única que lhe assinala a presença, acenam-lhe com uma coroa de
rei, que Ele não aceita.
Observando o
povo jugulado por dominadores estrangeiros, não lhe aconselha qualquer
indisciplina, recomendando-lhe, ao invés disso, “dar a César o que é de César e
a Deus o que é de Deus”.
Sabe que
Judas, o companheiro desditoso, surge repentinamente possuído por desvairada
ambição política, firmando conchavos com perseguidores da sua Causa Sublime,
contudo, não lhe promove a expulsão do círculo mais íntimo.
Não ignora
que Simão Pedro traz no âmago da alma a fraqueza com que o negará diante do
mundo, mas não se exaspera, por isso, e ajuda-o cada vez mais.
Ele, que
limpara leprosos e sarara loucos, que restituíra a visão aos cegos e o
movimento aos paralíticos, não se exime à prisão e ao escárnio público, à
flagelação e à cruz da morte.
Reflitamos,
pois, que a liberdade, segundo o Cristo, não é o abuso da faculdade de
raciocinar, empreender e fazer, mas sim a felicidade de obedecer a Deus,
construindo o bem de todos, ainda mesmo sobre o nosso próprio sacrifício,
porque somente nessa base estamos enfim livres para atender aos desígnios do
Eterno Pai, sem necessidade de sofrer o escuro domínio das arrasadoras paixões
que nos encadeiam o espírito por tempo indeterminado ás trevas expiatórias.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 24 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 27 de julho de 2016
NA PALAVRA E NA AÇÃO
“E tudo o que fizerdes, seja em palavra,
seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus
Pai.” – Paulo. (COLOSSENSES, 3:17.)
Dizes-te
cristão, declaras-te seguidor de Jesus, afirmas-te cultor do Evangelho...
Isso quer
dizer que o nome do Senhor se encontra empenhado em tuas mãos.
Se buscamos
o Cristo, decerto é necessário refleti-lo.
É
imprescindível, assim, saibamos agir como se lhe fôssemos representantes fiéis,
no caminho em que estagiamos.
Lembra-te de
semelhante obrigação e, cumprindo-a, libertar-te-ás com facilidade das sombras
que te atormentam a marcha.
Assevera-nos
o Apóstolo: - “e tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.
Efetivamente,
a palavra e os atos representam a força de exteriorização dos nossos
sentimentos e pensamentos.
O coração
inspira o cérebro. O cérebro dirige a existência.
A emoção
cria a ideia. A ideia plasma as ações.
É preciso,
pois, sentir com Jesus para que aprendamos a raciocinar e a servir com ele.
Alguém nos
sugere a extensão da maledicência, nas teias do julgamento precipitado?
Há quem nos
chame à contemplação das chagas e cicatrizes alheias?
Surgem
desavenças e mágoas em nosso campo de ação?
Usemos a
palavra nos moldes do Benfeitor Sublime, ajudando para o bem de todos, entre a
bondade e o perdão.
Somos
tentados ao revide por ofensas inesperadas?
Sofremos
preterição e calúnia, apodo e perseguição?
Padecemos
íntimo desencanto ou desgostos e angústias no templo familiar?
Usemos a
conduta do Sublime Benfeitor, ajudando para o bem de todos, entre o perdão e a
bondade.
Seja onde
for e com quem for, busca o lado luminoso das criaturas, mobilizando o amor
puro, a fim de que estejas em verdade na companhia do Excelso Cultivador,
purificando a eira do mundo.
Não basta
declarar a nossa condição de aprendizes do Mestre dos mestres. É indispensável
estejamos realmente com ele, para com ele colaborar na construção da Vida
Melhor.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 22 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
COMPREENDENDO
“Temos, porém, este tesouro em vasos de
barro para que a excelência do poder seja de DEUS e não de nós” - Paulo (II
Coríntios, 4,7).
Sigamos
compreendendo.
Lembra-te de
que os talentos da fé e o conhecimento superior, o dom de consolar, e a
capacidade de servir, não obstante laboriosamente conquistados por teu esforço,
constituem bênçãos do Criador em teu coração de criatura.
Não te
furtes, desse modo, à lavoura do bem, a pretexto de te sentires ainda sob a
influência do mal.
Até
alcançarmos triunfo pleno sobre nossos desejos malsãos, sofreremos na vida,
seja no corpo de carne ou além dele, os flagelos da tentação.
Tentação da
luxúria...
Tentação da
vingança...
Tentação da
cobiça...
Tentação da
crueldade...
Tentações de
todos os matizes que emergem do poço de nossos impulsos instintivos ainda não
dominados...
Se a
tentação, contudo, nasce de nós, a flama da educação e do aprimoramento vem de
DEUS, conduzindo-nos para a Esfera Superior.
Não te
espantes, assim, à frente do conflito da luz e da treva em ti mesmo...
Segue a luz
e acertarás o caminho.
Riqueza
mediúnica, fulgurações da inteligência, recursos geniais e consagração à
virtude são tesouros do Senhor que, na feliz definição do Apóstolo Paulo,
transportamos no vaso de barro de nossa profunda inferioridade, a fim de que
saibamos reconhecer que todo amor, toda sabedoria, toda santificação, toda
excelência e toda beleza da vida, não nos pertencem de modo algum, mas sim à
glória de Nosso Pai, a quem nos cabe obedecer e servir, hoje e sempre.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 21 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 22 de julho de 2016
PERANTE JESUS
“Porventura sou eu, Senhor?” (MATEUS,
26:22.)
Diante da
palavra do Mestre, reportando-se ao espírito de leviandade e defecção que o
cercava, os discípulos perguntaram afoitos:
–
“Porventura sou eu, Senhor?”
E quase
todos nós, analisando o gesto de Judas, incriminamo-la em pensamento.
Por que
teria tido a coragem de vender o Divino Amigo por trinta moedas?
Entretanto,
bastará um exame mais profundo em nós mesmos, a fim de que vejamos nossa
própria negação à frente do Cristo.
Judas teria
cedido à paixão política dominante, enganado pelas insinuações de grupos
famintos de libertação do jugo romano... Teria imaginado que Jesus, no
Sinédrio, avocaria a posição de emancipador da sua terra e da sua gente,
exibindo incontestável triunfo humano...
E, apenas
depois da desilusão dolorosa e terrível, teria assimilado toda a verdade!...
Mas nós?
Em quantas
existências e situações tê-lo-emos vendido no altar do próprio coração, ao
preço mesquinho de nosso desvairamento individual?
Nos prélios
da vaidade e do orgulho...
Nas
exigências do prazer egoísta...
Na tirania
da opinião...
Na crueldade
confessa...
Na caça da
fortuna material...
Na rebeldia
destruidora...
No olvido de
nossos deveres...
No
aviltamento de nosso próprio trabalho...
Na
edificação íntima do Reino de Deus, meditemos nossos erros conscientes ou não,
definindo nossas responsabilidades e débitos para com a vida, para com a
Natureza e para com os semelhantes e, em todos os assuntos que se refiram à
deserção perante o Cristo, teremos bastante força para desculpar as faltas do
próximo, perguntando, com sinceridade, no âmago do coração:
–
“Porventura existirá alguém mais ingrato para contigo do que eu, Senhor?”
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 12 – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
24 O Que Se Deve Entender Por Pobres de Espírito
O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 7 -
Bem Aventurados os Pobres de Espírito
1
– Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus (São
Mateus, V: 3)
2
– A incredulidade se diverte com esta máxima: Bem aventurados os pobres de
espírito, como com muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de
espírito, entretanto, Jesus não entende os tolos, mas os humildes, e diz que o
Reino dos Céus é destes e não dos orgulhosos.
Os
homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem geralmente tão elevada
opinião de si mesmos e de sua própria superioridade, que consideram as coisas
divinas como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não
podem elevar o pensamento a Deus. Essa tendência a se acreditarem superiores a
tudo leva-os muito freqüentemente a negar o que, sendo-lhes superior, pudesse
rebaixá-los, e a negar até mesmo a Divindade. E, se concordam em admiti-la,
contestam-lhe um dos seus mais belos atributos: a ação providencial sobre as
coisas deste mundo, convencidos de que são suficientes para bem governá-lo.
Tomando
sua inteligência como medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a
tudo compreender, não podem admitir como possível aquilo que não compreendem.
Quando se pronunciam sobre alguma coisa, seu julgamento é para eles inapelável.
Se
não admitem o mundo invisível e um poder extra humano; não é porque isso esteja
fora do seu alcance, mas porque o seu orgulho se revolta à idéia de alguma
coisa a que não possam sobrepor-se, e que os faria descer do seu pedestal. Eis
porque só tem sorrisos de desdém por tudo o que não seja do mundo visível e
tangível.
Atribuem-se
demasiada inteligência e muito conhecimento para acreditarem em coisas que,
segundo pensam, são boas para os simples, considerando como pobres de espírito
os que as levam a sério.
Entretanto,
digam o que quiserem, terão de entrar, como os outros, nesse mundo invisível
que tanto ironizam. Então seus olhos se abrirão, e reconhecerão o erro. Mas
Deus, que é justo, não pode receber da mesma maneira aquele que desconheceu o
seu poder e aquele que humildemente se submeteu às suas leis, nem aquinhoá-los
por igual.
Ao
dizer que o Reino dos Céus é para os simples, Jesus ensina que ninguém será nele
admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o
ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar
mais em si mesmo do que em Deus.
Em
todas as circunstâncias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos
aproximam de Deus, e o orgulho entre os vícios que dele nos afastam. E isso por
uma razão muito natural, pois a humildade é uma atitude de submissão a Deus,
enquanto o orgulho é a revolta contra Ele.
Mais
vale, portanto, para a felicidade do homem, ser pobre de espírito, no sentido
mundano, e rico de qualidades morais.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
A CASA DOS MIL ESPELHOS
(Folclore
japonês)
Tempos atrás
em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos
1000 espelhos.
Um pequeno e
feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar.
Lá chegando,
saltitou feliz escada acima até a entrada da casa.
Olhou
através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda
balançando tão rapidamente quanto podia.
Para sua
grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos
com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele.
Abriu um
enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos.
Quando saiu
da casa, pensou,
- Que lugar
maravilhoso! Voltarei sempre, um montão de vezes.
Neste mesmo
vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro,
decidiu visitar a casa.
Escalou
lentamente as escadas e olhou através da porta.
Quando viu
1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os
dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para
ele.
Quando saiu,
ele pensou,
- Que lugar
horrível, nunca mais volto aqui.
Todos os
rostos no mundo são espelhos.
Que tipo de
reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?
Tradução
Sergio Barros - site Fonte Reflexão – Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Caminho da Elevação
Se aspirar a
servir, alma querida,
Não deixes
de aprender, ante as lições da vida.
Lenha para
expulsar o frio que há lá fora,
Converte-se
na chama que a devora.
Ouro para
vencer em prestígio e valor,
Sofre a
depuração, sublimado em calor.
Para chegar
de longe, e atender-nos, de todo,
Muita fonte
atravessa imensidões de lodo.
Tronco para
formar refúgio organizado,
Padece a
intromissão da serra e do machado.
Se procuras
também, a benção de elevar-te,
Esquece-te
amparando o mundo em qualquer parte.
Quem procure
por Deus aceite por dever
Trabalhar e
servir, suportar e esquecer.
Autora:
Maria Dolores
segunda-feira, 11 de julho de 2016
CORAÇÃO PURO
“Não se turbe o vosso coração...”- Jesus
(JOÃO, 14:1).
Guarda
contigo o coração nobre e puro.
Não afirmou
o Senhor: -“não se vos obscureça o ambiente”, ou “não se vos ensombre o
roteiro”, porque criatura alguma na experiência terrestre poderá marchar
constantemente a céu sem nuvens.
Cada berço é
início de viagem laboriosa para a alma necessitada de experiência.
Ninguém se
forrará aos obstáculos.
O pretérito
ominoso para a grande maioria de nós outros, os viandantes da Terra, levantará
no território de nosso próprio íntimo os fantasmas que deixamos para trás,
vaguentes e insepultos, a se exprimirem naqueles que ferimos e injuriamos nas
existências passadas e que hoje se voltam pra nós, à feição de credores
inflexíveis, solicitando reconsideração e resgate, serviço e pagamento.
Não
passarás, assim, no mundo, sem tempestades e nevoeiros, sem o fel das provas
ásperas ou sem o assédio das tentações.
Buscando o
bem, jornadearás como é justo, entre pedras e abismos, pantanais e espinheiros.
Todavia,
recomendou-nos o Mestre: - “não se turbe o vosso coração”, porque o coração
puro e intimorato é garantia de consciência limpa e reta e quem dispõe da
consciência limpa e reta vence toda perturbação e toda treva, por trazer em si
mesmo a luz irradiante para o caminho.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 36 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sábado, 9 de julho de 2016
Berço e Mãe
Prosseguindo,
Senhor, nos teus caminhos,
Em que a tua
bondade nos conduz,
Deixa-me
agradecer-te o berço generoso
Que me
cedeste, um dia, ao anseio de luz.
Esse é o
brinde mais belo que conservo
Nos meus
ricos tesouros da lembrança,
Porquanto
foi no mundo, Amado Amigo,
Que te
encontrei o amparo sem mudança.
Em criança
de colo, ante uma tela antiga,
Pela fé,
minha mãe, me pedia te olhar:
"Fala,
filha, quem é?...e eu dizia "Jesus!..."
E nunca me
esqueci dessa benção do lar.
Depois, saí
à luta, ao trabalho da escola,
A vida era
lição, de instante para instante,
Mas foste
sempre em mim, por toda parte,
O invisível
pastor e o socorro incessante.
Senhor, tu
que venceste o tempo e a morte,
Segues hoje
conosco, dia-a-dia,
E te fazes
clarão, hora por hora,
Nutrindo-nos
no peito a força que nos guia.
É por isso,
Jesus, que te relembro,
A fim de
agradecer-te, estejas onde estejas,
Repetindo a
cantar, na pauta da esperança:
"Sê
bendito, Senhor!...Louvado sejas!..."
Autora:
Maria Dolores
sexta-feira, 8 de julho de 2016
NINGUÉM SE RETIRA
“Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para
quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”. – João, 6:68.
À medida que
o Mestre revelava novas características de sua doutrina de amor, os seguidores,
então numerosos, penetravam mais vastos círculos no domínio da
responsabilidade. Muitos deles, em razão disso, receosos do dever que lhes
caberia, afastaram-se, discretos, do cenáculo acolhedor de Cafarnaum.
O Cristo,
entretanto, consciente das obrigações de ordem divina, longe de violar os
princípios da liberdade, reuniu a pequena assembleia que restava e interrogou
aos discípulos:
– Também vós
quereis retirar-vos?
Foi nessa
circunstância que Pedro emitiu a resposta sábia, para sempre gravada no
edifício cristão.
Realmente,
quem começa o serviço de espiritualidade superior com Jesus jamais sentirá
emoções idênticas, a distância d’Ele. A sublime experiência, por vezes, pode
ser interrompida, mas nunca aniquilada.
Compelido em
várias ocasiões por impositivos da zona física, o companheiro do Evangelho
sofrerá acidentes espirituais submetendo-se a ligeiro estacionamento, contudo,
não perderá definitivamente o caminho.
Quem comunga
efetivamente no banquete da revelação cristã, em tempo algum olvidará o Mestre
amoroso que lhe endereçou o convite.
Por este
motivo, Simão Pedro perguntou com muita propriedade:
– Senhor,
para quem iremos nós?
É que o
mundo permanece repleto de filosofias, cientistas e reformadores de toda
espécie, sem dúvida respeitáveis pelas convicções humanas avançadas de que se
fazem pregoeiros; na maioria das situações, todavia, não passam de meros
expositores de palavras transitórias, com reflexos em experiências efêmeras.
Cristo, porém, é o Salvador das almas e o Mestre dos corações e, com Ele,
encontramos os roteiros da vida eterna.
Livro: Pão
Nosso, lição 151 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 6 de julho de 2016
23 Mistérios Ocultos Aos Sábios E Prudentes
O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 7 -
Bem Aventurados os Pobres de Espírito
7
– Naquele tempo, respondendo, disse Jesus: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do
Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes, e as
revelaste aos simples e pequeninos. (Mateus, XI: 25).
8
– Pode parecer estranho que Jesus renda graças a Deus por haver revelado essas
coisas aos simples e pequeninos, que são os pobres de espírito, ocultando-as
aos sábios e prudentes, mais aptos, aparentemente, a compreendê-las. É que
precisamos entender pelos primeiros os humildes, os que se humilham diante de
Deus e não se consideram superiores aos outros; e, pelos segundos, os
orgulhosos, envaidecidos com o seu saber mundano, que se julgam prudentes, pois
que eles negam a Deus, tratando-o de igual para igual, quando não o rejeitam.
Isso porque, na antiguidade, sábio era sinônimo de sabichão. Assim, Deus lhes
deixa a busca dos segredos da Terra, e revela os do Céu aos humildes, que se
inclinam perante Ele.
9
– O mesmo acontece hoje com as grandes verdades reveladas pelo Espiritismo.
Certos incrédulos se admiram de que os Espíritos se esforcem tão pouco para os
convencer. É que eles se ocupam dos que buscam a luz com boa-fé e humildade. De
preferência aos que julgam possuir toda a luz e parecem pensar que Deus deveria
ficar muito feliz de os conduzir a Ele, provando-lhes a sua existência.
O
poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz
sob o alqueire, mas a derrama por toda à parte; cegos são os que não a vêem.
Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter
fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das
trevas, e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho.
Para
vencer a incredulidade, ele emprega os meios que lhe convém, segundo os
indivíduos. Não é a incredulidade que lhe há de prescrever o que deve fazer, ou
que lhe vai dizer: Se quiserdes me convencer, é necessário que faças isto ou
aquilo, neste momento e não naquele, porque este é que me convém.
Não
se admirem, pois, os incrédulos; se Deus e os Espíritos, que são os agentes da
sua vontade, não se submetem às suas exigências.
Perguntem
o que diriam, se o último dos seus servos lhes quisessem fazer imposições. Deus
impõe condições, não se submete a elas. Ouve com bondade os que o procuram
humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele.
10
– Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente por meio de prodígios
evidentes, perante os quais o mais incrédulo teria de curvar-se?
Sem
dúvida que o poderia, mas, nesse caso, onde estaria o seu mérito; e ademais, de
que serviria isso? Não os vemos diariamente recusar a evidência, e até mesmo
dizer: Ainda que o visse, não acreditaria, pois sei que é impossível? Se eles
se recusam a reconhecer a verdade, é porque o seu espírito ainda não está
maduro para a compreender, nem o seu coração para a sentir.
O
orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um
cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como
hábil médico, Ele castiga primeiramente o orgulho. Não abandona os filhos
perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o
façam de vontade própria. E então, vencidos pelos tormentos da incredulidade,
atirar-se-ão por si mesmo em seus braços, e como o filho pródigo lhe pedirão
perdão.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
A CARTA DA TETÊ
Oi, querida
Joana, como você está? Tia Pépe está legal? Tio Alex? E o Toquinho? Espero que
tudo esteja legal.
Ontem à
noite, estive conversando com a Vovó sobre aquele assunto que a gente conversou
semana passada na casa da Tia Maricotinha, lembra?
Você sabe
que eu estava super curiosa para saber como é que Deus e Jesus podiam conhecer
e atender todo mundo, dar proteção e tudo o mais, né?
Pois então,
a Vovó me explicou que cada um de nós tem em seu coração um pedacinho de Deus,
pois foi Ele quem nos criou e Jesus nos deixa um amiguinho bem juntinho da
gente pra ser intermediário de tudo o que nos acontece.
Você sabe
quem é? É o nosso Espírito Protetor.
Daí eu
fiquei curiosa, você sabe como eu sou, né? E perguntei p'ra Vó quem ele era,
porque eu nunca o vi.
Sabe o que a
Vó me respondeu?
- Querida
Netinha, o Espírito Protetor é um Espírito nosso amigo, nosso protetor, nosso
companheiro, aquele que está sempre conosco em todos os momentos, nos empurra
no caminho da vida, nos orienta no caminho do amor.
Quando estamos
tristes é ele quem nos faz carinho e nos anima. E se fazemos uma coisa errada,
olha ele de novo ali para nos dar um puxãozinho de orelha. Mas se fazemos algo
legal, ele logo nos abraça de contentamento.
Aí eu disse
que aquilo ela já tinha me falado, mas insisti que eu nunca tinha visto o tal
Espírito Protetor, foi aí que ela me explicou:
- Netinha,
você não me deixou acabar de falar...
A gente não
vê nosso amigo protetor, a gente só o sente no coração.
Sabe aquela
voz que vez por outra a gente escuta, mas não sabe de onde veio? Pois então é
nosso amiguinho falando conosco.
Mas olha
netinha querida, tem muita gente por aí que ó..., não escuta e nem sente o amiguinho...
Por isso
temos sempre que fazer silêncio com a gente mesmo para poder dar espaço pra ele
poder falar e a gente ouvir.
Legal, né
Joana? Daí eu passei a fazer sabe o que?
Agora, toda
noite, eu paro e fico bem quietinha e também depois procuro conversar pelo
pensamento com meu amiguinho protetor. E você sabe que funciona legal?
E o mais joia
de tudo é que cada um de nós tem um amiguinho desses.
Bem, Joana,
vou parar de escrever agora, já tenho que ir me arrumar pra ir pro colégio.
Tchau, um
beijo da sua prima e amiga Tetê.
Autor Desconhecido
– Fonte do texto: Equipe do CVDEE – Imagem: Internet Google.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
É O MESMO
“Pois o mesmo Pai vos ama.” – Jesus. (João,
16:27)
Ninguém
despreze os valores da confiança.
Servo algum
fuja ao benefício da cooperação.
Quem hoje
pode dar algo de útil, precisará possivelmente amanhã de alguma colaboração
essencial.
Todavia, por
enriquecer-se alguém de fraternidade e fé, não olvide a necessidade do
desenvolvimento infinito do bem.
Os obreiros
sinceros do Evangelho devem operar contra o favoritismo pernicioso.
A lavoura
divina não possui privilegiados. Em suas seções numerosas há trabalhadores mais
devotados e mais fiéis; contudo, esses não devem ser categorizados à conta de
fetiches e, sim, respeitados e imitados por símbolos de lealdade e serviço.
Criar ídolos
humanos é pior que levantar estátuas destinadas à adoração. O mármore é
impassível, mas o companheiro é nosso próximo de cuja condição ninguém devia
abusar.
Pague cada
homem o tributo de esforço próprio à vida.
O Supremo
Senhor espera de nós apenas isto, a fim de converter-nos em colaboradores
diretos.
O próprio
Cristo afirmou que o mesmo Pai que o distingue ama igualmente a Humanidade.
O Deus que
inspira o médico é o que ampara o doente.
Não importa
que asiáticos e europeus o designem sob nomes diferentes.
Invariavelmente
é o mesmo Pai.
Conservemos,
pois, a luz da consolação, a bênção do concurso fraterno, a confiança em nossos
Maiores e a certeza na proteção deles; contudo, não olvidemos o dever natural
de seguir para o Alto, utilizando os próprios pés.
Livro: Pão
Nosso, lição 150 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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