Hoje
foi postada a biografia do mês de Janeiro de 2016 na coluna "Grandes Nomes
do Espiritismo" em homenagem a UBALDO RAMALHETE MAIA.
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
AMANHECEU O DIA
O
dia apenas amanhecera...
Mas
aquele não era um dia comum. Era o primeiro dia de uma Nova Era que ali se
iniciava para a humanidade inteira...
A
partir daquele acontecimento, o mundo jamais seria o mesmo. Um acontecimento
que constituiria um novo marco na história...
Amanheceu
o dia... E as luzes daquele amanhecer se espalharam lentamente sobre Israel
para, logo mais, pairar soberanas por sobre toda a Terra...
As
almas se aquietaram ante a mensagem silenciosa que envolvia o Oriente...
Os
sofredores sentiram que um novo alento chegava para balsamizar seus corações em
brasa...
Os
cegos vislumbraram uma chama que despontava além da escuridão... E os pobres
desprezados ouviram, naquele amanhecer, uma canção de esperança a ecoar por todos
os rincões da Terra...
O
dia apenas amanhecera...
E
os equivocados, que se julgavam donos absolutos do poder, sentiram suas bases
tremerem diante Daquele que viera investido de todos os poderes e glórias, em
nome do Pai...
Os
hipócritas se confundiram, e os ricos de alma pobre perceberam a fragilidade de
suas posses temporárias...
É
noite em Belém... E ele chega silencioso, puro, soberano, e fica...
Ele
reúne os aflitos e os agasalha junto ao próprio peito...
Nada
solicita, não exige coisa alguma..., apenas ampara.
Libertador
por excelência, canta o hino da verdadeira liberdade, ensinando a destruir os
grilhões da inferioridade que prende o homem às mais cruéis cadeias...
Sol
de primeira grandeza, espanca com a Sua claridade as sombras dos milênios...
A
suavidade da Sua voz mansa acorda as esperanças adormecidas e faz que se
levantem os ideais esquecidos...
Ao
forte clamor do seu verbo erguem-se os dias, e as horas do futuro vibram,
aprofundando na alma do mundo os alicerces da humanidade feliz do porvir...
Jesus,
Rei celeste, aceita como berço a manjedoura de uma estrebaria singela, deixando
para a humanidade a profunda lição de humildade, inaugurando um reinado
diferente entre as criaturas.
Senhor
do mundo, deixa-se confundir com a multidão esfarrapada, espalhando Seu suave
perfume entre os sofredores.
Troca
as glórias dos Céus pelas tardes quentes de Jericó...
Deixa
a companhia dos Espíritos puros para caminhar entre os miseráveis de toda
sorte...
Aceita
o pó das estradas e enfrenta fome e frio para acalentar os infelizes sem
esperanças que se arrastavam sobre a terra.
Abandona
os esplendores da Via Láctea para pregar a Boa Nova nas madrugadas mornas de
Cafarnaum...
Deixa
as melodias celestes para cantar a esperança embalada pela orquestra espontânea
da natureza, no cenário das primaveras e verões, entre as aldeias e o lago.
É
traído, desprezado e pregado numa cruz...
Mas
ressurge numa tranqüila e luminosa manhã para dizer que a vida não cessa e
reafirmar que estaria conosco para todo o sempre...
O
dia apenas amanhece...
E
hoje é um dia especial.
Que
as luzes desse amanhecer se espalhem lentamente sobre seu coração, sobre o seu
lar, sobre a Terra inteira...
E que o
suave perfume de Jesus penetre na intimidade do seu coração, discreto,
silencioso e aí permaneça para sempre.
Autor
desconhecido.
Fonte do texto e imagem:
Internet Google.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
NA BARCA DO CORAÇÃO
Quando
as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o
horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada,
sobre as ondas...
Quando
as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem
sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!
Lembra-te...
Caía
a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.
Desde
que o Sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles que o
buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-lhe o rosto e a túnica - antes tão limpa e
alva - e agora, toda manchada de lamentos.
Finalmente,
chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas dos sofredores.
Aqueles que O viram deixando atrás de si um rastro confortador de estrelas, perguntavam-se:
- quem será este homem, a quem as dores obedecem?
O
céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu a preciosa
carga.
Jamais
Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço. Acomodado sobre uma
almofada de couro, sua majestosa cabeça pendeu sobre o peito, como um girassol
real despedindo-se ao poente.
Seus
lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer. Seus amigos
pescadores não ousaram perturbar-lhe o merecido sono, manejando remos com
cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.
O
lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar,
tranqüilo e sereno como o Mestre adormecido.
Faltava
pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.
O
tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve tornaram-se
tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se, açoitado
pelo vento.
Para
a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível Titã.
Pedro
usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se perdiam
entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.
Os
discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.
-
Mestre! - exclamaram em coro desesperado - pereceremos!
Jesus,
assim desperto, levantou-se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito
ereto, apesar da barca que por pouco não naufragava.
Sua
majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando ergueu os
braços, ordenando à tempestade:
-
Calai-vos! E voltando-se para os amigos:- acalmai-vos! Homens, onde está a
vossa fé?
Os
ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso
imperativo.
Os
discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.
Envergonhados,
voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a barca, ao compasso do
coração daqueles homens que se perguntavam: quem será este homem, a quem os
ventos obedecem?
Quando
as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o
horizonte de tuas esperanças, e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada,
sobre as ondas...
Quando
as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem
sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!
Lembra-te...
Acorda a mensagem do Cristo adormecida em ti e... Acalma-te!
Autor
do Texto Desconhecido.
Fonte da imagem:
Internet Google.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Jesus de Nazaré
Aqueles
eram dias em que Roma dominava o mundo...
Sua
águia sedenta de poder sobrevoava os escombros das civilizações e povos
vencidos.
Os
valores éticos eram esquecidos...
A
desconsideração moral permitia que os ideais da humanidade fossem manipulados
pelas estruturas políticas odientas que levavam por terra as construções
filosóficas e espirituais do passado.
Foi
nessa paisagem que Jesus veio apresentar a doutrina de amor, propondo uma nova
ordem fundamentada na solidariedade fraternal.
Surgiu
na Terra o Homem-Luz para modificar a arcaica estrutura do homem-fera.
Tratava-se
de Personalidade inconfundível e única. Deixava transparecer nos olhos,
profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível.
Longos
e sedosos cabelos molduravam-Lhe o semblante compassivo, como se fossem fios
castanhos, levemente dourados por luz desconhecida.
Sorriso
divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia.
Irradiava
da Sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Sua
palavra, Seus feitos, Seus silêncios estóicos dividiram os tempos e os fatos da
história.
Conviveu
com a ralé, e, trabalhando-a, logrou fazer heróis e santos, servidores
incansáveis e ases da abnegação...
Utilizando-se
do cenário da natureza, compôs a mais comovedora sinfonia de esperança. Na
cátedra natural de um monte, apresentou a regra áurea para a humanidade,
através dos robustos e desafiadores conceitos contidos nas bem-aventuranças.
Dignificou
um estábulo e sublimou uma cruz...
Exaltou
um grão pequenino de mostarda e repudiou a hipocrisia dourada dos poderosos em
trânsito para o túmulo; quanto a covardia mofa, embora disfarçada, dos déspotas
da ilusão mentirosa.
Levantou
paralíticos.
Limpou
leprosos.
Restituiu
a visão a cegos.
Reabilitou
mulheres infelizes.
Curou
loucos.
Reanimou
desalentados e sofredores.
Em
troca do amor que dedicou foi alçado à cruz...
Seus
pés, que tanto haviam caminhado para a semeadura do bem, estavam ensanguentados.
Suas
mãos generosas e acariciadoras eram duas rosas vermelhas, gotejando o sangue do
suplício.
Sua
fronte, em que se haviam abrigado os pensamentos mais puros do mundo, se
mostrava aureolada de espinhos.
O
Mestre, todavia, que vivera e falara da Boa Nova que é toda uma cascata de luz
e de alegria, prenunciando a vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal,
da bondade sobre a perversidade, roga a Deus com extrema sinceridade:
"Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!..."
O
amor é o perene amanhecer, após as sombras ameaçadoras.
A
palavra de Jesus, na tônica do amor, é a canção sublime que embalou Sua época e
até hoje constitui o apoio e a segurança das vidas que se Lhe entregam em
totalidade.
Autor
desconhecido
Fonte do texto e imagem:
Internet Google.
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Perfil de Jesus
Toda
especial foi a Sua vida.
Anunciado
por profecias, sonhos e anjos, Ele esteve aguardado pela ansiedade do povo,
pelo orgulho nacional de raça e o despotismo dos dominadores políticos que O
desejavam guerreiro arbitrário e apaixonado.
Quando
o silêncio espiritual pairava em Israel, Ele nasceu no anonimato de uma noite
gentil, numa manjedoura, cercado por animais domésticos e assistido pelo amor
dos pais humildes, sem outras testemunhas.
Seus
primeiros visitadores eram amantes da natureza, pastores simples, logo seguidos
por magos poderosos, num contraste característico, que sempre assinalaria a Sua
jornada entre os homens.
Nas
paisagens de Nazaré Ele cresceria desconhecido, movimentando-se entre a
carpintaria do pai e as meditações nas campinas verdejantes, confundido com
outros jovens sem qualquer destaque portador de conflitos antes da hora.
Amadureceu
no lar como o trigo bom no solo generoso, e, quando chegou a hora, agigantou-Se
na sinagoga, desvelando-Se e anunciando-Se.
Incompreendido,
como era de esperar-se, saiu na busca daqueles que iriam segui-Lo e ficariam
como pilotis da Nova Era que Ele iniciava.
No
bucolismo da Galiléia, pobre e sonhadora, fértil e rica de beleza, Ele começou
o ministério que um dia se alargaria por quase toda a Terra, apresentando o
programa de felicidade que faltava às criaturas.
Jamais
igualado, Sua voz possuía a mágica entonação do amor que penetra e dulcifica,
ensinando como ninguém mais conseguiu fazê-lo.
A
majestade do Seu porte confundia os hipócritas e desarmava os adversários
gratuitos, pela serena inocência, profunda sabedoria e invulgar personalidade.
Nunca
Se perturbou diante das conjunturas humanas, sobre as quais pairava, embora
convivendo com gente de má vida, pecadores e perversos, pobres desesperados e
ricos desalmados, vítimas morais de si mesmos no vício e perseguidores
contumazes...
Ele
compreendia a pequenez humana e impulsionava os indivíduos ao crescimento
interior, às conquistas maiores.
Penetrando
o futuro referiu-Se às hecatombes que a insânia humana provocaria, mas
apresentou também a realidade do bem como coroamento dos esforços e sacrifícios
gerais.
Poeta,
fez-Se cantor.
Príncipe,
tornou-Se vassalo.
Senhor,
converteu-Se em servo.
Nobre
de origem celeste, transformou-Se em escravo por amor.
Ninguém
disse o que Ele disse, conforme O fez e O viveu.
Jesus
é a síntese histórica da ascensão humana.
Demarcando
as épocas, assinalou-as com o Estatuto da Montanha, em bem-aventuranças
eternas.
Nem
a morte O diminuiu. Pelo contrário, antecipou-Lhe a luminosa ressurreição, que
permanece como vida de sabor eterno, varando as Eras.
Grandioso,
hoje como ontem, é o amanhã dos que choram, sofrem, aguardam e amam.
Sua
veneranda Presença paira dominadora sobre a humanidade, que n’Ele encontra o
Alfa e o Ômega das suas aspirações.
Jesus
é a Vida em representação máxima do Criador, como modelo para a humanidade de
todos os tempos.
Unamo-nos
a Ele e vivamo-Lo.
Autor
desconhecido.
Fonte do texto e imagem:
Internet
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
SUBLIME ESTRELA
Chegou
ao mundo nos braços de uma tecelã e de um modesto carpinteiro, cercado pela
moldura da natureza em festa.
A
Sua vida se desenvolveu, desde cedo, demonstrando a que viera, quando dialogou
com os doutores do templo, aos 12 anos de idade, conforme rezam as tradições.
Conviveu
com todos os tipos de criaturas, exaltando a simplicidade e a alegria de viver,
a fidelidade ao bem e a fraternidade, a responsabilidade nos atos e o amor.
Falou
sobre o bem, sentindo-o.
Ensinou
o bem, vivenciando-o e a ele se entregando.
Passou
pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da Sua
passagem, numa verdadeira floração de bênçãos variadas.
Esteve
no mundo como um marco de permanente esperança, insuflando coragem nas almas
aterradas de pavor ante as próprias deficiências.
Viveu
no planeta entre a luz do Céu e as almas nebulosas da Terra, buscando levantar
o coração humano para as altitudes felizes, onde vibram os seres angélicos dos
quais Ele fazia parte.
Aquilo
que afirmou como fundamental à alegria e à paz tratou de expressar em sua vida,
na condição de modelo e guia de todos nós, por isso nos amou e por nós deu a
própria vida.
Atendeu
às necessidades das almas enfermas que o buscaram; ofereceu a água fresca da
sua dedicação, a fim de que quem dela bebesse não mais tivesse sede.
Saciou
a fome de entendimento, de conhecimento e de carinho, tudo havendo transformado
no sublime pão da vida; apresentou-se atencioso e verdadeiro para com seus
discípulos, ajustado à posição de mestre inigualável.
Jesus
trouxe os matizes da lei que a todos alcança, sem choques essenciais com as
demais vertentes do pensamento humano.
Somente
Jesus Cristo conseguiu ensinar e exemplificar com seu viver as lições que nos
passou.
E
se ainda hoje nos vemos envoltos nessas ondas de felicidade, é porque o Senhor
de Nazaré, essa Sublime Estrela, continua a nos mostrar o caminho, a verdade e
a vida.
Em
Suas doces palavras encontramos alívio para nossa alma dorida, sofrida,
desalentada...
Hoje,
mesmo tendo se passado mais de dois milênios, ainda buscamos o Seu olhar de
ternura, como o fizeram Maria de Magdala, Judas, a mulher samaritana, Pedro; e,
sempre encontramos aconchego no Seu abraço de luz.
Afinal,
foi Ele mesmo que assegurou: “Aquele que vir a mim, nunca lançarei fora”.
Jesus
é o mesmo, ontem, hoje e por toda a eternidade.
Como
irmão maior, ele assumiu o compromisso, junto ao Pai, de conduzir as ovelhas de
volta ao redil, e o fará.
Ainda
que passem os séculos, ainda que a esperança esteja distante, ainda que tudo
pareça irremediavelmente perdido, Sua voz jamais se cala: “Vinde a mim todos
vós que estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.
Jesus
é a Sublime Estrela que passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera,
deixando o aroma da sua passagem numa verdadeira floração de bênçãos variadas.
Não
se deixe caminhar na escuridão, busque a Sua luz para lhe orientar os passos, e
siga confiante.
Autor
desconhecido.
Fonte do texto e imagem:
Internet
domingo, 20 de dezembro de 2015
AMOR INSUPERÁVEL
Ele
veio à luz numa noite quase fria e para aquecê-Lo, serviram-se os pais de
palhas e feno, destinados aos animais do local onde se abrigavam.
Teve
Sua vida ameaçada, desde os meses primeiros, por quem temia se ver destituído
do trono das vaidades.
Vagou
por terras estrangeiras, retornando à cidade de Seus pais, para crescer em
graça e vitalidade.
O
clima político era de intranqüilidade. O povo a que pertencia era escravo de
nação arbitrária e dominadora.
O
governo estava centrado no acúmulo das riquezas e na manutenção do poder, pela
força, desde que lhe faleciam razões outras.
Toda
vez que Lhe mencionariam o nome, ao longo dos séculos que viriam empós, seria
lembrado como Aquele que viera da cidade das menos expressivas de sua nação.
Seu
pai não detinha projeção social. Era carpinteiro e cedo, Suas mãos longas e
finas passaram a modelar a madeira.
Quando
o tempo se fez próprio, fez-Se conhecer dos homens, servindo-Se de frases
ditas muitos séculos antes de Sua vinda.
Frases
de conhecimento popular, repetidas de geração a geração, em cântico de
esperança.
Mas
aqueles mesmos para quem viera, não O reconheceram.
Esperavam
alguém cheio de pompa e Ele fez-Se pequeno, para amar e servir aos homens.
Acusaram-NO
de crime de sacrilégio porque ousou afirmar a Sua filiação divina,
desvelando-nos o Pai de todos nós.
Chamou
os que O seguiam de amigos, patenteando que a amizade é dos mais puros
sentimentos.
Afirmou
que Se ofereceria em holocausto, no momento oportuno e que pelos Seus amigos,
daria a própria vida.
Lecionou
a alegria, fazendo-Se presente em momentos de importância da vida de parentes e
pessoas que desejavam com Ele partilhar o pão, a mesa, a amizade.
Abençoou
com Sua presença um casamento, assinalando a importância do lar.
Chamou
a Si os pequenos, afirmando a importância do período infantil e, educador
excepcional, disse das graves responsabilidades de se bem conduzir essa quadra
da vida.
Esteve
com os jovens e idealistas, convidou-os para O seguirem, a fim de que tivessem
a Sua juventude abençoada pelo amor imperecível.
Fez
da natureza Seu templo e Sua escola, chamando a atenção dos que O ouviam para
as coisas pequeninas.
O
grão de mostarda, a figueira improdutiva, a sega no momento apropriado, a
periodicidade das estações, uma folha de árvore.
Ensinou
a nobreza no sacrifício por amor à verdade. Com Seu sangue regou o ânimo dos
que se Lhe tornariam seguidores, no transcorrer dos evos.
Retornando
do país do Além, Ele que fora abandonado, traído, apresentou-Se para consolar
os amigos.
Atestou
a imortalidade com a Sua presença, permitindo-Se tocar, apalpar.
Conhecedor
das necessidades humanas mais primárias, não Se pejou em preparar, na praia, o
fogo, oferecendo aos amigos pescadores, o alimento, em Seu retorno das lides.
Foi
filho amoroso, amigo incondicional, servidor da Humanidade.
Nada
exigiu. Exemplificou a perfeição e, num convite veemente, estabeleceu que quem
O desejasse imitar, bastava tomar de sua cruz e segui-Lo.
O
que Ele fazia, todos o podiam realizar.
Não
prometeu recursos amoedados ou situações de privilégio. Ele era o Modelo e
Guia, sem sequer possuir uma pedra para repousar a cabeça.
Não
era excepcional, afirmava. Filho do Pai Excelso, comungando de Sua vontade,
revelou-nos a nossa filiação divina.
E
no Seu testamento de amor afirmou que somos os herdeiros das estrelas, os
senhores dos astros, viajores do Universo.
Chamam-No
Nazareno, Amigo Celeste, Galileu, Filho de Deus. Não importa. Ele é Jesus, o
Amor Insuperável. Nosso Mestre, Amigo, Irmão.
Autor
Desconhecido.
Fonte do texto e imagem:
Internet.
sábado, 19 de dezembro de 2015
A Palavra de Jesus
No
Seu semblante havia o resplendor do sol. Algo havia em Sua pessoa que
emprestava força às Suas palavras.
Ele
falava como quem tinha autoridade. Autoridade sobre todos: Espíritos e homens.
Ninguém
que a Ele se comparasse. Os oradores de Roma, de Atenas e de Alexandria eram
famosos, mas o jovem Nazareno era diferente de todos eles. E maior.
Aqueles
possuíam a arte que encantava os ouvidos. Quando Jesus falava, os que O ouviam
deixavam vagar o próprio coração por lugares antes nunca visitados.
Ele
sabia falar de forma adequada a cada um. Narrava parábolas e criava histórias
como jamais haviam sido narradas ou criadas antes Dele.
O
Seu verbo desencadeava-se ora doce, ora enérgico, tal como as estações
primaveris e as invernosas sabem se apresentar.
Falava
das coisas simples, que todos entendiam, para lecionar as Leis Divinas e
arrebanhar os Espíritos ao reino de Deus.
Suas
histórias começavam assim: Um semeador saiu a semear... E enquanto discursava,
os que O fitavam podiam assistir, à semelhança de prodigiosa tela mental, o
homem, em plena madrugada indo ao campo, e espalhando as sementes...
Ou
então era assim que falava: Um pastor contou seu rebanho, ao cair da tarde, e
descobriu que faltava uma ovelha.
E
todos lembravam a figura dedicada do pastor solitário, que passa em torno de
nove meses, nos campos, com seu rebanho.
Ao
anoitecer, coloca todas as ovelhas no aprisco, um abrigo de pedras, e ele mesmo
se transforma em porta viva, deitado atravessado na única saída, protegendo-as.
Em
Sua fala havia um poder que faltava aos brilhantes oradores da velha Roma e da
Grécia.
Quando
eles pronunciavam seus discursos falavam da vida aos seus ouvintes. O Nazareno
falava da destinação gloriosa do ser, da vida que não perece nunca.
Eles
observavam a vida com olhos humanos apenas. Jesus via a vida à luz de Deus e
assim a apresentava.
Ele
era como uma montanha que se dirigia às planícies. Conhecia a intimidade de
cada um e individualmente atingia as criaturas, falando-lhes do que tinham
maior carência.
Ninguém
que O igualasse. Isto porque Jesus é maior do que todos os homens. Sua
sabedoria vinha diretamente do Pai, com quem comungava ininterruptamente. Por
isso mesmo, por mais de uma vez, expressou-Se afirmando: Eu e o Pai somos um.
Se
Jesus é tão grande e Sua mensagem tão clara, por que, apesar de mais de dois
milênios transcorridos, prosseguimos sem Lhe seguir os ensinos?
De
que mais carecemos para que nossas mentes despertem e nossos corações se
afeiçoem ao bem?
O
tempo urge.
Autor
do texto Desconhecido.
Fonte do texto e imagem:
Internet
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
O PERFUME DA VIDA
Recorda
que a humildade é o perfume eterno da vida.
Jesus,
o Sol Divino, brilhou na Terra sem ofuscar a ninguém.
Rei
Celeste; apagou-se nas palhas da estrebaria para não confundir os homens
desvairados de orgulho, embora viesse acordá-los para a justiça.
Anjo
dos anjos; desce ao convívio das criaturas frágeis e delinqüentes, sem
destacar-lhes as chagas vivas, não obstante guardar entre lãs o objetivo de
iluminar-lhes o roteiro.
Médico
Infalível; busca os doentes do mundo sem denunciar-lhes as enfermidades e as
culpas, embora conservando o propósito de restituir-lhes o equilíbrio e a
segurança.
Sábio
dos sábios; entende-se com os ignorantes de todas as procedências, sem
salientar-lhes a sombra, não obstante procurar-lhes a companhia para
clarear-lhes a senda.
Poderoso
condutor da imortalidade; aproxima-se dos velhos e dos fracos, das mulheres e
das crianças, sem anotar-lhes as mazelas e as cicatrizes, embora lhes buscasse
a presença para sublimar-lhes os corações.
Mestre
da luz, não condena os que vagueiam nas trevas, soberano da eternidade, não
abandona os que se desesperam nos precipícios da morte...
Lembrando-lhe
a bondade infinita, detenhamo-nos no ensejo de auxiliar.
Todavia,
para auxiliar, é imprescindível não criticar nem ferir.
Na
obra do Evangelho, somos chamados à maneira de lavradores para o serviço de
amparo à semente da perfeição no campo imenso da vida.
No
entanto, para que o dever bem cumprido nos consolide as tarefas, é necessário
que a humildade, por perfume do Céu, nos inspire todos os passos na Terra, de
vez que Jesus é o amor de braços abertos, convidando-nos a entender e servir,
perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Livro:
Através do Tempo – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
NATAL DO CORAÇÃO
Abençoadas
sejam as mãos que, em memória de Jesus, espalham no Natal a prata e o ouro,
diminuindo a miséria e a necessidade, a fome e a nudez!...
Entretanto,
se não forem iluminadas pelo amor que ajuda sempre, esses flagelos voltarão amanhã,
como a erva daninha que espreita a ausência do lavrador.
Não
retenhas, assim, a riqueza do coração que podes dar, tanto quanto o maior
potentado da Terra!
Deixa
que a manjedoura de tua alma se abra, feliz, ao Soberano Celeste, para que a
luz te banhe a vida.
Com
Ele, estenderás o coração onde estiveres, seja para trocar um pensamento
compassivo com a palavra escura e áspera ou para adubar uma semente de
esperança, onde a aflição mantém o deserto!
Com
Ele, inflamarás de júbilo os olhos de algum menino triste e desamparado e uma
simples criança, arrebatada hoje ao vendaval, pode amanhã ser o consolo da
multidão...
Com
Ele, podes oferecer a bênção da tolerância aos que trabalham contigo,
transformando o altar de teu coração em altar de Deus!...
Que
tesouro terrestre pagará o gesto de compreensão no caminho empedrado, o sorriso
luminoso da bondade no espinheiro da sombra e a oração do carinho e do
entendimento no instante da morte?
Natal
no mundo é a epopeia do reconhecimento ao Senhor.
Natal
no espírito é a comunhão com Ele próprio.
Ainda
que te encontres em plena solidão na manjedoura do infortúnio, sai de ti mesmo
e reparte com alguém o dom inefável de tua fé.
Lembra-te
de que Ele, em brilhando na manjedoura, tinha consigo apenas o amor a desfazer-se
em humildade, e, em agonizando na cruz, possuía apenas o coração, a desfazer-se
em renúncia...
Mas,
usando tão-somente o coração e o amor, sem uma pedra onde repousar a cabeça,
converteu-se no Salvador do Mundo, e, embora coroado de espinhos, fez-se o Rei
das Nações para sempre.
Livro:
Antologia Mediúnica do Natal – Médium: Chico Xavier – Espírito: Meimei.
Fonte da imagem:
Internet Google.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
JESUS
Você
já parou para pensar, algum dia, como era o homem Jesus?
Se
nos inspirarmos nos Evangelhos podemos esboçar Sua aparência física e
espiritual.
Verdadeiramente,
Sua aparência física não está descrita nos Evangelhos, mas Ele sempre se mostra
simpático e atraente.
Causava
profunda impressão na multidão, quando Se apresentava em público.
Tinha
um corpo sadio, resistente ao calor e ao frio, à fome e à sede, aos cansaços
das longas jornadas a pé, pelas trilhas das montanhas da Palestina.
Também
ao cansaço por Sua atividade ininterrupta junto ao povo, que não Lhe deixava
tempo nem para se alimentar.
Embora
nascido em uma estrebaria, oculto aos olhos dos grandes do mundo, teve Seu
nascimento anunciado aos pequenos, que traziam os corações preparados para O
receber.
A
orquestra dos céus se fez presente e a ópera dos mensageiros celestiais O
anunciou a quem tivesse ouvidos de ouvir.
Antes
de iniciar o Seu messianato, preparou-Lhe os caminhos um homem rude, vestido
com uma pele de animal e que a muitos, com certeza, deve ter parecido esquisito
ou perturbado.
Principalmente
porque, num momento em que o povo aguardava um libertador que fosse maior que o
próprio Moisés, ele falava de alguém que iria ungir as almas com fogo.
Enquanto
todos aguardavam um guerreiro, que surgisse com seu exército numeroso para
subjugar o dominador romano, João, o Batista, lhes falava do Cordeiro de Deus.
E cordeiro sempre foi símbolo de mansuetude, de delicadeza.
Quando
Ele se fez presente, às margens do Jordão, a sensibilidade psíquica de João O
percebe e O apresenta ao mundo.
Esse
ser tão especial tomou de um grão de mostarda e o fez símbolo da fé que move
montanhas. Utilizou-Se da água pura, jorrada das fontes cristalinas, para falar
da água que sacia a sede para todo o sempre.
Tomou
do pão e o multiplicou, simbolizando a doação da fraternidade que atende o
irmão onde esteja e com ele reparte do pouco que tem.
Falou
de tesouros ocultos e de moedas perdidas. Recordou das profissões menos
lembradas e as utilizou como exemplo, Ele mesmo denominando-Se o Bom Pastor,
que conhece as Suas ovelhas.
Ninguém
jamais O superou na poesia, na profundidade do ensino, na doce entonação da
voz, cantando o poema das bem-aventuranças, no palco sublime da natureza.
Simples,
mostrava Sua sabedoria em cada detalhe, exemplificando que os grandes não
necessitam de ninguém que os adjetive, senão sua própria condição.
Conviveu
com os pobres, com os deserdados, com os considerados párias da sociedade,
tanto quanto visitou e privou da amizade de senhores amoedados e de poder.
Jesus,
ontem, hoje e sempre prossegue exemplo para o ser humano que caminha no rumo da
perfeição.
Embora
visando sempre as coisas do Espírito, Jesus jamais descurou das coisas pequenas
e mínimas da Terra.
É
assim que Seu coração se alegra pelas flores do campo, as quais toma para
exemplo em Sua fala, da mesma forma que as pequeninas aves do céu.
O
Seu amor se dirigia, sobretudo aos pobres, aos humildes, aos oprimidos, aos
desprezados e aos párias.
E,
justamente por conhecer a fraqueza e a malícia dos homens, sempre perdoa,
enquanto Ele mesmo alimenta a Sua vida pelo cumprimento da vontade e do agrado
de Deus, o Pai.
Autor
desconhecido - Fonte do texto e imagem: Internet Google.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
Nas Orações de Natal
Rememorando
o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana.
Para
o Sofrimento, é o Consolo;
Para
a Aflição, é a Esperança;
Para
a Tristeza, é o Bom Ânimo;
Para
o Desespero, é a Fé Viva;
Para
o Desequilíbrio, é o Reajuste;
Para
o Orgulho, é a Humildade;
Para
a Violência, é a Tolerância;
Para
a Vaidade, é a Singeleza;
Para
a Ofensa, é a Compreensão;
Para
a discórdia, é a Paz;
Para
o egoísmo, é a Renúncia;
Para
a ambição, é o Sacrifício;
Para
a Ignorância, é o Esclarecimento;
Para
a Inconformação, é a Serenidade;
Para
a Dor, é a Paciência;
Para
a Angústia, é o Bálsamo;
Para
a Ilusão, é a Verdade;
Para
a Morte, é a Ressurreição.
Se
nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é
imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para
os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos...
Buscando,
pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa
inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa
ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as
sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória
imperecível da Vida Eterna.
Livro:
Os Dois Maiores Amores – Médium: Chico Xavier - Autores Diversos.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
O Brilho do Natal
Brilha, de
novo, o Natal de Jesus no mundo!
A
manjedoura, a estrela, os pastores felizes.
Chega o
Mestre trazendo novas diretrizes,
Enaltecendo
o bem, o trabalho e o amor,
Ensina, cura
e canta o subido valor
Do sal que à
Terra empresta sabor profundo.
Brilha um
novo Natal com seus novos matizes,
E a busca de
Jesus pelo agasalho humano
Incansável
prossegue, ainda que seja um pano
Como a mais
sincera oferta dos corações.
Busca
alcançar as almas, famílias, nações,
Onde a ventura
possa, então, deitar raízes.
Brilha agora
o Natal com pujante vigor,
Esparzindo
esperanças na vida da gente,
Quando
claudica a fé e a dor é renitente.
Convoca-nos,
Jesus, à coragem sem jaça,
A mostrar
que na Terra toda angústia passa
Para quem
forja a fé nos empenhos do amor.
É que,
esplêndido, o Natal brilha ano após ano,
Como sempre
inspirando-nos benevolência,
Ao mesmo
tempo a lhaneza e a doce paciência,
Para que
junto ao lar ou no trabalho diário,
Noss'alma
seja qual precioso relicário
Das blandícias
do Céu em prol do ser humano.
Brilha o
Natal, cada vez mais aconchegante,
A nos propor
novos caminhos de prudência
Ante as mais
graves decisões e, sem violência,
Tudo
possamos resolver na luz do bem,
Seguindo
assim, sem guardar mágoa de ninguém,
Bem junto à
vibração de Jesus abençoante.
Brilha o
Natal no imo da mais tosca choupana,
Como brilha
no paço mais rico do mundo,
Para
ensinar-nos, em verdade, que, no fundo,
Tem pouca
importância a riqueza exterior,
Quando
seguimos vinculados ao Senhor,
Cuja aura
sublime todo o planeta irmana.
Ave, Senhor,
ante o Teu berço recordado!
Ante Tua
saga proclamada como um marco,
Diante do
poderio humano, ingênuo e parco,
Que não
resiste do tempo à força e à voragem.
Que o Teu
augusto coração dê-nos coragem
De viver Teu
Natal de íntimo renovado.
Brilha, de
novo, o Natal de Jesus no mundo!
A
manjedoura, a estrela e novas esperanças
De que aqui
se implemente as sonhadas mudanças.
A Terra roga
a Deus equilíbrio, equidade,
P'ra viver
sob a luz do amor e da verdade,
Cada dia,
com Cristo, o Natal mais fecundo.
Médium: Raul
Teixeira – Espírito: Ivan de Albuquerque
Fonte da imagem: Internet Google.
domingo, 13 de dezembro de 2015
Natal Em Nós
“Eis
que vos trago uma Boa Nova de grande alegria: na cidade de David acaba de vos
nascer, hoje, o Salvador, que é Cristo, Senhor... Glória a Deus nas alturas,
paz na Terra aos homens de boa vontade.”
Assim
foi anunciado, aos pastores de Belém, por um Mensageiro celeste, o grande
acontecimento.
Nas
palavras “vos nascer” está toda a importância do Natal. Jesus nasceu para cada
um em particular. Não se trata de um fato histórico, de caráter geral. É um
acontecimento que, particularmente, diz respeito a cada um.
Realmente,
a obra do Nazareno só tem eficácia quando individualizada.
A
redenção, que é obra de educação, tem de partir da parte para o todo. Do
indivíduo para a coletividade.
Enquanto
esperamos que o ambiente se modifique não haverá mudanças. Cada um de nós deve
realizar a sua modificação.
Depende
somente de nós.
O
Natal, desta forma, é aquele que se concretizará em nós, com a nossa vontade e
colaboração.
O
estábulo e a manjedoura da cidade de David não devem servir somente para composições
poéticas ou literárias.
Devemos
entendê-los como símbolos de virtudes, sem as quais nada conseguiremos, no que
diz respeito ao nosso aperfeiçoamento.
O
Espírito encarnado na Terra não progride ao acaso. Mas sim pelo influxo das
energias próprias, orientadas por Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim,
toda a magia do Natal está em cada um receber e concentrar em si esse advento.
Jesus
é uma realidade. Ele é a Verdade, a Justiça e o Amor.
Onde
estes elementos estiverem presentes, Ele aí estará.
Jesus
não é o fundador de nenhum credo ou seita. Ele é o revelador da Lei Eterna, o
expoente máximo da verdade, da vontade de Deus.
Jesus
é a Luz do Mundo. Assim como o sol não ilumina somente um hemisfério, mas sim
toda a Terra, assim o Divino Pastor apascenta com igual carinho todas as
ovelhas do Seu redil.
O
Espírito do Cristo vela sobre as Índias, a China e o Japão, como sobre a Europa
e a América.
Não
importa que O desconheçam quanto à denominação. Ele inspira aos homens a
revelação divina, o evangelho do amor.
Aqui
Lhe dão um nome, ali um outro título.
O
que importa é que Ele é o mediador de Deus para os homens, e intérprete da Sua
Lei.
Onde
reside o Espírito do Cristo, aí há liberdade. Jesus jamais obrigou ninguém a
crer desta ou daquela forma.
Sábio
educador, sabia falar ao íntimo da criatura, despertar as energias latentes que
ali dormiam.
Esta
a Sua obra: de educação. Porque educar é pôr em ação, é agitar os poderes
anímicos, dirigindo-os ao bem e ao belo, ao justo e ao verdadeiro.
Este
é o ideal de perfeição pelo qual anseia a alma prisioneira da carne.
Jesus
nasceu há mais de vinte séculos...
Mas
o Seu natalício, como tudo o que Dele provém, reveste-se de perpetuidade.
O
Natal do Divino Enviado é um fato que se repete todos os dias. Foi de ontem, é
de hoje, será de amanhã e de sempre.
Os
que ainda não sentiram em seu interior a influência do Espírito do Cristo,
ignoram que Ele nasceu.
Só
se sabe das coisas de Jesus por experiência própria. Só após Ele haver nascido
na palha humilde do nosso coração é que chegamos a entendê-Lo, assimilando em
Espírito e Verdade os Seus ensinos.
Neste
Natal lhe desejamos muita paz. Em nome do Celeste Menino, o abraçamos.
Jesus
lhe abençoe a vida e lhe confira redobradas oportunidades de servir no bem.
Que
Sua mensagem de amor lhe penetre a alma em profundidade e que juntos possamos,
em nome Dele, espalhar sementes de bondade, pela terra árida e sofrida dos que
não crêem, porque ainda não O conhecem.
Feliz
Natal!
Fonte
- Momento Espírita - Baseada no livro: Na Seara do Mestre – Autor: Vinícius.
Fonte da imagem:
Internet Google.
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