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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
CONFESSAR O CRISTO
Desde a ascensão de Constantino ao poderio romano, milhões de criaturas hão confessado Jesus com os lábios.
Pregaram as Boas Novas da Salvação e arrojaram a Humanidade em vagas de sangue e morte.
Dominaram púlpitos brilhantes e estenderam aflição e discórdia.
Senhorearam a governança política e semearam penúria e destruição.
Escreveram livros primorosos e estabeleceram nas almas o império da crueldade e da sombra.
Teceram poemas de esperança e inflamaram fogueiras de intolerância e fanatismo.
Exaltaram a Luz Divina e alimentaram as trevas da ignorância.
Discursaram, enaltecendo o amor e plantaram espinheiros de guerra e ódio.
Misturaram o mel da palavra com o veneno da negação e criaram apenas calamidade e sofrimento, flagelações e ruínas...
É que não basta confessar o Senhor com o verbo fascinante e seguro, mantendo o coração longe d’Ele.
Não valem simples afirmações preciosas que a ventania renovadora do tempo extingue, implacável...
Confessar o Cristo é Cristianizar nossa vida e viver-Lhe os padrões de sacrifício e de amor.
Na luta externa e no campo íntimo, perguntemos a nós mesmos, como agiria o Senhor trazido ao nosso lugar e procedamos como procederia Jesus, na solução dos problemas que nos afrontam a vida.
Somente assim, com a força do próprio exemplo, conseguiremos revelar o Divino Mestre à outras almas e com Ele servir aos homens na construção da Terra melhor.
Livro: Construção do Amor – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Jesus no Lar
O culto do Evangelho no Lar aperfeiçoa o homem.
O homem aperfeiçoado ilumina a família.
A família iluminada melhora a comunidade.
A comunidade melhorada eleva a nação.
O homem evangelizado adquire compreensão e amor.
A família iluminada conquista entendimento e harmonia.
A comunidade melhorada produz trabalho e fraternidade.
A nação elevada orienta-se no direito, na justiça e no bem.
Espiritismo sem Evangelho é fenômeno ou raciocínio.
O fenômeno deslumbra. O raciocínio indaga.
Descobrir novos campos de luta e pensar em torno deles não expressa tudo.
Imprescindível conhecer o próprio destino.
Não basta, pois, a certeza de que a vida continua infinita, além da morte.
É necessário clarear o caminho.
Do Evangelho no lar, depende o aprimoramento do homem.
Do homem edificado em Jesus Cristo depende a melhoria e a redenção do mundo.
Livro: Nosso Livro – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
JERUSALÉM E JERICÓ
A parábola do bom samaritano é bem conhecida do mundo cristão.
Jesus a utilizou para ensinar grandes verdades.
Diz o mestre que um homem descia de Jerusalém para Jericó e foi assaltado no meio do caminho.
Jesus se refere a um homem. Não diz se era nobre ou plebeu, se era rico ou pobre, diz somente que era um homem. Poderia ter dito que um homem ia, se dirigia, rumava de Jerusalém para Jericó, mas ele usa o verbo descia, a fim de passar um ensinamento.
Outro detalhe importante está nas cidades a que Jesus se refere: Jerusalém e Jericó. Ele poderia ter dito que um homem transitava pela estrada, ia de uma cidade a outra, caminhava entre duas cidades, mas ele cita o nome dessas cidades.
E aqui vale uma rápida consideração sobre as duas cidades. A cidade de Jerusalém representava as coisas espirituais, as coisas de Deus, era a sede do templo de Salomão. Jericó era um grande pólo comercial, a cidade das trocas de mercadorias, do ouro, da usurpação. Representava as coisas do mundo.
Jerusalém significa as coisas do alto, Jericó as baixadas.
O grande ensinamento contido nessa parábola está expresso no verbo que Jesus utilizou e nas duas cidades.
Dizer que o homem descia de Jerusalém significa dizer que ele deixava os interesses espirituais para cuidar das coisas do mundo, dos interesses materiais.
E quando abandonamos a posição Jerusalém para viver a posição Jericó, estamos sujeitos a assaltos, quedas, ferimentos, dores.
Quantos pais de família honrados, fiéis, que de uma hora para outra resolvem buscar uma aventura fora do lar. Deixam sua posição Jerusalém para mergulhar na posição Jericó e são assaltados por terríveis reveses.
O comerciante honesto, que luta com dificuldades, mas com dignidade e que de repente resolve enganar seus clientes, tirando um pouco no peso, nas medidas, na qualidade do produto.
Funcionários que trabalharam anos a fio com dignidade e que um dia resolvem aceitar o convite da desonra, caem nas armadilhas da corrupção, e sofrem os assaltos da intranqüilidade e da vergonha.
Políticos que se mantém com o dinheiro suado do trabalho abençoado e um dia se deixam enredar pelas teias dos interesses egoístas e despencam vertiginosamente para as baixadas infelizes, sofrendo assaltos de toda ordem.
Todos aqueles que descem da posição Jerusalém para a posição Jericó sofrem os tormentos na própria alma.
A posição Jerusalém não traz resultados imediatos, mas traz a paz da consciência tranqüila. A possibilidade de conciliar o sono, de andar com a cabeça erguida.
A posição Jericó geralmente vem acompanhada de aplausos interesseiros, de glórias efêmeras, de bajulação hipócrita.
A primeira é perene, duradoura, eterna. A segunda é passageira como as flores de um dia.
Paulo o grande apóstolo dos gentios, depois do contato com o mestre de Nazaré às portas de Damasco, jamais abandonou os valores espirituais, jamais desceu da posição Jerusalém para as baixadas das coisas do mundo, da posição Jericó.
Sua caminhada foi áspera e muitas foram as renúncias, mas ele fez a viagem definitiva rumo às paragens celestes com a alma envolta em luz.
Seu rastro perfumado perdura até os dias de hoje, como um convite de amor para quem deseja conquistar a felicidade eterna.
Um dia, o amor vestiu-se de Homem e andou sobre a Terra.
Ensinou as verdades da vida numa linguagem simples e ao mesmo tempo profunda.
Revestiu os ensinamentos com parábolas de grande sabedoria.
E falou com ternura: "Eu sou o caminho da verdadeira vida".
E convidou-nos como um irmão maior: "quem quiser vir após Mim, tome de sua cruz, negue-se a si mesmo e siga-me".
Autor desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A Palavra de Jesus
No Seu semblante havia o resplendor do sol. Algo havia em Sua pessoa que emprestava força às Suas palavras.
Ele falava como quem tinha autoridade. Autoridade sobre todos: Espíritos e homens.
Ninguém que a Ele se comparasse. Os oradores de Roma, de Atenas e de Alexandria eram famosos, mas o jovem Nazareno era diferente de todos eles. E maior.
Aqueles possuíam a arte que encantava os ouvidos. Quando Jesus falava, os que O ouviam deixavam vagar o próprio coração por lugares antes nunca visitados.
Ele sabia falar de forma adequada a cada um. Narrava parábolas e criava histórias como jamais haviam sido narradas ou criadas antes Dele.
O Seu verbo desencadeava-se ora doce, ora enérgico, tal como as estações primaveris e as invernosas sabem se apresentar.
Falava das coisas simples, que todos entendiam, para lecionar as Leis Divinas e arrebanhar os Espíritos ao reino de Deus.
Suas histórias começavam assim: Um semeador saiu a semear... E enquanto discursava, os que O fitavam podiam assistir, à semelhança de prodigiosa tela mental, o homem, em plena madrugada indo ao campo, e espalhando as sementes...
Ou então era assim que falava: Um pastor contou seu rebanho, ao cair da tarde, e descobriu que faltava uma ovelha.
E todos lembravam a figura dedicada do pastor solitário, que passa em torno de nove meses, nos campos, com seu rebanho.
Ao anoitecer, coloca todas as ovelhas no aprisco, um abrigo de pedras, e ele mesmo se transforma em porta viva, deitado atravessado na única saída, protegendo-as.
Em Sua fala havia um poder que faltava aos brilhantes oradores da velha Roma e da Grécia.
Quando eles pronunciavam seus discursos falavam da vida aos seus ouvintes. O Nazareno falava da destinação gloriosa do ser, da vida que não perece nunca.
Eles observavam a vida com olhos humanos apenas. Jesus via a vida à luz de Deus e assim a apresentava.
Ele era como uma montanha que se dirigia às planícies. Conhecia a intimidade de cada um e individualmente atingia as criaturas, falando-lhes do que tinham maior carência.
Ninguém que O igualasse. Isto porque Jesus é maior do que todos os homens. Sua sabedoria vinha diretamente do Pai, com quem comungava ininterruptamente. Por isso mesmo, por mais de uma vez, expressou-Se afirmando: Eu e o Pai somos um.
Se Jesus é tão grande e Sua mensagem tão clara, por que, apesar de mais de dois milênios transcorridos, prosseguimos sem Lhe seguir os ensinos?
De que mais carecemos para que nossas mentes despertem e nossos corações se afeiçoem ao bem?
O tempo urge.
Autor do texto Desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
AMOR INSUPERÁVEL
Ele veio à luz numa noite quase fria e para aquecê-Lo, serviram-se os pais de palhas e feno, destinadas aos animais do local onde se abrigavam.
Teve Sua vida ameaçada, desde os meses primeiros, por quem temia se ver destituído do trono das vaidades.
Vagou por terras estrangeiras, retornando à cidade de Seus pais, para crescer em graça e vitalidade.
O clima político era de intranqüilidade. O povo a que pertencia era escravo de nação arbitrária e dominadora.
O governo estava centrado no acúmulo das riquezas e na manutenção do poder, pela força, desde que lhe faleciam razões outras.
Toda vez que Lhe mencionariam o nome, ao longo dos séculos que viriam empós, seria lembrado como Aquele que viera da cidade das menos expressivas de sua nação.
Seu pai não detinha projeção social. Era carpinteiro e cedo, Suas mãos longas e finas passaram a modelar a madeira.
Quando o tempo se fez próprio, fez-Se conhecer dos homens, servindo-Se de frases ditas muitos séculos antes de Sua vinda.
Frases de conhecimento popular, repetidas de geração a geração, em cântico de esperança.
Mas aqueles mesmos para quem viera, não O reconheceram.
Esperavam alguém cheio de pompa e Ele fez-Se pequeno, para amar e servir aos homens.
Acusaram-NO de crime de sacrilégio porque ousou afirmar a Sua filiação divina, desvelando-nos o Pai de todos nós.
Chamou os que O seguiam de amigos, patenteando que a amizade é dos mais puros sentimentos.
Afirmou que Se ofereceria em holocausto, no momento oportuno e que pelos Seus amigos, daria a própria vida.
Lecionou a alegria, fazendo-Se presente em momentos de importância da vida de parentes e pessoas que desejavam com Ele partilhar o pão, a mesa, a amizade.
Abençoou com Sua presença um casamento, assinalando a importância do lar.
Chamou a Si os pequenos, afirmando a importância do período infantil e, educador excepcional, disse das graves responsabilidades de se bem conduzir essa quadra da vida.
Esteve com os jovens e idealistas, convidou-os para O seguirem, a fim de que tivessem a Sua juventude abençoada pelo amor imperecível.
Fez da natureza Seu templo e Sua escola, chamando a atenção dos que O ouviam para as coisas pequeninas.
O grão de mostarda, a figueira improdutiva, a sega no momento apropriado, a periodicidade das estações, uma folha de árvore.
Ensinou a nobreza no sacrifício por amor à verdade. Com Seu sangue regou o ânimo dos que se Lhe tornariam seguidores, no transcorrer dos evos.
Retornando do país do Além, Ele que fora abandonado, traído, apresentou-Se para consolar os amigos.
Atestou a imortalidade com a Sua presença, permitindo-Se tocar, apalpar.
Conhecedor das necessidades humanas mais primárias, não Se pejou em preparar, na praia, o fogo, oferecendo aos amigos pescadores, o alimento, em Seu retorno das lides.
Foi filho amoroso, amigo incondicional, servidor da Humanidade.
Nada exigiu. Exemplificou a perfeição e, num convite veemente, estabeleceu que quem O desejasse imitar, bastava tomar de sua cruz e segui-Lo.
O que Ele fazia, todos o podiam realizar.
Não prometeu recursos amoedados ou situações de privilégio. Ele era o Modelo e Guia, sem sequer possuir uma pedra para repousar a cabeça.
Não era excepcional, afirmava. Filho do Pai Excelso, comungando de Sua vontade, revelou-nos a nossa filiação divina.
E no Seu testamento de amor afirmou que somos os herdeiros das estrelas, os senhores dos astros, viajores do Universo.
Chamam-No Nazareno, Amigo Celeste, Galileu, Filho de Deus. Não importa. Ele é Jesus, o Amor Insuperável. Nosso Mestre, Amigo, Irmão.
Autor Desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet.
domingo, 26 de dezembro de 2010
O PERFUME DA VIDA
Recorda que a humildade é o perfume eterno da vida.
Jesus, o Sol Divino, brilhou na Terra sem ofuscar a ninguém.
Rei Celeste; apagou-se nas palhas da estrebaria para não confundir os homens desvairados de orgulho, embora viesse acordá-los para a justiça.
Anjo dos anjos; desce ao convívio das criaturas frágeis e delinqüentes, sem destacar-lhes as chagas vivas, não obstante guardar entre lãs o objetivo de iluminar-lhes o roteiro.
Médico Infalível; busca os doentes do mundo sem denunciar-lhes as enfermidades e as culpas, embora conservando o propósito de restituir-lhes o equilíbrio e a segurança.
Sábio dos sábios; entende-se com os ignorantes de todas as procedências, sem salientar-lhes a sombra, não obstante procurar-lhes a companhia para clarear-lhes a senda.
Poderoso condutor da imortalidade; aproxima-se dos velhos e dos fracos, das mulheres e das crianças, sem anotar-lhes as mazelas e as cicatrizes, embora lhes buscasse a presença para sublimar-lhes os corações.
Mestre da luz, não condena os que vagueiam nas trevas, soberano da eternidade, não abandona os que se desesperam nos precipícios da morte...
Lembrando-lhe a bondade infinita, detenhamo-nos no ensejo de auxiliar.
Todavia, para auxiliar, é imprescindível não criticar nem ferir.
Na obra do Evangelho, somos chamados à maneira de lavradores para o serviço de amparo à semente da perfeição no campo imenso da vida.
No entanto, para que o dever bem cumprido nos consolide as tarefas, é necessário que a humildade, por perfume do Céu, nos inspire todos os passos na Terra, de vez que Jesus é o amor de braços abertos, convidando-nos a entender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Livro: Através do Tempo – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
sábado, 25 de dezembro de 2010
AMANHECEU O DIA
O dia apenas amanhecera...
Mas aquele não era um dia comum. Era o primeiro dia de uma Nova Era que ali se iniciava para a humanidade inteira...
A partir daquele acontecimento, o mundo jamais seria o mesmo. Um acontecimento que constituiria um novo marco na história...
Amanheceu o dia... E as luzes daquele amanhecer se espalharam lentamente sobre Israel para, logo mais, pairar soberanas por sobre toda a Terra...
As almas se aquietaram ante a mensagem silenciosa que envolvia o Oriente...
Os sofredores sentiram que um novo alento chegava para balsamizar seus corações em brasa...
Os cegos vislumbraram uma chama que despontava além da escuridão... E os pobres desprezados ouviram, naquele amanhecer, uma canção de esperança a ecoar por todos os rincões da Terra...
O dia apenas amanhecera...
E os equivocados, que se julgavam donos absolutos do poder, sentiram suas bases tremerem diante Daquele que viera investido de todos os poderes e glórias, em nome do Pai...
Os hipócritas se confundiram, e os ricos de alma pobre perceberam a fragilidade de suas posses temporárias...
É noite em Belém... E ele chega silencioso, puro, soberano, e fica...
Ele reúne os aflitos e os agasalha junto ao próprio peito...
Nada solicita, não exige coisa alguma..., apenas ampara.
Libertador por excelência, canta o hino da verdadeira liberdade, ensinando a destruir os grilhões da inferioridade que prende o homem às mais cruéis cadeias...
Sol de primeira grandeza, espanca com a Sua claridade as sombras dos milênios...
A suavidade da Sua voz mansa acorda as esperanças adormecidas e faz que se levantem os ideais esquecidos...
Ao forte clamor do seu verbo erguem-se os dias, e as horas do futuro vibram, aprofundando na alma do mundo os alicerces da humanidade feliz do porvir...
Jesus, Rei celeste, aceita como berço a manjedoura de uma estrebaria singela, deixando para a humanidade a profunda lição de humildade, inaugurando um reinado diferente entre as criaturas.
Senhor do mundo, deixa-se confundir com a multidão esfarrapada, espalhando Seu suave perfume entre os sofredores.
Troca as glórias dos Céus pelas tardes quentes de Jericó...
Deixa a companhia dos Espíritos puros para caminhar entre os miseráveis de toda sorte...
Aceita o pó das estradas e enfrenta fome e frio para acalentar os infelizes sem esperanças que se arrastavam sobre a terra.
Abandona os esplendores da Via Láctea para pregar a Boa Nova nas madrugadas mornas de Cafarnaum...
Deixa as melodias celestes para cantar a esperança embalada pela orquestra espontânea da natureza, no cenário das primaveras e verões, entre as aldeias e o lago.
É traído, desprezado e pregado numa cruz...
Mas ressurge numa tranqüila e luminosa manhã para dizer que a vida não cessa e reafirmar que estaria conosco para todo o sempre...
***
O dia apenas amanhece...
E hoje é um dia especial.
Que as luzes desse amanhecer se espalhem lentamente sobre seu coração, sobre o seu lar, sobre a Terra inteira...
E que o suave perfume de Jesus penetre em sua intimidade, discreto, silencioso e aí permaneça para sempre.
Autor desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
SUBLIME ESTRELA
Chegou ao mundo nos braços de uma tecelã e de um modesto carpinteiro, cercado pela moldura da natureza em festa.
A Sua vida se desenvolveu, desde cedo, demonstrando a que viera, quando dialogou com os doutores do templo, aos 12 anos de idade, conforme rezam as tradições.
Conviveu com todos os tipos de criaturas, exaltando a simplicidade e a alegria de viver, a fidelidade ao bem e a fraternidade, a responsabilidade nos atos e o amor.
Falou sobre o bem, sentindo-o.
Ensinou o bem, vivenciando-o e a ele se entregando.
Passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da Sua passagem, numa verdadeira floração de bênçãos variadas.
Esteve no mundo como um marco de permanente esperança, insuflando coragem nas almas aterradas de pavor ante as próprias deficiências.
Viveu no planeta entre a luz do Céu e as almas nebulosas da Terra, buscando levantar o coração humano para as altitudes felizes, onde vibram os seres angélicos dos quais Ele fazia parte.
Aquilo que afirmou como fundamental à alegria e à paz tratou de expressar em sua vida, na condição de modelo e guia de todos nós, por isso nos amou e por nós deu a própria vida.
Atendeu às necessidades das almas enfermas que o buscaram; ofereceu a água fresca da sua dedicação, a fim de que quem dela bebesse não mais tivesse sede.
Saciou a fome de entendimento, de conhecimento e de carinho, tudo havendo transformado no sublime pão da vida; apresentou-se atencioso e verdadeiro para com seus discípulos, ajustado à posição de mestre inigualável.
Jesus trouxe os matizes da lei que a todos alcança, sem choques essenciais com as demais vertentes do pensamento humano.
Somente Jesus Cristo conseguiu ensinar e exemplificar com seu viver as lições que nos passou.
E se ainda hoje nos vemos envoltos nessas ondas de felicidade, é porque o Senhor de Nazaré, essa Sublime Estrela, continua a nos mostrar o caminho, a verdade e a vida.
Em Suas doces palavras encontramos alívio para nossa alma dorida, sofrida, desalentada...
Hoje, mesmo tendo se passado mais de dois milênios, ainda buscamos o Seu olhar de ternura, como o fizeram Maria de Magdala, Judas, a mulher samaritana, Pedro; e, sempre encontramos aconchego no Seu abraço de luz.
Afinal, foi Ele mesmo que assegurou: “Aquele que vir a mim, nunca lançarei fora”.
Jesus é o mesmo, ontem, hoje e por toda a eternidade.
Como irmão maior, ele assumiu o compromisso, junto ao Pai, de conduzir as ovelhas de volta ao redil, e o fará.
Ainda que passem os séculos, ainda que a esperança esteja distante, ainda que tudo pareça irremediavelmente perdido, Sua voz jamais se cala: “Vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados, e eu vos aliviarei”.
Jesus é a Sublime Estrela que passou pela Terra como a brisa que sopra na primavera, deixando o aroma da sua passagem numa verdadeira floração de bênçãos variadas.
Não se deixe caminhar na escuridão, busque a Sua luz para lhe orientar os passos, e siga confiante.
Autor desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
NA BARCA DO CORAÇÃO
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!
Lembra-te...
Caía a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.
Desde que o Sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles que o buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-lhe o rosto e a túnica - antes tão limpa e alva - e agora, toda manchada de lamentos.
Finalmente, chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas dos sofredores. Aqueles que O viram deixando atrás de si um rastro confortador de estrelas, perguntavam-se: - quem será este homem, a quem as dores obedecem?
O céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu preciosa a carga.
Jamais Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço. Acomodado sobre uma almofada de couro, sua majestosa cabeça pendeu sobre o peito, como um girassol real despedindo-se ao poente.
Seus lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer. Seus amigos pescadores não ousaram perturbar-lhe o merecido sono, manejando remos com cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.
O lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar, tranqüilo e sereno como o Mestre adormecido.
Faltava pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.
O tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve tornaram-se tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se, açoitado pelo vento.
Para a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível Titã.
Pedro usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se perdiam entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.
Os discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.
- Mestre! - exclamaram em coro desesperado - pereceremos!
Jesus, assim desperto, levantou-se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito ereto, apesar da barca que por pouco não naufragava.
Sua majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando ergueu os braços, ordenando à tempestade:
- Calai-vos! E voltando-se para os amigos:- acalmai-vos! Homens, onde está a vossa fé?
Os ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso imperativo.
Os discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.
Envergonhados, voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a barca, ao compasso do coração daqueles homens que se perguntavam: quem será este homem, a quem os ventos obedecem?
***
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - que dia!
Lembra-te...acorda a mensagem do Cristo adormecida em ti e... Acalma-te!
Autor desconhecido
Fonte do texto e imagem: Internet
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Jesus de Nazaré
Aqueles eram dias em que Roma dominava o mundo...
Sua águia sedenta de sangue sobrevoava o cadáver das civilizações e povos vencidos.
Os valores éticos eram esquecidos...
A desconsideração moral permitia que os ideais da humanidade fossem manipulados pelas estruturas políticas odientas que levavam por terra as construções filosóficas e espirituais do passado.
Foi nessa paisagem que Jesus veio apresentar a doutrina de amor, propondo uma nova ordem fundamentada na solidariedade fraternal.
Surgiu na Terra o Homem-Luz para modificar a arcaica estrutura do homem-fera.
Tratava-se de Personalidade inconfundível e única. Deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível.
Longos e sedosos cabelos molduravam-Lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida.
Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia.
Irradiava da Sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Sua palavra, Seus feitos, Seus silêncios estóicos dividiram os tempos e os fatos da história.
Conviveu com a ralé, e, trabalhando-a, logrou fazer heróis e santos, servidores incansáveis e ases da abnegação...
Utilizando-se do cenário da natureza, compôs a mais comovedora sinfonia de esperança. Na cátedra natural de um monte, apresentou a regra áurea para a humanidade, através dos robustos e desafiadores conceitos contidos nas bem-aventuranças.
Dignificou um estábulo e sublimou uma cruz...
Exaltou um grão pequenino de mostarda e repudiou a hipocrisia dourada dos poderosos em trânsito para o túmulo; quanto a covardia mofa, embora disfarçada, dos déspotas da ilusão mentirosa.
Levantou paralíticos.
Limpou leprosos.
Restituiu a visão a cegos.
Reabilitou mulheres infelizes.
Curou loucos.
Reanimou desalentados e sofredores.
Em troca do amor que dedicou foi alçado à cruz...
Seus pés, que tanto haviam caminhado para a semeadura do bem, estavam ensangüentados.
Suas mãos generosas e acariciadoras eram duas rosas vermelhas, gotejando o sangue do suplício.
Sua fronte, em que se haviam abrigado os pensamentos mais puros do mundo, se mostrava aureolada de espinhos.
O Mestre, todavia, que vivera e falara da Boa Nova que é toda uma cascata de luz e de alegria, prenunciando a vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da bondade sobre a perversidade, roga a Deus com extrema sinceridade:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!..."
O amor é o perene amanhecer, após as sombras ameaçadoras.
A palavra de Jesus, na tônica do amor, é a canção sublime que embalou Sua época e até hoje constitui o apoio e a segurança das vidas que se Lhe entregam em totalidade.
Autor desconhecido
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Perfil de Jesus
Toda especial foi a Sua vida.
Anunciado por profecias, sonhos e anjos, Ele esteve aguardado pela ansiedade do povo, pelo orgulho nacional de raça e o despotismo dos dominadores políticos que O desejavam guerreiro arbitrário e apaixonado.
Quando o silêncio espiritual pairava em Israel, Ele nasceu no anonimato de uma noite gentil, numa manjedoura, cercado por animais domésticos e assistido pelo amor dos pais humildes, sem outras testemunhas.
Seus primeiros visitadores eram amantes da natureza, pastores simples, logo seguidos por magos poderosos, num contraste característico, que sempre assinalaria a Sua jornada entre os homens.
Nas paisagens de Nazaré Ele cresceria desconhecido, movimentando-se entre a carpintaria do pai e as meditações nas campinas verdejantes, confundido com outros jovens sem qualquer destaque portador de conflitos antes da hora.
Amadureceu no lar como o trigo bom no solo generoso, e, quando chegou a hora, agigantou-Se na sinagoga, desvelando-Se e anunciando-Se.
Incompreendido, como era de esperar-se, saiu na busca daqueles que iriam segui-Lo e ficariam como pilotis da Nova Era que Ele iniciava.
No bucolismo da Galiléia, pobre e sonhadora, fértil e rica de beleza, Ele começou o ministério que um dia se alargaria por quase toda a Terra, apresentando o programa de felicidade que faltava às criaturas.
Jamais igualado, Sua voz possuía a mágica entonação do amor que penetra e dulcifica, ensinando como ninguém mais conseguiu fazê-lo.
A majestade do Seu porte confundia os hipócritas e desarmava os adversários gratuitos, pela serena inocência, profunda sabedoria e invulgar personalidade.
Nunca Se perturbou diante das conjunturas humanas, sobre as quais pairava, embora convivendo com gente de má vida, pecadores e perversos, pobres desesperados e ricos desalmados, vítimas morais de si mesmos no vício e perseguidores contumazes...
Ele compreendia a pequenez humana e impulsionava os indivíduos ao crescimento interior, às conquistas maiores.
Penetrando o futuro referiu-Se às hecatombes que a insânia humana provocaria, mas apresentou também a realidade do bem como coroamento dos esforços e sacrifícios gerais.
Poeta, fez-Se cantor.
Príncipe, tornou-Se vassalo.
Senhor, converteu-Se em servo.
Nobre de origem celeste, transformou-Se em escravo por amor.
Ninguém disse o que Ele disse, conforme O fez e O viveu.
Jesus é a síntese histórica da ascensão humana.
Demarcando as épocas, assinalou-as com o Estatuto da Montanha, em bem-aventuranças eternas.
Nem a morte O diminuiu. Pelo contrário, antecipou-Lhe a luminosa ressurreição, que permanece como vida de sabor eterno, varando as Eras.
Grandioso, hoje como ontem, é o amanhã dos que choram, sofrem, aguardam e amam.
Sua veneranda Presença paira dominadora sobre a humanidade, que n’Ele encontra o Alfa e o Ômega das suas aspirações.
Jesus é a Vida em representação máxima do Criador, como modelo para a humanidade de todos os tempos.
Unamo-nos a Ele e vivamo-Lo.
Autor desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
UM AMIGO DE VERDADE
Você tem um amigo de verdade?
Existem muitos amigos por aí, mas os amigos verdadeiros ainda são uma raridade.
Um dia desses, enquanto alguns amigos conversavam de forma descontraída, podia-se observar que um deles, em especial, trazia no rosto um semblante calmo, e sua serenidade espalhava um hálito de paz no ambiente.
Logo mais, aquele jovem senhor deixava o recinto para atender alguns compromissos e, com a alma dorida, falava-nos de algumas dificuldades que estava enfrentando.
Qual espinho cravado no peito, a calúnia feita por um falso amigo lhe fustigava a alma.
E apesar de ter o coração dilacerado, ele conseguia exalar perfume ao seu redor, poupando os demais companheiros do seu infortúnio.
Falava-nos, com certa tristeza, mas sem rancor, que um amigo maledicente havia espalhado inverdades a seu respeito.
“Logo mais estarei com ele e sei que irá me abraçar. E mesmo sabendo o que ele diz de mim pelas costas, retribuirei o abraço sem nada dizer.” Dizia-nos aquele homem nobre.
Não negava que a atitude do amigo o incomodava, mas, em momento algum se deixou levar pelo ódio, pela mágoa ou pelo desejo de vingança.
Quem não gostaria de ter um amigo assim?
Sem dúvida, ter amigos de verdade é o que todos desejamos, mas nem sempre nos propomos a ser amigos verdadeiros.
Perdoar um amigo significa dar-lhe uma prova de amizade, pois quando cometemos algum deslize desejamos que, pelo menos os amigos, nos entendam e nos estendam a mão.
Mas, infelizmente, nem sempre agimos com os amigos da maneira que gostaríamos que eles agissem conosco.
E, no momento que ouvíamos aquele amigo de verdade mostrar tamanha compreensão para com o seu caluniador, lembramo-nos de Jesus.
Quando Judas chegou, trazendo os guardas romanos para o prender, Jesus dirigiu seu olhar compassivo ao traidor e lhe perguntou: “a que vieste, amigo?”
Jesus não só perdoou o amigo infeliz, como também compreendeu a sua miséria moral.
Em outro momento, quando Pedro negou que o conhecia, pela terceira vez, e se desesperou ao perceber que Jesus o observava, sereno, por entre as grades da prisão, o mestre o consola: “Pedro, os homens são mais frágeis que verdadeiramente maus.”
Certamente um afago que Pedro jamais esqueceria...
Um amigo de verdade, diante dos maus passos dos amigos, age com compaixão, com piedade, com tolerância, com benevolência...
São amigos assim que fazem falta no mundo...
Um amigo que olhe nos olhos, sem nada pra esconder...
Um amigo que defenda o seu amigo ausente diante de comentários maldosos...
Um amigo que não tenha medo de dizer que é amigo...
Que não sinta vergonha de admitir que está com saudades...
Que ligue tarde da noite só pra saber se o amigo está bem, porque teve um sonho ruim com ele e quer se certificar de que foi apenas um sonho...
Por tudo isso, vale a pena pensar um pouco sobre esse tesouro que se chama amizade.
E é sempre bom lembrar que não se consegue construir amizades sólidas em bases falsas e mentirosas.
Se você acha bom ter um amigo de verdade, lembre-se de que não se pode só desejar amigos assim, é preciso ser um amigo verdadeiro.
Amigos são como flores nobres semeadas ao longo do nosso caminho, para que possamos aspirar perfume em todas as estações.
Autor desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet
domingo, 19 de dezembro de 2010
NATAL
"Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens.” — (Lucas 2, v. 14.)
As legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentaram qualquer palavra de violência.
Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa-vontade para com os Homens.
O Pai Supremo, legando a nova era de segurança e tranqüilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes para ferir ou destruir.
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem anátema contra o gentio inconsciente.
Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço da Boa-Vontade.
A justiça do “olho por olho” e do “dente por dente” encontrara, enfim, o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.
Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria, assinalaram júbilo inexprimível...
Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.
O algoz seria digno de piedade.
O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos.
Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam relegados ao abandono nos vales de imundície.
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.
Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal! Boa Nova! Boa-Vontade!
Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.
Livro Fonte Viva, lição180 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
sábado, 18 de dezembro de 2010
CANÇÃO PARA JESUS
Desejava, Jesus, ter um grande armazém de bondade constantes, maior que todos que conheço para entregar sem preço às criaturas de qualquer idade, as encomendas de felicidade, sem perguntar a quem.
Eu desejava ter um braço mágico que afagasse os doentes sem qualquer distinção e um lar onde coubessem todas as criancinhas para que não sentissem solidão.
Desejava Senhor, um parque de amor com flores que cantassem, embalando os pequeninos que se encontram no leito sem poderem sair e uma loja de esperança para todas as mães.
Eu queria ter comigo, uma estrela em cuja luz nunca pudesse ver os defeitos do próximo e dispor de uma fonte cristalina de água suave e doce, que pudesse apagar toda palavra que não fosse vida e felicidade.
Eu queria plantar um jardim de união junto de cada moradia para que as criaturas se inspirassem no perfume da paz e da alegria.
Eu queria, Jesus, ter os teus olhos retratados nos meus a fim de achar nos outros que me cercam, filhos de Deus e meus irmãos que devo compreender e respeitar.
Desejava, Senhor, que a benção do natal estivesse entre nós, dia a dia, e queria ter sido uma gota de orvalho na noite em que nasceste a refletir, na pequenez de minha condição, a luz que vinha da canção entoada nos céus:
- Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade em tudo, agora e sempre.
Livro: Os Dois Maiores Amores - Médium: Chico Xavier - Espírito: Meimei .
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Jesus
Você já parou para pensar, algum dia, como era o homem Jesus?
Se nos inspirarmos nos Evangelhos podemos esboçar Sua aparência física e espiritual.
Verdadeiramente, Sua aparência física não está descrita nos Evangelhos, mas Ele sempre se mostra simpático e atraente.
Causava profunda impressão na multidão, quando Se apresentava em público.
Tinha um corpo sadio, resistente ao calor e ao frio, à fome e à sede, aos cansaços das longas jornadas a pé, pelas trilhas das montanhas da Palestina.
Também ao cansaço por Sua atividade ininterrupta junto ao povo, que não Lhe deixava tempo nem para se alimentar.
Embora nascido em uma estrebaria, oculto aos olhos dos grandes do mundo, teve Seu nascimento anunciado aos pequenos, que traziam os corações preparados para O receber.
A orquestra dos céus se fez presente e a ópera dos mensageiros celestiais O anunciou a quem tivesse ouvidos de ouvir.
Antes de iniciar o Seu messianato, preparou-Lhe os caminhos um homem rude, vestido com uma pele de animal e que a muitos, com certeza, deve ter parecido esquisito ou perturbado.
Principalmente porque, num momento em que o povo aguardava um libertador que fosse maior que o próprio Moisés, ele falava de alguém que iria ungir as almas com fogo.
Enquanto todos aguardavam um guerreiro, que surgisse com seu exército numeroso para subjugar o dominador romano, João, o Batista, lhes falava do Cordeiro de Deus. E cordeiro sempre foi símbolo de mansuetude, de delicadeza.
Quando Ele se fez presente, às margens do Jordão, a sensibilidade psíquica de João O percebe e O apresenta ao mundo.
Esse ser tão especial tomou de um grão de mostarda e o fez símbolo da fé que move montanhas. Utilizou-Se da água pura, jorrada das fontes cristalinas, para falar da água que sacia a sede para todo o sempre.
Tomou do pão e o multiplicou, simbolizando a doação da fraternidade que atende o irmão onde esteja e com ele reparte do pouco que tem.
Falou de tesouros ocultos e de moedas perdidas. Recordou das profissões menos lembradas e as utilizou como exemplo, Ele mesmo denominando-Se o Bom Pastor, que conhece as Suas ovelhas.
Ninguém jamais O superou na poesia, na profundidade do ensino, na doce entonação da voz, cantando o poema das bem-aventuranças, no palco sublime da natureza.
Simples, mostrava Sua sabedoria em cada detalhe, exemplificando que os grandes não necessitam de ninguém que os adjetive, senão sua própria condição.
Conviveu com os pobres, com os deserdados, com os considerados párias da sociedade, tanto quanto visitou e privou da amizade de senhores amoedados e de poder.
Jesus, ontem, hoje e sempre prossegue exemplo para o ser humano que caminha no rumo da perfeição.
Embora visando sempre as coisas do Espírito, Jesus jamais descurou das coisas pequenas e mínimas da Terra.
É assim que Seu coração se alegra pelas flores do campo, as quais toma para exemplo em Sua fala, da mesma forma que as pequeninas aves do céu.
O Seu amor se dirigia sobretudo aos pobres, aos humildes, aos oprimidos, aos desprezados e aos párias.
E, justamente por conhecer a fraqueza e a malícia dos homens, sempre perdoa, enquanto Ele mesmo alimenta a Sua vida pelo cumprimento da vontade e do agrado de Deus, o Pai.
Autor texto desconhecido.
Fonte do texto e imagem: Internet
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Com Jesus
A renúncia será um privilégio para você.
O sofrimento glorificará sua vida.
A prova dilatará seus poderes.
O trabalho constituirá título de confiança em seu caminho.
O sacrifício sublimará seus impulsos.
A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.
A calúnia lhe honrará a tarefa.
A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.
A angústia purificará suas esperanças.
O mal convocará seu espírito à prática do bem.
O ódio desafiar-lhe-á o coração aos testemunhos de amor.
A Terra, com os seus contrastes e renovações incessantes, representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purificadoras, deixará você o egoísmo para sempre esmagado.
Livro: Agenda Cristã, Médium: Chico Xavier, Espírito: André Luiz.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Oferta de Natal
Senhor!...
Enquanto as melodias do Natal nos enternecem, recordamos também, ante o céu iluminado, a estrela divina que te assinalou o berço na palha singela!...
De novo, alcançam-nos os ouvidos as vozes angélicas:
- Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens!...
E lembramo-nos do tópico inesquecível da narrativa de Lucas:
“Havia na região da manjedoura pastores que viviam nos campos e velavam pelos rebanhos durante a noite; e um anjo do Senhor desceu onde eles se achavam e a glória do Senhor brilhou ao redor deles, pelo que se fizeram tomados de assombro... O anjo, porém, lhes disse: não temais! Eis que vos trago boas novas de grande alegria, que serão para todo o povo... É que hoje vos nasceu, na cidade de David, o Salvador, que é o Cristo, o Senhor”.
Desde o momento em que os pastores maravilhados se movimentaram para ver-te, na hora da alvorada, começaste, por misericórdia tua, a receber os testemunhos de afeição dos filhos da Terra.
Todavia, muito antes que te homenageassem com o ouro, o incenso e a mirra, expressando a admiração e a reverência do mundo, o teu cetro invisível se dignou acolher, em primeiro lugar, as pequeninas dádivas dos últimos!
Só tu sabes, Senhor, os nome daqueles que algo te ofertaram, em nome do amor puro, nos instantes da estrebaria:
A primeira frase de bênção...
A luz da candeia que principiou a brilhar quando se apagaram as irradiações do firmamento...
Os panos que te livraram do frio...
A manta humilde que te garantiu o leito improvisado...
Os primeiros braços que te enlaçaram ao colo para que José e Maria repousassem...
A primeira tigela de leite...
O socorro aos pais cansados...
Os utensílios de empréstimo para que te não faltasse assistência...
A bondade que manteve a ordem, ao redor a manjedoura, preservando-a de possíveis assaltos...
O feno para o animal que devia transportar-te...
Hoje, Senhor, que mais de vinte séculos transcorreram, sobre o teu nascimento; nós, os pequeninos obreiros encarnados e desencarnados, com a honra de cooperar em teu Evangelho Redivivo, pedimos vênia para algo te ofertar... Nada possuindo de nós, trazemos-te as páginas simples que Tu mesmo nos inspiraste, os pensamentos de gratidão e de amor que nos saíram do coração, em forma de letras, em louvor de tua infinita bondade!
Recebe-os, ó Divino Benfeitor! Com a benevolência com que acolheste as primeiras palavras e respeito e os primeiros gestos de carinho com que as criaturas rudes e anônimas te afagaram na gloriosa descida à Terra!... E que nós – espíritos milenares fatigados do erro, mas renovados na esperança – possamos rever-te a figura sublime, nos recessos do coração, e repetir, como o velho Simeão, após acariciar-te na longa vigília do Templo:
- “Agora, Senhor, despede em paz os teus servos, segundo a tua palavra, porque os nossos olhos viram a salvação!...”.
Livro: Antologia Mediúnica do Natal – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
ANTE O DIVINO MÉDICO
“Não são os que gozam de saúde que precisam de médico”.
JESUS - MATEUS, 9: 12.
“Jesus se acercava principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa-fé, porque pedem-lhe dê a vista e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar. ”
Milhões de nós outros, - os espíritos encarnados e desencarnados em serviço na Terra, somos almas enfermas de muitos séculos.
Carregando débitos e inibições, contraídos em existências passadas ou adquiridos agora, proclamamos em palavras sentidas que Jesus é o nosso Divino Médico.
E basta ligeira reflexão para encontrar no Evangelho a coleção de receitas articuladas por ele, com vistas à terapia da alma.
Todas as indicações do sublime formulário primam pela segurança e concisão.
Nas perturbações do egoísmo: “faze aos outros o que desejas que os outros te façam”.
Nas convulsões da cólera: “na paciência possuirás a ti mesmo”.
Nos acessos de revolta: “humilha-te e serás exaltado”.
Na paranóia da vaidade: “não entrarás no Reino do Céu sem a simplicidade de uma criança”.
Na paralisia de espírito por falsa virtude “se aspiras a ser o maior, sê no mundo o servo de todos”.
Nos quistos mentais do ódio: “ama os teus inimigos”.
Nos delírios da ignorância: “aprende com a verdade e a verdade te libertará”.
Nas dores por ofensas recebidas: “perdoa setenta vezes sete”.
Nos desesperos provocados por alheias violências: “ora pelos que te perseguem e caluniam”.
Nas crises de incerteza, quanto à direção espiritual: “se queres vir após mim, nega a ti mesmo, toma a tua cruz e segue-me”.
Nós, as consciências que nos reconhecemos endividadas, regozijamo-nos com a declaração consoladora do Cristo: - “Não são os que gozam de saúde os que precisam de médico”.
“Sim, somos espíritos enfermos com ficha especificada nos gabinetes de tratamento, instalados nas Esferas Superiores, dos quais instrutores e benfeitores da Vida Maior nos acompanham e analisam ações e reações; mas é preciso considerar que o facultativo, mesmo sendo Nosso Senhor Jesus Cristo, não pode salvar o doente e nem auxiliá-lo de todo, se o doente persiste em fugir do remédio”.
Livro da Esperança – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
domingo, 12 de dezembro de 2010
MENSAGEM DA CRIANÇA AO HOMEM
Construísse palácios que assombram a Terra; entretanto, se me largas ao relento, porque me faltem recursos para pagar hospedagem; é possível que a noite me enregele de frio.
Multiplicaste os celeiros de frutos e cereais, garantindo os próprios tesouros; contudo, se me negas lugar à mesa, porque eu não tenha dinheiro a fim de pagar o pão, receio morrer de fome.
Levantaste universidades maravilhosas, mas, se me fechas a porta da educação, porque eu não possua uma chave de ouro, temo abraçar o crime, sem perceber.
Criaste hospitais gigantes; no entanto, se não me defendes contra as garras da enfermidade, porque eu não te apresente uma ficha de crédito, descerei bem cedo ao torvelinho da morte.
Proclamas o bem por base da evolução; todavia, se não tens paciência para comigo, porque eu te aborreça, provavelmente ainda hoje cairei na armadilha do mal, como ave desprevenida no laço do caçador.
Em nome de Deus que dizes amar, compadece-te de mim!
Ajuda-me hoje para que eu te ajude amanhã.
Não te peço o máximo que alguém te venha a solicitar em meu benefício...
Rogo apenas o mínimo do que me podes dar para que eu possa viver e aprender.
Livro: Antologia da Criança – Médium: Chico Xavier – Espírito: Meimei.
sábado, 11 de dezembro de 2010
A RESPEITO DO INFERNO
A noção que alguns tem do inferno
não é idéia verdadeira
qual o pai que sendo terno
joga o filho na fogueira.
Deste ato desumano
dessa idéia tão selvagem
nem um Pai, mesmo tirano
teria essa coragem.
Quanto mais o Pai eterno
que ensina a perdoar
não criaria o inferno
pra seu filho lá jogar.
Se a alma se sente covarde
não cumpriu sua missão
então o remorso arde
tal fogueira de são João.
O inferno não é um local
pra onde vão os pecadores
é um suplício moral
da alma que sente dores.
Autor desconhecido.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
VALORES ÍNTIMOS
Muita gente julga ingênuo qualquer interesse pela aquisição dos valores íntimos.
Supõe-se, de modo geral, que a bolsa farta e o celeiro rico resolvem os problemas da vida.
Entretanto binômio corpo-alma reclama atenções idênticas, tanto para um quanto para o outro.
Para a sustentação do corpo bastam as previsões necessárias, na formação de recursos básicos de manutenção, como sejam o tratamento conveniente das fontes, a alimentação balanceada, a roupa nas condições precisas, o ambiente higiênico e a medicina segura.
Para isso, a evolução do comércio criou facilidades ideais, desde o pequeno empório aos grandes supermercados em que se pode adquirir qualquer recurso imprescindível à garantia da existência física.
Nos domínios da alma, porém, outros são os poderes aquisitivos.
Ninguém compra paciência em pratos de balança, nem encomenda compreensão aos metros.
Não há financiamento que consiga efetuar leilões de paz e nem existe fortuna suscetível de pagar a posse da felicidade, embora o dinheiro seja sempre respeitável pelas condições de trabalho e reconforto que é capaz de criar.
Observemos isso despretensiosamente, e atingiremos considerações importantes.
As liberalidades do sexo não constroem o amor.
As máquinas ganham tempo, mas nem sempre oferecem tranqüilidade e segurança.
As maravilhas do rádio e da televisão reúnem povos, de imediato, no campo informativo, contudo, não irmanam os corações na fraternidade, conquanto as criaturas, em maioria, estejam fatigadas de guerra e ódio.
A ciência realiza prodígios, em benefício do próprio corpo, mas nada pode fazer para erradicar o complexo de culpa na consciência do homem, embora, em muitas ocasiões, possa transitoriamente dopá-la com agentes químicos de efeito superficial.
Anotemos tudo isso e reconheçamos que para a estruturação dos valores íntimos não existem câmbio ou sistema monetário, capazes de favorecê-la, de vez que a edificação de semelhantes bênçãos no espírito, nasce da sublimação interior que é fruto do trabalho laborioso de cada um.
Livro: Momentos de Ouro – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Misericórdia
“Sede, pois, misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso” – Jesus - Lucas, 6:36.
A misericórdia será sempre compreensão e amor em todas as circunstâncias da vida.
Deixa que a misericórdia te ilumine o coração e segue em teu próprio caminho auxiliando sempre.
Compadece-te dos infelizes.
Não lhes conheces os problemas desde o princípio.
Compadece-te dos afortunados.
Desconheces que provações terão eles pela frente.
Compadece-te dos maus.
Eles ignoram as conseqüências dos próprios atos nos sofrimentos que os esperam.
Em todos os problemas do caminho que a Divina Providência te deu a percorrer, usa a misericórdia e acertarás.
Livro: Tende Bom Ânimo – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 10 – Bem Aventurados os Misericordiosos
O Argueiro e a Trave no Olho
9 – Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave? Hipócrita, tira primeira a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão. (Mateus, VII: 3-5).
10 – Um dos caprichos da humanidade é ver cada qual o mal alheio antes do próprio. Para julgar-se a si mesmo, seria necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando: Que pensaria eu, se visse alguém fazendo o que faço?
É o orgulho, incontestavelmente, o que leva o homem a disfarçar os seus próprios defeitos, tanto morais como físicos. Esse capricho é essencialmente contrário à caridade, pois a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente.
A caridade orgulhosa é um contra senso, pois esses dois sentimentos se neutralizam mutuamente. Como, de fato, um homem bastante fútil para crer na importância de sua personalidade e na supremacia de suas qualidades, poderia ter ao mesmo tempo, bastante abnegação para ressaltar nos outros o bem que poderia eclipsá-lo, em lugar do mal que poderia pô-lo em destaque?
Se o orgulho é a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes. Encontramo-lo no fundo e como móvel de quase todas as ações. Foi por isso que Jesus se empenhou em combatê-lo, como o principal obstáculo ao progresso.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
PONTOS A PONDERAR
- Confie resignado.
Passa o mal deixando a lição.
Desaparece a enxurrada purificando o ambiente.
***
- Viva com discernimento.
O ato edificante é inconfundível.
O arado e a bomba cavam a terra de maneira diversa.
***
- Exemplifique a sua fé.
Sempre denunciamos a própria origem.
Cada meteorito traz determinada mensagem do espaço cósmico.
***
- Seja comedido.
Tudo o que constrói, pode destruir.
Toda faixa de solo pode ser berçário e cemitério da vida.
***
- Ajuda sem cessar.
Os testemunhos do bem qualificam o homem.
O movimento, a luz e o calor classificam o astro.
***
- Desenvolva o auto-aprimoramento.
A pior viciação pede esforço recuperativo.
O brilhante foi detrito do organismo terrestre.
***
- Fuja à violência.
A ação orientada vence a força.
O vento frágil desgasta a rocha maciça.
***
- Observe amorosamente.
Há beleza oculta na maior deformidade
O tique da estrela existe como cintilação.
Livro: Ideal Espírita – Médium: Chico Xavier - Espírito: André Luiz.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
VALORES NA VIDA
Todo intercâmbio entre as almas está em constante processo de renovação no sustento da marcha evolutiva de todos.
Nenhum coração pode viver normalmente sem companhia.
Olhar, gesto e palavra, ocorrências naturais em qualquer recanto da vida terrestre, tem significações profundas para a garantia da felicidade.
O olhar exprime os mais diversos sentimentos na mímica da face.
O gesto pode ser o movimento inicial de grandes ações.
A palavra constrói ou destrói facilmente e, em segundo, estabelece, por vezes, resultados vitais para muitos anos.
Toda criação da consciência reveste-se de importância particular.
Desde o pensamento isolado a germinar da forja do cérebro à plasmagem respectiva, tudo se afirma com valor específico, registrado, medido e julgado por Leis Inderrogáveis.
Modificam-se os valores da vida externa, segundo os valores do entendimento.
Examinemos semelhante realidade.
O arco e a flecha, preciosos para o selvagem, carecem de proveito nas mãos do homem relativamente instruído.
Uma enciclopédia mostra expressão diferente aos olhos do professor e aos olhos do analfabeto.
As notas musicais são melodias para o músico e vibrações sonoras para o físico.
O desespero desconhece a paz que mora invariavelmente no centro da vida.
A teimosia apenas aprova o que lhe convém às cristalizações.
O egoísmo vê concorrentes em todas as criaturas.
A fraternidade encontra irmãos em todos os companheiros.
A avaliação do bem e do belo varia, portanto, de espírito a espírito, de acordo com o burilamento íntimo de cada um.
Levantemos o pensamento para Jesus.
O Evangelho reúne os valores indestrutíveis.
Aproveita o mínimo ensejo de auxiliar aos semelhantes.
Observa o lado nobre das ocorrências.
Ajusta o colorido do otimismo nas telas do cotidiano.
Confia e espera com paciência.
O objetivo maior da Criação é a felicidade real de todos.
Estuda ao redor de teus passos se os seres e as coisas, os fatos e as vidas permanecem estacionários ou progressistas, na procura de valores eternos e, buscando a tua própria integração com o melhor, caminharás firmemente no rumo da perfeição.
Livro: Sol na Alma – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
domingo, 5 de dezembro de 2010
O MAIOR SERVIDOR
Presente à reunião familiar, Filipe, em dado instante, perguntou ao Divino Mestre: — Senhor, qual é o maior servidor do Pai entre os homens na Terra? Jesus refletiu alguns minutos e contou: — Grande multidão se congregava em extenso campo, quando aí estacionou famoso guerreiro carregado de espadas e medalhas, que passou a dar lições de tática militar, concitando os circunstantes ao aprendizado da defesa.
O povo começou a fazer exercícios laboriosos, dando saltos e entregando-se a perigosas corridas, sem proveito real; todavia, continuou como dantes, sem rumo e sem júbilo, perdendo muitos jovens nas atividades preparatórias de guerra provável.
Logo depois, apareceu na mesma região um grande político, com pesada bagagem de códigos, e dividiu a massa em vários partidos, declarando-se os moços contra os velhos, os lares pobres contra os ricos, os servos contra os mordomos, e, não obstante a sementeira de benefícios materiais, introduzidos na zona pela competição dos grupos entre si, o político seguiu adiante, deixando escuros espinheiros de ódio, desengano e discórdia entre os seus colaboradores.
Depois dele, surgiu um filósofo, sobraçando volumosos alfarrábios e dividiu o povo em variadas escolas de crença que, em breve, propagavam infrutíferas discussões nos círculos de toda gente; a multidão duvidou de tudo, até mesmo da existência de si própria.
A filosofia, sem dúvida, apresentava singulares vantagens, destacando-se a do estímulo ao pensamento, mas as perturbações de que se fazia acompanhar eram das mais lastimáveis, legando o filósofo muitas indagações inúteis aos cérebros menos aptos ao esforço de elevação.
Em seguida, compareceu um sacerdote, munido de roupagens e símbolos, que forneceu muitas regras de adoração ao Pai.
O povo aprendeu a dobrar os joelhos, a lavar-se e a suplicar a proteção divina, em horas certas.
Entretanto, todos os problemas fundamentais da comunidade permaneceram sem alteração.
No extenso domínio, não havia diretrizes ao trabalho, nem ânimo consciente, nem valor, nem alegria.
A doença e a morte, a necessidade e a ignorância eram fantasmas de toda a gente.
Certo dia, porém, apareceu ali um homem simples.
Não trazia armas, nem escrituras, nem discussões e nem imagens, mas pelo sorriso espontâneo revelava um coração cheio de boa-vontade, guiando as mãos operosas.
Não pregava doutrinas espetacularmente; todavia, nos gestos de bondade pura e constante, rendia culto sincero ao Todo-Poderoso.
Começou a evidenciar-se, lavrando uma nesga do campo e adornando-a de flores e frutos preciosos.
Conversava com os seus companheiros de luta, aproveitando as horas no ensinamento fraterno e edificante e transmitia suas experiências a todos os que se propusessem ouvi-lo.
Aperfeiçoou a madeira, plantou árvores benfeitoras, construiu casas e instalou uma escola modesta.
Em breve, ao redor dele, viçavam a saúde e a paz, a fraternidade e as bênçãos do serviço, a prosperidade e o contentamento de viver.
Com o espírito de trabalho e educação que ele difundia, a defesa era boa, a política ajudava, a filosofia era preciosa e o sacerdócio era útil, porque todas as ações, no campo, permaneciam agora presididas pelo santo imperativo da execução do dever pessoal no bem de todos.
Calou-se o Cristo, mas a assistência reduzida não ousou qualquer indagação.
Após contemplar o horizonte longínquo, em longos instantes de pensamento mudo, o Mestre terminou: — Em verdade, há muitos trabalhadores no mundo que merecem a bênção do Céu pelo bem que proporcionam ao corpo e à mente das criaturas, mas aquele que educa o espírito eterno, ensinando e servindo, paira acima de todos.
Livro Jesus no Lar, lição 7 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
sábado, 4 de dezembro de 2010
VOZES
Há muitas vozes no mundo.
Vozes de falso prazer,
De azedume e desalento
Que mandam esmorecer;
Vozes de injúria e sarcasmo
Que se perdem no zum-zum,
De cólera e zombaria
Que afligem a qualquer um;
Vozes de ódio e frieza,
De revolta e teimosia,
Nas quais, por vez sem conta,
Eis que o pior principia;
Vozes de sombra e rudeza,
De pedradas a granel,
Que caem sobre a pessoa,
Lembrando calhaus de fel;
Vozes de mágoa ou de queixa,
Sempre que há zebra na estrada;
Vozes de fogo e trovão
Formando a barra pesada;
Mas todas passam por nós,
Fazendo barulho em vão,
Se temos a voz de Cristo
Por dentro do coração.
Livro - Seguindo Juntos – Médium: Chico Xavier – Espírito: Jair Presente.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Convite à Solidariedade
São muitos os necessitados que desfilam aflições, aguardando entendimento e socorro.
Uns estão assinalados rudemente por deformidades visíveis que constituem a cruel recidiva de que precisam para aprender conduta e dever.
Outros se encontram sitiados por limitações coercitivas que funcionam como presídio correcional, a fim de os habilitarem para futura convivência social.
Alguns se apresentam com dificuldades no raciocínio e na lucidez, embora a aparência harmoniosa, como se fossem estetas da forma emparedando misérias mentais que os ensinam a valorizar oportunidade e bênção.
Diversos conduzem feridas expostas, abertas em chagas purulentas, com que drenam antigas mazelas e corrigem paixões impressas nos painéis do perispírito, submetido à terapêutica renovadora.
Vários estão estigmatizados a ferro e fogo, padecendo dores morais quase superlativas, em regime de economia de felicidade, exercitando as experiências da esperança.
Um sem número de atados à fome e à discriminação racial sob acicates poderosos, estão treinando humildade para o futuro.
Todos aguardando piedade, ensejo para conjugarem os verbos servir e amar.
Há outros, porém, esperando solidariedade.
São os construtores do ideal edificante, os servidores desinteressados, os promotores da alegria pura, os trabalhadores da fraternidade, os governantes honestos, os capitães da indústria forjados no aço da honradez, os pais laboriosos, os mestres e educadores fiéis ao programa do bem.
Sim, não apenas os que pagam o pretérito culposo, mas, sobretudo, os que estão levantando o Mundo Novo dos escombros que jazem no chão da Humanidade. Nobre e fácil chorar a dor ao lado de quem sofre.
Felizes, também, os que podem oferecer-se, solidários, aos que servem e amam ao Senhor, não obstante os diversos nomes e caminhos pelos quais se desvelam, operários da Era Melhor do amanhã ditoso.
Solidariedade, também, para com os que obram no bem.
Médium: Divaldo Franco – Espírito: Joanna de Ângelis.
Fonte da imagem: Internet
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
A Compaixão
Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão.
Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.
Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.
Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.
Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.
Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.
Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar,
que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais
estreitos e egotistas.
A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.
É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.
O individualismo é-lhe a grande barreira, face à sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em
todos os indivíduos.
A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.
É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais,
que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.
Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.
Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.
Expandir esse sentimento é dar significação à vida.
A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apieda.
Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.
Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.
Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.
Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, para o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.
Médium: Divaldo Franco – Espírito: Joanna de Ângelis.
Fonte da imagem: Internet
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 25 – Buscai e Achareis
2 – Olhai as Aves do Céu
6. Não acumuleis tesouros na Terra, onde a ferrugem e os vermes os comem e onde os ladrões os desenterram e roubam; - acumulai tesouros no céu, onde nem a ferrugem, nem os vermes os comem; - porquanto, onde está o vosso tesouro aí está também o vosso coração.
Eis por que vos digo: Não vos inquieteis por saber onde achareis o que comer para sustento da vossa vida, nem de onde tirareis vestes para cobrir o vosso corpo. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?
Observai os pássaros do céu: não semeiam, não ceifam, nada guardam em celeiros; mas, vosso Pai celestial os alimenta. Não sois muito mais do que eles? - e qual, dentre vós, o que pode, com todos os seus esforços, aumentar de um côvado a sua estatura?
Por que, também, vos inquietais pelo vestuário? Observai como crescem os lírios dos campos: não trabalham, nem fiam; - entretanto, eu vos declaro que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. - Ora, se Deus tem o cuidado de vestir dessa maneira a erva dos campos, que existe hoje e amanhã será lançada na fornalha, quanto maior cuidado não terá em vos vestir, ó homens de pouca fé!
Não vos inquieteis, pois, dizendo: Que comeremos? Ou: que beberemos? Ou: de que nos vestiremos? - como fazem os pagãos, que andam à procura de todas essas coisas; porque vosso Pai sabe que tendes necessidades delas.
Buscai primeiramente o reino de Deus e a sua justiça, que todas essas coisas vos serão dadas de acréscimo. - Assim, pois, não vos ponhais inquietos pelo dia de amanhã, porquanto o amanhã cuidará de si. A cada dia basta o seu mal. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 19 a 21 e 25 a 34.)
7. Interpretadas à letra, essas palavras seriam a negação de toda previdência, de todo trabalho e, conseguinte-mente, de todo progresso. Com semelhante princípio, o homem limitar-se-ia a esperar passivamente. Suas forças físicas e intelectuais conservar-se-iam inativas. Se tal fora a sua condição normal na Terra, jamais houvera ele saído do estado primitivo e, se dessa condição fizesse ele a sua lei para a atualidade, só lhe caberia viver sem fazer coisa alguma. Não pode ter sido esse o pensamento de Jesus, pois estaria em contradição com o que disse de outras vezes, com as próprias leis da Natureza. Deus criou o homem sem vestes e sem abrigo, mas deu-lhe a inteligência para fabricá-los. (Cap. XIV, nº 6; cap. XXV, nº 2.)
Não se deve, portanto, ver, nessas palavras, mais do que uma poética alegoria da Providência, que nunca deixa ao abandono os que nela confiam, querendo, todavia, que esses, por seu lado, trabalhem. Se ela nem sempre acode com um auxílio material, inspira as idéias com que se encontram os meios de sair da dificuldade. (Cap. XXVII, nº 8.)
Deus conhece as nossas necessidades e a elas provê, como for necessário. O homem, porém, insaciável nos seus desejos, nem sempre sabe contentar-se com o que tem: o necessário não lhe basta; reclama o supérfluo. A Providência, então, o deixa entregue a si mesmo. Freqüentemente, ele se torna infeliz por culpa sua e por haver desatendido à voz que por intermédio da consciência o advertia. Nesses casos, Deus fá-lo sofrer as conseqüências, a fim de que lhe sirvam de lição para o futuro. (Cap. V, nº 4.)
8. A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá.
Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o momentâneo supérfluo de um suprirá a momentânea insuficiência do outro; e cada um terá o necessário. O rico, então, considerar-se-á como um que possui grande quantidade de sementes; se as espalhar, elas produzirão pelo cêntuplo para si e para os outros; se, entretanto, comer sozinho as sementes, se as desperdiçar e deixar se perca o excedente do que haja comido, nada produzirão, e não haverá o bastante para todos.
Se as amontoar no seu celeiro, os vermes as devorarão. Daí o haver Jesus dito: "Não acumuleis tesouros na Terra, pois que são perecíveis; acumulai-os no céu, onde são eternos." Em outros termos: não ligueis aos bens materiais mais importância do que aos espirituais e sabei sacrificar os primeiros aos segundos. (Cap. XVI, nº 7 e seguintes.)
A caridade e a fraternidade não se decretam em leis. Se uma e outra não estiverem no coração, o egoísmo aí sempre imperará. Cabe ao Espiritismo fazê-las penetrar nele.
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