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domingo, 28 de junho de 2009



CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO - 2º ANO - Terça Feira, 30.06.2009
10ª Aula - Lei do Progresso
a) Progresso da Legislação Humana
b) Influência do Espiritismo no Progresso
c) Dai a César o que é de César
Livro Jesus no Lar - Lição nº 46: A Árvore Preciosa
11ª Aula - Lei de Igualdade
a) Igualdade Natural - Desigualdade de Aptidões - Desigualdades Sociais
b) Desigualdades das Riquezas - Provas da Riqueza e da Miséria
c) Igualdade dos Direitos do Homem e da Mulher - Igualdade Perante o Túmulo
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PALESTRA NO EXPEDIÇÃO CARIDADE - Quarta Feira, 01.07.2009



FONTE VIVA

62 - DEVAGAR, MAS SEMPRE


“Mas ainda que o nosso homem exterior se corrompa,
o interior, contudo, se renova, de dia em dia”.
PAULO, (II Coríntios, 4:16).


Observa o espírito de seqüência e gradação que prevaleçe nos mínimos setores da Natureza.

Nada se realiza aos saltos e, na pauta da Lei Divina, não existe privilégio em parte alguma.

Enche-se a espiga de grão em grão.

Desenvolve-se a árvore, milímetro a milímetro.

Nasce a floresta de sementes insignificantes.

Levanta-se a construção, peça por peça.

Começa o tecido nos fios.

As mais famosas páginas foram produzidas, letra a letra.

A cidade mais rica é edificada, palmo a palmo.

As maiores fortunas de ouro e pedras foram extraídas do solo, fragmento a fragmento.

A estrada mais longa é pavimentada, metro a metro.

O grande rio que se despeja no mar é conjunto de filetes líquidos.

Não abandones o teu grande sonho de conhecer e fazer, nos domínios superiores da inteligência e do sentimento, mas não te esqueças do trabalho pequenino, dia a dia.

A vida é processo renovador, em toda parte, e, segundo a palavra sublime de Paulo, ainda que a carne se corrompa, a individualidade imperecível se reforma, incessantemente.

Para que não nos modifiquemos, todavia, em sentido oposto à espectativa do Alto, é indispensável saibamos perseverar com o esforço de auto-aperfeiçoamento, em vigilância constante, na atividade que nos ajude e enobreça.

Se algum ideal divino te habita o espírito, não olvides o servicinho diário, para que se concretize em momento oportuno.

Há ensejo favorável à realização?

Age com regularidade, de alma voltada para a meta.

Há percalços e lutas, espinhos e pedrouços na senda?

Prossegue mesmo assim.

O tempo, implacável dominador de civilizações e homens, marcha apenas com sessenta minutos por hora, mas nunca se detém.

Guardemos a lição e caminhemos para diante, com a melhoria de nós mesmos.

Devagar, mas sempre.


Livro Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier


JESUS NO LAR


45 - O IMPERATIVO DA AÇÃO

Explanavam os aprendizes, acaloradamente, sobre as necessidades de preparação para o Reino Divino.

Filipe, circunspecto, salientava o impositivo da meditação.

Tiago, o mais velho, opinava pelo retiro espiritual; os discípulos do movimento renovador, a seu ver, deviam isolar-se em zona inacessível ao pecado.

João optava pela adoração constante, chegando ao extremo de sugerir o abandono das atividades profissionais, por parte de cada um, a fim de poderem entoar hosanas contínuos ao Pai Amantíssimo.

Bartolomeu destacava a necessidade do jejum incessante, com abstenção de todo contacto com as pessoas impuras.

Chamado à manifestação direta pela palavra indagadora de Simão, Jesus perguntou, nominalmente:

— Pedro, qual é a água que desprende miasmas pestilenciais?

— Sem dúvida — respondeu o apóstolo, intrigado —, é a água estagnada, sem proveito.

Sorridente, dirigiu-se ao filho de Alfeu, indagando:

— Tiago, qual é o peixe que flutua inerte na onda? — É o peixe morto, Senhor — redargüiu o discípulo, desapontado.

— Bartolomeu, qual é a terra que se enche de matagais daninhos à plantação útil? O interpelado pensou, pensou e esclareceu:

— Indiscutivelmente, é a terra boa desprezada, porque o solo empedrado e áspero é quase sempre estéril.

O Mestre, evidenciando sincera satisfação, concentrou a atenção em Tadeu e inquiriu: Tadeu, qual é a túnica que se converte em ninho da traça destruidora?

— É a túnica não usada.

Endereçando expressivo gesto a Judas, interrogou: — Que acontece ao talento sepultado?

— Perde-se por inútil, Senhor.

Logo após, assinalou com o olhar um dos filhos de Zebedeu e falou, mais incisivo: — Tiago, onde se acoitam as serpentes e os lobos? — Nos lugares em ruína ou votados ao abandono.

— André — disse o Cristo, fixando o irmão de Pedro —, qual é, em verdade, a função do fermento?

— Mestre, a missão do fermento é dar vida ao pão.

Em seguida, pousando nos companheiros o olhar penetrante e doce, acrescentou, bem-humorado:

— O tempo está repleto de adoradores e a miséria rodeia Jerusalém.

Se a luz não serve para expulsar as trevas, se o pão deve fugir ao faminto e se o remédio precisa distanciar-se do enfermo, onde encontraremos proveito no trabalho a que nos propomos? O Reino Divino guarda o imperativo da ação por ordem fundamental.

Sigamos para diante e propaguemos a verdade salvadora, através dos pensamentos, das palavras, das obras e de nossas próprias vidas.

O Todo-Sábio criou a semente para produzir com o infinito.

Desce do alto a claridade do Sol cada dia para extinguir as sombras da Terra.

Não é outro o ministério da Boa Nova.

Amar, servindo, é venerar o Pai, acima de todas as coisas; e servir, amando, é amparar o próximo como a nós mesmos.

Pautar-se por estas normas, em nosso movimento de redenção, é praticar toda a Lei.

Livro Jesus no Lar - Francisco C. Xavier – Espírito: Néio Lucio


POEMA

DEUS ESPERA POR TI


Não digas, coração, que Deus não tem

Necessidade do teu abraço amigo,

Quando Deus ama, e anda contigo

Para a glória do bem!...


Contempla, em torno, a imensa caravana

De que vais, lado a lado,

E o caminho empedrado,

Em nevoa espessa da tristeza humana...


Deus aguarda o alimento

Que ainda hoje te sobre

Para atender ao prato humilde e pobre

Dos irmãos em penúria e sofrimento.


Deus espera de ti, ainda agora talvez,

A roupa que largaste em desuso ou fastio

Para vestir quem sofre, a tiritar de frio,

Entre angustia e nudez...


Deus conta receber-te a dádiva sem nome

Que quase nada ou pouco expresse embora,

Para dar pão e leite à orfandade que chora

E esmorece de fome...


Deus te pede a bondade oculta e santa

A suportar, com Ele, as lutas do caminho,

Injusta, lodo, fel, vinagre e espinho,

Para que o bem de todos se garanta.


Deus espera por ti, para sanar o caos

Provocado onde pises

Pelos irmãos rebeldes e infelizes

Que chamamos por maus.


Deus te reclama a voz generosa e serena

Com que fales de paz, tolerância e perdão,

A fim de remover a escuridão

Da cólera em que o mundo se envenena...


Seja agora ou depois, seja aqui, seja ali,

Onde enxergues sinais da dor alheia,

Onde a esperança morre e onde a fé bruxuleia,

Deus precisa de ti!...


Por isso, quando o bem por ti se aperfeiçoe,

Embora o mal te fira, espanque, estrague,

Diz o irmão a que apóias: “Deus te pague!...

Deus te ajude e abençoe!...”


Livro: Poetas Redivivos – Psicografia: Chico Xavier – Maria Dolores


PRECE


Prece por Trabalho

Senhor!
Auxilia-nos a servir para que aprendamos
a amar, segundo nos ensinastes.
Nas horas tranqüilas, induze-nos a trabalhar,
aproveitando os tesouros do tempo e nas
horas de crise, conserva-nos
em mais trabalho a fim de não perdê-los.
Se errarmos, faze-nos trabalhar na própria
corrigenda e sempre que acertarmos no
dever a cumprir, acrescenta-nos o trabalho
para sermos mais úteis.
Senhor, ajuda-nos a compreender
que o trabalho afasta a necessidade,
imunizando-nos contra o mal e auxilia-nos a
lembrar que unicamente aqueles que aprendem
a servir é que conseguem vencer.

Bezerra de Menezes


AÇÃO E REAÇÃO


A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS

Nessa sentença de Jesus estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais.
Mas de que maneira essa justiça se estabelece?
Que mecanismo coordena essa distribuição, com justiça?
Primeiro é importante lembrar que a justiça dos homens está calcada na legislação humana, com base em códigos legais criados pelos próprios homens.
Quando há um litígio qualquer, um grupo de pessoas especializadas nesses códigos analisa o processo, julga e define as penalidades aplicáveis ao réu.
A duração das penas também é estabelecida pelo juiz.
Então podemos concluir que a justiça dos homens se alicerça no arbítrio, segundo a visão dos magistrados. Mas com a justiça divina é diferente.
As conseqüências dos atos se dão de forma direta e natural, sem intermediários.
Em caso de uma falta qualquer, a penalidade se estabelece de maneira natural, e cessa também naturalmente, com o arrependimento efetivo e a reparação da falta.
Importante destacar que na justiça divina não há dois pesos e duas medidas. As leis são imutáveis e imparciais, e não podem ser burladas.
Um exemplo talvez torne mais fácil o entendimento.
Se alguém resolve beber uma dose considerável de veneno, as conseqüências logo surgirão no organismo, de maneira direta e natural.
Não é preciso que alguém julgue o ato e decida o que vai acontecer com o organismo do indivíduo. Simplesmente o resultado aparece.
Castigo? Não. Conseqüência natural derivada do seu ato, da sua livre escolha.
Os efeitos produzidos no corpo físico não fazem distinção entre o pobre ou o rico, o religioso ou o ateu, a criança ou o adulto.
As leis divinas não contemplam exceções, nem concessões. São justas e equânimes.
E essas conseqüências duram tanto quanto a causa que as produziu.
Uma vez passado o efeito do veneno, resta consertar o estrago e seguir em frente. Por isso a necessidade da reparação.
Nesse caso devemos considerar que a lei da reencarnação se torna uma necessidade, para que cada um receba conforme suas obras, segundo a justiça divina.
Se a pessoa bebe veneno e morre, as conseqüências do seu ato a seguirão no mundo espiritual, pois ela sai do corpo mas não sai da vida.
Por vezes, é necessário renascer num novo corpo marcado pelos estragos que o veneno produziu.
Castigo? Certamente não. Conseqüência direta e natural.
No campo moral a justiça divina se dá da mesma maneira, distribuindo a cada um segundo suas obras, sem intermediários. Mas como conhecer essas leis?
Ouvindo a própria consciência, que é onde se encontra esse código divino.
Não é outro o motivo que leva a pessoa corrupta, injusta, violenta, hipócrita, a tentar anestesiar a consciência usando drogas, embriagando-se para aplacar o clamor que vem da sua intimidade.
Uma vez mais podemos considerar que Jesus realmente é o maior de todos os sábios.
Numa sentença sintética ele ensinou tudo o que precisamos saber para conquistar a nossa felicidade.
Sim, porque se as conseqüências dos nossos atos são diretas e naturais, podemos promover, desde agora, conseqüências felizes para logo mais.
E se hoje sofremos as conseqüências de atos infelizes já praticados, basta colher os resultados, sem se queixar da sorte, e agir com uma conduta ético-moral condizente com o resultado que desejamos obter logo mais.
Nas leis divinas não existem penas eternas. As conseqüências infelizes duram tanto quanto a causa que as produziu.
Assim, como depende de cada um o seu aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar seus sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.
Dessa forma, se você deseja um futuro mais feliz, busque ajustar seus atos a sua consciência, que é sempre um guia infalível onde estão escritas as leis de Deus.
E, se em algum momento surgir a dúvida de como agir corretamente: faça aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem, e não haverá equívoco.
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quinta-feira, 25 de junho de 2009



QUANTO AOS OUTROS

Se você acredita que pode alcançar a sublimação espiritual sem os outros, decerto ainda não chegou à verdade.
A vida foi criada, à feição de máquina complexa, em que as peças diferenciadas, entre si, guardam função específica.
Não fuja à engrenagem do seu grupo se deseja aperfeiçoar-se e progredir.
Os outros são as áreas destinadas à complementação e melhoria dos seus próprios reflexos.
Através deles, é que você se analisa para observar-se com segurança.
Não intente transformá-los, de imediato, porque qual ocorre conosco, são espíritos em evolução, caminhando entre dificuldades e sombras, para o conhecimento superior.
Não exija deles a perfeição que estamos ainda longe de possuir.
Esse nos ensina paciência, aquele a compreensão, aquele outro o imperativo da bondade, tanto quanto somos pessoalmente para cada um deles, testes vivos nesses mesmos assuntos.
Acredite: sempre que os outros nos apareçam à maneira de problemas, somos para eles outros tantos problemas a resolver.

Diz você que precisa identificar-se com a vida e descobrir-se para fazer o melhor, entretanto, unicamente pelos outros é que você se encontra e se realiza para as conquistas supremas da felicidade e do amor.

André Luiz

domingo, 21 de junho de 2009


CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO - 2º ANO - Terça Feira 23.06.2009
9ª Aula - Lei Do Progresso
a) Estado Natural - Marcha do Progresso
b) Povos Degenerados - Civilização
c) Ajuda-te que o Céu te Ajudará
Livro Jesus no Lar - lição 45: O Imperativo da Ação
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PALESTRA NO EXPEDIÇÃO CARIDADE - Quarta Feira 24.06.2009


ÁRVORE DA AMIZADE


Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo.

Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos nos esquecer dos amigos distantes, que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, aparecem novamente entre uma folha e outra.

O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas. Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam aumentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Luz, Saúde, Sucesso, Prosperidade e Amor... Hoje e Sempre...
Simplesmente porque: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.

Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

Amigos distantes


Ter um bom amigo é um dos maiores prazeres da vida. Contudo, ser bom amigo é um dos mais nobres e mais difíceis compromissos.

Nos dias que vivemos, parece que esse compromisso vai se tornando mais raro.

Crescemos ao lado de alguém, ou nos conhecemos no decorrer da vida, parecendo às vezes que esta amizade vem de outras vidas.

Então, um dia, motivos profissionais, familiares ou outros, nos remetem a outras paragens, muito distantes dos amigos.

Os anos passam, as tarefas se multiplicam, a vida nos envolve com tantas coisas, e o tempo vai se tornando sempre mais curto para os amigos... Tão distantes.

Por isso, algumas dicas podem ser colocadas em prática, a fim de não se perder essa preciosidade que se chama amizade.

Primeiro: marque encontros.

A freqüência com que você poderá fazer isso dependerá de tempo, distância, finanças e muitos outros fatores.

Contudo, se não for possível sempre, procure estar pessoalmente presente ao menos de vez em quando.

Segundo: invista na empresa de telefonia.

O telefone pode se tornar uma linha viva de comunicação entre amigos que estão longe um do outro.

Terceiro: use a tecnologia.

Utilize o SMS, o computador para enviar mensagens. Mande e-mails, mas não fique copiando e-mails enormes da internet, mensagens de outros.

Escreva você mesmo, com suas palavras. Isso vale muito mais.
Mensagens retiradas da internet são recebidas às dezenas, duplicadas ou triplicadas. Não têm o mesmo valor.

O seu e-mail será único e é isso que importa para a amizade.

Quarto: envie fotos
.
Este é um modo excelente do amigo saber como estamos. Faça cópias de fotos suas, em diferentes lugares, em diversas situações e mande, vez ou outra, aos amigos.

Não esqueça de escrever uma notinha no verso. Reconhecer sua letra será sempre emocionante.

Quinto: combinem para encontrar-se.

Encontrem-se em algum lugar, marque um almoço, um breve café, mesmo que seja rápido; renovará a amizade.

Coloquem o papo em dia. Recordem bons momentos e produzam outros tantos para recordar no futuro.

Sexto: pelo menos diga “oi”.

Se você estiver muito ocupado, atolado em papéis e obrigações, sem tempo para respirar;

Se achar que não tem condições de escrever ou telefonar, mesmo assim separe cinco minutos para escrever num cartão postal “oi, tudo bem?”.

Ou então, apanhe o telefone e pergunte: “tudo bem, aí? Estou com saudades!”

Mantenha as linhas de comunicação abertas.

Sétimo: ore pelos seus amigos.

A oração estabelece linhas de comunicação invisíveis, ao tempo em que, igualmente, estará rogando a proteção dos céus ao amigo que, por vezes, está passando por situação dolorosa.

Ore sempre e com fidelidade. Recomende seus amigos a Deus, aos bons espíritos.

É possível que você não consiga seguir todos esses itens, mas tente, começando ao menos com um deles.

Porque o único meio de conservar um amigo é ser amigo.

Invista na bolsa de valores da amizade, todos os dias. Os lucros sempre serão compensadores.

Lembre-se: amigo verdadeiro é aquele que compartilha todas as tristezas e as alegrias.

Seja amigo!

O amigo alegre é como um dia de sol, que lança seu brilho em tudo à volta.

Seja um dia de sol, todos os dias.


ORAÇÃO DA AMIZADE

Agradeço Senhor,
Cada afeição querida
Com que me deste a vida
Alegria, esperança, entendimento, amor!

Enaltece, por mim, a amizade que vem
Resguardar-me a fraqueza em caridade infinda,
Sem perguntar porque não posso ainda
Entregar-me de todo a prática do bem.

Sê louvado Jesus, pela criatura boa
Que me escora no caminho.
Estendendo-me paz, reconforto e carinho
Toda vez que me encontra, auxilia ou perdoa.

Faze brilhar, no mundo, o olhar brando e perfeito
Que me tolera as faltas, de hora a hora
Que me percebe o anseio de melhora
E me ensina a servir sem notar meu defeito...

Santifica, na terra, o ouvido que me escuta,
Sem espalhar a queixa e as aflições que faço,
Nos erros que cometo, passo a passo,
Nos meus dias de mágoa, sombra e luta!...

Abrilhanta, onde esteja, aquele coração.
Que me acolhe nos dons da palavra serena
E nunca me censura e nem condena,
Quando me vejo em treva e irritação.

Reclama de esplendor para a Glória Celeste
A mão, cuja bondade, em júbilo, proclamo,
Que me socorre e ampara aqueles que mais amo
No refúgio do lar que me fizeste

A Ti, Jesus, meu pálido louvor!...
Pelo gesto mais leve e pequenino
Das santas afeições que me deste ao destino.
Agradeço Senhor!....

Maria Dolores

POESIA

UNIÃO E AMIZADE


Carmen Cinira


União e Amizade,
Azas da luz da paz e da alegria,
Com que nossa alma voa, cada dia,
Ao reino augusto da fraternidade!...


Da união nasce a fonte soberana
Do poder que redime
Pelo amor milagroso, amplo e sublime,
De que todo o universo se engalana.


Da amizade provém
A santa vibração
Das aleluias de renovação,
Das claridades do infinito bem.


Sem que a luta nos uma, passo a passo,
E sem que nos amemos,
Dormirão nossos sonhos nos extremos
Da aflição, da amargura e do cansaço.


União e Amizade –
Fadas celestes da felicidade...
Quem ouvi-las submisso,
Agindo para honrá-las e atendê-las,
Guarda os braços nas Bênçãos do serviço
E o coração no brilho das estrelas.


Livro “Marcas do Caminho” - Psicografia: Francisco Cândido Xavier

VINHA DE LUZ

121 - AMIZADE E COMPREENSÃO

Com leite vos criei, e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem ainda agora podeis. " - Paulo. (I CORÍNTIOS, 3:2.)

Muitos companheiros de luta exigem cooperadores esclarecidos para as tarefas que lhes dizem respeito, amigos valiosos que lhes entendam os propósitos e valorizem os trabalhos, esquecidos de que as afeições, quanto as plantas, reclamam cultivo adequado.

Compreensão não se improvisa.
É obra de tempo, colaboração, harmonia.
O próprio Cristo, primeiramente, semeou o ideal divino no coração dos continuadores, antes de recolher-lhes o entendimento.

Sofreu-lhes as negações, tolerou-lhes as fraquezas e desculpou-lhes as exigências para formar, por fim, o colégio apostólico.

Nesse particular, Paulo de Tarso fornece-nos judiciosa lição, declarando aos Coríntios que os criara "com leite".

Tão pequena afirmativa transborda sabedoria vastíssima.
O apóstolo generoso, gigante no conhecimento e na fé viva, edificara os companheiros de sua missão evangélica em Corinto, não com o alimento complexo das teses difíceis, mas com os ensinamentos simples da verdade e as puras demonstrações de amor em Cristo Jesus.

Não lhes conquistara a confiança e a estima exibindo cultura ou impondo princípios, mas, sim, orando e servindo, trabalhando e amando.

Existe uma ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento.
Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.

Examina, pois, diariamente, a tua lavoura afetiva.
Observa se estás exigindo flores prematuras ou frutos antecipados.
Não te esqueças da atenção, do adubo, do irrigador.

Coloca-te na posição da planta em jardim alheio e, reparando os cuidados que exiges, não desdenhes resgatar as tuas dívidas de amor para com os outros.

Imita o lavrador prudente e devotado, se desejas atingir a colheita de grandes e precisos resultados.

Livro: Vinha de Luz - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 14 – Honra A Teu Pai e A Tua Mãe

Quem É Minha Mãe e Quem São Meus Irmãos?


5 – E vieram à casa; e concorreu de novo tanta gente, que nem mesmo podiam tomar o alimento. — E quando isto ouviram os seus, saíram para o prender; porque diziam: Ele está furioso. E chegaram sua mãe e seus irmãos, e ficando da parte de fora, o mandaram chamar. — Estava sentado à roda de um crescido número de gente, e lhe disseram: Olha que tua mãe e teus irmãos te buscam aí fora.— E ele respondeu, dizendo: Quem é minha, e quem são meus irmãos? — E olhando para os que estavam sentados à roda de si: Eis aqui, lhes disse, minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe. (Marcos, III: 20-21 e 31-35 – Mateus, XII: 46-50).
6 – Certas palavras parecem estranhas na boca de Jesus, pois contrastam com a sua bondade e a sua inalterável benevolência para com todos. Os incrédulos não deixaram de se aproveitar disso, para dizer que Ele se contradizia a si mesmo. Um fato irrecusável, porém, é que a sua doutrina tem por base essencial, por pedra angular, a lei do amor e da caridade. Ele não podia, pois, destruir de um lado o que construía do outro, de onde é imperioso tirar esta conseqüência rigorosa: se certas máximas estão em contradição com aquele princípio, é que as palavras que se lhe atribuem foram mal reproduzidas, mal compreendidas, ou não lhe pertencem.
7 – Admira-se, e com razão, de ver Jesus mostrar, nesta circunstância, tenta indiferença para com os seus, e de qualquer sorte renegar sua mãe. Pelo que respeita aos seus irmãos, sabe-se que nunca tiveram simpatia por Ele. Espíritos pouco adiantados, não haviam compreendido a sua missão. Era bizarra, para eles, a conduta de Jesus, e seus ensinamentos não os haviam tocado, pois nenhum deles se fez seu discípulo. Parece mesmo que eles participavam, até certo ponto, das prevenções de seus inimigos. De resto, é certo que o recebiam mais como um estranho do que como um irmão, quando se apresentava em família. E São João diz, positivamente: que não acreditavam nele. (Ver cap. VII)
Quanto à sua mãe, ninguém contestaria sua ternura para com o filho. Mas é necessário convir, também, que ela não parece ter feito uma idéia justa de sua missão, pois jamais se soube que seguisse os seus ensinos, nem que desse testemunho dele, como o fez João Batista. A solicitude maternal era o seu sentimento dominante. No tocante a Jesus, supor que houvesse renegado sua mãe, seria desconhecer-lhe o caráter, pois semelhante pensamento não poderia animar aquele que disse: Honra a teu pai e a tua mãe. É, pois, necessário procurar outro sentido para as suas palavras, quase sempre veladas pela forma alegórica.
Jesus não perdia nenhuma ocasião de ensinar. Serviu-se, portanto, da que lhe oferecia a chegada de sua família, para estabelecer a diferença entre o parentesco corporal e o parentesco espiritual.
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

PRECE DE AMOR

Como estiveres, Deus te guarde.
Como penses, Deus te use.
Onde te encontres, Deus te ilumine.
Com quem estejas, Deus te guie.
No que fizeres, Deus te ampare.
Em todos os teus passos, Deus te abençoe.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Pelo espírito Emmanuel

domingo, 14 de junho de 2009


Curso Básico de Espiritismo - 2º ano, terça 16.06.2009
8ª Aula: Lei de Sociedade
a) Necessidade da Vida Social - Vida de Isolamento - Voto de Silêncio
b) Laços de Família
c) Piedade Filial
Livro Jesus no Lar - lição nº 44: A Lição do Essencial
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PALESTRA NO EXPEDIÇÃO CARIDADE, quarta 17.06.2009

AMOR EM AÇÃO

Você Pode

Carregando nos próprios ombros as aflições que fustigam a Terra, o Senhor acreditou nas promessas de fidelidade que você lhe fez, enviando-lhe ao caminho aqueles irmãos necessitados de mais amor.
Chegam eles de todas as procedências...
É a esposa fatigada esperando carinho; é o companheiro abatido implorando, em silêncio, esperança e consolo.
De outras vezes, é o filho desorientado suplicando compreensão ou o parente, na hora difícil, aguardando braços fraternos.
Agora é o amigo transviado, esmolando compaixão e ternura, depois, talvez, será o vizinho atormentado em problemas esfogueantes, pedindo bondade e cooperação.
Isso acontece, porquanto você pode compartilhar com Ele a tarefa do auxílio.
Não desdenhe, desse modo, apoiar o bem.
Acendamos a luz, onde as trevas se adensem; articulemos tolerância, ao pé da agressividade; envolvamos as farpas da cólera em algodão de brandura; conduzamos a paz por fonte viva sobre a discórdia, toda vez que a discórdia se faça incêndio destruidor...
Deixe que Ele, o Mestre, se revele por sua palavra e por suas mãos. Não impeça a divina presença, através de seu passo, no amparo às humanas dores.
E, nessa estrada bendita, depois da luta cotidiana, sentirá você no imo da própria alma, o sol da alegria perfeita repetindo, de coração erguido à verdadeira felicidade.
- Obrigado Jesus, porque na força de Tua bênção, consegui esquecer-me, procurando servir.


ANDRÉ LUIZ
Do livro Ideal Espírita.


Fonte Viva

136 - VIVAMOS CALMAMENTE


“Que procureis viver sossegados.”
- Paulo. (I Tessalonicenses, 4:11)


Viver sossegado não é apodrecer na preguiça.

Há pessoas, cujo corpo permanece em decúbito dorsal, agasalhadas, contra o frio da dificuldade, por excelentes cobertores da facilidade econômica, mas torturadas mentalmente por indefiníveis aflições.
Viver calmamente, pois, não é dormir na estagnação.

A paz decorre da quitação de nossa consciência para com a vida, e o trabalho reside na base de semelhante equilíbrio.

Se desejamos saúde, é necessário lutar pela harmonia do corpo.
Se esperamos colheita farta, é indispensável plantar com esforço e defender a lavoura com perseverança e carinho.

Para garantir a fortaleza do nosso coração, contra o assédio do mal, é imprescindível saibamos viver dentro da serenidade do trabalho fiel aos compromissos assumidos com a ordem e com o bem.
O progresso dos ímpios e o descanso dos delinqüentes são paradas de introdução à porta do inferno criado por eles mesmos.

Não queiras, assim, estar sossegado, sem esforço, sem luta, sem trabalho, sem problemas...
Todavia, consoante a advertência do apóstolo, vivamos calmamente, cumprindo com valor, boa-vontade e espírito de sacrifício, as obrigações edificantes que o mundo nos impõe cada dia, em favor de nós mesmos.


Livro “Fonte Viva”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.




Lindos Casos de Chico Xavier


SURRA DE BIBLIA

"Lutando no tratamento de 4 irmãs obsidiadas, José Xavier e seu irmão Chico Xavier gastaram alguns meses até que surgisse a cura completa. No princípio, porém, da tarefa assistencial houve uma noite em que José foi obrigado a viajar em serviço da sua profissão de seleiro. Mudara-se para Pedro Leopoldo um homem bom e rústico, de nome Manuel, que o povo dizia muito experimentado em doutrinar espíritos das trevas. O irmão do Chico não hesitou e resolveu visitá-lo, pedindo cooperação. Necessitava ausentar-se, mas o socorro às doentes não deveria ser interrompido. "Seu" Manoel aceitou o convite e, na hora aprazada, compareceu ao "Centro Espírita Luiz Gonzaga", com uma Bíblia antiga sob o braço direito. A sessão começou eficiente e pacífica. Como de outras vezes, depois das preces e instruções de abertura, o Chico seria o médium para a doutrinação dos obsessores. Um dos espíritos amigos incorporou-se, por intermédio dele, fornecendo a precisa orientação e disse ao "seu" Manuel entre outras coisas: - Meu amigo, quando o perseguidor infeliz apossar-se do médium, aplique o Evangelho com veemência. - Pois não, - respondeu o diretor muito calmo, - a vossa ordem será obedecida. E quando a primeira das entidades perturbadas assenhoreou o aparelho mediúnico, exigindo assistência evangelizante, "seu" Manuel tomou a Bíblia de grande formato e bateu, com ela, muitas vezes, sobre o crânio do Chico, exclamando, irritadiço: - Tome Evangelho! Tome Evangelho!... O obsessor, sob a influência de benfeitores espirituais da casa, afastou-se, de imediato, e a sessão foi encerrada. Mas o Chico sofreu intensa torção no pescoço e esteve seis dias de cama para curar o torcicolo doloroso. E, Chico sempre afirma que será talvez das poucas pessoas do mundo que terão tomado "uma surra de Bíblia"...



Poesia

Bem melhor é o amor

Eu tenho te procurado por todos os cantos,
Com todos os prantos e, todavia,
Continuo não te encontrando e, na agonia,
Enfrento a tormenta da minha solidão.

Eu tenho sofrido o tempo perdido
No qual reneguei o teu coração
E no meu ouvido, o choro incontido
Me diz, comovido: - “ vá até lá e peça perdão!”

O meu preconceito e orgulho ferido
Já foram por terra, se desvaneceram.
O arrependimento chegou, decidido
E por ti, meus defeitos desapareceram.

Ah! que saudade dos tempos vividos
Onde o amor era puro e a tudo vencia...
Hoje, lamento os momentos sofridos...
Bem melhor é o amor, ao invés da agonia.

Deixei de te amar e seguir teu caminho
Quando há dois mil anos estendeste-me a mão.
Vivi quantas vidas seguindo sozinho...
Esqueci que um dia chamaste-me ”irmão” !

Se tivesse te ouvido, te acompanhado
Quando me chamaste pra seguir contigo,
Estaria hoje mais iluminado
E não teria a agonia morando comigo.

Quanto ranger de dentes eu teria poupado,
Sem ter que chorar no muro das lamentações.
Se eu tivesse te ouvido, tivesse te amado,
Reduzido teria minhas decepções.

Porém, sou ovelha do teu grande rebanho
Que ontem, perdida, hoje volta ao teu seio...
Não sou mais o lobo dos tempos de antanho
E em teus braços, sorrindo, encontrei meu esteio.

Poesia inspirada ao médium Roberto Ferreira (sem autor espiritual)


Prece


Não recebi nada do que pedi


Pedi a DEUS para ser forte, a fim
de executar projetos grandiosos;
E Ele me fez fraco, para conservar-me
humilde. Pedia a DEUS que me desse
saúde para realizar grandes empresas;
E Ele deu-me a doença, para compreendê-lo
melhor. Pedi a DEUS a riqueza para tudo ter;
E Ele deixou-me pobre para não ser egoísta.
Pedi a DEUS poder para os homens
precisarem de mim;
E Ele deu-me a humildade para que
dele precisasse.
Pedia a DEUS tudo para gozar a vida;
E Ele deu-me a vida para gozar de tudo.
Senhor, não recebi nada do que pedi,
mas deste-me tudo o que eu precisava.
E quase contra a minha vontade,
as preces que não fiz foram ouvidas.
Louvado seja, meu Deus!
Dentre todos os homens,
ninguém tem mais do que eu!

(Autor desconhecido)



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 20 – Trabalhadores da Ultima Hora

- Missão dos espíritas
4. Não escutais já o ruído da tempestade que há de arrebatar o velho mundo e abismar no nada o conjunto das iniqüidades terrenas? Ah! bendizei o Senhor, vós que haveis posto a vossa fé na sua soberana justiça e que, novos apóstolos da crença revelada pelas proféticas vozes superiores, ides pregar o novo dogma da reencarnação e da elevação dos Espíritos, conforme tenham cumprido, bem ou mal, suas missões e suportado suas provas terrestres.
Não mais vos assusteis! As línguas de fogo estão sobre as vossas cabeças. Ó verdadeiros adeptos do Espiritismo!... sois os escolhidos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora em que deveis sacrificar à sua propagação os vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas ocupações fúteis. Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados. Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai!
Ó todos vós, homens de boa-fé, conscientes da vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo infinito!... lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniqüidade. Ide e proscrevei esse culto do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra. Ide, Deus vos guia! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz.
Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho! Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o pastor saberá defender suas ovelhas das fogueiras imoladoras.
Ide, homens, que, grandes diante de Deus, mais ditosos do que Tomé, credes sem fazerdes questão de ver e aceitais os fatos da mediunidade, mesmo quando não tenhais conseguido obtê-los por vós mesmos; ide, o Espírito de Deus vos conduz.
Marcha, pois, avante, falange imponente pela tua fé! Diante de ti os grandes batalhões dos incrédulos se dissiparão, como a bruma da manhã aos primeiros raios do Sol nascente.
A fé é a virtude que desloca montanhas, disse Jesus. Todavia, mais pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados nos corações dos homens a impureza e todos os vícios que derivam da impureza. Partí, então, cheios de coragem, para removerdes essa montanha de iniqüidades que as futuras gerações só deverão conhecer como lenda, do mesmo modo que vós, que só muito imperfeitamente conheceis os tempos que antecederam a civilização pagã.
Sim, em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões morais e filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os dois mundos.
Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé. Ide; estes receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina.
Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas, atenção! entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.
Pergunta. - Se, entre os chamados para o Espiritismo, muitos se transviaram, quais os sinais pelos quais reconheceremos os que se acham no bom caminho?
Resposta. - Reconhecê-los-eis pelos princípios da verdadeira caridade que eles ensinarão e praticarão. Reconhecê-los-eis pelo número de aflitos a que levem consolo; reconhecê-los-eis pelo seu amor ao próximo, pela sua abnegação, pelo seu desinteresse pessoal; reconhecê-los-eis, finalmente, pelo triunfo de seus princípios, porque Deus quer o triunfo de Sua lei; os que seguem Sua lei, esses são os escolhidos e Ele lhes dará a vitória; mas Ele destruirá aqueles que falseiam o espírito dessa lei e fazem dela degrau para contentar sua vaidade e sua ambição. - Erasto, anjo da guarda do médium. (Paris, 1863).

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quinta-feira, 11 de junho de 2009


VOCÊ E OS OUTROS

Amigos, atendamos ao apelo da fraternidade.
Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre das falsas situações perante o mundo.
A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos semelhantes.
Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, tendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa ou da profissão.
Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.
Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem-posta.
Não crie exceções na gentileza para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.
Não deixe correr meses sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos ignorando a dor.
Não condicione as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes que possam mostrar.
Não se escravize ao título convencional e nem exagere as exigências da sua posição em sociedade.
Dê atenção a quem lhe peça, sem criar empecilhos.
Trave conhecimento com os vizinhos sem qualquer solenidade.
Faça amizade desinteressadamente.
Aceite o favor espontâneo e preste serviço também sem pensar em remunerações.
Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade.
Saiba, pois, viver com todos para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.
Quem se encastela no próprio espírito é assim como o poço de água parada que envenena a si mesmo.
Seja comunicativo.
Sorria à criança.
Cumprimente o velhinho.
Converse com o doente.
Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas, e a felicidade que você fizer para os outros será luz da felicidade sempre maior brilhando em você.

ANDRÉ LUIZ

sábado, 6 de junho de 2009


CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO 2º ANO
Terça feira, 09.06.2009
7ª aula: Lei da Destruição
a) Destruição Necessária e Abusiva - Flagelos Destruidores
b) Guerras - Assassínio - Crueldade - Pena de Morte
c) Não Vim Trazer a Paz, Porém a Divisão
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PALESTRA NO EXPEDIÇÃO CARIDADE
Quarta feira, 10.06.2009 às 19:oo horas

PARA REFLETIR

Certezas e Dúvidas

Fernando Pessoa, o poeta português, escreveu em um dos seus livros: "Quanto mais medito na capacidade que temos de nos enganar, mais se esvai entre os dedos lassos, a areia fina das certezas desfeitas".

Quantas vezes nos surpreendemos ao constatar que determinados fatos não se deram ou não aconteceram exatamente da forma como os lembramos. É como se em nossas mentes houvesse um caldeirão onde as nossas lembranças se misturam e, quando algumas vêm à tona, nem sempre são as verdadeiras; muitas vezes juntamos idéias ou fatos diferentes em um só acontecimento.

Mais grave ainda são as nossas certezas resultantes das nossas interpretações, das nossas conclusões, partindo de premissas falsas, que nos parecem verdadeiras, estamos convictos, certos apenas porque os raciocínios elaborados estão corretos.

Quantas vezes dizemos: "Mas, como não percebi tal coisa!", "Que burrice a minha!"
Jorge Luís Borges, escritor argentino, escreveu: "Talvez haja inimigos de minhas opiniões, mas eu mesmo, se espero um pouco, posso ser também inimigo de minhas opiniões".

Este pensamento evidencia bem as mudanças de opiniões que fazemos no decorrer de nossa existência.
Conceitos, valores, idéias, atitudes que nos parecem tão verdadeiros, tão corretos, num dado momento, não mais nos satisfazem: mudanças no entendimento, na interpretação.

Se analisarmo-nos com objetividade, percebemos o quanto mudamos em nossa maneira de sentir, de perceber, de reagir.
Por quê isto acontece? Por quê somos hoje contra idéias, opiniões que aceitamos ou defendemos no passado?

A nosso ver, essas experiências vividas por quaisquer pessoas nos mostram que somos seres em desenvolvimento, em processo de auto-educação. O homem não é obra acabada. Está se desenvolvendo durante suas existências na Terra e nos planos espirituais, nos intervalos das mesmas. Para isso, Deus nos fez perfectíveis e, enquanto não atingirmos um grau evolutivo que não mais nos permita enganos e erros, vamos mudando nossos sentimentos, nossas percepções, nossas idéias e comportamentos.

Assim, estamos sujeitos a erros e equívocos, dos quais devemos ressaltar as lições, aprendê-las para continuarmos nosso desenvolvimento.
Essa possibilidade de sempre o homem poder mudar-se, transformar-se é não só correta e normal, como sobretudo, necessária. Pobre da pessoa que diz: "Eu sou assim, serei sempre assim!"

Outro raciocínio que podemos fazer sobre esses dois pensamentos é que nossos enganos e equívocos constantes nos devem indicar a necessidade de sermos mais cautelosos em nossas certezas, em nossas verdades para não cairmos na radicalização ou na teimosia.
Mas, não podemos, então, ter certezas na vida? Temos de estar sempre em dúvida, mesmo diante do que nos parece certo?

Se assim fora, o homem jamais poderia adquirir segurança no seu viver, na sua maneira de ser. E ninguém pode desenvolver-se, crescer, realizar-se na dúvida constante.
Nossa segurança íntima decorre dos nossos valores, dos nossos princípios filosóficos, da maneira como encaramos o existir, a nós próprios e aos outros. Precisamos, portanto, ter algumas certezas sobre as quais determinamos nossas aspirações, nossos sonhos e nossos esforços nas conquistas dos mesmos.
Na medida do seu desenvolvimento, o Espírito vai percebendo facetas da verdade e são essas verdades percebidas que lhe auxiliam no seu processo evolutivo.

Nós, espíritas aceitamos determinados princípios que norteiam nosso viver. Quando essa aceitação é fruto de estudos, de reflexão e análise, transforma-se numa convicção interna, a que Kardec chamou fé raciocinada. E uma vez que nossa inteligência e sensibilidade sejam capazes de perceber e aceitar esses princípios, eles se constituem uma verdade. Por exemplo: Continuamos sendo nós mesmos após a morte do corpo? Se estamos convictos desta verdade, não precisamos mais continuar nos questionando. Precisamos sim, continuar estudando a teoria e a prática, não mais para adquirir convicção, mas para que esta verdade se amplie, trazendo novos e melhores conhecimentos das leis divinas. Só assim vamos reforçando nossa capacidade de aprendizado, de aquisições, conquistando mais apoio, mais segurança em nosso viver cotidiano, na educação (transformação interna) de nossos sentimentos, emoções, raciocínios, tornando-nos pessoas mais equilibradas, mais seguras e mais úteis a nós e à comunidade.

Se temos a certeza de que somente o amor incondicional leva o homem à felicidade, por quê não priorizarmos o desenvolvimento desse sentimento em nós, envidando todos os esforços e utilizando todos os recursos e oportunidades que a vida na Terra nos proporciona?
Se podemos e devemos transformarmo-nos continuamente, por quê não esforçarmo-nos mais em vivenciar a verdade que conseguimos compreender e aceitar, em nosso viver cotidiano? Pensemos nisso!


Texto de Leda de Almeida Rezende Ebner



CONDUTA

Considerações sobre a sabedoria e o amor

Temos sido diariamente alertados pelos imortais da vida maior, de que necessitamos desenvolver as duas asas que nos levarão à sublimação como seres eternos da criação que somos do nosso Pai Celestial, que são: a asa do amor e a asa da sabedoria, para planarmos em esferas mais elevadas do que a que ora nos movimentamos em termos de moralidade.

Ensinam-nos eles que: “A sabedoria sem amor, é campo aberto ao materialismo, ao passo que o amor sem sabedoria, se constitui portas abertas ao fanatismo”.

A sabedoria sem o amor, é como marco no deserto escaldante, que aponta o caminho de saída ao viajante exausto, mas não lhe retira a sede do momento, ao passo que o amor sem a sabedoria poderia se transformar em água cristalina em lugar escuro, que retira a sede do viajante, mas não lhe dá o caminho de saída.

Temos pois, necessidade de amor e sabedoria em perfeito equilíbrio. Daí a necessidade de um Amor que saiba e de uma Sabedoria que ame.

Pois só com o correto equilíbrio entre o amor e a sabedoria, em igualdade de desenvolvimento, seríamos capazes de nos harmonizar com as Leis universais da criação, e para justificar esse raciocínio, verificaremos a seguir algumas ocorrências que bem nos dão uma pequena amostra de como procedemos normalmente, em decorrência da desigualdade de proporção entre a nossa maneira de saber e de amar.

Temos inteligência, mas não possuímos amor, por isso somos perversos; nossa noção de justiça não leva em conta o amor, por causa disso somos implacáveis; nossa interpretação para a diplomacia não se baseia no amor, por conta disso nos tornamos hipócritas; o êxito que alcançamos em qualquer atividade que exerçamos não considera o amor, e por essa razão somos arrogantes; a riqueza da qual desfrutamos não contém nenhuma dose de amor, é então que nos tornamos avarentos; a nossa externa docilidade não contém amor, por isso nos tornamos servis; a pobreza que nos visita não é recebida com amor, por isso nos torna orgulhosos; a autoridade que nos foi confiada não é exercida com amor, por isso nos tornamos tiranos; o trabalho desmedido a que nos entregamos não contém a dosagem equilibrada do amor, por isso nos faz gananciosos; a simplicidade que ostentamos sem a devida dosagem de amor, nos deprecia; a Lei exercida sem o equilíbrio do amor, nos escraviza; a política exercida sem a presença do amor, nos faz egoístas.

E para que bem compreendamos o valor da sabedoria exercida com amor os espíritos superiores nos esclarecem que a nossa vida “sem a bênção do amor não faz sentido”.

No Capítulo VI do Evangelho Segundo o Espiritismo, o Espírito de Verdade nos alerta para que observemos estes dois ensinamentos: “Espíritas amai-vos, este o primeiro ensinamento; Espírita instruí-vos este o segundo”, que não deveremos jamais negligenciar sob pena de não alcançarmos o esperado êxito na nossa passagem por este planeta que nos abriga e nos concede a grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento tendo como roteiro para nosso triunfo os ensinamentos contidos no evangelho de Jesus Cristo.

Cabe-nos, portanto, levar em consideração que precisamos imediatamente despertar para a prática das lições que a doutrina espírita nos fornece, e fazer uso de nossa força de vontade para empreendermos o quanto antes a tão necessária modificação de comportamento, abandonando em definitivo o procedimento milenar do homem velho que sempre fomos, e buscarmos agir o quanto antes com os ensinamentos contidos nas mensagens de Jesus, se pretendemos atingir a nossa finalidade maior que é sem dúvida, o progresso do ser espiritual que somos.

Texto de José Francisco Costa Rebouças


POESIA


CANÇÃO DO TEMPO

Francisca Clotilde Barbosa Lima


Ouve a esperança que te fala ao peito :

– “Hoje é o dia

De lavrar o coração

E plantar a alegria.”



No relógio da Terra, o tempo é curto...

Estende, agora, as mãos, enquanto é cedo.

Sê mais feliz, fazendo almas felizes,

Sem repouso e sem medo.



Assevera o minuto: “faze logo.”

Diz a vida : “não temas.”

À plena luta, a chave da bondade

É solução em todos os problemas.



Não mostres rosto triste.

Toda mágoa entorpece...

Conserva no semblante o riso que há no sol

E o louvor que há na prece.



Se podes trabalhar,

Reflete na semente

Que, lançada no solo,

É o pão de tanta gente!...



Procura no perdão a paz de novo,

Não te abandones à ilusão da ira.

Desculpa, de alma limpa, tantas vezes

Quantas vezes alguém te bata ou fira.



Não te prendas a dores de passagem,

Nem a posses terrenas...

Demoras-te no mundo

Por instantes apenas.

Todo mal que pratiques

É sombra a segregar-te em cativeiro;

Mas todo bem que faças

É amor vibrando no Universo inteiro...



Hoje é o dia de ajudar e abençoar, de entender e construir,

Segundo a fé que, em ti, refulge e arde.

Amanhã, outro dia talvez diga :

– “Não prossigas além, que é muito tarde...”


Livro: “Antologia dos Imortais” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.


CONVITE


O Amar e o Saber

Caríssimos!
Amai-vos, eis o primeiro mandamento. Instruí-vos, eis o segundo. Esse foi o ensinamento principal e mais precioso que o Irmão Maior veio trazer para todos os que empunham a bandeira do Espiritismo. O amor, entretanto, não pode vir dissociado da instrução pois ela é a mola mestra de todo o progresso que o Espírito realiza.

A instrução é esse esforço contínuo que todos fazem em busca da iluminação interior. Ninguém poderá alcançá-lo se não tiver dentro de si a determinação e a disciplina para fazer do estudo sua prioridade, mesmo nesse mundo onde as ocupações cotidianas tiram quase todas as possibilidades de horas vagas.

Alertai-vos quanto à necessidade santa de instruir-vos. Nenhum dentre os que se encontram auxiliando o Mestre nesta tarefa abençoada de espargir luzes para a humanidade prescindiu desse esforço. Todos indistintamente dedicaram-se por horas, meses, anos e encarnações a fio a instruir-se intelectualmente. O homem não avança sem essa importante ferramenta. Sem alcançar o saber intelectual ele pouco pode realizar no campo do saber moral. Claro, pois é através da intelectualidade que ele poderá descobrir sua pequenez diante da criação.

Mas quantos há que ao se deparar com o “desconhecido” preferem atribuir o fato ao fantasioso ou, pior, quando defrontam-se com as “descobertas” dedicam o feito a si mesmo, orgulhoso dos dons que possui, que lhe foram dados pela misericórdia de Deus para seu adiantamento e de muitos sob sua responsabilidade neste planeta. Os homens de saber, portanto, têm uma missão de que foram incumbidos, mas frequentemente esquecem-se e se envolvem com os acenos do mundo que lhes oferece glória e satisfação pessoal.

O amor não pode ser bem compreendido sem que a criatura entre no entendimento das coisas divinas através do desenvolvimento da intelectualidade. Os que dizem amar e recusam a instrução são como flores sem cheiro em um jardim: servem apenas para enfeitar a paisagem. Não a modificam, não exigem da terra renovação, pois têm vida efêmera, logo estará morta e ninguém mais se lembrará dela. Todos os grandes homens que deixaram suas marcas na humanidade, amaram verdadeiramente seu semelhante e tinham em seu patrimônio espiritual o avanço do lado intelectual, conseguido em muitas existências pregressas.

Caros amigos, instruí-vos nesta sã doutrina que vos abre os horizontes, que vos faz melhores, que vos mostra a vida por um ponto de vista da eternidade espiritual. Agradecei a Deus, Pai bom e misericordioso, essa oportunidade bendita de reajustamento que estais tendo com a prática do amor e com o exercício disciplinado do estudo da Doutrina dos Espíritos.

Irmãos, sejais cautelosos em tudo. O estudo será para vós a redenção e terá o peso certo na hora certa, pois deixará em vós a marca dos que lutam pelo seu próprio engrandecimento e, consequentemente, pelo melhoramento dos que marcham convosco na caminhada terrena, quer familiares ou não.

Espírito: Um Espírito Protetor


PRECE


Lições de vida


Pai, em Vossa sabedoria infinita,
deixastes-nos as lições da felicidade.
Mas, nossas fraquezas, nosso orgulho
e vaidade, não nos permitem enxergá-las.
Nossos problemas, dívidas e a ganância
de acumular bens materiais afastam-nos
de Vós, de Vossas lições e de nossos
semelhantes. Conhecendo a realidade
de nossos irmãos, amando-os,
auxiliando-os, tentando sempre
pôr um sorriso em seus lábios,
uma esperança em seus corações,
estaremos sorrindo e confiando também.
Ensina-nos Pai, a ver que, tudo que fizermos
por nossos irmãos, a nós mesmos estaremos
fazendo. Pois, estaremos praticando o
Vosso amor. Pai amado dai-nos a sabedoria
e a força para fazer esta, a realidade de
nossa trajetória na Terra.
Somente seguindo Vossas lições, seremos
felizes. Senhor, que Vossa luz nos ilumine,
para que possamos ver a grandiosidade do
Vosso amor; para que saibamos entender a
bênção da reencarnação, oportunidade que
nos foi dada para progredirmos na escalada espiritual,
e um dia estarmos mais próximos a Vós.
Assim seja

Marina C. Cruz



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 6: O cristo Consolador



Advento do Espírito da Verdade
ESPÍRITO DE VERDADE
Paris, 1860

5 – Venho, como outrora, entre os filhos desgarrados de Israel, trazer a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora a minha palavra, deve lembrar os incrédulos que acima deles reina a verdade imutável: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinar as plantas e que levanta as ondas. Eu revelei a doutrina divina; e, como um segador, liguei em feixes o bem esparso pela humanidade, e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis!”
Mas os homens ingratos se desviaram da estrada larga e reta que conduz ao Reino de meu Pai, perdendo-se nas ásperas veredas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana. Ele quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, ou seja, mortos segundo a carne, porque a morte não existe, sejais socorridos, e que não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a voz dos que se foram, faça-se ouvir para vos gritar: Crede e orai! Porque a morte é a ressurreição, e a vida é a prova escolhida, durante a qual vossas virtudes cultivadas devem crescer e desenvolver-se como o cedro.
Homens fracos, que vos limitais às trevas de vossa inteligência, não afasteis a tocha que a clemência divina vos coloca nas mãos, para iluminar vossa rota e vos reconduzir, crianças perdidas, ao regaço de vosso Pai.
Estou demasiado tocado de compaixão pelas vossas misérias, por vossa imensa fraqueza, para não estender a mão em socorro aos infelizes extraviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai todas as coisas que vos são reveladas; não misturem o joio ao bom grão, as utopias com as verdades.
Espíritas; amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de origem humana; e eis que, de além túmulo, que acreditáveis vazios, vozes vos clamam: Irmãos! Nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede os vencedores da impiedade!

ESPÍRITO DE VERDADE
Paris, 1861

6 – Venho ensinar e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem sua resignação ao nível de suas provas; que chorem, porque a dor foi consagrada no Jardim das Oliveiras, mas que esperem, porque os anjos consoladores virão enxugar as suas lágrimas.
Trabalhadores, traçai o vosso sulco. Recomeçai no dia seguinte a rude jornada da véspera. O trabalho de vossas mãos fornece o pão terreno aos vossos corpos, mas vossas almas não estão esquecidas: eu, o Divino Jardineiro, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso, quando a trama escapar de vossas mãos, e vossos olhos se fecharem para a luz, sentireis surgir e germinar em vós a minha preciosa semente. Nada se perde no Reino de nosso Pai. Vossos suores e vossas misérias formam um tesouro, que vos tornará ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas, e onde o mais desnudo entre vós será talvez o mais resplandecente.
Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são os meus bem-amados. Instrui-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos ensina o objetivo sublime da prova humana. Como o vento varre a poeira, que o sopro dos Espíritos dissipe a vossa inveja dos ricos do mundo, que são freqüentemente os mais miseráveis, porque suas provas são mais perigosas que as vossas. Estou convosco, e meu apóstolo vos ensina. Bebei na fonte viva do amor, e preparai-vos, cativos da vida, para vos lançardes um dia, livres e alegres, no seio daquele que vos criou fracos para vos tornar perfeitos, e deseja que modeleis vós mesmos a vossa dócil argila, para serdes os artífices da vossa imortalidade.

ESPÍRITO DE VERDADE
Bordeaux, 1861

7 – Eu sou o grande médico das almas, e venho trazer-vos o remédio que vos deve curar. Os débeis, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos, e venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, todos vós que sofreis e que estais carregados, e sereis aliviados e consolados. Não procureis alhures a força e a consolação, porque o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige aos vossos corações um apelo supremo através do Espiritismo: escutai-o. Que a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade, sejam extirpados de vossas almas doloridas. São esses os monstros que sugam o mais puro do vosso sangue, e vos produzem chagas quase sempre mortais. Que no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis sua divina lei. Amai e orai. Sede dócil aos Espíritos do Senhor. Invocai-o do fundo do coração. Então, Ele vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e vos dizer estas boas palavras: “Eis-me aqui; venho a vós, porque me chamastes”.

ESPÍRITO DE VERDADE
Havre, 1863

8 – Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que a suplicam. Seu poder cobre a Terra, e por toda parte, ao lado de cada lágrima, põe o bálsamo que consola. O devotamento e a abnegação são uma prece contínua e encerram profundo ensinamento: a sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender estas verdades, em vez de reclamar contra as dores, os sofrimentos mortais, que são aqui na Terra o vosso quinhão. Tomai, pois, por divisa, essas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõe. O sentimento do dever cumprido vos dará a tranqüilidade de espírito e a resignação. O coração bate melhor, a alma se acalma, e o corpo já não sente desfalecimentos, porque o corpo sofre tanto mais, quanto mais profundamente abalado estiver o espírito.
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quinta-feira, 4 de junho de 2009


MAIS AMOR


Ama sempre para que possas compreender sempre mais.

Muitas vezes, no mundo, ensandecemos o cérebro e envenenamos o coração, indagando sem proveito quanto aos problemas que afligem os grandes e os pequenos, os felizes e os infelizes. Entretanto, bastaria um raio de amor no imo d'alma para entendermos a profunda união em que nos irmanizamos uns aos outros.

Ajuda antes de qualquer indagação.

Não peças diretrizes à Vida Superior, antes de haver praticado a fraternidade no círculo de criaturas em que te encontras. A Terra é a nossa escola multimilenária, onde o amor é o Sol para as mínimas lições.

Descerra o espírito à claridade dessa luz e perceberás a dor que, muitas vezes, se agita sob vestes douradas e observarás o brilho da vida que, em muitas ocasiões, se destaca sob andrajos e sombras. Oferece-lhe a mente e aprenderás que alegria e sofrimento, escassez e abastança, segurança e instabilidade na Terra não passam de oportunidades preciosas para a nossa elevação espiritual.

Não te esqueças de que somente aquele que se faz irmão do próximo pode soerguê-lo a mais altos destinos.

O nosso verbo pronunciará eloqüentes discursos.

A nossa pena escreverá páginas comovedoras.

A nossa influência social assegurar-nos-á subido destaque na vida pública.

As nossas facilidades econômicas garantir-nos-ão transitório respeito entre as criaturas.

Todavia, que será de nós sem o tesouro da compreensão que apenas o amor nos pode conferir?

Mais amor em nossas atividades de cada dia é solução gradativa a todos os enigmas que nos cercam.

Só a luz é capaz de extinguir a sombra.

Só a sabedoria aniquila a ignorância.

Só o amor redime, vitoriosamente, a miséria.

Não nos abeiremos da revelação, simplesmente indagando, pedindo, reclamando. Aprendamos a trabalhar e servir.

Amemo-nos uns aos outros e uma luz nova brotará no terreno vivo de nossa alma, constrangendo-nos a sentir que só o trabalho no serviço ao próximo é capaz de conduzir-nos à comunhão com a verdadeira felicidade, que decorre de nosso ajustamento às Leis Celestiais.

O momento é de prova? Ergue-te e aceita a vida.



Fonte: XAVIER Francisco Cândido. Assim vencerás. Pelo Espírito Emmanuel.