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7 de abril de 2009

Mostra de cruzes processionais revela algo mais...


“A cruz que nos conduz” está patente na Oficina da Sé, da Paularte
Mostra de cruzes processionais revela porta da Bracara Augusta



A exposição de cruzes processionais com o título “A cruz que nos conduz” foi inaugurada na “Oficina da Sé” da Paularte, numa cerimónia que contou com a presença de Mesquita Machado. A sessão de apresentação serviu ainda para se dar a conhecer aquele espaço agora musealizado, e que revela uma das presumíveis portas da muralha romana da Bracara Augusta.
A exposição, integrada no programa da Quaresma e Solenidades da Semana Santa, é composta por 39 peças que pertencem, na sua maioria, ao acervo das igrejas e das capelanias das paróquias da cidade de Braga. Vai estar patente até ao dia 11 de Abril (Sábado Santo) no espaço que pertence ao empresário João Paulo Martins.
Em concreto, estão expostas cruzes de caminhos, cruzes processionais e cruzes de oratórios, imagens de Cristo crucificado, de Nossa Senhora dos Desamparados, caixa de esmolas e, ainda, um contador indo-português, envolvidas por uma decoração moderna, num ambiente tranquilo.
Na sessão, o cónego Jorge Coutinho começou por justificar a ausência do Arcebispo de Braga, a presidir à festa de Nossa Senhora das Dores, na basílica dos Congregados, e do Deão do Cabido, a participar numa reunião da Universidade Católica, em Lisboa.
De seguida, o presidente da comissão da Quaresma e Solenidades da Semana Santa agradeceu a disponibilidade manifestada por João Paulo Martins na realização da mostra, bem como o trabalho de todos os envolvidos, particularmente dos cónegos José Paulo Abreu e Manuel Joaquim Costa.
O capitular, ressalvando o gosto pela decoração do espaço renovado, afirmou que a mostra inaugurada «é sobre a cruz que vai à frente» de cada um, que é uma «cruz que simboliza a vida».
Mesquita Machado também se congratulou com a iniciativa e, de novo, relevou a envolvência cultural da Semana Santa de Braga. Sobre os achados arqueológicos sustentou que «ao contrário do que alguns pensam, enriquecem e valorizam o espaço». Nessa linha, agradeceu a disponibilidade do proprietário do espaço em preservar o património e deixar à vista de todos «sinais da presença romana na cidade de Braga».
Por sua vez, o proprietário do espaço que acolhe a exposição revelou tratar-se de uma casa com muito significado para a família. «Esta casa é importante para mim e para a minha família», disse João Paulo Martins, sustentando, de seguida, que também se deixaram guiar pela cruz de Cristo.

Achados valorizam espaço
Armandino Cunha foi o arqueólogo responsável pelo acompanhamento das obras de recuperação da actual “Oficina da Sé”, da Paularte. O arqueólogo da Câmara Municipal deu a conhecer aos presentes o trabalho desenvolvido no local com a finalidade de deixar à vista aquela que é presumivelmente uma porta de entrada da antiga muralha romana da Bracara Augusta.
Segundo o responsável, trata-se da primeira vez que foi detectado, em Braga, um «indício de uma porta de entrada da muralha romana». Essa porta seria a que dava acesso à via 19, que ligava Braga a Lugo.
«Após 30 anos de investigação sabíamos muitas coisas sobre a muralha da cidade, mas não sabíamos onde se localizavam as entradas (portas)», afirmou Armandino Cunha. Com esta descoberta está aos olhos de todos um «importante achado arqueológico do século III», concluiu.

21 de janeiro de 2009

Braga pede ajuda para capela de São Sebastião




A capela de São Sebastião das Carvalheiras precisa com urgência de um telhado novo que evite as infiltrações de águas – principalmente quando chove muito – e para tal a paróquia da Cividade e a Câmara Municipal de Braga estão a preparar um projecto para enviar ao Estado pedindo ajuda e intervenção para o imóvel. A informação foi adiantada ao Diário do Minho pelo padre Manuel Fonseca, pároco da Cividade, ontem de manhã, no final da Eucaristia cantada em honra de São Sebastião, precisamente no dia em que a Igreja celebrou a festa em honra do santo martirizado no século III.
«A candidatura a um programa de apoio estatal será enviada pela Câmara que já fez o projecto de obras necessárias, faltando agora, da nossa parte, finalizar o orçamento», assegurou o pároco da Cividade, que deu conta da possibilidade de, no futuro, o espaço envolvente à capela inaugurada a 20 de Janeiro de 1717, pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, estar aberto ao público. Para isso, é também necessário criar condições, desde logo com a construção de sanitários.
«Vamos fazendo frente aos problemas que, no dia-a-dia, vão surgindo na capela e ainda recentemente fizemos um arranjo exterior do templo» disse o padre Manuel Fonseca. As oliveiras colocadas no adro da capela foram podadas e nas escadas de acesso foi colocado um corrimão.
Para estas pequenas obras do quotidiano «vamos solicitando o apoio da Câmara Municipal da qual recebemos respostas positivas, embora até ao momento não tenha chegado nada» frisou o sacerdote que preside desde há cerca de dois anos à Comissão Administrativa criada para relançar a Confraria de São Sebastião, existente desde o século XIV naquela paróquia, mas nos últimos tempos inactiva.
O padre Manuel Fonseca reconheceu que a estrutura precisa de um restauro completo, quer do interior, quer do exterior quer do próprio espaço envolvente, que é um espaço privilegiado na cidade. Mas, as receitas não dão para tudo e pelo facto de os responsáveis daquele espaço agirem apoiados nas esmolas que vão chegando, torna mais difícil a tarefa da preservação.
A actual Comissão Administrativa vai evoluir, no futuro, para confraria. Recentemente, foi feita a renovação de estatutos e uma campanha de angariação e inscrição de novos irmãos, mas tem aparecido pouca gente.

Devoção dos bracarenses
ao advogado da fome,
da peste e da guerra
Na Eucaristia, o sacerdote recordou a história de vida de São Sebastião salientando a sua fé e coragem perante as perseguições do império romano, principalmente de Diocleciano.
Referiu ainda a profunda devoção que este santo tem em terras de Portugal, onde existem 92 paróquias que o invocam como padroeiro.
Também em Braga a devoção a São Sebastião é profunda e prova disso foi a presença de diversas dezenas de pessoas que participaram na celebração da manhã seguida de exposição do Santíssimo Sacramento. Durante o dia muitos foram os que passaram para adorar o Santíssimo Sacramento e, ao final da tarde, houve ainda recitação do terça e celebração eucarística.
Foi o caso de Maria Monteiro, da Cividade, que disse ter uma «grande fé e admiração pelo santo». Já Mário Silva destacou que a sua devoção a São Sebastião tem a ver com o facto de ser o «advogado da fome, da guerra e da peste».
Na mesma linha de pensamento, António Araújo queixou-se de a capela não estar aberta mais vezes e também de não se celebrar em mais dias. De momento, segundo o pároco, celebra-se Eucaristia na capela ao sábado, e não há motivos para se celebrar mais vezes.

26 de dezembro de 2008

Câmara de Braga "fez campanha" em Padim da Graça

Inauguração incluiu obras finalizadas há alguns anos
Padim da Graça inaugurou
restauro do adro da igreja

Foto e Texto: José António Carneiro

A freguesia de Padim da Graça assistiu ontem, finalmente, à bênção e inauguração das obras de beneficiação e melhoramento do espaço envolvente à igreja paroquial. O projecto demorou cerca de 11 anos a concluir por falta de verbas e só agora, numa conjugação de esforços entre paróquia, junta de freguesia e Câmara de Braga, foi possível finalizar uma obra que beneficia a população em geral.
O acto de bênção e inauguração contou com a presença de Mesquita Machado e do Vigário Geral da Arquidiocese, cónego Valdemar Gonçalves. Além destes, também as vereadoras Palmira Maciel e Ana Paula Morais, o chefe de gabinete do presidente da Câmara, Alfredo Cardoso, o actual pároco de Padim da Graça, padre José Figueiredo de Sousa, e o executivo local marcaram presença neste acontecimento.
Na cerimónia da bênção, o cónego Valdemar Gonçalves – em representação do Arcebispo de Braga que à mesma hora realizava uma visita à paróquia de São Pedro d’Este – salientou a união de esforço para a conclusão do projecto que beneficia a população em geral.
Depois, no fundo da avenida de acesso à igreja paroquial, foi descerrada uma lápide evocativa da inauguração das obras.
Aqui, o presidente da Junta de Freguesia, Francisco Semelhe, afirmou a conclusão desta obra vem confirmar a famosa frase de Fernando Pessoa (“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”) uma vez que apesar das dificuldades económicas foi possível concluir o projecto.
O responsável da autarquia local disse também que a qualidade da obra realizada pode assemelhar-se a muitas obras realizadas na cidade de Braga, facto com o qual Mesquita Machado, na sua intervenção sequente, discordou.
O edil, por seu lado, salientou que as obras em localidades rurais – como as que foram ontem inauguradas – devem conseguir manter a traça da ruralidade. Destacando o investimento realizado – cerca de 500 mil euros – Mesquita Machado congratulou-se com o facto de a obra ser inteiramente da freguesia. Como referiu, a Junta foi a responsável da obra e a execução pertenceu também a uma empresa de Padim da Graça.
A obra constou de arranjos ao nível da zona envolvente da igreja, acesso ao cemitério e avenida de acesso à igreja paroquial. O cruzeiro foi também colocado no início da rua que conduz ao templo, local onde já esteve no passado.
Ao que o Diário do Minho apurou junto de populares, do conjunto de obras ontem inaugurado, apenas o acesso que vai do adro para o cemitério e a colocação de bancos de jardim e iluminação exterior no mesmo espaço foram realizadas recentemente. O parque de estacionamento que é da paróquia nem sequer foi visitado pelos políticos (porque será?).
A avenida que dá acesso para a igreja foi alargada há cerca de três anos, tal como a colocação do cruzeiro no novo lugar embora tenham sido integradas nesta empreitada e inauguradas agora.
Antes da cerimónia da bênção e inauguração do novo espaço, o cónego Valdemar Gonçalves presidiu a uma celebração eucarística inserida na festa de Natal dos idosos da freguesia.

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...