Alface com sabor especial

Uma alface com 1 mês, plantada e colhida na Serra da Lousã, pela minha pessoa, pela primeira vez na minha vida. Fiz com ela uma salada, a que juntei rodelas de pepino, fatias de tomate cacho e couve roxa fatiada e coberta de vinagre branco (há mais de uma semana). Para acompanhar bifes da pá de porco, panados.

Preparei os bifes da pá para serem panados, com cerca de duas horas de antecedência. Temperei-os com umas pedras de sal, pimenta preta moída, pasta de alho e o sumo de 1 bom limão.

Dentro de um saco pus farinha de trigo. Dentro de outro saco, pão ralado. Bati dois ovos médios dentro de um prato.

Um a um, passei cada bife por farinha, sacudi-o, a seguir pelo ovo a cobrir bem e por fim, por pão ralado. Fiz com que o bife ficasse bem coberto, achatando-o com as palmas das mãos, para evitar que a casquinha se soltasse durante a fritura.

Ao lume, levei uma frigideira anti-aderente a aquecer bem, com um fio de azeite dentro. Fui fritando os bifes e acrescentando fios de azeite, o tempo suficiente até ficarem louros e crocantes.

Acrescentei no prato, uma maluqueira: tiras de milho frito.

E depois foi só avisar: «prá mesa!»

Indico um texto sobre pepinos, que utilizo com frequência em saladas ou apenas em palitos sem casca nem sementes.

«O pepino, cucumis sativus, originário da Índia, é cultivado desde a Antiguidade na Ásia, África e Europa. É um alimento composto principalmente por água (95%), fibras e minerais como o potássio, fósforo, cálcio, enxofre e magnésio. Cada 100 gramas de pepino fornecem em média 17 calorias, o que faz do pepino um alimento recordista em baixas calorias.

Se é uma das pessoa que não digere bem o pepino, saiba que, segundo uma revista francesa da especialidade, a parte indigesta do pepino são as sementes. Se assim for, o problema é muito fácil de resolver...»

Tirei daí: http://comerbemateaos100.blogspot.com

Ganso redondo de vaca aliado a poupança de energia, cozinhado saudável e rapidez

Ganso redondo é uma peça com uma característica própria - um pedaço de carne sem peles nem gorduras, considerada uma carne "seca", que cozinho porque Marido gosta.

É em geral grande. Compro metade da peça e geralmente ultrapassa o quilo e meio. Cá para casa, dá resultado, porque guardo em saquinhos individuais e mais tarde é só retirar a dose, descongelar e aquecer, para quando não há tempo ou pachorra para ir cozinhar. Com massa, arroz, puré de batata, isto sim feito na altura, mais uma salada verde e está uma refeição pronta.

Geralmente tem de ser feita na panela de pressão para cozer bem. Leva cerca de 40 minutos a partir do início da fervura em lume médio e a seguir baixo para lume mínimo.

Uso courgette, alho francês, alhos, maçã reineta, cenoura, tomate inteiro e cebola, como legumes -cama onde a carne é cozida.

Sal, molho inglês, vinho branco, azeite, pimentas em grão, salsa e folha de louro, os temperos com que salpico a carne.

Uso uma panela de pressão grande (4,5 l).

Passado o tempo cronometrado, apago o lume e deixo uns minutos a perder pressão naturalmente.

A seguir, abro a panela já sem pressão e retiro a carne para cima de uma tábua, deixo arrefecer um pouco e a seguir corto em fatias.

Retiro a folha de louro e trituro os legumes, a salsa e as pimentas. Fica tudo em puré. Provo de sal.

Para guardar no congelador, calculo a dose individual de carne (cerca de 180 g) coloco dentro do saquinho para congelar e com uma concha meço e distribuo o molho-puré em quantidade suficiente para mais tarde cobrir um pouco a massa, o arroz ou o puré de batata. Dá para meia dúzia de refeições individuais.

Dica: Se o ganso redondo não for muito grande, é tenro suficiente para poder cortar-se em fatias para grelhar. Nunca experimentei. Faço sempre estufada.

Bife de vaca em cama de tomate e cebola com batata espremida

Comprei este preparado timorense. É espectacular e no seu sabor picante suave, apresenta logo o toque do limão. Contém pimentão, vinagre de fruta, piri-piri, limão, sal, cebola e especiarias. É para utilizar no prato, na altura de comer. Eu juntei uma colher de sobremesa a este preparado.

Não tenho consumido carne. Mas compro. Para Marido, que ele não quer saber de certas dietas. No nosso talho do Mercado de Benfica, arranjam-me uns bifes da vazia, espectaculares. Com cerca de 180-200 g, é dose que ultrapassa o suficiente. Porque a capitação por adulto deve ser cerca de 160 g ...

Então, resolvi fazer uma cama de cebola doce, com azeite, tomate, louro, alhos, tomate cacho, vinho branco e louro. Que ele adora! Temperei de sal e o preparado timorense. Esperei cerca de 10 minutos, com a caçarola tapada. Depois, abri uma larga estrada no fundo da caçarola e coloquei o bife. Passados uns 45 segundos (foi rápido) virei-o e cobri com o preparado. Acamei abanando a caçarola. Mais um minuto e ficou pronto. Para o bife se apresentar mal passado.

Entretanto já tinha cozido uma grande batata amarela em água e sal. Espremi-a e temperei com manteiga, salsa desidratada, pimenta e um pouquinho de leite, levei ao lume para incorporar. Com duas colheres de sopa dei-lhes o formato de pastéis de bacalhau (não sei formatá-los de outra maneira) e despejei (é o termo correcto) a caçarola ao lado do puré. Juro que ficou óptimo.

Não foi preciso chamar «prá mesa». Ele já andava pelo cantinho, a cheirar o cozinhado.

E eu, o que jantei? Abri uma lata de filetes de sardinhas em molho especial de tomate, da marca Ramirez, arranjei umas folhinhas de alface roxa apenas salpicadas de sal e duas fatias de pão alentejano, aquecidas na torradeira. Foi de lamber os dedos ;0).

O que é isso do dia dos namorados?

Isto do Dia de S. Valentim é mais uma importação para nos fazer gastar dinheiro. No meu tempo, (anos 69 a 74) o dia dos namorados era todos os dias. E teve um princípio e um fim. Depois foi o casamento. Coisa séria. Há 36 anos. Credo, tanto tempo :). Prendas de Dia dos Namorados, a 14 de Fevereiro, não há.

Quis brincar um pouco, que não se falou de outra coisa hoje. E fazer-lhe uma surpresa, claro. Já há tempos que não passo do trivial, como podem ver neste meu cantinho.

Sabia que tinha em casa umas coisinhas de comer com as quais podia brincar. Nada foi preciso ir comprar de propósito. Abri o frigorífico e o armário do Cantinho, olhei, imaginei e fui tirando.

O jantar já estava destinado e meio encaminhado. Peixe-espada frito com salada de batata olho-de-perdiz e couve troncha (ou portuguesa). Deu tempo para fazer o prato e a entrada. Gostei do resultado. Ficou gira.

Quando chegou e se sentou à mesa, Marido olhou, sorriu, provou, disse que estava muito bom e agradeceu-me com um beijinho :). E foi assim o meu dia dos namorados.

A receita é fácil. Os ingredientes são: queijo fresco de cabra pasteurizado, tomate cacho, azeitona preta, pimento vermelho assado, Tabasco, pedrinhas flor de sal, mistura de pimentas, azeite (Galo) e tosta.

Macarrão de bacalhau com gambas

O bacalhau, de novo. Desta vez, alheta de bacalhau. Vamos de propósito ao Mercado de Torres Vedras. Lá dentro, a Casa do bacalhau. Serve de «passeio de sábado» e ao mesmo tempo abasteço-me de frutas, legumes, peixes e alguma carne porque há de tudo e do melhor, neste mercado.

Também melhor que uma posta de bacalhau, é esta parte, que se vende salgada. Chamam-lhe alheta. Tem imensa «carne» e é mais gostosa, mais amarela (tem mais óleo) o que a torna menos seca / fibrosa. Costumamos deixar demolhada durante 48 horas, limpamos de peles e a pele e congelamos. Depois é só tirar para cozer, ou fazer outro tipo de cozinhado.

Desta vez, foi com macarrão.

Para duas pessoas:

Uma alheta grande e outra mais pequena, foram cozidas durante 10 minutos em água simples. Limpei de peles e espinhas e separei-as em pedaços. Guardei o caldo da cozedura, ao qual misturei um caldo Knorr de marisco.

Dei uma fervura a uns camarões, retirei as cascas e as cabeças e reservei.

Fiz um puxado de azeite com uma cebola às rodelas, dois tomates cacho médios aos pedaços e com pele, 4 dentes de alho roxo, uma pimentinha e uma folha de louro. Enquanto cozia, raspei de pele uma cenoura e cortei em pedaços longitudinais. Pus a cozer no puxado. Acrescentei o caldo quente q.b.. Quando levantou fervura calculei uma quantidade de macarrão que juntei, mexi e provei de sal. Esteve a cozer menos 5 minutos que o tempo indicado na embalagem, que varia de marca para marca.

Um pouco antes de estar cozido, acrescentei as lascas do bacalhau e os camarões. Abanei o tacho.

Apaguei o lume, envolvi o tacho cerca de 15 minutos num pano de cozinha, para não arrefecer e a massa absorver melhor os aromas e sabores contidos.

Por fim, o chamado normal - prá mesa!

Dica: Existem diversas formas de Massa à venda em Portugal. Por vezes confundimos os nomes. Macarrão é um tipo de massa alimentícia com o formato de tubos curtos, em que se incluem os penne e os cotovelos. No entanto, é vulgar usar-se este termo para referir qualquer tipo de massa alimentícia, desde o spaghetti às letras e outras formas usadas em vários cozinhados e sopas.

Pescada do Chile em piscina de tomatada com puré de bróculos e batata

Tinha duas postas de pescada do Chile. Cozê-las com batatas e brócolos, não apetecia assim por aí além. A modos que é comida para doente. Mas é saudável. Pensei e veio-me à memória uma frase. O senhor meu Avô Manuel dizia, no tempo do tomate, todas as donas de casa são boas cozinheiras. Ora nos dias de hoje, o tempo do tomate é o ano inteiro. Vai daí, mudei o cardápio.

Cerca de 3 horas antes da preparação culinária, as duas postas de pescada já se encontravam salpicadas de sal grosso, para endurecer a sua carne. É importantíssimo salgar este tipo de peixe que não tem sabor e é de carne mole.

Comecei a preparar o jantar, risquei abundantemente o fundo de uma caçarola, larga, com azeite. Cortei em fatias grosseiras duas cebolas doces (é o nome que têm na embalagem e são muito idênticas às que me oferecem na Serra, no Verão, que se degustam cruas e sem problema de indigestão). Despelei 3 dentes de alho roxo e fatiei-os. Cortei em cubos 3 tomates cacho médios, com pele e sementes e tudo. Dentro da caçarola já ao lume, deitei estes três ingredientes, misturei-os com uma colher de pau e tampei. Deixei em lume médio, para cozer e largar sucos. Cerca de 8-9 minutos depois, passei as postas de pescada por água e coloquei-as no meio da tomatada. Pus colheradas de molho por cima das postas, abanei a caçarola e tampei. Marquei 7 minutos.

Entretanto ralei um pouco de gengibre e espalhei-o por cima do preparado. Salpiquei uns pingos de Tabasco brand (do vermelho), um esguicho de vinho branco seco e abanei de novo a caçarola. Provei de sal. Ficou ao lume mais 4 minutos.

Servi o peixe com puré de brócolos e de batata olho de perdiz.

O puré:

Cozi uma batata grande «olho de perdiz» em água e sal. A meio da cozedura, juntei duas doses de brócolos e deixei cozer um pouco mais que o habitual.

Escorri a água e coloquei os brócolos e a batata dentro de uma taça. Bati com um espremedor até reduzir a puré.

Voltou ao lume com uma colher de sopa de manteiga e 3 colheres de sopa de creme culinário de soja, uns salpicos de pimenta preta moída e um toque de sal. Envolvi até despegar e estar quente. Ao empratar, espetei umas azeitonas pretas no puré, porque gostamos.

Prá Mesa!

Nota: chamei-lhe pescada em piscina e não em cama de tomatada porque ficou com bastante molho :)

Entrada de abacate

Para ir degustando enquanto a ova de pescada, o ovo, a batata, os grelos e a cenoura coziam.

Tinha uns abacates a amadurecer. Foram-me oferecidos. Para sobremesa ou antepasto?Peguei num deles, estava macio. Não tinha canela que chegasse, fiz um antepasto.

Tirei-lhe a pele e abri-o. Tirei o caroço. Com um garfo, esmigalhei a polpa dentro de uma taça. Aqueci uma lima no micro-ondas 30 segundos. Espremi o sumo a metade e juntei ao abacate. Juntei de seguida um tomate-cacho vermelho muito picadinho, um quarto de cebola roxa muito picadinha; de meia dúzia de hastes de coentros tirei as folhinhas e piquei-as, grosseiramente. Temperei com um pouquinho de sal. Mexi para incorporar os sabores, texturas e aromas. Foi degustada sobre bolachinhas de água e sal, pequeninas.

Sem os alhos, a pimenta, o pimento e o Tabasco. A modos que Guacamole, mas para melhor.

Búzio, uma refeição e uma entrada

Uma embalagem de búzio cozido congelado. Deixar descongelar numa rede

... pepino aos pedacinhos ...

A taça maior contém, para além do búzio cortado:
- tomate cacho cortado aos cubos,
- cebola, coentros e pepino picados.
Temperada com uma mistura de:
- azeite, vinagre de vinho branco e sal.

A taça pequena contém, para além do búzio cortado:
- folhinhas de coentro e alho picadinho
Temperada com uma mistura de:
- azeite, vinagre de sidra e sal

Duas petisqueiras.

Uma refeição leve ou uma entrada

Comecei a descobrir como a Soja é «comestível». Comestível será, mas apreciar, gostar!? Nada como tentar. Só fará bem se gostarmos.

Comecei com Tofu. A Soja cozida é triturada, da qual resulta o leite de soja e a pasta restante solidificada em blocos, o Tofu. A seguir estas placas de Tofu irão saber aos temperos que lhe adicionar-mos.

Comprei uma embalagem de Tofu Bio ao natural da Cem Porcento. Segui um dos conselhos - levei uma placa ao microondas, a 700 W, cerca de 1 minuto. Cortei em quadradinhos e reservei.

Fia uma salada com: pepino aos cubos, tomate cacho aos cubos e rúcula, à qual juntei os quadradinhos de Tofu. Temperei com azeite, sal e uns pingos de lima.

Nada mau. Entretanto já comprei mais Tofu e quando fizer mais pratos, logo vos digo.

Nota: Só Bi cheirou e desviou o focinho para o lado. Não aprecia temperos de salada...