Mostrar mensagens com a etiqueta Salsa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Salsa. Mostrar todas as mensagens

Ganso redondo de vaca aliado a poupança de energia, cozinhado saudável e rapidez


Ganso redondo é uma peça com uma característica própria - um pedaço de carne sem peles nem gorduras, considerada uma carne "seca", que cozinho porque Marido gosta.
É em geral grande. Compro metade da peça e geralmente ultrapassa o quilo e meio. Cá para casa, dá resultado, porque guardo em saquinhos individuais e mais tarde é só retirar a dose, descongelar e aquecer, para quando não há tempo ou pachorra para ir cozinhar. Com massa, arroz, puré de batata, isto sim feito na altura, mais uma salada verde e está uma refeição pronta.

Geralmente tem de ser feita na panela de pressão para cozer bem. Leva cerca de 40 minutos a partir do início da fervura em lume médio e a seguir baixo para lume mínimo.

Uso courgette, alho francês, alhos, maçã reineta, cenoura, tomate inteiro e cebola, como legumes -cama onde a carne é cozida.
Sal, molho inglês, vinho branco, azeite, pimentas em grão, salsa e folha de louro, os temperos com que salpico a carne.
Uso uma panela de pressão grande (4,5 l).

Passado o tempo cronometrado, apago o lume e deixo uns minutos a perder pressão naturalmente.
A seguir, abro a panela já sem pressão e retiro a carne para cima de uma tábua, deixo arrefecer um pouco e a seguir corto em fatias.
Retiro a folha de louro e trituro os legumes, a salsa e as pimentas. Fica tudo em puré. Provo de sal.
Para guardar no congelador, calculo a dose individual de carne (cerca de 180 g) coloco dentro do saquinho para congelar e com uma concha meço e distribuo o molho-puré em quantidade suficiente para mais tarde cobrir um pouco a massa, o arroz ou o puré de batata. Dá para meia dúzia de refeições individuais.


Dica: Se o ganso redondo não for muito grande, é tenro suficiente para poder cortar-se em fatias para grelhar. Nunca experimentei. Faço sempre estufada.

Posted by Picasa

Omelete de camarão com castanhas assadas

Já tem mais de 1 mês esta estória. Mas ficou tão bem que tenho de deixar aqui.

Quando num fim de semana de Inverno vamos lá em cima, à Serra, tenho de usar a imaginação no que respeita ao que vamos levar para comer. Costumo confeccionar refeições simples e rápidas. Estamos por pouco tempo, há que improvisar. Por vezes preparo previamente umas coisinhas que é só lá chegar, aquecer e está pronto a ir p'rá mesa. Ou então passamos por um dos 4 ou 5 Hiper's que abriram na Lousã (não há fome que não dê em fartura) e abastecemo-nos, não vá o tempo estar bera e obrigar-nos a permanecer em casa.

Desta vez, de entre outras coisitas, destaco uns camarões, acabados que estavam de cozer, à venda no Modelo. Davam para um lanche ou mesmo uma refeição. Ficaram no frigorífico, a olhar-nos, à espera. Serviram para um jantar. Marido foi para o fogão, porque é o especialista em omeletes de camarão.

Eu tratei de pôr num tabuleiro, castanhas congeladas (compradas no Modelo) salpicadas de sal no cimo do forno de lenha a assarem, aquecer o pão no mesmo forno, aquecer o caldo de couve galega no micro-ondas e pôr a mesa ;). Foi um gosto clicar a destreza de Marido e o resultado final.

É fácil. Para dois.

Descascar, tirar cabeças e as tripas a uma dúzia de bons camarões, previamente cozidos. Reservar.

Bater numa taça 3 ovos (tamanho L), duas pitadas de pimenta preta e uma colher de chá de salsa desidratada. Não pôr sal.

Levar ao lume uma frigideira larga e anti-aderente (indispensável ao sucesso desta omelete). Pôr a derreter uma colher de manteiga e movimentar a frigideira de modo a espalhar bem. Despejar a manteiga derretida (alguns pingos é o que fica) para dentro da taça dos ovos e mexer de novo.

Com a frigideira bem quente, despejar os ovos e alastrá-los, movimentando a frigideira em círculos. Quando os ovos agarrarem, o que é rápido, distribuir os camarões por meia circunferência, rapidamente. Com cuidado, levantar a outra superfície da omelete e dobrar sobre os mesmos. Ajeitar e estava feita.

O toque final esteve no golpear da mesma e em salpicar com Molho Tabasco o seu conteúdo fumegante. Fofa, quente, picante q.b., deixou-se degustar, acompanhada por fatias de pão de mistura crocante e quente e um vinho tinto, de Almeirim, que não recordo o nome.

Só vos digo, ficou uma maravilha. Não foi preciso chamar p'rá mesa. Eu estava mesmo ao lado.

Galinha à Brás

Tenho por hábito utilizar a galinha. Galinha a sério, com mais de dois quilos, carne branca e rija e ovinhos na cavidade abdominal. Lembro-me da canja de galinha fazer parte da alimentação na minha família, até em alturas de festa ou de debilitação física. Uma canjinha de galinha, com a dita desfiada, com massinha pevide ou com arroz, é sempre uma satisfação para a alma, mesmo quando não ha apetite.
Dá-me muito resultado comprar uma galinha. Geralmente a D. Luísa do Mercado de Benfica, tem o cuidado de me apresentar um exemplar que não a deixa ficar mal. Peço-lhe para tirar a pele e partir em quatro partes. Vou utilizando conforme o que apetece fazer e vario muito a sua confecção. Para além da Sopa Mulligatawny que aqui publiquei, faço-a de arroz com açafrão, de esparguete com tomate, de salada com juliana de legumes e maionese ou tagliatelle e esta, que eu faço como o tradicional bacalhau à Brás, muito nutritivo e delicioso.
Preciso de 1/4 de galinha (geralmente escolho o peito) cozida em água, sal, uma cenoura, um molhinho de salsa e meio alho francês. Coze lentamente em fogo médio cerca de 45 minutos.
Enquanto a galinha coze, corto uma cebola nova aos cubinhos e levo ao lume em frigideira anti-aderente com cerca de 3 colheres de sopa de azeite. Cubro com tampa e deixo cozer a cebola até estar transparente.
Abro um pacote de batatas palha fritas e viro-o para dentro de um passador de rede fina para poder extrair-lhe o sal que está a mais. Basta bater o passador na mão que o sal vai saltando.
Bato quatro ovos grandes com salsa picadinha numa taça.
Preparo uma salada verde (alface, chicória, agrião).
Desfio por fim a galinha em pedaços pequenos. Guardo o caldo.
Destapo a frigideira e deito a galinha, envolvendo-a bem na cebola. Depois as batatas palha. Torno a envolver. Se for necessário humidificar um pouquinho para misturar melhor os sabores, junto um pouco mais de azeite. Deixo estar uns 2-3 minutos antes da última operação, que é baixar o lume e entornar devagar, cobrindo todo o preparado, os ovos batidos.
Com a colher de pau vou levantando a mistura das bordas para o centro da frigideira. Não deixo passar/secar muito os ovos. Provo de sal e se for necessário, moo um pouco por cima, enquanto está ao lume. Também moo um pouco de mistura de 3 pimentas -rosa, preta e branca.
Está pronto. Umas azeitonas pretas por cima e p'rá mesa!
Dicas:
Um peito de galinha deste calibre, cerca de 500 gramas depois de limpo, dá perfeitamente para fazer para 3-4 pessoas. Esta é a minha receita só para duas [leva menos ovos que já somos cotas ;)], por isso basta aumentar todos os ingredientes à volta da mesma porção de galinha que continua a ser um prato suculento. Pode juntar um pouco de natas aos ovos e um pouco de Tabasco também.
Do caldo da galinha, faço uma canjinha. Passo-o pelo passador para o coar, corto a cenoura aos cubinhos para juntar no fim. Desfaço com a ajuda de um pilão, o alho francês e a salsa para dentro do caldo. Acrescento mais água para perfazer cerca de 1 litro, mais um pouco de sal e levo a levantar fervura. Acrescento 2 chávenas de chá de arroz agulha, umas folhinhas de hortelã e deixo cozer por 12 minutos. Já no prato, pessoalmente gosto deste caldo com uns pingos de sumo de limão.
Se experimentarem, bom proveito.

Coelho no Crisp

Esta é a dose :)

No Crisp

Para ser virado

Pronto. Com as batatas em palitos grossos e cebolinhas às fatias

As patas e mãos de um coelho grande (para duas pessoas)
Dentes de uma cabeça de alhos roxos, picadinhos
1 colher de sobremesa cheia de banha e 4 de sopa de azeite
Um bocadinho de toucinho fumado cortado aos pedacinhos
2 folhas de louro
1 colher de sobremesa de salsa liofilizada
Duas a três pitadas tomilho em folhinhas, liofilizado
Vinho branco seco
Sal e pimentas moídas na altura

Acompanha com Batatas e cebolas cortadas e temperadas de um pouco de sal e pimenta e um fio de azeite

Fiz assim: Dei uns cortes nas coxas do coelho. Juntei as gorduras todas e levei ao micro-ondas apenas para derreter a banha. Em seguida juntei os outros temperos. Mexi. Untei a carne bem, preenchendo os cortes. Coloquei a carne no prato Crisp e salpiquei de vinho branco e seguidamente no forno do micro-ondas, programa Crisp, durante 20 minutos. Tirei o prato para fora, virei as peças de carne e acrescentei as batatas e as cebolas, espalhando-as à volta do coelho. Salpiquei com mais tomilho e vinho branco e levei de novo ao micro-ondas e continuei no mesmo programa mais 15 minutos.

Entretanto arranjei umas folhas de alface frisada e ralei meio nabo roxo, sem tempero algum.
Este prato pode ser confeccionado num forno convencional. Os tempos são diferentes, claro. Utilizo o programa Crisp do micro-ondas, por ser mais rápido cozer e assar ao mesmo tempo. Os alimentos não perdem as qualidades nutricionais e ganham sabores diferentes.

Dobrada com feijão branco sem imagem

Posted by Picasa

Ingredientes:
1 kg dobrada com pregas, comprada num talho do Mercado de Benfica
100 g de barriga de porco salgada (dessalgada de véspera)
1 chouriço de carne
1 kg de feijão-manteiga (branco) demolhado de véspera juntamente com a barriga de porco
2 cebolas grandes
2 cenouras
2 dentes de alho
1 molhinho de salsa
1 folha de louro
1 colher de sobremesa rasa de cominhos
1 colher de sobremesa de colorau
3 colheres de sopa de polpa de tomate
pimenta preta
azeite

Actualmente a dobrada que se vende nos talhos está mais do que limpa e branqueada. No entanto, eu gosto sempre de a passar por água fria e esfregá-la um pouco.
Faço assim: Cozo a dobrada na panela de pressão, em água, durante 20 minutos. Não gosto dela mole, mas rijinha. Passado esse tempo, deixo arrefecer naturalmente e quando a panela se pode abrir, junto um pouco de sal e mantenho lá a dobrada por uns minutos.
Ponho o feijão a cozer noutra panela com água, enquanto que à parte, faço um refogado com os ingredientes acima mencionados. Depois junto a dobrada aos bocados, o chouriço às rodelas, a barriga às tirinhas e o feijão mal cozido com um pouco da água da cozedura. Envolvo tudo. Por último acrescento cenouras às rodelas, assim como os temperos.
Logo que tudo esteja cozido, rectifico o sal e está prontinho a servir.

Lembro que o senhor meu Pai não dispensava o arroz branco. Eu dispenso, Marido gosta. É apenas arroz de bago comprido cozido em ambundante água temperada de sal durante 12 minutos e depois escorrido.

Arroz de bacalhau com pimentos vermelhos

Para nós dois, um prato que apreciamos
Cozi 1 boa posta de bacalhau - da cabeça - em água suficiente para o arroz, dois dentes de alho amassados, 1 folha de louro, 1 cebola pequena e um pouco de salsa deixando aferventar em lume baixo, no tacho semi- tapado, cerca de 10 minutos. Retirei a posta e coei o líquido, que guardei. Da posta de bacalhau, retirei as espinhas soltas e a pele. Deixei as barbatanas.
De novo, no tacho, coloquei o líquido coado - 3 chávenas de chá de líquido - e quando levantou fervura, juntei 1 chávena de chá de arroz Thäi, um caldo knorr de caldo de bacalhau com azeite, um fio de azeite, mexi e tapei o tacho, marcando 10 minutos. Quando passou esse tempo, juntei meio pimento vermelho em tirinhas e o bacalhau em lascas. Dei uma mexida leve, provei de sal e tapei, marcando mais 2 minutos. No final, destapei o tacho, polvilhei com coentros picados.
Servi o arroz de bacalhau com uma salada verde.
NOTA: Geralmente, para duas pessoas, utilizo uma chávena de chá pequena de arroz para 3 de líquido. Coze 12 minutos e apago o lume. O arroz fica a correr e cozido o suficiente. De qualquer modo, actualmente, os pacotes dos diversos arrozes trazem indicado o tempo de cozedura para cada qualidade. Com apenas uma boa posta de bacalhau, fiz uma refeição para duas pessoas. Ah, é verdade! O caldo de bacalhau knorr, é opcional.