Ganso redondo de vaca aliado a poupança de energia, cozinhado saudável e rapidez
Omelete de camarão com castanhas assadas
Já tem mais de 1 mês esta estória. Mas ficou tão bem que tenho de deixar aqui.
Quando num fim de semana de Inverno vamos lá em cima, à Serra, tenho de usar a imaginação no que respeita ao que vamos levar para comer. Costumo confeccionar refeições simples e rápidas. Estamos por pouco tempo, há que improvisar. Por vezes preparo previamente umas coisinhas que é só lá chegar, aquecer e está pronto a ir p'rá mesa. Ou então passamos por um dos 4 ou 5 Hiper's que abriram na Lousã (não há fome que não dê em fartura) e abastecemo-nos, não vá o tempo estar bera e obrigar-nos a permanecer em casa.
Desta vez, de entre outras coisitas, destaco uns camarões, acabados que estavam de cozer, à venda no Modelo. Davam para um lanche ou mesmo uma refeição. Ficaram no frigorífico, a olhar-nos, à espera. Serviram para um jantar. Marido foi para o fogão, porque é o especialista em omeletes de camarão.
Eu tratei de pôr num tabuleiro, castanhas congeladas (compradas no Modelo) salpicadas de sal no cimo do forno de lenha a assarem, aquecer o pão no mesmo forno, aquecer o caldo de couve galega no micro-ondas e pôr a mesa ;). Foi um gosto clicar a destreza de Marido e o resultado final.
É fácil. Para dois.
Descascar, tirar cabeças e as tripas a uma dúzia de bons camarões, previamente cozidos. Reservar.
Bater numa taça 3 ovos (tamanho L), duas pitadas de pimenta preta e uma colher de chá de salsa desidratada. Não pôr sal.
Levar ao lume uma frigideira larga e anti-aderente (indispensável ao sucesso desta omelete). Pôr a derreter uma colher de manteiga e movimentar a frigideira de modo a espalhar bem. Despejar a manteiga derretida (alguns pingos é o que fica) para dentro da taça dos ovos e mexer de novo.
Com a frigideira bem quente, despejar os ovos e alastrá-los, movimentando a frigideira em círculos. Quando os ovos agarrarem, o que é rápido, distribuir os camarões por meia circunferência, rapidamente. Com cuidado, levantar a outra superfície da omelete e dobrar sobre os mesmos. Ajeitar e estava feita.
O toque final esteve no golpear da mesma e em salpicar com Molho Tabasco o seu conteúdo fumegante. Fofa, quente, picante q.b., deixou-se degustar, acompanhada por fatias de pão de mistura crocante e quente e um vinho tinto, de Almeirim, que não recordo o nome.
Só vos digo, ficou uma maravilha. Não foi preciso chamar p'rá mesa. Eu estava mesmo ao lado.
Galinha à Brás
Do caldo da galinha, faço uma canjinha. Passo-o pelo passador para o coar, corto a cenoura aos cubinhos para juntar no fim. Desfaço com a ajuda de um pilão, o alho francês e a salsa para dentro do caldo. Acrescento mais água para perfazer cerca de 1 litro, mais um pouco de sal e levo a levantar fervura. Acrescento 2 chávenas de chá de arroz agulha, umas folhinhas de hortelã e deixo cozer por 12 minutos. Já no prato, pessoalmente gosto deste caldo com uns pingos de sumo de limão.
Coelho no Crisp
No Crisp
Para ser virado
Pronto. Com as batatas em palitos grossos e cebolinhas às fatias
Acompanha com Batatas e cebolas cortadas e temperadas de um pouco de sal e pimenta e um fio de azeite
Fiz assim: Dei uns cortes nas coxas do coelho. Juntei as gorduras todas e levei ao micro-ondas apenas para derreter a banha. Em seguida juntei os outros temperos. Mexi. Untei a carne bem, preenchendo os cortes. Coloquei a carne no prato Crisp e salpiquei de vinho branco e seguidamente no forno do micro-ondas, programa Crisp, durante 20 minutos. Tirei o prato para fora, virei as peças de carne e acrescentei as batatas e as cebolas, espalhando-as à volta do coelho. Salpiquei com mais tomilho e vinho branco e levei de novo ao micro-ondas e continuei no mesmo programa mais 15 minutos.
Dobrada com feijão branco sem imagem
Ingredientes:
1 kg dobrada com pregas, comprada num talho do Mercado de Benfica
100 g de barriga de porco salgada (dessalgada de véspera)
1 chouriço de carne
1 kg de feijão-manteiga (branco) demolhado de véspera juntamente com a barriga de porco
2 cebolas grandes
2 cenouras
2 dentes de alho
1 molhinho de salsa
1 folha de louro
1 colher de sobremesa rasa de cominhos
1 colher de sobremesa de colorau
3 colheres de sopa de polpa de tomate
pimenta preta
azeite
Actualmente a dobrada que se vende nos talhos está mais do que limpa e branqueada. No entanto, eu gosto sempre de a passar por água fria e esfregá-la um pouco.
Faço assim: Cozo a dobrada na panela de pressão, em água, durante 20 minutos. Não gosto dela mole, mas rijinha. Passado esse tempo, deixo arrefecer naturalmente e quando a panela se pode abrir, junto um pouco de sal e mantenho lá a dobrada por uns minutos.
Ponho o feijão a cozer noutra panela com água, enquanto que à parte, faço um refogado com os ingredientes acima mencionados. Depois junto a dobrada aos bocados, o chouriço às rodelas, a barriga às tirinhas e o feijão mal cozido com um pouco da água da cozedura. Envolvo tudo. Por último acrescento cenouras às rodelas, assim como os temperos.
Logo que tudo esteja cozido, rectifico o sal e está prontinho a servir.
Lembro que o senhor meu Pai não dispensava o arroz branco. Eu dispenso, Marido gosta. É apenas arroz de bago comprido cozido em ambundante água temperada de sal durante 12 minutos e depois escorrido.