Mostrar mensagens com a etiqueta Óleo Fula. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Óleo Fula. Mostrar todas as mensagens

Peixe espada frito com salada de batata e couve troncha, com Entrada especial do Dia dos Namorados

Na foto, aparece a Entrada já foi descrita na referência que fiz ao dia dos namorados.
Agora o peixe espada. As postas eram das grossas. O bicho pesava cerca de 3 quilos. Era grosso, partido generosamente em postas, era eixe que nunca mais acabava. Delicioso. Adquirido por Marido, quando foi sozinho ao Mercado de Benfica, foi quase todo ddegustado. A nossa peixeira é muito nossa amiga :).
De 3 postas que retirei do congelador, cortei-as ao meio e viraram 6. Uma hora antes da preparação do jantar, salpiquei-as de sal grosso e ficaram numa rede, a tomar sabor.
Entretanto descasquei uma batata grande tipo «olho de perdiz», cortei em 8. Arranjei uma couve portuguesa. Cozi ambas. Escorri a água. Piquei a couve em bocados grandes e juntei à batata. Temperei com azeite, sal e vinagre e reservei.
Pus ao lume uma frigideira grande, anti-aderente e borrifei-a abundantemente com óleo Fula. Passei as postas de peixe por água para retirar o sal. Sequei-as muito bem com papel de cozinha. Envolvi-as em farinha de trigo, sacudi as postas e coloquei-as uma a uma na frigideira. Quando alouraram de ambos os lados, retirei-as e coloquei-as sobre papel absorvente.
Servi o peixe espada com a salada de batata e couve portuguesa.
Como já tínhamos degustado a Entrada, não tive de chamar «prá mesa!»

PS - Couve penca é o mesmo que couve portuguesa. É a nossa couve da consoada, do bacalhau cozido com todos. Existe praticamente todo o ano, menos no Verão, que no Verão quem dá couves ao marido quere-o morto...
Posted by Picasa

Fatias douradas

É o doce de Natal dos Pintos. Desde sempre, feitas pelos Pais e há 10 anos só pela Mãe. Em cada Natal, um queixume. Pró ano já não as faria, que a cansava muito. Pronto.
Este ano tomei eu a responsabilidade da sua elaboração. Foram, portanto, as minhas primeiras fatias douradas. A senhora minha mãe ao prová-las disse: já tenho quem me substitua para melhor. E toda a família concordou. Que bom! respondi, mas não as comam todas!
Segui as instruções da mãe, vi muitos filmes consultei receitas dos melhores Chefes. Saíram realmente muito bem.
Há que ter em conta o método e o espaço onde vão ser confeccionadas. Os utensílios e os preparados à mão, para não se tornar desastroso nem complicado, têm préviamente um controlo e um local para estarem.
Primeiro, o cacete grande sem côdea. Cortei-o em fatias de cerca de 2 dedos e deixei-os a secar de um dia para o outro num tabuleiro. Deu 19 fatias. É essencial serem de véspera e não ficam grossas.
No dia, antes da fritura, preparei os ingredientes e os utensílios que dispus da forma que a seguir descrevo.
Em cima do fogão (o meu é de 4 bicos):
- Uma taça metálica onde bati 6 ovos tamanho L, colocada junto a mim, e em frente, a frigideira larga e meia de óleo Fula a aquecer ao lume;
- Uma taça com papel absorvente, colocada do lado esquerdo da frigideira;
- À sua frente, uma taça com bastante açúcar amarelo misturado com bastante canela
Na bancada:
- Uma taça de plástico com 1,25 litro de leite morno (como é essencial manter o leite morno, vou aquecendo no micro-ondas);
- um prato grande;
- O prato grande destinado às fatias

Calcei luvas transparentes. Deu-me jeito para manusear os diferentes estados. Cada fatia foi mergulhada, a absorver bem o leite, até ficar muito molinha, no ponto certo para espremer um pouco e não desmanchar. Amoleci 8 de cada vez e fui pondo no prato grande.
A seguir, peguei com jeito cada fatia, envolvi nos ovos batidos e coloquei a fritar no óleo quente, a alourar bem dos dois lados. Couberam 4 fatias de cada vez, na frigideira.
Quando tostadinhas, retirei-as uma a uma e coloquei-as a escorrer sobre o papel absorvente.
A seguir, coloquei mais 4 fatias a fritar.
Voltei às já fritas e uma a uma, envolvi-as no açúcar amarelo com canela, bem envolvidas, para o calor ainda existente na fatia absorver o açúcar e o aroma da canela.
Arrumei-as, em camadas, no prato de mesa que escolhi. Fui repetindo estas operações até às últimas 3.
Demorei cerca de 1 hora. Rapidamente lavei os utensílios e o fogão. Arrumei tudo. O óleo, despejei-o numa garrafa, para reciclagem.
Depois tirei as luvas. Já estavam. Louras, cheirosas. Salivei. Peguei um pratinho e sentei-me na mesa de cozinha. Escolhi a mais pequena, para a saborear e sentir se estava «boa de sal». Foi uma sensação única, quase espiritual, o que senti enquanto a degustava. Tinham passado à geração seguinte.
Foram feitas por mim as Fatias Douradas do Natal de 2010, a ficarem aqui, com votos de Boas Festas.
Para o ano, a ver se convido a Pitú a aprender ... para poder passar a nossa tradição natalícia.