Uma calçada para subir com o fulgor da paixão e descer com a convicção de regressar. Um espelho de momentos de contemplação, em que sentado num degrau observo, ouço e sinto privilégios que me sejam concedidos. Um lugar de recato onde semear divagações será a forma de descobrir novos caminhos.
terça-feira, 31 de outubro de 2017
SONHO!
perguntas-me, com alguma frequência, se não sonho… e eu sem te dizer que, entre tanto, sonho com uma incaracterística manhã, junto ao mar. sentados, nós dois, numa esplanada. com um livro rasgando as horas. uma água e um café, o teu, sobre a mesa. e uma brisa de maresia. depois, depois preparar o almoço. com amor. fazê-lo. porque à hora da sesta será tempo de regressar-te. à pele. e, enquanto dormes, imaginar-me protagonista. num romance que nunca escreverei. ao fim da tarde voltar ao mar. se possível, molhar os pés na areia. salgá-los no oceano. porque o dia precisa de tempero. e os sonhos querem-se adoçados.
perguntas-me, amiúde, o que sonho… não precisas fazê-lo. quando pousas a tua cabeça no meu peito. e os teus dedos continuam a tactear estradas que tão bem conhecem. é noite. e o romance ainda não acabou. e sonhar contigo é uma viagem interminável.
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