Foi sábado. Passei o dia inteiro tensa, muitos convites feitos, muitas desculpas pedidas por pessoas que não poderiam comparecer...
Tudo muito inédito para mim, reserva de 100 lugares em uma casa noturna, bolo confeitado como eu sempre imaginei que seria, roupa escolhida e comprada, mas sem a certeza de que ao me olhar no espelho iria gostar da escolha. A casa cheia...cheia de carinho de minhas duas amigas vindas de tão longe: Marcia de Santa Catarina e Ripilica do Rio Grande do Sul...é quando existe amizade nem a distância significa nada. Juntos, e de contra peso elas trouxeram o Ricardinho e a Raquelzinha...filhos das duas, respectivamente.
Contrariando o lógico resolvi ir à praia...quem sou eu sem meu bronzeado. Imagina se iria por um vestido em tom pastel sem estar no mínimo corada...rsrs Das dez horas até meio dia e meio eu e Ripi torramos no sol...que estava perfeito. Voltamos rápido para casa já pensando no bolo que precisava ser pego às três horas.
Mas deu tudo certo. A primeira imagem carinhosa desse dia foi a Beth (uma amiga feita no mundo virtual) descendo com o bolo nos braços. Foi um presente de carinho que ela me deu ao caprichar tanto na beleza como na gostosura. Um bolo de menina. Todo branco com um lindo laço e flores cor de rosa.
Deixei o bolo no local da festa e voltei pra casa com o coração em festa. O tempo voou. Banho, maquiagem, arrumação, chapinha no cabelo....e pronto! Estava na hora. E a preocupação continuava. A babá que ficaria com as crianças não tinha chegado. Fui sozinha deixando as meninas em casa, esperando.
Quando cheguei já tinha convidados por lá. Uns amigos meus do trabalho e meu filho com a família da minha nora. Eu só conseguia pensar se meus amigos todos iriam aparecer. Coisa de quem nunca teve uma festa de verdade.
Convidei todos que julguei serem importantes no decorrer da minha vida. E eles foram chegando... a cada abraço e beijo minha emoção aumentava. Não posso citar nomes, foram muitos, de várias fases, de vários lugares. Amigos de adolescência, do teatro, do trabalho, do orkut, de quando meus filhos eram pequenos, da sala b do terra, do paltalk, do CRJ, amigos dos meus filhos, minha família por parte de pai, meus filhos, meu namorado Marcelo. Um a um foram preenchendo cada lacuna do meu coração.
Ausências? Sim houve ausências. Sentidas ausências. Amigos que eu esperava que fossem e que por algum motivo não apareceram. Delas talvez eu lembre ainda por um tempo com uma ponta de decepção, mas no geral acabei entendendo e aceitando.
Mas também aconteceram surpresas e chegadas inesperadas. Dentre as presenças, duas se destacaram. A do Alan, meu poderoso amigo e gêmeo de data de aniversário, que saiu de Bangu sem ao menos saber como chegar no local da festa e enfrentou algumas conduções para chegar e comemorar comigo. E das minhas amigas Márcia e Ripi, que às onze horas me ligaram dizendo que não iriam, pois a babá não tinha chegado. Quando entraram na festa, quase a meia noite, foi como se a luz e o calor viessem com elas.
E tudo foi maravilhoso. Muitas fotos, muitos brindes (até troquei minha famosa caipivodka pelo Hi-fi...uma mistura deliciosa de fanta laranja com vodka e cubos de gelo), muita dança, muita farra, muito beijo do meu amor e no final bastante cansaço.
Na hora dos parabéns alguns amigos disseram que eu estava possuída. Até acredito que estivesse mesmo. Baixou em mim a Inez de toda a vida. Foi lindo demais olhar aqueles rostos todos sorrindo e cantando pra mim.
Quase às três horas, quando todos se foram e restamos eu e Marcelo, dentro do táxi, voltando pra casa, eu me permiti fazer um retrospecto relâmpago no que tinha sido a noite e sorri feliz. Finalmente ao completar cinqüenta anos tive a festa que sonhei a vida toda.
Obrigada a cada um dos amigos que lá estiveram. Obrigada a Deus que me dá saúde e força sempre. Obrigada a vida que vale a pena!
Tudo muito inédito para mim, reserva de 100 lugares em uma casa noturna, bolo confeitado como eu sempre imaginei que seria, roupa escolhida e comprada, mas sem a certeza de que ao me olhar no espelho iria gostar da escolha. A casa cheia...cheia de carinho de minhas duas amigas vindas de tão longe: Marcia de Santa Catarina e Ripilica do Rio Grande do Sul...é quando existe amizade nem a distância significa nada. Juntos, e de contra peso elas trouxeram o Ricardinho e a Raquelzinha...filhos das duas, respectivamente.
Contrariando o lógico resolvi ir à praia...quem sou eu sem meu bronzeado. Imagina se iria por um vestido em tom pastel sem estar no mínimo corada...rsrs Das dez horas até meio dia e meio eu e Ripi torramos no sol...que estava perfeito. Voltamos rápido para casa já pensando no bolo que precisava ser pego às três horas.
Mas deu tudo certo. A primeira imagem carinhosa desse dia foi a Beth (uma amiga feita no mundo virtual) descendo com o bolo nos braços. Foi um presente de carinho que ela me deu ao caprichar tanto na beleza como na gostosura. Um bolo de menina. Todo branco com um lindo laço e flores cor de rosa.
Deixei o bolo no local da festa e voltei pra casa com o coração em festa. O tempo voou. Banho, maquiagem, arrumação, chapinha no cabelo....e pronto! Estava na hora. E a preocupação continuava. A babá que ficaria com as crianças não tinha chegado. Fui sozinha deixando as meninas em casa, esperando.
Quando cheguei já tinha convidados por lá. Uns amigos meus do trabalho e meu filho com a família da minha nora. Eu só conseguia pensar se meus amigos todos iriam aparecer. Coisa de quem nunca teve uma festa de verdade.
Convidei todos que julguei serem importantes no decorrer da minha vida. E eles foram chegando... a cada abraço e beijo minha emoção aumentava. Não posso citar nomes, foram muitos, de várias fases, de vários lugares. Amigos de adolescência, do teatro, do trabalho, do orkut, de quando meus filhos eram pequenos, da sala b do terra, do paltalk, do CRJ, amigos dos meus filhos, minha família por parte de pai, meus filhos, meu namorado Marcelo. Um a um foram preenchendo cada lacuna do meu coração.
Ausências? Sim houve ausências. Sentidas ausências. Amigos que eu esperava que fossem e que por algum motivo não apareceram. Delas talvez eu lembre ainda por um tempo com uma ponta de decepção, mas no geral acabei entendendo e aceitando.
Mas também aconteceram surpresas e chegadas inesperadas. Dentre as presenças, duas se destacaram. A do Alan, meu poderoso amigo e gêmeo de data de aniversário, que saiu de Bangu sem ao menos saber como chegar no local da festa e enfrentou algumas conduções para chegar e comemorar comigo. E das minhas amigas Márcia e Ripi, que às onze horas me ligaram dizendo que não iriam, pois a babá não tinha chegado. Quando entraram na festa, quase a meia noite, foi como se a luz e o calor viessem com elas.
E tudo foi maravilhoso. Muitas fotos, muitos brindes (até troquei minha famosa caipivodka pelo Hi-fi...uma mistura deliciosa de fanta laranja com vodka e cubos de gelo), muita dança, muita farra, muito beijo do meu amor e no final bastante cansaço.
Na hora dos parabéns alguns amigos disseram que eu estava possuída. Até acredito que estivesse mesmo. Baixou em mim a Inez de toda a vida. Foi lindo demais olhar aqueles rostos todos sorrindo e cantando pra mim.
Quase às três horas, quando todos se foram e restamos eu e Marcelo, dentro do táxi, voltando pra casa, eu me permiti fazer um retrospecto relâmpago no que tinha sido a noite e sorri feliz. Finalmente ao completar cinqüenta anos tive a festa que sonhei a vida toda.
Obrigada a cada um dos amigos que lá estiveram. Obrigada a Deus que me dá saúde e força sempre. Obrigada a vida que vale a pena!