A minha filha mais velha vai se casar. Desde maio mudou-se
para o apartamento do namorido e estão em providencias. A oficialização
é uma opção deles, assim como ter ou não ter comemoração. Acho que cabem ao casal tais decisões.
Nunca alimentei sonhos de casar as filhas em modos convencionais,
vestida de branco e ornada em flores, mas me confesso feliz que tenha decidido
avisar aos pais, mães, tios e primos. Encontros felizes geram boas lembranças e
lembranças s é o melhor patrimônio.
Não haverá cerimônia religiosa porque são de diferentes
credos. A união será legalizada para
facilitar a vida de ambos e depois almoçaremos juntos, ambas famílias. Não
tenho nenhuma intimidade com os pais do casal. Aliás, conheço a mãe, a irmã e
alguns tios que encontrei num almoço. O
pai do noivo e a madrasta conhecerei no dia do casamento.
Assim, uma nova família surge. Não reclamo de ter sido rápido porque casei
mais rápido que eles e em muitas
ocasiões. Acho esquisito conhecer a maior
parte da família no dia do casamento, mas a de cisão é dos noivos e me cabe
acatar.
A minha filha tem estado feliz e isto é o que mais me
importa. O meu genro é bom menino, agradável e cuidadoso. A minha outra filha em participado nas
providencias, então está tudo certo. Que siga o curso e desague em alegrias.
Uma novidade me deixou feliz: terá bolo porque casamento sem
bolo não tem graça.
Cuidem de ser felizes!