Por Óscar Afonso
domingo, 27 de dezembro de 2020
OS GRANDES PODEM ROUBAR
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
DOIS MIL E VINTE
Dois mil e vinte | ||||
Este foi um ano para esquecer, afirma o PÚBLICO na retrospectiva de 2020. É uma expressão que descreve bem 2020 sem significar que o ano venha a ser (ou deva ser) esquecido. Em alguns aspectos, este foi um ano em que a tecnologia ganhou importância. O ano do coronavírus (e das eleições americanas e da tortura e morte de um homem no Aeroporto da Portela) foi aquele em que a tecnologia permitiu que o mundo continuasse operacional, apesar de parcialmente fechado em casa. O Zoom e plataformas similares passaram a ser rotina para milhares de trabalhadores, e ainda tornaram possíveis reuniões familiares e de amigos. Serviços de streaming como o Netflix e o YouTube ocuparam milhares de horas de confinamento. Usar plataformas de estafetas como a Uber Eats e a Glovo tornou-se tão banal como antes era almoçar fora – e estas absorveram precariamente uma parte da mão-de-obra que a crise dispensou. A Peloton, uma empresa de aparelhos de exercício conectados, viu o negócio disparar graças aos receios de contágio nos ginásios. Os produtos e serviços de empresas como a Microsoft e o Google tornaram-se ainda mais essenciais. O mesmo aconteceu com as fabricantes dos componentes que fazem funcionar a enorme cloud. As valorizações em bolsa são um indicador claro de que o mundo da tecnologia continuou a girar. A economia encolheu em todo o mundo, milhões de pessoas ficaram mais pobres, há sectores devastados; mas todas as grandes tecnológicas ganharam valor. Jeff Bezos, o presidente da Amazon e a pessoa mais rica do mundo, termina o ano 72 mil milhões de dólares mais rico. Elon Musk, da Tesla, ganhou quase o dobro: são mais 140 mil milhões de dólares, que o catapultaram para o segundo lugar na lista dos “bilionários” compilada pela Bloomberg. Já muitos afirmaram que esta é uma crise desigual (entre eles, um Prémio Nobel da Economia), afectando muito mais alguns segmentos da população (sobretudo, os que ganham menos e têm menos educação) e poupando (ou beneficiando, até) os trabalhadores da chamada economia do conhecimento. O sector das tecnologias tem sido nos últimos anos um palco para a desigualdade económica brilhar, algo que a pandemia veio exacerbar. E a crença no futuro risonho das empresas tecnológicas é tal que as acções do Airbnb – uma empresa que vive essencialmente do turismo – mais do que duplicaram de valor quando se estrearam este mês na bolsa. Para muitas tecnológicas, a coreografia de lançamentos seguiu mais ou menos o rumo planeado. A Microsoft e a Sony lançaram as novas Xbox e PlayStation. Samsung, Huawei e Apple apresentaram novos telemóveis. Por cá, a Web Summit aconteceu em linha com o espírito dos tempos: numa versão integralmente online, mas com menos impacto do que o habitual. Sinal do poder das grandes tecnológicas é o facto de, apesar das preocupações pandémicas, este ter sido um ano em que reguladores e legisladores na Europa e nos EUA mostraram alguma disposição para apertar o controlo. Tanto o Facebook (que é dono do WhatsApp e do Instagram) como o Google foram acusados nos EUA de práticas anticoncorrenciais. Já a União Europeia apontou baterias à Amazon, incluindo com a abertura de uma segunda investigação à forma como a empresa apresenta os seus próprios produtos face aos produtos de outros retalhistas que usam a plataforma. Porém, este foi também um ano de humildade para o mundo da tecnologia, onde a húbris não é exactamente um bem escasso. Afinal, o grande contributo das tecnologias de informação para mitigar a pandemia – as aplicações de rastreio de contacto que muitos países adoptaram – serviram para pouco ou nada. Um trabalho do PÚBLICO em Outubro concluiu que apenas 179 pessoas tinham até então assinalado os respectivos contágios na polémica aplicação StayAway Covid. Há problemas que nenhum código informático resolve – e a pandemia global mostrou ser um deles. 4.0 é uma newsletter sobre inovação, tecnologia e o futuro. Críticas e sugestões podem ser enviadas para jppereira@publico.pt. Espero que continue a acompanhar. |
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domingo, 20 de dezembro de 2020
ASSIM VAI A ECONOMIA DOS GRANDES
DADOS IMPORTANTES:
Este senhor antes de entrar na CGD era administrador executivo da José de Mello Saúde (apenas um dos 14 cargos que tinha na época).E depois de entrar na CGD continuou a trabalhar para o GRUPO MELLO.
A MISSÃO:
“Desalavancar” a dívida do grupo Mello à banca. Em Agosto passado os Mellos compraram de manhã uns milhões de ações da Brisa a 2,75 € cada , principalmente a PEQUENOS ACIONISTAS, e entregaram-nas à tarde a três bancos – CGD, BCP e BES – a 6 € cada ação, preço que os bancos consideraram ser o “justo valor” do título.
No conjunto do lote das ações os Mellos ganharam 375 milhões de euros, segundo noticiou então o “Diário Económico”.
Acrescentava ainda esse jornal que a operação permitiu dar um novo fôlego ao grupo que estaria então à beira da rutura financeira.
O que significa a utilização do cargo para fazer isto?
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
O CÉU E O INFERNO
Um homem santo teve um dia para conversar com Deus e lhe disse:
"Senhor, eu gostaria de saber como são o Céu e o Inferno"
Deus então levou o homem santo a duas portas.
Ele abriu uma e o deixou olhar para dentro.
Havia uma grande mesa redonda.
No centro da mesa havia um enorme recipiente contendo comida deliciosamente temperada e perfumada.
O homem santo ficou com água na boca.
As pessoas sentadas ao redor da mesa, eram magras, pálidas e doentes.
Todos pareciam com fome.
Eles tinham colheres com cabos longos, presas ao braço.
Todos alcançavam o prato de comida e podiam pegar um pouco, mas como o cabo da colher era mais comprido que o braço, não podiam levar a comida até a boca.
O homem santo tremeu ao ver a miséria e o sofrimento deles.
Deus disse: "Você acabou de ver o inferno".
Deus e o homem se dirigiram em direção à segunda porta.
Deus a abriu.
A cena que o homem viu era idêntica à anterior.
Havia a grande mesa redonda e o recipiente que fez dar água na boca.
As pessoas ao redor da mesa também tinham colheres com cabos longos.
Desta vez, no entanto, eles estavam bem alimentados, felizes e conversando uns com os outros, sorrindo.
O homem santo disse a Deus: "Eu não entendo!"
É simples, respondeu Deus, eles aprenderam que o cabo da colher não permite que você se alimente ... mas permite que você alimente seu vizinho.
Então eles aprenderam a
alimentar uns aos outros!
Aqueles na outra mesa, por outro lado, só pensam em si mesmos ...
Inferno e Paraíso são os mesmos em estrutura ...
Nós trazemos a diferença dentro de nós !!!
Eu me permito adicionar
um pensamento não meu:
"Na terra há o suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas não para satisfazer a ganância de alguns.
Nossos pensamentos, por melhores que sejam, são falsas pérolas, se não são transformadas em ações.
Seja a mudança que você quer ver no mundo ".
Mahatma Gandhi
Estima-se que 93% das pessoas não encaminharão esta mensagem.
Se você faz parte dos 7% que o farão, envie, para tentar deixar claro que solidariedade sempre paga, ganância não.
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
ASSIM VAI O NOSSO BURGO
Os políticos portugueses e Europeus, “SABEM” que o Povo Português é de uma “IGNORÂNCIA”, social política que NEM SEQUER PROCURA CONHECER AS LEIS QUE REGULAM A SUA VIDA E, POR ISSO TUDO NOS VAI ACONTECENDO NA MAIOR DAS PASSIVIDADES, CONCORDÂNCIAS E ACEITAÇÃO DAS DECISÕES POLÍTICAS ATÉ NA VIOLAÇÃO DAS LEIS. Vale a pena ler, meditar e sobretudo perceber como aqui chegámos!!!
SEGURANÇA SOCIAL
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Assim, vai o nosso BURGO!
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
O BISPO DE CABINDA
Por Dom Belmiro Chissengueti, bispo da Diocese de Cabinda
«O QUE OS PORTUGUESES DEIXARAM EM 1975 EM ANGOLA»
Os que têm 45 anos, talvez, não saibam!
Vale a pena recordar!
O que os portugueses deixaram em 1975 em Angola, além de habitações, escolas,
hospitais etc., etc...., que não constam nesta lista!
Isto para 8 milhões de pessoas!
ANGOLA - 1.º DE MAIO DE 1975
PETRANGOL - Refinaria e Distribuição de Combustíveis
DTA-TAAG - Linhas Aéreas ligando todas as províncias, mesmo entre elas.
CFB - Caminho de Ferro de Benguela, do Lobito a Dilolo-RDC
CFM - Caminho de Ferro de Moçâmedes, da Namíbia até Menongue
CFA - Caminho de Ferro de Angola, de Luanda até Malange
CFA - Caminho de Ferro do Amboim, de Porto Amboim até Gabela
SOREFAME - Metalúrgica, Construção de Comboios e Barcos
CECIL - Fábrica de Cimento
INDUVE - Fábrica de Óleos de Produtos Alimentares
CASSEKEL - Fábrica de Açúcar da Catumbela
TENTATIVA - Fábrica de Açúcar do Norte
AAA - Algodoeira Agrícola de Angola - Óleos Alimentares
EPAL - Fábrica de Conservas de Sardinha e Atum
ICA - Instituto dos Cereais de Angola
ICA - Instituto do Café de Angola – 3.º Produtor Mundial
IAA - Instituto de Algodão de Angola – 4.º Produtor Mundial
IVA - Instituto Veterinário de Angola – 1.º Exportador de Carne Bovina de
África
IAA - Instituto Agrícola de Angola – 2.º Exportador de Sisal de África
GM - Grémio do Milho, 1.ª rede de Silos de África
CTT - Correios e Telefones, cobrindo todo o território
CUCA - Cervejas Cuca, Skol, Rações Avicuca e Concentrado de Maracujá
NOCAL - Fábrica de Cerveja
EKA - Fábrica de Cerveja
N'GOLA - Fábrica de Cerveja
ANTÁRTICA - Refrigerantes, 10 sabores
CANADA DRY - Refrigerantes 5 sabores incluindo a Coca Cola
CARBO SIDRAL - Refrigerantes de Maçã
LACTANGOL - Queijos e Leite Pasteurizado
BUÇACO - Indústria Salsicharia
NOVA AURORA - Indústria Salsicharia
QUILENGUES - Indústria de Salsicharia
SOVAN - Fábrica de Vinho de Laranja
COALFA - Fábrica de Vinho de Laranja
CANJULO - Fábrica de Vinho de Ananás
CAXI - Fábrica de Vinho de Ananás
MABOR - A Maior Fábrica de Pneus de África
FABIMOR - Fábrica de Motorizadas e Bicicletas
FBA - Fábrica de Sapatos
ANIAL - Fábrica de Tintas de Angola
DYRUP - Fábrica de Tintas
CORAL - Cores de Angola, Fábrica de Tintas
ROBIALAC - A Maior Fábrica de Tintas de Angola
LUPRAL - Fábrica de Fibrocimento de Angola
ANGASES - Indústria de Oxigénio, Azoto, e outros gases líquidos.
HITACHI - Linhas de Montagem
SCANIA - Linhas de Montagem Manuel Conde em Viana
CCUP - Companhia de Celulose do Ultramar Português (3000 operários)
MIDAL - Matadouros Industriais de Angola
ESTRELA - Fábrica de Frutas em Calda e Cristalizadas
ALLA RIBA - Indústria de Redes de Pesca
FARINHA DE PEIXE – 2.º Maior Exportador do Mundo
1973 - A OMS - Organização Mundial de Saúde declara extinta a raiva em Angola
1973 - Todos os cidadãos do Mundo poderiam viajar para Angola sem vacinas
EDUCAÇÃO GRATUITA - Em todo o território
SAÚDE GRATUITA - Em todo o Território
1972 - Todas as capitais de província ligadas por asfalto.
DE BANANA E ANANÁS
MAIOR NÚMERO DE CABEÇAS DE GADO BOVINO DE ÁFRICA
MAIOR FROTA PESQUEIRA DE ÁFRICA (Porto Amboim-Baía Farta-Tomboa)
1974 - MAIOR CRESCIMENTO ECONÓMICO DE ÁFRICA, 2.º DO MUNDO
Banco de Angola
PRODUÇÃO DE RÍCINO
PRODUÇÃO DE CROEIRA
EXPORTAÇÃO Banco Pinto e Sottomayor
Banco Comercial de Angola
Banco de Crédito Comercial e Industrial
Banco Totta Standard
FINIBANCO - Espírito Santo
ANGOLANA - Companhia de Seguros
IMPÉRIO - Companhia de Seguros
TRANQUILIDADE - Companhia de Seguros
FIDELIDADE - Companhia de Seguros
DIAMANG - Exploração de Diamantes
ANGLO-AMÉRICA - Exploração dos Sub-solos
MINEIRA - Exploração de Minério (Cuima e Cassinga)
CABINDA GULF OIL - Exploração de Petróleo
TEXACO - Distribuidora de Combustíveis
SHELL - Distribuidora de Combustíveis
SACOR - Distribuidora de Combustíveis
ESSO - Distribuidora de Combustíveis
FINA - Distribuidora de Combustíveis
ANGOLA 1974 - Maior destino Turístico da África Austral
NÍVEL MUNDIAL - Basquetebol - Hóquei em Patins - Automobilismo - Luta Livre
LUANDA - O 1.º Laboratório de Ensino de Línguas Estrangeiras de África, Colégio
José Régio- Samba.
1974 - Alguém se lembra?
Só para recordar.
Enfim, e o tempo passou...!!!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
DAVID DINIS
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QUEM ACODE A GOA do Heraldo
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(O autor é Professor do Seminário Rachol)
17:17 (há 1 hora) | ![]() ![]() |
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