O MOSTRENGO
POLÍTICO
O mostrengo que está no fim dos tempos,
Na noite da discórdia e incompetência,
À roda da casa do povo voou mil vezes,
Tantas vezes de ódio da intriga a sugar.
Na noite da discórdia e incompetência,
À roda da casa do povo voou mil vezes,
Tantas vezes de ódio da intriga a sugar.
E disse:
Quem governou meu povo desta forma?
Nas minhas barbas e meu povo gemendo!
O Zé-povinho agarrado aos remos, tremendo:
Tenham dignidade e respeito por nós todos!
De quem são as intrigas e furtos que ouço?
De quem as trapaças que vejo e ouço?
Disse o mostrengo e rodou mil vezes,
Mil vezes rodou raivoso e muito nojento:
Quem vem sujar aquilo que construímos,
Pois aqui moro há séculos contra tantos?
Deixemos medos, para a frente nobre povo!
Procurando homens honestos e sensatos,
Disse ao seu povo já bastante furibundo!
Muitas vezes governantes folgaram,
Tantas vezes o povo os repreendeu,
E disse já no fim de vibrar mil vezes:
Nos campos ao sol e ao vento sou eu,
Um Povo digno e honesto que exige,
Dignidade aos homecns dos lemes,
Longe das trevas de todos submundos,
Assim manda a honra de nossos maiores.
Nas minhas barbas e meu povo gemendo!
O Zé-povinho agarrado aos remos, tremendo:
Tenham dignidade e respeito por nós todos!
De quem são as intrigas e furtos que ouço?
De quem as trapaças que vejo e ouço?
Disse o mostrengo e rodou mil vezes,
Mil vezes rodou raivoso e muito nojento:
Quem vem sujar aquilo que construímos,
Pois aqui moro há séculos contra tantos?
Deixemos medos, para a frente nobre povo!
Procurando homens honestos e sensatos,
Disse ao seu povo já bastante furibundo!
Muitas vezes governantes folgaram,
Tantas vezes o povo os repreendeu,
E disse já no fim de vibrar mil vezes:
Nos campos ao sol e ao vento sou eu,
Um Povo digno e honesto que exige,
Dignidade aos homecns dos lemes,
Longe das trevas de todos submundos,
Assim manda a honra de nossos maiores.
Marvila, 25 de Maio de 2017
António Borges da Cunha
António Borges da Cunha