quinta-feira, 31 de outubro de 2013
A SÍRIA
"Sabia isto da Síria?
A família Assad pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid.
As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação.
Na síria as mulheres não são obrigadas a usar Burca. A Chária (lei
Islâmica) é inconstitucional.
A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera
os movimentos extremistas islâmicos.
Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas
confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.
Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à
hostilidade sofrida.
A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da
sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.
A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.
Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância
religiosa é única na zona.
Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras
nem conflitos internos.
A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.
A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos
sem nenhuma descriminação social, política ou religiosa.
Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado.
Sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais?
Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto interesse dos Estados Unidos na Síria..."
A família Assad pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid.
As mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e à educação.
Na síria as mulheres não são obrigadas a usar Burca. A Chária (lei
Islâmica) é inconstitucional.
A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera
os movimentos extremistas islâmicos.
Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas
confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.
Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à
hostilidade sofrida.
A Síria é o único país do Mediterrâneo que continua proprietário da
sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.
A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.
Ao longo da história houve cinco Papas de origem síria. A tolerância
religiosa é única na zona.
Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras
nem conflitos internos.
A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.
A Síria foi o único país do mundo que admitiu refugiados iraquianos
sem nenhuma descriminação social, política ou religiosa.
Bashar Al Assad tem um suporte popular extremamente elevado.
Sabia que a Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais?
Talvez agora consiga compreender melhor a razão de tanto interesse dos Estados Unidos na Síria..."
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
JOAQUIM LETRIA
EU DISTO NÃO PERCEBO NADA!
MAS, PELO SIM, PELO NÃO, CÁ VAI...
|
RESGATE
Zegota (Resgate)
|
ÍNDIA E O MERCADO LUSÓFONO
“ÍNDIA E O MERCADO LUSÓFONO”
CONGRESSO INTERNACIONAL
CONGRESSO INTERNACIONAL
14 e 15 de JANEIRO de 2014
GOA, ÍNDIA
A Sociedade Lusófona de Goa (LSG) em colaboração com o IdEA – Instituto de Estudos Asiáticos e a AAPI –Associação de Amizade Portugal-Índia organiza o Congresso internacional “Índia e o Mercado Lusófono” em 14 e 15 de Janeiro 2014 em Goa, na Índia, com o foco na Índia e no mercado dos países de língua portuguesa.GOA, ÍNDIA
O Congresso, como uma reunião Global, é um importante passo para o aprofundamento das relações económicas entre a Índia e os países de língua portuguesa.
O português é um dos principais idiomas do mundo. Com perto de 250 milhões de falantes, é a quinta língua mais falada do mundo e a língua oficial em oito países espalhados em quatro continentes, dos quais seis estão em África (Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe) e um cada na Europa (Portugal), América do Sul (Brasil) e Ásia (Timor-Leste). Também continua a ser uma língua oficial em Macau.
Este Congresso é de particular interesse para os empresários dos países de língua portuguesa e da Índia, para virem a conhecer as reais possibilidades de intercâmbio de bens e serviços. Da parte indiana, a conferência conta com a participação de empresários indianos de toda a Índia.
A Índia está a realizar avanços notáveis em muitos campos tais como tecnologia da informação, farmacêutica, turismo médico, produtos industriais, transporte, equipamentos eletrónicos, etc., procurando por outro lado, importar diversos bens e serviços tais como produtos agrícolas, minerais, combustíveis, materiais de construção, etc.
Por outro lado, os países de língua portuguesa, que representam um mercado diversificado de 250 milhões de pessoas, com minerais, petróleo, recursos agrícolas e tecnologias representam uma imensa plataforma onde o empreendedor com suas iniciativas e experiências pode interagir para dar o melhor para os seus co-cidadãos.
Enquanto as relações comerciais e de investimento entre a Índia e os países lusófonos têm ajudado os dois lados a desenvolver a sua capacitação sócio-económica, as tendências globais obrigam os parceiros a consolidar as realizações positivas e a apoiar uns aos outros no sentido de se tornarem mais autoconfiantes e economicamente vibrantes.
A Sociedade Lusófona de Goa apresenta através deste Congresso uma plataforma ideal para levar por diante esta agenda entre a Índia e os países lusófonos.
O nosso principal objetivo é oferecer a todos um Congresso grande, moderno e atraente juntando instituições de negócio, instituições sociais de negócio e empresas da Índia e do mundo lusófono.
Local do Congresso
O Congresso realiza-se em Panjim, capital de Goa, na Kala Academy.
O local do Congresso não poderia ser melhor: Goa! Goa é muito procurada por indianos e estrangeiros, para uma estadia tranquila e relaxante, por causa das suas praias paradisíacas, com um bom sol e comida deliciosa. Goa recebe anualmente mais de 600 mil turistas estrangeiros e 2,7 milhões de turistas indianos.
A Kala Academy, localizada em Campal, Panjim, é uma instituição premiere mantida pelo Governo de Goa onde se realizam festivais, exposições, congressos, workshops e seminários.
Panjim dista apenas cerca de 30 km do aeroporto de Dabolim em Goa. E entre o aeroporto de Dabolim e o de Mumbai existem diarimente vários vôos (duração de vôo cerca de uma hora).
Programa
Estamos presentemente a desenvolver o programa final completo.
Empresas e instituições apresentarão a sua visão, projetos, produtos e serviços.
O Congresso incluirá também apresentações e painéis de cada cada um dos países. Será feita uma apresentação dos pontos fortes e fracos dos países, capacidades e necessidades com a finalidade de se encontrar complementaridades com os outros países participantes.
Exposição
A sua empresa ou instituição terá neste Congresso uma oportunidade única de acesso a uma ampla base de clientes internacionais com o que poderá informá-los sobre os seus produtos e serviços estabelecendo assim um relacionamento a longo prazo. Durante o Congresso será realizada uma exposição comercial.
Patrocinadores
Aos patrocinadores é oferecido um pacote de benifícios e vantagens talhados à sua medida com a finalidade de alcançarem um vasto número de participantes, no âmbito do segmento de mercado onde atuam.
A sua instituição ou empresa benificiará significativamente da exposição a um público internacional interessado, relevante e influente.
Os patrocinadores serão listados nos documentos do Congresso e e em toda a divulgação do mesmo.
Datas14 a 15 de janeiro de 2014
Datas para o seu registo- Outubro de 2013: As inscrições estão abertas. Formulário de pré-inscrição aqui. Haverá uma taxa de registo final.
- 31 de dezembro de 2013: Prazo para registro final
Para mais informações contate por favor info@lusophonegoa.org
AGÊNCIA OFICIAL DE VIAGENS do CONGRESSO
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
SALÁRIOS NO METRO
Secretária de Administração €3.753,59
Mestre Serralheiro €2.969,30
Maquinista de manobras €2.785,17
Maquinista €2.587,25
Fiscal €2.020,66
Motorista €1.939,09
Agente trafego €1.642,41
Desenhador €1.547,09
Auxiliar €1.476,86
Os maquinistas ainda recebem um subsidio que varia entre 317 e 475,50 euros para abrir e fechar as portas.
Os maquinistas fazem 3 horas por dia de condução.
Os funcionários do metro, à semelhança com o que acontece com os funcionários da Carris e da Transtejo, quando se reformam têm uma pensão que é igual à do último salário recebido no activo;
Quando estão de baixa têm direito a médico ao domicílio e recebem 100% do salário;
Os Maquinistas têm direito a um subsídio por cada quilómetro percorrido, mais 68 euros se não faltarem mais de 5 horas e se não faltarem no mês todo mais um prémio de 223 euros;
Os empregados e reformados viajam gratuitamente, assim como os cônjuges, os pais, filhos, enteados e irmãos que os trabalhadores tenham;
Como resultado desta mamadeira, só no ano passado o prejuízo desta empresa pública foi de 390 milhões de euros...
DE QUE É QUE O GOVERNO ESTÁ À ESPERA PARA ACABAR COM O PODER DESTA ARISTOCRACIA 'OPERÁRIA' INSTALADA EM SINDICATOS QUE FAZEM GREVES POR OBEDIÊNCIA PARTIDÁRIA E À CUSTA DO POVO POBRE E DESEMPREGADO?
Um verdadeiro amigo é alguém que te conhece tal como és, compreende onde tens estado, acompanha-te em teus lucros e teus fracassos, celebra tuas alegrias, compartilha tua dor e jamais te julga por teus erros.
CONTRATOS QUE NÃO SÃO CONTRATOS
27/10/2013
Professor Emmerich Krause e os contratos em Portugal
Emmerich Krause é um Professor emérito de diversas Universidades do Estado de Turíngia, na Alemanha. A sua tese de doutoramento é uma grossa reflexão de 4 volumes e meio intitulada "Ensaio sobre a Dinâmica Contratual Consoante o Credor - Contributo para uma Teoria Dinâmica do Dinamismo Contratual". O meio volume é apenas a bibliografia consultada. Esta interessante obra, que está a marcar a ciência jurídica contemporânea, procura explicar a razão de haver contratos com destinos muito diferentes consoante as partes envolvidas. O Professor Krause deslocou-se a Portugal na semana passada, pois parece que somos o país mais avançado do mundo nesta matéria, e realizou trabalho de campo valioso. Em rigoroso exclusivo, as notas do Professor Krause na sua viagem a Portugal.
"Portugal, que já deu novos mundos ao mundo, surpreendeu-me. Afinal, Portugal também está a dar novos contratos ao mundo. Procurei por tantos países experiências que comprovassem as minhas teses, mas nunca tinha encontrado nada assim. Para simplificar, fiz uma categorização dos tipos raros de contratos que descobri e que nunca tinham sido observados a olho nu:
1. Contratos-fingimento - Esta curiosa categoria de contratos é muito surpreendente. Trata-se de contratos em que uma das partes assume plenamente que as suas obrigações não são para cumprir, sabendo, de antemão, que a outra parte não irá exigir o seu cumprimento, nem se preocupar muito com o assunto. São muito utilizados quando há compras a empresas alemãs de material militar ou quando se vendem empresas à China. Determina-se que as empresas estrangeiras têm que construir fábricas ou fazer outros investimentos, mas, passado uns tempos, o dinamismo contratual inerente faz com que essas obrigações desapareçam e fiquem adiadas até ver. É um extraordinário exemplo de obrigações contratuais descartáveis, uma brilhante inovação portuguesa.
2. Contratos-de-pedra - Dei este nome imortal a esta categoria de contratos. São contratos que vivem, sobrevivem e tornarão a viver para todo o sempre.Trata-se mesmo de uma situação de imobilismo contratual que daria para criar toda uma nova tese da ciência dos contratos. São contratos tão inalteráveis e rigídos que até dão para partir a cabeça de arremesso, se for necessário. Quando se discute a sua alteração, decide-se sempre que não podem ser alterados sob pena de o Estado de Direito acabar já amanhã. Exemplos destes contratos envolvem sempre investimentos avultados em contratações público-privadas e pagamentos ao Estado relacionados com energia. Admirável mundo novo contratual português.
3. Contratos de requalificação - Esta espécie exótica de contratos é uma originalidade portuguesa. Diria mesmo que no glorioso firmamento contratual, esta é a espécie que cintila destacada de todas as outras. Trata-se de contratos de trabalho que contém em si os germes da sua própria destruição. Eu explico. Através da celebração de um contrato de trabalho, poderá haver lugar à requalificação. Só que não é a requalificação do trabalhador. É mesmo a requalificação do contrato, que passa a ser requalificado na sua não existência.Ou seja, através da requalificação, faz-se desaparecer o contrato num golpe de magia. O contrato e o trabalhador. De génio. Estes portugueses sabem o que fazem.
4. Contratos-não contratos - Foi este o contrato pelo qual me apaixonei e ao qual gostava de dedicar a minha obra final. Um contrato que se nega a si próprio. Um contrato que é em si um não contrato. Um contrato que nega a sua própria existência numa vertigem demente. Um contrato que se contorce e desaparece.O exemplo mais típico e acabado deste contrato são os contratos envolvem pensões de reforma do Estado. Num momento, existem. No outro, não. Num momento, pode haver pensão. Passado uns meses, pode haver outra pensão bem mais baixa. E tudo com o mesmo contrato. No fundo, não existe contrato nenhum. Desde o astrolábio náutico que os portugueses não inventavam algo tão genial."
O Professor Krause não é apenas um cientista contratual. É mesmo o melhor cientista contratual do mundo.
Podem confirmar no EXPRESSO online do dia 19.10.2013.
domingo, 27 de outubro de 2013
Atenção "Avós"!...
OS LOUCOS (e não só...) TOMARAM CONTA DO PAÍS !
- DILEMA DO JUIZ-CONSELHEIRO (JUBILADO) MÁRIO ARAÚJO RIBEIRO:
«Concluí que a minha filha desempregada e o meu filho dentista com
falta de clientes (ambos divorciados) têm de intentar acções judiciais
contra mim, para eu ser CONDENADO a pagar "alimentos" (no sentido legal do
termo) aos meus netos. Porque, com uma sentença judicial, eu posso descontar
essas despesas no IRS e, se ajudar voluntariamente, não posso. Se encontrar
uma saída, transmito-a a todos os avós.»
Juiz-Conselheiro (Jubilado)
Mário Araújo Ribeiro
E esta!? - Que comentário se pode fazer!?
sábado, 26 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
S. FRANCISCO XAVIER
File photo (Photo courtesy: www.sify.com) |
The exposition at Old Goa will be held next year from November 22, 2014, till January 4, 2015.
The archbishop issued the decree confirming the holding of the solemn event, which was last held in November 2004-January2005, in conformity with a long-standing practice followed by the archdiocese.
The relics will be kept open for veneration of the faithful for 44 days.
A committee to prepare for the exposition, which draws hundreds and thousands of pilgrims from various parts of the country and the world, will be constituted soon.
"The organizing committee will take charge of the preparations and draw up the whole plan once it is formed," a source at the bishop's place said.
Declining to comment further, the source said it is too early to provide more details, as the committee will work out the modalities.
The sacred relics of the Spanish saint are taken in a ceremonial procession from its resting place in the mausoleum in Basilica of Bom Jesus across the church complex to the more spacious Se Cathedral for veneration during the exposition.
More than 2.25 million faithful, cutting across religious lines, venerated the relics during the last exposition.
The Basque saint was born in Navarre, Spain, on April 7, 1506, and arrived in Goa on May 6, 1542. After missionary work in India and other countries, he died on December 3, 1552, on the Sancian island on his way to China.
Pope Paul V beatified him on October 25, 1619, and Pope Gregory XV canonized him in 1622.
Source: times of India
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
ANTÓNIO COSTA DIXIT
REPASSANDO
ANTÓNIO COSTA abriu a boca
Para quem não sabe, este tipo é ex-ministro, presidente da câmara de Lisboa e nº 2 do PS . Fala com conhecimento e esclarecimento.
Comentadores e analistas políticos não têm a coragem de dizer o que disse António Costa, apesar de ser do PS, em menos de 3 minutos, ontem, no programa "quadratura do círculo".
REL...EMBRAR
E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):
(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."
Para quem não sabe, este tipo é ex-ministro, presidente da câmara de Lisboa e nº 2 do PS . Fala com conhecimento e esclarecimento.
Comentadores e analistas políticos não têm a coragem de dizer o que disse António Costa, apesar de ser do PS, em menos de 3 minutos, ontem, no programa "quadratura do círculo".
REL...EMBRAR
E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):
(...) A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.
E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável.
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer? podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
É POR ESTAS E OUTRAS...
Vergonhoso... "Nem me lembraria da Reforma!!!!"
Mais uma !!! Manuel Alegre vai receber uma reforma de 3.219,95 euros mensais pelo cargo de coordenador !!! de programas de texto da Rádio Difusão Portuguesa que ocupou por alguns meses !!!. A informação faz parte da lista dos aposentados e reformados divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), citada pelo Correio da Manhã. Em declarações ao jornal, Alegre garantiu que nem se lembraria da reforma !!!, se não fosse a CGA a escrever-lhe uma carta. O deputado explicou que foi funcionário da RDP durante «pouco tempo», já que começou a trabalhar na rádio quando voltou do exílio, após o 25 de Abril, e saiu em 1975 quando foi eleito deputado, cargo que ocupou desde então. «Nunca mais lá trabalhei, mas descontei sempre», disse o deputado. Comentários: Descontou sem trabalhar !!! Como? Num recibo de vencimento que nunca recebia... (se não trabalhava lá) Tantos anos e nunca se questionou ??? Mas que maravilha, descontar e andar pelos corredores da Assembleia da República !!! Mais um rico exílio. Mas que belo exemplo este, e vai concorrer para PR !!! Sério, sério, mas afinal é tão vigarista como todos os outros. É um dever de cidadania dar a conhecer este caso. FAZ CIRCULAR ... NÃO INTERROMPAS ... |
terça-feira, 22 de outubro de 2013
O ESPÍRITO DO PORTO
Muitas vezes o Porto, o Norte, tem dado soluções a crises no País.
Neste momento em que os políticos se portam como crianças em vez de fazerem esforços para que a NAÇÃO saia do atoleiro para onde os políticos nos atiraram, passam o tempo a rir-se dos erros ou pseudo - erros que os outros cometeram, em vez de se entenderem.
Ora este comportamento é insustentável por ser prejudicial ao Povo, conduzindo-nos ao abismo.
Partidos com estes políticos deveriam ser pura e simplesmente extintos.
Estes dirigentes políticos fazem-me lembrar os tempos da escola primária em que ao jogarmos o berlinde e outros jogos infantis amuávamos se o parceiro não fizesse o que pretendíamos.
É este o comportamento dos atuais agentes partidários. Por isso faço votos de que o espírito do Porto/ Lisboa se expanda e seja fermento duma verdadeira democracia.
Dever-se-iam fundar partidos com o espírito que presidiu ao entendimento encontrado na Câmara do Porto.
Faço votos que o ESPÌRITO DO PORTO, sopre para os lados de S Bento e os políticos deixem de pensar só neles, mas sim na Pátria.
Neste momento em que os políticos se portam como crianças em vez de fazerem esforços para que a NAÇÃO saia do atoleiro para onde os políticos nos atiraram, passam o tempo a rir-se dos erros ou pseudo - erros que os outros cometeram, em vez de se entenderem.
Ora este comportamento é insustentável por ser prejudicial ao Povo, conduzindo-nos ao abismo.
Partidos com estes políticos deveriam ser pura e simplesmente extintos.
Estes dirigentes políticos fazem-me lembrar os tempos da escola primária em que ao jogarmos o berlinde e outros jogos infantis amuávamos se o parceiro não fizesse o que pretendíamos.
É este o comportamento dos atuais agentes partidários. Por isso faço votos de que o espírito do Porto/ Lisboa se expanda e seja fermento duma verdadeira democracia.
Dever-se-iam fundar partidos com o espírito que presidiu ao entendimento encontrado na Câmara do Porto.
Faço votos que o ESPÌRITO DO PORTO, sopre para os lados de S Bento e os políticos deixem de pensar só neles, mas sim na Pátria.
A GRANDEZA DE DEUS
Uma senhora idosa muito pobre ligou para uma rádio cristã pedindo ajuda desesperada, pois estava em dificuldade.
Um ateu que ouvia a emissão no carro, decidiu provocar a fé da senhora: apontou o endereço dela e pediu à sua secretária que fosse entregar um cesto cheio de alimentos na residência da velhinha instruindo a funcionária de que quando a senhora perguntasse quem tinha enviado aquilo, ela deveria responder "foi o diabo".
A secretária foi a casa da senhora e entregou o cesto. Como a senhora, visivelmente alegre, não dizia nada, a funcionária perguntou:
"Não quer saber quem enviou isto?". Calmamente, a senhora idosa respondeu: "Não importa, menina. Quando Deus manda, até o diabo obedece!".
O PAÍS TEM DE SEGUIR O EXEMPLO DO PORTO.
Câmara do Porto: Rui Moreira propõe liga de cidades do Norte
O novo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, afirmou hoje querer um «Porto livre», que assuma um papel agregador, propondo a criação de uma liga de cidades do Norte do país.
"O Porto, o Porto livre, pode, e mais do que pode, deve, assumir um papel agregador, deixando claro que não tem a pretensão do domínio, e que não aspira senão a ser capital de si mesmo", afirmou Rui Moreira esta tarde, no seu discurso de tomada de posse.O autarca propõe "a criação de uma Liga de Cidades que vá do Porto a Bragança, passando, entre outras, por Viana do Castelo, por Braga, e Guimarães, por Chaves e Vila Real, num traço contínuo" que una o Norte.
Para Rui Moreira, cada cidade deve compreender e aceitar que, "se de alguma forma não se unir com outras cidades em torno de interesses que são comuns e partilhados, ficará menos forte, mais limitada estrategicamente, mais isolada".
"Só assim, acredito, a região Norte, que indiscutivelmente partilha interesses, problemas e um destino comum, poderá ter hipótese de reivindicar com eficiência e de forma consistente aqueles que são os seus direitos e aspirações legítimos", sustentou.
O presidente da autarquia entende que "as regiões e as cidades assumirão um papel cada vez mais relevante, porventura até mais do que as unidades estaduais".
"Com a diluição das fronteiras físicas ou jurídicas, com uma desterritorialização acelerada do poder e das suas funções, as cidades definem afinidades e estratégias de partilha de conhecimento, desenvolvimento e crescimento cada vez menos condicionadas por cânones até há pouco sacralizados", acrescentou.
Considerou que, "no atual quadro geopolítico", é necessário que cidades como o Porto "sejam livres, no sentido histórico de cidades autónomas e abertas, abertas às outras cidades, abertas ao comércio livre e à tolerância de religiões, crenças e costumes".
"A cidade livre não vive em autarcia: e fenece ou até morre se, de forma insensata, acreditar que pode fechar-se recusando abrir-se aos outros", disse, adiantando ser, assim, necessário "alcançar consensos" que permitam reforçar os poderes do Conselho Metropolitano do Porto (antiga Junta Metropolitana).
Rui Moreira defendeu ainda o desenvolvimento, "sem complexos, de uma agenda supramunicipal", bem como "políticas ou consensos transmunicipais" e "a existência coerente de uma pluralidade de círculos concêntricos relacionais e estratégicos que, se se vão na aparência afastando, não se deixam limitar ou condicionar pela distância física".
"Um Portugal moderno e desenvolvido é um Portugal subsidiário, onde todos são respeitados e no qual as necessidades de todos são tidas em consideração. Um Portugal democrático é um país onde o poder local assume, plenamente, o seu papel: de verdadeiro fator de equilíbrio, de crescimento e de progresso", concluiu.
Diário Digital com Lusa
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
OS PAPAS
Veja se encontra as 7 diferenças na foto abaixo:
Na foto, há seis diferenças:
Tente achá-las :
1. Mudou o trono dourado por uma cadeira de madeira ... algo mais apropriado para o discípulo de um carpinteiro.
2. Não quis a estola vermelha bordada a ouro simbolo do herdeiro do Império Romano, ou a capa vermelha ...
3. Usa mesmos sapatos pretos velhos, não pediu o vermelho clássico.
4. Usa a sua mesma cruz de metal, nenhum rubi e diamantes.
5. Seu anel papal é prata, não de ouro.
6. Usa a batina sobre as mesmas calças pretas de sempre, é um sacerdote e será lembrado assim.
Uma vez que muitos políticos são declarados "fãs" do Vaticano, poderiam aplicar algumas dessas lições.
7. Foi removido o tapete vermelho ... não está interessado na fama nem nos aplausos ...)
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domingo, 13 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
BRONZE PARA PORTUGAL
Dupla Apolónia-Monteiro medalha de bronze no Europeu de ténis de mesa
Tiago Apolónia e João Monteiro conquistaram hoje a medalha de bronze na variante de pares masculinos no Campeonato da Europa de ténis de mesa, que decorre em Schwechat, na Áustria.
O par português conquistou a quarta medalha em Europeus, a terceira de bronze, depois do ouro de Marcos Freitas em pares em Gdansk 2011 (com o croata Andrej Gacina) e do bronze por Equipas, também em Gdansk 2011, e Pares em São Petersburgo2008 (Tiago Apolónia e Marcos Freitas).
Tiago Apolónia e João Monteiro tinham garantido a medalha de bronze quando asseguraram a passagem às meias-finais, mas acabaram eliminados nessa ronda pelo par formado pelo croata Ruiwu Tan (n.º 12 do ranking europeu) e o polaco Zeng Yi Wang (n.º 47), ao perderem por 2-4 (11-9, 11-9, 7-11, 9-11, 13-11 e 11-6).
Tiago Apolónia e João Monteiro tinham garantido a medalha de bronze quando asseguraram a passagem às meias-finais, mas acabaram eliminados nessa ronda pelo par formado pelo croata Ruiwu Tan (n.º 12 do ranking europeu) e o polaco Zeng Yi Wang (n.º 47), ao perderem por 2-4 (11-9, 11-9, 7-11, 9-11, 13-11 e 11-6).
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
SUBVENÇÕES VITALÍCIAS
As subvenções vitalícias não passam dum "aproveitamento" dos políticos em seu favor. Nada mais. Eu, como muitos milhares de portugueses, servimos o estado, trabalhámos trinta e tal anos, muitas vezes em pior condições que os políticos, e só nos reformamos quando e como qualquer cidadão.
Na atual situação económica do País não se admite tal benesse, na minha perspetival imerecida, e por isso dou os parabéns aos que já renunciaram a tal benefício pois prova que ainda há homens honestos e espero que o governo elimine pura e simplesmente tais benesses.
Todos devem ser reformados na idade determinada, tenham trabalhado para o estado ou no privado.
Somos todos iguais. A nobreza já lá vai...
Na atual situação económica do País não se admite tal benesse, na minha perspetival imerecida, e por isso dou os parabéns aos que já renunciaram a tal benefício pois prova que ainda há homens honestos e espero que o governo elimine pura e simplesmente tais benesses.
Todos devem ser reformados na idade determinada, tenham trabalhado para o estado ou no privado.
Somos todos iguais. A nobreza já lá vai...
A BROA BOLORENTA DOS VELHOS
A broa dos velhos – Alberto Pinto Nogueira
Procurador-geral da república no Tribunal da Relação do Porto, nasceu em 26/04/47, natural de V. N. de GAIA.
A República vive da mendicidade. É crónico. Alexandre de Gusmão, filósofo, diplomata e conselheiro de D. João V, acentuava que, depois de D. Manuel, o país era sustentado por estrangeiros. Era o Séc. XVIII. A monarquia reinava com sumptuosidades, luxos e luxúrias. A rondar o Séc. XX, Antero de Quental, poeta e filósofo, acordava em que Portugal se desmoronava desde o Séc. XVII. Era pedinte do exterior. A Corte, sempre a sacar os cofres públicos, ia metendo vales para nutrir nobrezas, caçadas, festanças e por aí fora….Uma vez mais, entrou em bancarrota. Declarou falência em 1892. A I República herdou uma terra falida. Incumbiu-se de se autodestruir. Com lutas fratricidas e partidárias. Em muito poucos anos, desbaratou os grandes princípios democráticos e republicanos que a inspiraram. O período posterior, de autoritarismo, traduziu uma razia deletéria sobre a Nação. Geriu a coisa pública por e a favor de elites com um só pensamento: o Estado sou eu. Retrocedia-se ao poder absoluto. A pobreza e miséria dissimulavam-se no Fado, Futebol e Fátima. As liberdades públicas foram extintas. O Pensamento foi abolido. Triturado. O Povo sofria a repressão e a guerra. O governo durou 40 anos! Com votos de vivos e de mortos. A II República recuperou os princípios fundamentais de 1910, massacrados em 1928. Superou muitos percalços, abusos e algumas atrocidades. Acreditou-se em 1974, com o reforço constitucional de 1976, que se faria Justiça ao Povo. Ingenuidade, logro e engano. Os partidos políticos logo capturaram o Estado, as autarquias, as empresas públicas. Nada aprenderam com a História. Ignoram-na. Desprezam-na. Penhoraram a Nação. Com desvarios e desmandos. Obras faraónicas, estádios de futebol, auto-estradas pleonásticas, institutos públicos sobrepostos e inúteis, fundações público-privadas para gáudio de senadores, cartões de crédito de plafond ilimitado, etc. Delírio, esquizofrenia esbanjadora. O país faliu de novo em 1983. Reincidiu em 2011. O governo arrasa tudo. Governa para a troika e obscuros mercados. Sustenta bancos. Outros negócios escuros. São o seu catecismo ideológico e político. Ao seu Povo reservou a austeridade. Só impostos e rombos nas reformas. As palavras "Povo” e “Cidadão” foram exterminadas do seu léxico. Há direitos e contratos com bancos, swaps, parcerias. Sacrossantos. Outros, (com trabalhadores e velhos) mais que estabelecidos há dezenas de anos, cobertos pela Constituição e pela Lei, se lhe não servem propósitos, o governo inconstitucionaliza aquela e ilegaliza esta. Leis vigentes são as que, a cada momento, acaricia. Hoje umas, amanhã outras sobre a mesma matéria. Revoga as primeiras, cozinha as segundas a seu agrado e bel-prazer. É um fora de lei. Renegava a Constituição da República que jurou cumprir. Em 2011, encomendou a um ex-banqueiro a sua revisão. Hoje, absolve-a mas condena os juízes que, sem senso, a não interpretam a seu jeito!!! Os empregados da troika mandam serrar as reformas e pensões. O servo cumpre. Mete a faca na broa dos velhos. Hoje 10, amanhã 15, depois 20%. Até à côdea. Velhos são velhos. Desossem-se. Já estão descarnados. Em 2014, de corte em corte (ou de facada em facada?), organizará e subsidiará, com o Orçamento do Estado, o seu funeral colectivo. De que serviu aos velhos o governo? E seu memorando? |
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
SWAPS OU A FACE OCULTA DO MUNDO FINANCEIRO
Jornal de Negócios, 09
Agosto 2013
Pedro Santos Guerreiro
Não é esta a promiscuidade a que estamos habituados. Falamos de conúbios financeiros há anos, de políticos na banca e de
banqueiros na política, nos créditos de uns para as obras de outros, nos financiamentos opacos, leis de favor, benefícios fiscais, dinheiro dos
contribuintes, somos catedráticos nessa inconsequente disciplina.
Mas isto dos "swaps" tóxicos é outra selva.
Não é negociata de paróquia, é prática implacável dos maiores bancos de
investimento do mundo. É ao lado negro de um planeta fascinante e
sinistro de delícias e sevícias onde se compra e vende tudo, e onde os parvos são palha para estofar sofás.
O relato é feito amiúde por "arrependidos" que largam o vício do
dinheiro. Sim, do
dinheiro: a banca de investimento paga os salários mais altos do
mundo empresarial. Os salários não, os prémios.
Prémios que dependem de desempenho.
Desempenho que depende de angariar lucro.
Lucro que depende muitas vezes de transaccionar risco
para os clientes.
O português João Ermida deixou de ganhar milhões por ano no Santader porque já não suportava olhar-se ao espelho e publicou um livro expiando os seus pecados.
O americano Greg Smith
escreveu uma carta memorável, "Porque estou a sair da
Goldman Sachs", retrato cru de uma organização disposta a
sacrificar os interesses de clientes no vórtice da obcecação pelo seu próprio
lucro.
Um pequeno relato pessoal: em 2009 infiltrei-me alguns dias em vários bancos de
investimento na City, disfarçado de financeiro de empresa cotada em reuniões
com investidores, naturalmente vedadas a jornalistas.
Foi como acompanhar um
"road show", nunca pude escrever sobre essas reuniões nem o farei
agora. Mas posso, porque já passou suficiente, relatar o paradoxo a que assisti
dentro e fora desses bancos.
Tinha passado um ano
desde a falência do Lehman Brothers e de terem sido juradas guerras infernais às actividades
não reguladas da banca, a pressão política sobre quem havia intoxicado o mundo de
prejuízos do mercado imobiliário americano
(o
"subprime") era intensa,
as opiniões
públicas queriam condenados, os reguladores prometiam guerra, as
manchetes dos jornais ingleses desses dias eram invariavelmente com escândalos
de bónus de banqueiros.
Pois bem, nesses
bancos eu entrei numa espécie de Atlântida encapsulada do ambiente depressivo (e repressivo) das ruas. Lá dentro só se
falava de bónus.
O ano aproximava-se do
fim e as bocas desenhavam risos em todas as caras, que se viravam das janelas
desprezando as manifestações lá fora.
Semanas depois soube-se: depois
da hecatombe de 2008, a banca de investimento teve o melhor ano de sempre em
2009.
Em grande parte porque
os Governos, desesperados com os riscos de depressão económica causada pelo
sistema financeiro no "subprime", carregaram no investimento público, aumentando as suas dívidas públicas,
com financiamento e assessoria... dos bancos de investimento.
Nesses dias, em Londres, perdi as ilusões sobre a possibilidade de
moralização ou captura regulatória da actividade financeira.
Não estamos a falar de toda a banca, nem sequer de toda a banca de
investimento, mas de departamentos que nela se mantêm ante a impotência da
supervisão.
Estamos a falar de produtos estruturados, de "swaps",
ABS, CDS, ETF, MBS, "black pools", "proprietary trading",
transacções de alta frequência, derivados sobre
acções, taxas de juro, moedas, commodities, produtos negociados "ao
balcão", sem passarem
por plataformas reguladas.
Comprar um "swap" é uma decisão normal para proteger uma empresa
do risco de taxa de juro.
Mas há "swaps" normais e
exóticos - e as empresas
públicas (e muitas PME) compraram risco
insuportável a troco de ganhos imediatos.
Sabendo ou não o que
faziam (o que não é
indiferente), foram
triturados nos passadouros dos bancos de investimento.
A indústria financeira é alquímica,
produz ricos sem produzir riqueza.
Não fabrica pregos e não constrói pontes, financia e cria complexidades.
O célebre livro "O
Capitalismo é Amoral" foi escrito por eles.
A banca de
investimento fornece as soluções à medida, as boas e as diabólicas.
Na indústria da aviação, por exemplo, a compra
de "swaps" sobre o petróleo tornou-se às tantas mais importante para o negócio que a venda de
bilhetes.
A pressão para os
resultados é brutal e o prémio pode ser gigante. A
ética não é uma variável. Come-se o que se mata.
Mata-se colegas, concorrentes, clientes, empresas, Estados.
O serviço destes
bancos na Grécia, e que foi proposto a Portugal, não foram produtos
financeiros, foram produtos sobre como mentir.
Mentir nas contas públicas, mascarar dívidas, esconder riscos, enganar os
povos.
E, no entanto, mesmo depois da vergonha desmascarada, os mesmos bancos são
contratados pelos mesmos Estados (incluindo Portugal), que continuam
sujeitos às mesmas agências de "rating". Eles são os
mercados.
E nós precisamos dos
mercados porque somos dependentes da droga que eles vendem:
crédito.
Os Pais Jorges são peões minúsculos no
tropel deste processo.
A sua entrada no
Governo até podia ser boa pela razão que leva empresas de "software"
a contratar "piratas": pelo que sabem.
O senhor estatelou-se
em mentiras e foi cuspido, num processo político e mediático que dispersa a
nódoa, destruindo peões e a imagem dos partidos, mas desinteressado do essencial:
a preservação das
acções políticas de devedores compulsivos e financeira de credores ardilosos
que gerou este escândalo e gerará o próximo.
O regime transformou-se num esquema.
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