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(foto de X. Maya)
Levantou-se o vento e a tempestade caiu súbito
Sobre a cidade sôfrega de gente.
Dentro, o aconchego de teus braços
E teu corpo em mim...quente, quente!
Desse dia negro tu fizeste assim
O dia de amor feito Luz, Tempo sem fim.
Templo, meu corpo, nele ajoelhaste
E soubeste em minhas aras
Verter teu poder, sede minha, de te ser!
E ruas fora escorre, agora, em fúria a
Chuva dos beirais; de meu corpo,
Feito teu, se desvenda, lentamente,
Meu ventre...
Ávido,...quente, quente!