sexta-feira, 30 de maio de 2008

Censura absurda

Quinta-feira, Maio 29, 2008

Alerta Total

Censura absurda

Foi devidamente censurada a palestra sobre fiscalização das urnas eletrônicas que seria proferida pelo engenheiro Amilcar Brunazo Filho no II Simpósio de Direito Eleitoral promovido pela Câmara Municipal de São Paulo, pela OAB-SP e pela Fadesp (Federação das Associações de Advogados do Estado de São Paulo).

A decisão de cancelar a palestra de Amilcar foi assumida pelo presidente da Câmara, vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR), que alegou ter sido informado que "a palestra era polêmica".

Rodrigues argumentou que não queria que os assessores políticos inscritos viessem a falar "besteiras sobre as urnas eletrônicas".

Segundo o blog Brasil Acima de Tudo, o convite para o engenheiro Brunazo apresentar a palestra no simpósio partiu do Adv. Everson Tobaruela, presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-SP.

Bombas na abordagem

Na palestra censurada seriam abordados três pontos relativos às urnas eletrônicas brasileiras:

a) o uso das urnas-e fora do Brasil, onde seria mostrado que a tecnologia eleitoral brasileira tem sido rejeitada, por sua insegurança, em todo o mundo;

b) a inexistência da tripartição de poderes no processo eleitoral brasileiro que gera, por conseqüência, o autoritarismo do administrador eleitoral e a falta de transparência e a inauditabilidade nas eleições eletrônicas;

c) como os partidos deveriam se preparar para minimamente fiscalizar o voto eletrônico no Brasil.

O dono do Brasil é...

Quinta-feira, Maio 29, 2008

O dono do Brasil é...

Alerta Total

O desgoverno Lula jura que prepara uma medida jurídica pra dificultar a compra de terras por empresas controladas por capital estrangeiro.

Um parecer da Advocacia Geral da União fixará limites às aquisições.

As regras valerão para todo o país, mas o alvo principal é a Amazônia, onde estão 55% da área das terras em nome de estrangeiros.

Na região, os estrangeiros detêm 3,1 milhões de hectares.

No resto do Brasil, os estrangeiros têm 5,5 milhões.

Doação da Amazônia

Quinta-feira, Maio 29, 2008

Alerta Total

Doação da Amazônia

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, comemorou ontem que o diretor da área de planejamento do banco, João Carlos Ferraz, está em Oslo, na Noruega, negociando a primeira doação para o fundo de doações internacionais para a preservação da Amazônia.

O valor da primeira doação seria de US$ 100 a US$ 200 milhões de dólares.

O BNDES será o gestor do fundo a pedido do Ministério do Meio Ambiente.

Dia de entregar o Meio Ambiente

O decreto de criação do fundo, segundo o ministro Carlos Minc , será assinado em 5 de junho (Dia de entregar nosso Meio Ambiente).

Todo mundo diz que a Amazônia é importante. Todo mundo chora quando se corta uma árvore na Amazônia. Agora, tem 25 milhões de pessoas que moram lá e tem que ter recursos para elas sobreviverem, com práticas sustentáveis”.

Encontro bem marcado

Minc tem um encontro em Bonn, na Alemanha, na próxima quinta-feira, onde se reunirá com autoridades de vários governos.

Vou dizer a eles que somos soberanos, mas que as contribuições são bem-vindas para que possamos exercer nossa soberania ambiental”.

Aliás, que coincidência, quando foi indicado para o ministério do Meio Ambiente por Lula, Minc estava em Paris, certamente cuidando da soberania do Brasil.

Circo armado com lona apodrecida

Quinta-feira, Maio 29, 2008

Circo armado com lona apodrecida

Edição de Artigos de Quinta-feira do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

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Por Márcio Accioly

Num país onde as pessoas trabalham cinco meses apenas pagar impostos, tudo é feito para confundir e ninguém assume responsabilidades. No Rio de Janeiro, na última segunda-feira (26), o presidente Don Luiz Inácio afirmou não ter visto “nenhum preço cair com o fim da CPMF”.

Será que ninguém retirou nada dos preços por conta da elevação das alíquotas do IOF e da CSLL, efetuada pelo governo justamente para compensar a perda de receita? Mas ainda é pouco, muito pouco. Por isso que paira agora, sobre a cabeça dos que sustentam monumental farra, a ameaça da CSS (Contribuição Social da Saúde).

Enquanto isso, no Haiti, ancorado em suas metáforas futebolísticas, Don Luiz Inácio declarou que o Brasil “está no segundo tempo do jogo”, comparando a presença de forças de paz da ONU a mais uma partida. Que original!

Mas eis que a CPI dos Cartões Corporativos, nos suspiros finais, descobriu que um dos filhos de Don Luiz Inácio teve conta de despesas de internet paga pelos cofres públicos. O beneficiado foi Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, aquele que se tornou empresário e é hoje milionário e bem-sucedido. Assim é muito bom.

Como ninguém é punido, ficando o dito pelo não dito, PSDB e PT fizeram acordo e trataram de sepultar a tal CPI, antes que apareçam despesas do ex-presidente FHC (1995-2003), com o filho que teve com a jornalista Mirian Dutra (Rede Globo).

Quem arca com as despesas, no princípio, meio e final de todas as contas, é o contribuinte brasileiro. Ninguém é de ferro e o “Estado Democrático de Direito” está aí para isso mesmo, ora pois.

A base do governo, por sinal, comemorou efusivamente o relatório parcial da CPI dos Cartões, sem culpar ninguém com a chamada “montagem de dossiê” com os gastos do ex-presidente FHC. E sua ex-excelência está livre para trombetear que “não acharam nada” e que, portanto, seu “governo” foi modelo de lisura.

Só tendo mesmo uma cara muito lisa. O que essas pessoas estão fazendo com o país, oferecendo os piores exemplos, é de estarrecer. Desmonta qualquer noção de Justiça. Por isso, não entendem quando a população procura fazer Justiça com as próprias mãos, simplesmente por não mais acreditar nas instituições.

No Rio Grande do Sul, estado governado por Yeda Crusius (PSDB), uma quadrilha organizadíssima levou cerca de 44 milhões de reais dos cofres do Detran gaúcho, segundo denúncia efetuada pelo Ministério Público e acatada pela juíza Simone Fortes da 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS).

Suspeita-se que a organização criminosa retirava dinheiro dos cofres públicos para alimentar campanhas eleitorais em que a atual governadora tomou parte. São 40 acusados, exatamente o mesmo número de indiciados na administração federal no caso do mensalão. É muita coincidência.

Por fim, o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, pediu na quarta-feira (28), autorização ao Supremo Tribunal Federal – STF -, para investigar o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical. Ele é acusado de envolvimento com uma quadrilha que desviava recursos do BNDES.

O deputado diz estar sendo vítima de “perseguição política”, por defender os trabalhadores. Mas o seu quadro está se agravando já que é preciso, de vez em quando, dar uma satisfação ao grande público e alimentar lobos famintos. Os sinais emitidos apontam para sua possível cassação.

O que seria da travessia do rio, não existisse o boi de piranha?

Márcio Accioly é Jornalista.

Alerta Total de Jorge Serrão

Aritmética do engodo

por Olavo de Carvalho em 29 de maio de 2008

Resumo: A articulação da violência com a sua exploração ideológica em favor dos seus próprios mentores e controladores é prática usual no movimento revolucionário. Sempre que a operação se repete, o fator decisivo para o seu sucesso é a credulidade sonsa de uma sociedade que se deixa passivamente inculpar pelo mal que o próprio acusador lhe faz.

© 2008 MidiaSemMascara.org


Desde que o assassinato da menina Isabella apareceu na mídia, o comentário esquerdista do episódio tem sido invariavelmente o mesmo: é imoral fazer alarde em torno de uma só criança assassinada, num país onde os menores de idade vítimas de homicídio se contam aos milhares.

A nuance ideológica aí subentendida é que o individualismo burguês reserva sua compaixão para o caso singular para não ter de enxergar o problema social por trás dele.

Jamais ocorre a esses sapientíssimos denunciadores da alienação capitalista a hipótese de que o caso singular desperte a violenta emoção coletiva justamente por ser um símbolo condensado do problema social, a gritaria em torno dele expressando portanto um estado de consciência alerta e não de alienação.

Intelectuais de esquerda jamais hesitam em torcer a realidade como se fosse roupa no tanque, para extrair dela um pouco de água suja que possam mostrar ao mundo como prova da maldade burguesa e, en passant , da sua própria superioridade moral.

Por isso mesmo não me surpreendi nem um pouco ao ler, na Folha Online , que, segundo Jean Pierre Langellier, articulista de Le Monde , os brasileiros, um povo malvado que “bate os recordes de violência com 50 mil homicídios por ano”, derrama lágrimas de crocodilo por uma criança enquanto a cada dez minutos um menor de 14 anos é assassinado neste país. Fazendo as contas -- seis crianças por hora, 144 por dia, 52.560 por ano – tínhamos aí um fenômeno aritmético assombroso: anualmente, morriam assassinados 50.000 brasileiros, dos quais 52.560 eram crianças. Diante disso, pensei seriamente em voltar atrás nas críticas que um dia fizera à teoria do matemático alemão Georg Cantor segundo a qual existem infinitos maiores e menores. Pelo menos no Brasil, segundo a Folha Online , um subconjunto podia ser maior do que o conjunto que o abrange. Com o detalhe especialmente notável de que adultos, velhos e adolescentes maiores de 14 anos jamais eram assassinados nesta parte do universo. Todos escapavam ilesos à violência geral, e as criancinhas ainda tinham um superavit de 2.560 cadáveres.

Horas depois, veio o desmentido: a Folha confessava o erro, admitindo que o pobre Langellier não dissera “a cada dez minutos”, mas “a cada dez horas”. O número de crianças assassinadas por ano baixava drasticamente de 52.560 para 876.

Isso era certamente um alívio para o leitor, mas não melhorava em nada a situação do articulista do Monde nem da Folha Online . O sentido geral do artigo seguia a linha oficial do argumento esquerdista: enfatizar a “violência doméstica”, minimizando o papel dos quadrilheiros armados na produção nacional de cadáveres. Esse mote foi posto em circulação pela campanha do desarmamento civil, mas, falhado o seu objetivo originário, tem servido para uma infinidade de objetivos suplementares, entre os quais abortar preventivamente a possibilidade de uma revolta popular contra o banditismo e os agentes do Foro de São Paulo que o acobertam. Lançando as culpas da violência na “elite branca racista” e na maldita instituição da família, esse discurso prepara o terreno para a implantação de leis raciais e do casamento gay , sugerindo implicitamente – e às vezes explicitamente – que entre outros inumeráveis benefícios essas medidas trarão a paz a um país atormentado pela violência e pelo crime. Tão natural esse modo de pensar pareceu ao redator da Folha Online , que um automatismo inconsciente o levou a multiplicar por sessenta o número de crianças assassinadas, enfatizando o caráter eminentemente homicida da instituição familiar, mesmo ao preço de estourar as leis da aritmética.

Mas, embora realizada com uma aritmética menos louca, a mesma intenção já estava no artigo original de Langellier. Ao confrontar o número de crianças assassinadas com o total dos homicídios brasileiros, ele enfatizava que a maior parte da primeira cifra era produzida pela “violência doméstica”, sugerindo que esta desempenhava um papel essencial, dramático, no quadro da criminalidade brasileira. Mas façam as contas. Dos 50 mil brasileiros assassinados anualmente, 876 são crianças. Segundo o Censo de 2000 (v. www.ibge.gov.br), os menores até 14 anos no Brasil são 50.266.123: um terço da população nacional. Ora, se o grupo etário que constitui um terço da população nacional fornece a quinquagésima-sétima parte do total de vítimas de homicídios, está claro que esse grupo não é, de maneira alguma, um alvo preferencial de violência no conjunto da criminalidade nacional, não é nem mesmo um alvo estatisticamente significativo. Mesmo se aquelas 876 vítimas tivessem sido todas assassinadas por seus pais – o que está longe de ser o caso --, seria ainda monstruosamente desproporcional atribuir à brutalidade da família contra as crianças um papel relevante no quadro da violência nacional. Ainda que o assassinato de uma só criança seja em si mais revoltante do que quaisquer crimes cometidos contra adultos – e o escândalo em torno do caso Isabela é expressão natural dessa revolta --, isso só torna ainda mais injusto e insultuoso retratar a família brasileira como um ambiente de terror assassino, como se o perigo maior viesse dela e não de bandidos treinados e armados pelas Farc.

Esse mesmo intuito de desviar para “a sociedade” as culpas que pertencem ao banditismo organizado e ao esquema revolucionário latino-americano que o protege apareceu, da maneira mais visível, onde, em condições normais, menos se esperaria encontrá-lo: no ato público promovido pela ONG “Comunidade Cidadã” no dia 16, nominalmente para homenagear as vítimas da onda de terror espalhada pelo PCC nas ruas de São Paulo em maio de 2006 (v. Carta aberta à sociedade paulistana).

Após um velório realizado ante 493 caixões de defunto, o ponto culminante do evento foi a entrega de um Manifesto da entidade aos representantes do poder público. Ao longo desse documento, altamente significativo da mentalidade ativista em nossos dias, não aparece nem uma única vez a expressão “PCC” nem se faz qualquer menção aos autores do crime. Em compensação, fala-se muito da “exclusão”, da “exploração dos negros pelos brancos” e da malvada sociedade adulta que “tem medo dos jovens” e se dedica a extingui-los, sobretudo, é claro, quando são de raça negra. Em seguida pede-se a punição “dos culpados”, sem distinguir nem de longe entre os culpados daquele crime em especial e os de tudo o mais que a “Comunidade Cidadã” detesta.

A conclusão, implícita mas altamente eloqüente, é que não houve nenhum massacre de brasileiros pelos bandidos do PCC: houve, sim, a matança de negros pelos brancos, de pobres pelos ricos e privilegiados, de jovens progressistas por adultos conservadores e reacionários.

Quando uma facção política tem a hegemonia cultural e ao mesmo tempo o domínio do Estado, isto é, o controle simultâneo da circulação de idéias e dos meios de ação política, ela pode fazer milagres, agindo unificadamente sobre toda a sociedade por meio de uma rede de conexões tão sólida quanto invisível, de modo que todas as correntes de causas, indo para qualquer lado que seja, levem sempre a água ao mesmo moinho, façam rodar sempre a mesma engrenagem, fortaleçam sempre quem já é o mais forte: um grupo de organizações esquerdistas promove a solidariedade continental às Farc, as Farc armam o PCC, o PCC mata 493 pessoas inocentes e, fechando o círculo, outras organizações esquerdistas íntimamente associadas às primeiras tiram proveito publicitário do massacre, debitando as culpas das ações da esquerda na conta de um bode expiatório atônito, que por medo e por humanitarismo sonso ainda consente em colaborar paternalmente com o empreendimento, como um Judas de sábado de aleluia que, para se fazer de simpático, se malhasse a si próprio.

A articulação da violência com a sua exploração ideológica em favor dos seus próprios mentores e controladores é prática usual no movimento revolucionário pelo menos desde o século XVIII. Sempre que a operação se repete, o fator decisivo para o seu sucesso é a credulidade sonsa de uma sociedade que se deixa passivamente inculpar pelo mal que o próprio acusador lhe faz.

Até quando os líderes políticos e empresariais nominalmente não esquerdistas ou até anti-esquerdistas consentirão em participar dessa farsa masoquista? Quando perceberão que estão sendo manipulados por indivíduos amorais, maquiavélicos, sem princípios nem o mais mínimo sentimento de honra?



Publicado pelo Diário do Comércio em 26/05/2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Foro de São Paulo protege o narcotráfico.

Quarta-feira, 28 de Maio de 2008

Foro de São Paulo protege o narcotráfico.

Coturno Noturno

Na Declaração Final do XIV Encontro do Foro de São Paulo, realizado no último final de semana, em Montevidéu, Uruguai, destaca-se um parágrafo que deixa claro o compromisso do grupo com o narcotráfico representado pelas FARC, membro da organização:

"La lucha contra el narcotráfico y sus redes requiere de nueva mirada más integral que incluya la corresponsabilidad de los grandes países consumidores, en enfoque de salud pública, y la no criminalización de los cultivos."

Ou seja, em vez de propor a punição dos cocaleros que plantam a coca na Bolívia e dos guerrilheiros traficantes e terroristas protegidos por Hugo Chávez, que fazem da Venezuela uma rota segura para a exportação da cocaína, preferem culpar o "império". Como se o Brasil, a Argentina e todos os países latino-americanos também não fossem atingidos em cheio pelas drogas produzidas no continente, pelas FARC.

Coronel

Governo Lula nos notebooks das FARC.

Quarta-feira, 28 de Maio de 2008

Governo Lula nos notebooks das FARC.

Coturno Noturno

Segundo a Folha de São Paulo, uma troca de mensagens entre membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) revela que a guerrilha esperava ter a proteção da cúpula do governo Lula para evitar a prisão do padre Olivério Medina, seu "embaixador" no Brasil. A mensagem cita o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo fonte da inteligência colombiana, o texto fazia parte dos arquivos de computador de Raúl Reyes -o dirigente do grupo morto em 1º de março, em ataque da Colômbia em território equatoriano.No e-mail, datado de 29 de julho de 2005, Medina demonstra estar informado do pedido de captura encaminhado pela Procuradoria da Colômbia à Interpol (polícia internacional)."Os amigos daqui me advertiram que deveria ficar atento, pois há uma comissão da Procuradoria que tem uma ordem de captura", escreveu. Ele acrescentou que, segundo os mesmos amigos, não deveria se preocupar, pois "a cúpula do governo com apoio de Celso Amorim estavam a par. Eles não apoiariam uma captura por crimes políticos".O padre guerrilheiro, representante da Comissão Internacional da guerrilha, acabou preso pela Polícia Federal, no dia 24 de agosto de 2005. Em abril do ano passado, ele conseguiu status de refugiado político e foi libertado.A assessoria de imprensa do Itamaraty negou a existência de qualquer "participação pessoal" do chanceler no caso. "A referência ao ministro no suposto e-mail não faz o menor sentido", afirmou.A reportagem não conseguiu localizar o advogado de Medina, Hélio Silva Barros. A operadora informa que o número de contato de Barros, registrado na OAB do Distrito Federal, é inexistente.Fonte dos serviços de informação da Colômbia disse à Folha que o e-mail de Medina foi encontrado em um dos três laptops de Reyes que teriam sido apreendidos no local do bombardeio. A Colômbia já divulgou dezenas de mensagens atribuídas a dirigentes das Farc ligando a guerrilha a autoridades equatorianas e venezuelanas. Mas até agora não havia menções a membros do governo brasileiro.Há duas semanas, a Interpol divulgou laudo de auditoria realizada em arquivos-espelho dos computadores, afirmando que não houve manipulação das informações. O relatório da Interpol não se pronunciou sobre o conteúdo das mensagens e disse que não poderia garantir a origem dos computadores.No mesmo e-mail, Medina relaciona os nomes de Acasio e Héctor num suposto negócio, que não detalha. "O camarada Héctor já tem contato com Acasio para o negócio, e tem muito boas relações aqui e me disse que se encarregará de tudo sem problema, que nos entregará uma comissão sobre as vendas, de acordo com o ordenado por jorge, o Mono Jojoy."Acasio é provavelmente Tomás Medina Caracas, o Negro Acácio -sócio do traficante Fernandinho Beira-Mar morto em 2007. Já Hector poderia ser Héctor Orlando Martínez Quinto, que está na Costa Rica.

Para ligar as coisas, vamos começar por Olivério Medina e as suas ligações com o PT e a cúpula do Governo Lula. Leia aqui. O resto fica com os comentaristas. A verdade é que o Brasil apareceu, finalmente, nos notebooks das FARC. Nenhuma surpresa. Deve vir mais por aí.

Coronel

28/05 - Amazônia - muito discurso, pouca ação

28/05 - Amazônia - muito discurso, pouca ação

A verdade sufocada

“O mundo precisa entender que a Amazônia brasileira tem dono. O dono da Amazônia é o povo brasileiro: são os índios, os seringueiros, os pescadores. Mas também somos nós. Temos consciência de que é preciso diminuir o desmatamento, as queimadas. Mas também temos a consciência de que é preciso desenvolver a Amazônia”. (Luiz Inácio Lula da Silva)

Texto completo

- O Palanque aceita tudo

O presidente Lula, na manhã de segunda-feira, dia 26 de maio, em discurso de abertura do XX Fórum Nacional, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Centro do Rio, afirmou que a Amazônia “tem dono”.

Em abril deste ano, Lula, referindo-se a pronunciamentos de dirigentes de outros países em relação à Amazônia, afirmou: “Eu adoro respeitar as pessoas, mas adoro ser respeitado. Então, quando vierem discutir comigo sobre a questão da Amazônia, por favor, falem com cuidado, porque a Amazônia é da nossa responsabilidade e nós saberemos cuidar dela”.

- Senador Pedro Jorge Simon - “Falta firmeza”

Embora julgando positiva a afirmação do presidente, o senador Pedro Simon considera que “falta firmeza ao presidente Lula no sentido de demonstrar ao mundo que, de fato, a Amazônia é nossa”. O senador defende investimentos sociais na região e critica a total falta de controle do governo em relação às mais de 25 mil fazendas de propriedade de estrangeiros na região.

“Essa confusão favorece os interesses estrangeiros e demonstra falta de compromisso efetivo do governo com o assunto, acrescentou Simon. Para o parlamentar, a cobiça internacional sobre a Amazônia, principalmente com referência às suas riquezas minerais e à biodiversidade, apresenta-se com uma insistência cada vez maior. Têm aumentado as provocações ao Brasil com relação à Amazônia, e isso merece reação forte do Brasil, enfatizou”.

- Senador José Jefferson Carpinteiro Peres - “Cobiça Nacional”

“Não tenho medo da cobiça internacional, mas sim da nacional, das ações de pecuaristas e madeireiros, que poderão levar ao holocausto ambiental da região”, advertiu, em plenário, o saudoso senador Jefferson Peres.

Para o senador, a resposta adequada às organizações ambientalistas de países como os Estados Unidos, contestando a soberania brasileira na Amazônia, deve ser análoga à proferida pelo senador Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque quando, em setembro de 2000, nas salas de convenções do Hotel Hilton, em Nova York, durante o encontro do ‘State of the World Forum’, afirmou que, por essa lógica, “Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história de mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro”.

- General Augusto Heleno Ribeiro Pereira - “Esquerda Escocesa”

“Até porque não sou da esquerda escocesa que, atrás de um copo de uísque 12 anos, aqui sentado na Avenida Atlântica, resolve os problemas do Brasil inteiro. Eu não estou na esquerda escocesa. Eu estou lá. Já visitei mais de 15 comunidades indígenas. Estou vendo o problema do índio. Ninguém está me contando como é que é o índio, não estou vendo índio no cinema, não estou vendo índio no Globo Repórter. Estou vendo índio lá, na ponta da linha, e sofrendo com o que está acontecendo”.

- Reservas indígenas - Laudos Fraudulentos

Acho que o presidente deveria se preocupar com homologações de reservas indígenas baseadas em laudos criminosamente fraudados. Com a concretização da homologação da Terra Indígena Raposa e Serra do Sol, quase 15% do nosso território nacional serão destinadas a uma população de 700 mil índios. Somente na região amazônica as reservas ocupam cerca de 25% do seu território.

Parece que o senhor não tem autoridade para afirmar que: “nós saberemos cuidar dela”.

- ONGs Criminosas

O governo, senhor, continua totalmente omisso e submisso às ações de ONGs. Muitas delas, atendendo a interesses estrangeiros, prepararam diuturnamente os alicerces que permitirão, no futuro, a contestação de nossa soberania na Amazônia. Estas organizações agem livremente, sem qualquer controle governamental, recebendo substanciais contribuições estrangeiras e do governo ‘companheiro’ sem a prestação de contas adequada.

Acho que quando afirmou que a Amazônia “tem dono” faltou dizer quem era este dono.

- Garimpo Ilegal

O extrativismo mineral representa uma fonte de degradação ambiental. Existem, na Amazônia, mais de 20 regiões de alta concentração de garimpos de ouro. A ampla utilização do mercúrio para auxiliar na purificação do ouro é extremamente poluidora, uma vez que o mercúrio se acumula no ambiente sob diversas formas, contaminando peixes e outros animais silvestres.

Definitivamente a poluição e devastação provocada pelo garimpo ilegal não lhe permitem afirmar que: “nós saberemos cuidar dela”.

- Liga dos Camponeses Pobres (LCP) - FARC Brasileira

“Organização radical de extrema-esquerda que adotou a ‘violência revolucionária’ como estratégia para chegar ao poder. A omissão governamental autoriza o grupo a dominar mais de 500 mil hectares de terra, em três estados, brasileiros em 20 acampamentos de sem-terras.

‘Destruir o latifúndio’ é a bandeira que a LCP empunha para realizar a ‘revolução agrária’. Encapuzados, armados e bem treinados, os guerrilheiros da LCP espalham o terror para atingir seus objetivos. ‘Eles destroem plantações, queimam fazendas e torturam funcionários. Isso não pode mais ficar assim’, cobra o deputado Mendes. ‘Nós, sozinhos, não temos como combater esse grupo. Precisamos de ajuda de Brasília’, alerta o secretário-adjunto. ‘Nossa preocupação é que movimentos armados como as FARC e o Sendero Luminoso começaram igual à LCP aqui. Quando o governo federal acordar, já será tarde’, reclama”. (Revista IstoÉ, 22 de abril de 2008)

Enquanto isso, presidente, a Polícia Federal e a Força de Segurança Nacional, gastam milhões dos cofres públicos numa operação que marginaliza a população de Roraima e proprietários rurais que pagam impostos, produzem riquezas para o estado. A ação do seu Ministro da ‘Justiça’ se limita a confraternizar com os jagunços invasores do CIR.

- Desmatamento - celeridade contra os inimigos

Já foram devastados pelo homem 18% dos 680 mil km² da maior floresta do mundo. Os estados campeões de desmatamento são o Mato Grosso e Rondônia. A principal causa é o crescimento econômico. A expansão do setor agrícola, especialmente da produção de soja, foi o grande responsável pela alta taxa.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por sua vez, só é capaz de atuar celeremente contra os inimigos do governo. Recentemente, na fazenda Depósito, do prefeito de Pacaraima, Roraima, Paulo César Quartiero, o IBAMA aplicou quatro multas que, somadas, atingem R$ 30,6 milhões, o órgão decidiu, ainda, embargar as atividades econômicas da propriedade.

- Conclusão

Não me parece, presidente, que suas palavras de palanque, tão aplaudidas por membros da ‘esquerda escocesa’, tenha respaldo em ações de governo. É fácil arrancar aplausos de correligionários. Gostaria de vê-lo discursando em Boa Vista (RR) e tenho certeza, então, de que em vez de aplausos seriam apupos que o senhor ouviria.

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva, professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)

28/05 - FAÇAMOS O QUE DILMA NÃO FEZ NO JÔ: FALAR A VERDADE

28/05 - FAÇAMOS O QUE DILMA NÃO FEZ NO JÔ: FALAR A VERDADE

A verdade sufocada

Falarei de Dilma Rousseff? E o que faz esta foto aí ao lado? Vocês entenderão.
ministra estreou ontem como “política” com aspirações a testar um dia a sorte nas urnas. Sim, até havia pouco, Dilma só fazia pronunciamentos mais ou menos oficiais, mesmo quando no “palanque”. No começo desta madrugada, no programa Jô Soares, assistimos à performance da candidatável. Performance fraca. Dilma é ruim de cintura pra chuchu. Fernando Haddad, da Educação, no mesmo sofá e diante de um entrevistador igualmente friendly, conseguiu ser mais palatável. Ele também superestimou, como de hábito nessa profissão, os números de sua pasta. Mas é dono de uma fala bem mais fluida e de um discurso mais organizado do que o da companheira. E não precisou exagerar no oposto da verdade — que vem a ser a famigerada “mentira”. Tenho uma vaga memória da Família Trapo. Ontem, o Bronco, Ronald Golias, certamente teria feito a festa.

Texto completo

A grande mentira
Num post da noite passada, chutei que Jô Soares poria no ar, mais uma vez, o discurso de Dilma respondendo àquela famosa pergunta do senador José Agripino (DEM-RN) durante o depoimento da ministra na Comissão de Infra-Estrutura. Na mosca! Mais uma vez, tivemos de ouvir Dilma dizer que mentiu, sim, sob tortura, “o que não é fácil” (claro, fácil é mentir no sofá, não na cadeira do dragão). Mais: daquele seu discurso, ecoa a frase: “Na democracia, senador, a gente diz a verdade”. A platéia e o apresentador aplaudiram. E Jô Soares: “O senador poderia ter ficado calado. Que vergonha!”

É mesmo. Uma vergonha! Minutos antes, diante de um Jô Soares sempre muito amigável, ela tinha acabado de negar a existência do dossiê — o mesmo hoje reconhecido até pela Polícia Federal. Insistiu na tese do banco de dados. E não teve receio: “Se tiraram informação de lá, é outra coisa”. Quem “tiraram”, cara pálida? Já está provado também que o arquivo nos computadores da Casa Civil é rigorosamente igual ao dossiê divulgado.

Ok. Jô Soares não faz jornalismo, mas entretenimento. Nada contra. Se, no entanto, entrevista uma ministra de estado e trata de política, parece-me que o entrevistado tem de ser confrontado com os fatos. A ministra aplaudida porque, no Senado, num rasgo retórico, afirmou que, na democracia, é preciso dizer a verdade tinha acabado de contar uma estrondosa mentira. E não parou por ali. Afirmou que conheceu vagamente o agora ministro Carlos Minc (Meio Ambiente). Não! Ambos pertenceram ao mesmo grupo terrorista, a VAR-Palmares, nascida da aliança da Colina com a VPR. Ela planejou o assalto ao famoso “cofre de Adhemar”, que ele ajudou a executar. Dilma negou seu envolvimento direto no episódio — o que também vem a ser o oposto da verdade. Não participou da invasão da casa porque era importante demais na organização para se expor.

Mais mentiras
Mas e daí? O território era absolutamente hospitaleiro. Na passagem do primeiro para o segundo bloco, travou-se o seguinte diálogo:
Jô – Tenho muita admiração por sua participação na luta armada. Eu sei que você fica sempre muito acanhada quando se fala nisso.
Dilma – Não é acanhada. Eu fico sempre muito emocionada.


Na volta do intervalo, Dilma vendeu a tese furadíssima, também mentirosa, de que a guerrilha e o terrorismo foram só uma forma de resistência à ditadura. E atribuiu a própria luta ao que chamou “generosidade dos jovens”. Comentando o assalto ao cofre do Adhemar, recorreu ao sujeito indeterminado: “fizeram”, “pegaram”, “o que se dizia é que tinha documentos”... Tratou do episódio como se não fosse com ela.

Como se nota, essa gente só reivindica heroísmo quando pode aparecer como vítima. Num dado momento da conversa, contou que chegou a cozinhar com Carlos Lamarca. Deve ter sido realmente um momento encantador. Em 1970, ano em que Dilma foi presa, Lamarca tinha como seu prisioneiro o tenente Alberto Mendes Júnior, da PM de São Paulo. É aquela foto lá do alto. A exemplo de Dilma ao ser presa, ele também tinha 23 anos (ela faltou com a verdade no Senado ao dizer que tinha 19). Mas o tenente teve menos sorte do que a agora ministra: Lamarca e os companheiros esmagaram seu crânio a coronhadas de fuzil. Segundo a Dama de Vermelho, o assassino cozinhava muito bem. Mas esmagava crânio com ainda mais competência. Ela falou do terrorista com doce nostalgia.

Dilma também se escusou de dizer a verdade — para quê?; não havia menor necessidade — ao comentar a saída de Marina Silva. A sua versão foi de fazer inveja aos melhores momentos do estado soviético: Marina teria saído porque julgou “que o trabalho dela havia sido concluído”. Ora, nem a carta de demissão da ex-ministra permite essa ilação.

Mentiras outra vez
A “entrevista” começou e terminou com o PACtóide. Revejam a fita. Dilma Rousseff afirmou sobre o programa: “quase R$ 504 bilhões [de investimento] que nós fizemos neste período”. Assim mesmo. Com o verbo no passado. Como se todo o dinheiro que se ambiciona ter para o PAC até 2011 já tivesse sido investido. Em São Paulo, disse, “o investimento chegou a R$ 8 bilhões”. De novo, com o verbo no passado. Assim como é fácil vender terrorismo como resistência, também se consegue fazer gato passar por lembre. Do que estava previsto para o PAC no ano passado, foram gastos apenas 28%. Neste ano, até meados deste mês, ridículos 0,57%. Vale dizer: o governo tem mais sete meses para tentar gastar 99,43%... Estes números foram exibidos pela senadora Katia Abreu (DEM-TO) no dia do showzinho particular de Dilma e não foram contestados pela ministra. Nem podem. São dados oficiais, do Siafi.

Lula é o pai do PAC; Dilma é a mãe. Chamem Golias. Vamos reeditar a Família Trapo.

PS: Ah, sim. Ex-fumante, a ministra admitiu que, de vez em quando, dá umas baforadas em cigarrilhas — que, consentiu, podem ser até as alheias. Quem fuma cigarrilhas holandesas — Café Crème (R$ 13 por 10 unidades) — por ali é Lula. Vai ver ela anda baforando as cigarrilhas do presidente. Teria vindo daí a suposição (que tanto inquieta boa parte do PT) de que ela é a preferida do Apedeuta para a as sucessão? O cachimbo da gramática, este ela já partilha com Lula: segundo disse: “Nós precisamos DE melhorar a transparência”. Nem diga.

PS2 - Fiquei sabendo que Dilma, a mãe do PAC, se refere a Roberto Teixeira, o primeiro-compadre, como "paizinho". Huuummm. Vai ver ele é o avô do PAC.
Por Reinaldo Azevedo

Derrota: STF tende a decidir que “embrião não é vida” e abrirá caminho para legalização do aborto no Brasil

Quarta-feira, Maio 28, 2008

Derrota: STF tende a decidir que “embrião não é vida” e abrirá caminho para legalização do aborto no Brasil

Edição de Quarta-feira do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

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Por Jorge Serrão

Os defensores de vida correm o risco de sofrer uma dura derrota até o final do dia de hoje, no Supremo Tribunal Federal. Os 11 ministros do STF devem decidir, por 6 votos a 5 ou por 7 votos a 4 que são constitucionais as pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil. Os sábios ministros tendem a ignorar que os embriões congelados são viáveis para se tornarem serem humanos.

Se isso ocorrer, vence a tese equivocada de que o embrião “não é vida”. Assim, o caminho fica escancarado para a futura autorização legal do aborto, em qualquer tempo da gravidez. A decisão do STF interessa ao poderoso lobby abortista transnacional (liderado pela ONG inglesa International Planned Parenthood Federation). A IPPF, que é a primeira e principal entidade promotora do aborto no mundo, quer ganhar dinheiro com isso “protegendo a saúde das brasileiras que queiram fazer aborto.

O placar da derrota da tese de defesa da vida é previsto, a boca pequena, por ministros do STF. Ontem, a tendência era de derrubada da a Ação Direta de Inconstitucionalidade número 3510, ajuizada pelo Ministério Público Federal contra o artigo 5ª da Lei de Biossegurança, que permite a destruição de embriões humanos para fins de pesquisa ou terapia. Em março, o relator da Adin, Carlos Ayres Brito, já emitiu seu voto “favorável”. A então ministra-presidente do STF , Ellen Gracie Northfleet, acompanhou o relator. A maioria dos demais ministros deve segui-los.

O polêmico julgamento foi iniciado em março e logo suspenso por pedido de vista do ministro Carlos Alberto Menezes Direito – que considera inconstitucional a destruição de embriões humanos para fins de pesquisa ou terapia. Atualmente, o artigo 5º da Lei de Biossegurança autoriza a realização de pesquisas científicas com células-tronco de embriões que estejam congelados há mais de três anos. Os ministros do STF tendem a embarcar na tese do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis) - favorável às pesquisas com células-tronco embrionárias - que foi admitido como amicus curie na ação, para “sensibilizar os ministros e ajudá-los a fundamentar seus votos".

É grande a pressão contra legislação. Cerca de 50 representantes do Movimento Brasil sem Aborto, da Associação Pró-Vida Família e da Arquidiocese de Brasília realizaram um ato ontem de manhã em frente ao Supremo Tribunal Federal, para sensibilizar os ministros para que votem a favor da Ação Direta de Inconstitucionalidade. Na sexta-feira passada, a Frente Parlamentar em Defesa da Vida enviou ao STF (e a mídia praticamente ignorou) o documento da Comissão em Defesa da Vida de Taubaté.

Ingnorança dos futuros adevogados

Quarta-feira, Maio 28, 2008

Ingnorança dos futuros adevogados

Alerta Total

Os 18.871 novos bacharéus, cuspidos no mercado pelas Faculdades de Direito, levaram o maior pau nas questões do 135o. Exame da Ordem dos Advogados do Brasil.

Apenas 4 mil duzentos e poucos (22.7% dos inscritos) conseguiram acertar metade das questões.

Foi o pior resultado da história deste exame, no País onde não se em Segurança do Direito com 181 mil normas legais em vigor.

Tarso Genro que se cuide

Quarta-feira, Maio 28, 2008

Tarso Genro que se cuide

Alerta Total

A lei determina a anistia ampla e irrestrita aos terroristas e aos combatentes da nação.

Logo, o Ministro da Justiça, sob pena de responsabilidade, não pode pregar a desobediência à lei de anistia, ou dar-lhe interpretação pessoal como tem feito publicamente, até porque acirra a cizânia na nação, contrariando o espírito da lei.

A autoridade nunca manifesta-se em nome próprio, mas, sempre, em razão do cargo. Diante da evidente ilegalidade praticada pelo ministro Tarso Genro, compete ao Procurador Geral da República tomar as providências cabíveis na espécie, ex–oficio ou a requerimento de qualquer do povo. O parâmetro da autoridade é a legalidade. Ao extrapolar esse parâmetro o Ministro da Justiça desqualifica-se para o cargo, impondo-se seja exonerado e processado criminalmente”.

Leia esse argumento do advogado Antônio José Ribas Paiva, Coordenador da União Nacionalista Democrática (UND): O parâmetro da autoridade

Confira também o artigo de Olavo de Carvalho: Os homens certos no lugar certo

E o artigo de Márcio Accioly que vai na mesma balada: Por que a violência irá aumentar?

Assalto do banco

Quarta-feira, Maio 28, 2008

Alerta Total

Assalto do banco

Pesquisa do Banco Central revela que o cheque especial só é considerado interessante para cobrir dívidas pessoais de um ou dois dias, no máximo.

Para usar R$ 500,00 por 12 meses, por exemplo, o correntista pagará R$ 759 de juros.

Na modalidade de crédito pessoal consignado, esse valor cai para R$ 300,52.

Aliás, é bom que se lembre, um valor que também é absurdo...

Crédito trilionário

O volume de crédito tomado por empresas e pessoas físicas atingiu a casa do trilhão pela primeira vez.

Dados do Banco Central mostram que o montante somou R$ 1,017 trilhão no mês passado.

O volume emprestado é equivalente a 36,1% do Produto Interno Bruto (PIB), a maior proporção desde 1995.

Quem está pendurado

Pessoas jurídicas, em especial as indústrias, são os clientes que têm liderado essa expansão.
Petroquímica, metalurgia, mineração, construção civil e álcool lideram. Fora da indústria, lojas de veículos e de departamentos, consultorias e companhias de telecomunicação são os setores que mais buscaram financiamentos.

Entre as pessoas físicas, a compra de veículos por leasing é a grande líder.

Desde início da gestão Lula, volume de crédito cresceu R$ 633 bilhões.

Mais impostura

Quarta-feira, Maio 28, 2008

Alerta Total

Mais impostura

O contribuinte brasileiro trabalhou em 2008 até ontem apenas para pagar os impostos, taxas e contribuições exigidos pelos governos municipais, estaduais e federal.

Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), indicam que dos 148 dias trabalhados neste ano só para pagar os tributos, 84 são provenientes de impostos sobre o consumo; 54, sobre a renda; e 11, sobre o patrimônio.

Na comparação, os cidadãos da Suécia têm de trabalhar 185 dias por ano para pagar seus tributos; os da França, 149; os da Argentina, 97; e os do México, 91.

Impostura piorando

O estudo mostra que, na década de 70, o contribuinte tinha de trabalhar, em média, 76 dias para pagar os tributos.

Depois, na década de 80, foram necessários 77 dias e na década de 90, 102 dias.

Em 2007, o contribuinte trabalhou 146 dias para pagar todos os tributos e em 2006, 145.

O golpe

A técnica de incidência de impostos no Brasil inclui o tributo em sua própria base de cálculo.

Ou seja, os impostos no país incidem sobre o preço final do produto ao consumidor (já acrescido de impostos).

E não sobre o valor do produto (não acrescido dos impostos).

O parâmetro da autoridade

Quarta-feira, Maio 28, 2008

O parâmetro da autoridade

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Por Antônio Ribas Paiva

Em 1964 a Nação Brasileira impôs a democracia ao coletivismo, soterrado em 1989, sob os escombros do muro de Berlim.

À época, alguns não concordaram com a democracia e recorreram ao terrorismo e a vários crimes, para tentar impor a sua ideologia. Vencidos tanto pela razão como pela força do Estado, asilaram-se no exterior.

Em busca da paz social, objetivo bíblico e Nacional permanente, os representantes da Nação concederam perdão aos terroristas e também aos combatentes da democracia, através do manto protetor da lei de anistia, ampla e irrestrita. Note-se, que os ícones dos terroristas perdoados: Stalin, Pol Pot e Fidel jamais fariam isso.

Os beneficiados pelo poder anistiador da Nação Brasileira, puderam voltar para o Brasil, onde ninguém questionou seus roubos, seqüestros, assassinatos e depredações.

Ao invés de beijar a mão da Nação que os beneficiou, os terroristas voltaram a conspirar contra a democracia, agora, encastoando-se no Poder do Estado, que inocentemente lhes foi franquiado pela bondosa sociedade brasileira.

No poder, primeiro se fartaram de bens materiais e, agora, tentam voltar-se contra quem os anistiou, perseguindo-os financeira, política e administrativamente.

Não satisfeitos, os terroristas procuram a revogação tácita de parte da lei que os anistiou. Revogação convenientemente parcial, porque se integral, iriam todos para cadeia.

Direito é lógica pura. A lei como parâmetro da autoridade e da sociedade obriga a todos de forma equânime. Portanto, tanto do ponto de vista moral, como legal, a postura dos terroristas anistiados é insustentável.

A livre manifestação do pensamento é da essência da democracia, desde que não consubstancie apologia ao crime ou de ilegalidade.

As autoridades e membros do poder público estão sujeitos aos parâmetros legais, tanto no que respeita às suas atitudes como às suas manifestações, porque ao aceitar e mesmo buscar o “munus público” submetem-se ao artigo 37 da Constituição Federal, que insculpe os princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade.

Aquele que trata da coisa pública não pode transigir, porque mero guardião do que não lhe pertence. Portanto, a autoridade, ao contrário do comum do povo, só pode fazer o que a lei determina.

A lei determina a anistia ampla e irrestrita aos terroristas e aos combatentes da nação; logo o Ministro da Justiça, sob pena de responsabilidade, não pode pregar a desobediência à lei de anistia, ou dar-lhe interpretação pessoal como tem feito publicamente, até porque acirra a cizânia na nação, contrariando o espírito da lei. A autoridade nunca manifesta-se em nome próprio, mas, sempre, em razão do cargo.

Diante da evidente ilegalidade praticada pelo ministro Tarso Genro, compete ao Procurador Geral da República tomar as providências cabíveis na espécie, ex–oficio ou a requerimento de qualquer do povo.

O parâmetro da autoridade é a legalidade. Ao extrapolar esse parâmetro o Ministro da Justiça desqualifica-se para o cargo, impondo-se seja exonerado e processado criminalmente.

Antônio José Ribas Paiva é Advogado e Coordenador da UND – União Nacionalista Democrática.

Alerta Total de Jorge Serrão