A frase é de
Niemeyer que também disse: “Toda escola superior deveria oferecer aulas de
filosofia e história, assim fugiríamos da figura do especialista e ganharíamos
profissionais capacitados a conversar sobre a vida.”
Meu filho quando pequeno
inventou de gostar de Niemeyer, não lembro se ao ver ele na televisão, alguma matéria no
jornal, numa revista, por alguma obra arquitetônica que tenha chamado sua atenção ou simplesmente por puxar a
mãe, que tem simpatia latente por idosos.
Pode também ter sido pelo nome, como eu, ele gosta
de nomes, se encanta, acha engraçado ou bonito. Nomes de pessoas, coisas, lugares, sem saber de
quem são ou a que se referem. Tem até histórias de criação de palavras por parte dele, não inseridas no
dicionário do Word, mas eternizadas nas memórias de sua infância. Tchunco era uma delas,
dita só para eu responder, quantas vezes fosse, com cara e tom de espanto:
Tchunco? Tchunco não existe!
Rolinho patá-pôtô foi o nome
de batismo de um rolo de macarrão sem os cabos laterais que ele fazia descer
escada abaixo e nós levamos para ele fazer de novo a mesma coisa. Penso que esse nome se deve ao barulho que o rolo de madeira fazia nos degraus de
cimento.
Depois de conversar sobre a vida, volto a Niemeyer para dizer que sou fã das suas construções, da sua lucidez e trabalho na atividade na qual foi mestre até a idade avançada, das suas opiniões sempre coerentes, coletivas, educativas. Um homem que se vai, mas fica, muito além da arquitetura.
Tina, eu escreveria a mesma coisa que você escreveu. Muito legal a homenagem para esse gênio, não só de arquitetura, mas muito mais um especialista em pessoas.
ResponderExcluirPelo que vi seu filho tem o mesmo defeito nosso, kkk! Colocar apelido nas coisas e admirar nomes esquisitos. Agora não me lembro e a medida que lembrar vou escrevendo numa folha e quando tiver certo volume mando para ele. Para concordar ou corrigir dando nova ideia.
Manoel
Gostei de ver, além da linda e merecida homenagem, um pouco mais do teu filho,sr beijos,chica
ResponderExcluir... se vai, mas fica. Além da genialidade em sua área, o entusiasmo pela vida. Alguém que nunca se aposentou dela e ainda compôs samba!
ResponderExcluirLinda a sua homenagem sobre o viver para este belo homem.
Beijo
Que pequeno geniozinho você tem em casa! Sabe, descubro como sou privilegiada... Abro a persiana nesse instante atrás da mesa do meu trabalho e posso admirar a Esplanada dos Ministérios. Logo ali, o Congresso Nacional, a Catedral... Do banheiro, posso ouvir os três sinos anunciarem as horas nessa cidade inventada. É uma honra. Vá, Niemeyer, reinventar a arquitetura do infinito.
ResponderExcluirNiemeyer cumpriu, muito bem, a sua tragetória!
ResponderExcluirUm homem para ser lembrado com orgulho!
(também gosto de palavras inventadas. Lá em casa temos várias: bauruzete, bigodex, lito... ♥)
ResponderExcluirAmiga Querida,
ResponderExcluirFoi uma enorme perda para o Brasil e para o mundo, já que Niemeyer era um cidadão do mundo. Suas obras e suas ideias não se foram, permanecerão eternas.
Bjssssss,
Leninha
Que lindinho o seu filho.
ResponderExcluirTão pequenino e criativo. Tem realmente a quem puxar.
Niemeyer ficará para sempre na memória da humanidade.
Lamentável perda.
Beijos.
Paulinho sempre foi lindinho!!! e engraçado!!! Mamãe Tina imagino meio triste com a ida de um QUERIDO esqueceu da parte mais engraçada dessa 'lembrança' ele o chamava de NIMERYOSCAR! Guardarei sempre essa lembrança do meu sobrinho amado e a lembrança da genialidade e simplicidade de Niemeyer! bjos
ResponderExcluirKátia