Odes, de Horácio
«Que pede um poeta a Apolo, a quem um templo
foi dedicado? Que suplica, derramando da pátera
um líquido novo? Nem as férteis colheitas
da fértil Sardenha,
foi dedicado? Que suplica, derramando da pátera
um líquido novo? Nem as férteis colheitas
da fértil Sardenha,
nem o amável gado da ardente Calábria,
nem o ouro e o marfim da Índia, nem as terras
que o silente curso do Líris remordeja
com sua tranquila água.
nem o ouro e o marfim da Índia, nem as terras
que o silente curso do Líris remordeja
com sua tranquila água.
Que a vinha seja com calena foice podada
pelos contemplados da fortuna, que em copos de ouro
o opulento mercador de um trago beba
os vinhos trocados por sírias mercadorias,
pelos contemplados da fortuna, que em copos de ouro
o opulento mercador de um trago beba
os vinhos trocados por sírias mercadorias,
homem grato aos próprios deuses, pois todos os anos revê
impune três ou quatro vezes o mar atlântico;
quanto a mim, alimentam-me as azeitonas,
a chicória e as leves malvas.
impune três ou quatro vezes o mar atlântico;
quanto a mim, alimentam-me as azeitonas,
a chicória e as leves malvas.
Filho de Latona, faz com que saudável desfrute
daquilo que tenho, e que, rogo-te, de mente sã
leve uma velhice nem desagradável,
nem privada da cítara.»
daquilo que tenho, e que, rogo-te, de mente sã
leve uma velhice nem desagradável,
nem privada da cítara.»
Odes, de Horácio
(trad. Pedro Braga Falcão)
(trad. Pedro Braga Falcão)
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