segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Uma vergonha mundial!!

No fim do mês passado recebi um e-mail do meu amigo Heberton Lima com o qual fiquei chocado com as imagens que ali se encontravam de uma verdadeiro matança que ocorre em um país da Europa que se diz “do primeiro mundo”. E é claro que eu não podia deixar de denunciar isso aqui pelo blog.A crueldade é tão grande que o mar tinge-se de vermelho! e não é devido aos efeitos climáticos da natureza. Deve-se a crueldade com que os seres humanos (ser civilizado?!?!) matam centenas dos famosos e inteligentíssimos Golfinhos Calderon.Ao ver as fotos que o e-mail continha, lembre de uma bela canção do rei Roberto Carlos chamada “As baleias” que poderia muito bem se encaixar no contexto desse assunto aqui tratado. Como não eu ainda não sei adicionar vídeos, fica aqui o link do clipe da música para quem quiser conferir: http://www.youtube.com/watch?v=Fn9lIHw0_7Q&feature=related Você deve estar me perguntando aonde e porque isso acontece né? vou explicar: Isso acontece ano após ano na Ilha Feroe, na Dinamarca. Deste massacre participam principalmente jovens, sabe porquê? para demonstrar que estes mesmos jovens já chegaram a uma idade adulta, estão “maduros”.Em tal celebração, nada falta para a diversão TODOS PARTICIPAM DE UMA MANEIRA OU DE OUTRA, matando ou vendo a matança "apoiando-a como espectador".Cabe mencionar que o golfinho calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproxima do homem unicamente para interagir e brincar em gesto de pura amizade. Eles não morrem instantaneamente, são cortados uma ou duas vezes com ganchos grossos. Nesse momento os golfinhos produzem um som estridente bem parecido ao choro de um recém-nascido.Mas sofre e não há compaixão até que este dócil ser se sangre lentamente e sofra com feridas enormes até perder a consciência e morra no seu próprio sangue.Finalmente estes heróis da ilha, agora são adultos racionais e direitos, já demonstraram a sua maturidade.O e-mail termina pedindo um basta neste absurdo e que possamos divulgar essa triste realidade para o maior número de pessoas possíveis até chegue a alguma associação de defesa dos animais. Não vamos apenas ler, ver e nos chocar pois isso nos transformaria em cúmplices, em ESPECTADORES.Pra quem conferiu o clipe acima citado tenho certeza que a comoção ao ver essas fotos e ler esse texto foi bem maior, pois a mesma é praticamente a mesma crueldade só que na musica fala das baleias e aqui a situação está tratando de golfinhos. Não importa que animal é, o importante é fazer a denuncia porque um dia essa covardia desenfreada tem que acabar. Eu estou fazendo a minha parte aqui pelo blog e continuarei sempre divulgando e denunciando todo ato que seja desrespeitoso não só com seres humanos, como também com todo ser vivo desse planeta, afinal o Pena não tem pena.
Fui....mas eu volto!!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"Calotes" no Comente no blog acima!!

A postagem de hoje é a de número 50 e por isso merece uma comemoração com meus amigos leitores e blogueiros, para isso, nada melhor do que falar de um assunto que certamente incomoda e chateia: OS CALOTES NOS COMENTÁRIOS.Vou explicar para quem ainda estiver “lost” ou “fly” na parada! seguinte: existem várias comunidades no Orkut para blogueiros ou de blogueiros, cujo principal tópico é um do tipo “COMENTE NO BLOG ACIMA” ou algo parecido com isso. A meu ver, o objetivo dessa comunidade é de você além de poder divulgar o seu blog, ainda pode fazer novas amizades. Eu mesmo fiz vários amigos e amigas.
Para participar da comunidade, basta você deixar seu link no tópico e ir no blog da pessoa que está logo acima do seu, ler e comentar no blog dessa pessoa. O blogueiro que vier depois, irá comentar no seu e o que vier depois dele, vai comentar no dele e assim a corrente vai seguindo podendo repetir esse processo quantas vezes você quiser, obedecendo a única regra da comu que é: Comentar no blog anterior ao seu.Na teoria é uma coisa, mas na prática o negócio às vezes é diferente. E quando a pessoa por algum motivo qualquer “esquece” de comentar no blog acima só querendo que comentem no seu blog é que surge o famoso CALOTE... motivo de raiva e indignação para os blogueiros “do bem”. Eu mesmo já levei alguns, para falar a verdade... foram vários!! só essa semana foram uns cinco de uma vez, o pior é que eu já to até me acostumando e achando normal.Esse tema pode até parecer besteira, e é mesmo eu sei, mais quis levantar essa questão para denunciar de uma forma sutil, todos aqueles blogueiros que não respeitam e nem valorizam o trabalho do colega que pesquisa, pensa e elabora um texto interessante com o intuito de ser lido e comentado de forma decente. É o mínimo que se pode esperar de um bom blogueiro: não saber apenas escrever bem e ter um blog bacana, além disso, deve saber comentar, afinal, o comentário é o “cartão de visitas” e quando é bom, pode até ser retribuído em consideração.Modéstia a parte nesse quesito não tenho do que reclamar, pois quando participo da comunidade eu comento em todos os blogues (até mesmo os quais não fazem minha praia) com conteúdo e qualidade e só “dou calote” quando a net cai ou falta energia em casa, mas nesse caso o calote é involuntário. Sem falar que em virtude dos meus comentários e visitas à outros blogues, eu já fiz inúmeras amizades, além de ler muita coisa boa, engraçada, interessante, emocionante e por aí vai.
Pra terminar, gostaria de agradecer a você amigo leitor(a) que sendo blogueiro(a) ou não, ajudou-me direta ou indiretamente a chegar no post número 50 do meu blog. Sinceramente houve momentos que pensei em desistir, mais pinha paixão pelos meus blogues (também tenho o http://www.cinemeirosnews.blogspot.com/, visitem!!) juntamente com as palavras amigas de vocês em alguns comentários, me deram força e motivação para persistir e chegar até aqui. E que venham mais 50 hehehe...Por isso, em respeito a todo verdadeiro blogueiro que sabe escrever e comentar resolvi comemorar no melhor estilo do blog do pena, ou seja, denunciando as pilantragens que ocorrem até na blogosfera. Então lembre-se, se for pra deixar comentários do tipo: GOSTEI DO SEU BLOG, PASSE LÁ NO MEU! É melhor que nem deixe para não queimar seu filme, pois com certeza você não se deu nem ao trabalho de ler o texto e um texto só tem vida quando é lido, não se esqueçam disso.
Fui... mas eu volto, afinal, o Pena não tem pena!!
obs: Participem da minha comunidade recém criada e destinada apenas para os blogueiros de qualidade igual a vocês e eu, onde caloteiro e blogueiro que não sabe comentar não tem vez! É só acessar: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=95107537&tid=5562709511441390197

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

UM RIO DE LÁGRIMAS!!

Quem me conhece sabe que geralmente sou um cara alegre e brincalhão, daqueles que perde o amigo, mas não perde a piada. Acordo sempre de bom humor e tento ensinar isso às pessoas ao meu redor, sorrir mais e reclamar menos, afinal a vida é bela. Só que semana passada eu não tive como não ficar chocado diante das tragédias que se abateram sobre a região serrana do Rio de Janeiro e outros demais estados que foram castigados pelas fortes chuvas. E quem não se emocionou ao ver o desespero das pessoas que perderam tudo: casa, carro e principalmente, amigos e membros da família ou a família todo mesmo! eu me emocionei, eu me entristeci, eu chorei ao saber do caso daquele pai que passou mais de 12 horas soterrado juntamente com seu filho de 6 meses no colo e para seu filinho não morrer de sede ele dava a própria saliva para o filho tomar. Tenho um filho que recentemente completou 7 meses e que é tudo na minha vida e ao pensar na agonia desse pai para sobreviver com o filho eu realmente desabei em lágrimas. Esse foi apenas um dos inúmeros casos que a mídia divulgou e ainda vem divulgando sem cessar diariamente, pois a cada dia que passa o número de corpos vai aumentando e a quantidade de cadáveres vai crescendo sem parar infelizmente. As cidades da região serrana do estado do Rio de Janeiro mais afetadas pela chuva contabilizando mais mortos foram: Bom Jardim, Nova Friburgo, Teresópolis, Sumidouro, Petrópolis, Nova Iguaçu e São José do Vale do Rio Preto. Aí, diante de tantas tragédias vistas recentemente, que agora não adianta achar motivo ou culpado, eu me pergunto: será que eu tenho mesmo problemas na minha vida? SERÁ QUE VOCÊ AMIGO LEITOR(A) TEM MESMO PROBLEMA NA SUA VIDA OU SÓ SÃO SITUAÇÕES A RESOLVER? Tenho certeza que qualquer uma dessas vítimas das chuvas daria tudo para estar no nosso lugar e com os “problemas”que nós achamos que temos. Nao pensariam nem duas vezes. Digo isso porque essa semana fui ao shopping pegar u cineminha e me deparei com duas situaçoes que me fizeram pensar sobre isso. No primeiro caso, testemunhei uma adolescente esbravejar com sua porque ela nao queria lhe dar um celular novo e ela alegava que o dela já estava “velho” pois ja tinha 6 meses de uso e por causa disso ela quase bate na mãe. A outra situação foi um papo que ouvi na fila do cinema entre dois rapazes e um dizia ao outro que nesse fim de semana ele ia sair de qualquer jeito porque fazia 2 semanas que ele não ia pro “forró”e tava pra morrer de tédio em casa. Vejam bem como as vezes damos tanto valor às coisas fúteis da vida e esquecemos de valorizar o que realmente importa. Todos os nossos “problemas” são de ordem financeira ou amorosa, é uma conta que você nao sabe de onde tirar dinheiro para pagar, é um amor platônico que você não tem coragem de se declarar, ou seja, são situações que com tempo, dinheiro, coragem, saúde e etc... serão resolvidas para vir outras e mais outras e mais outras, afinal esse é o fluxo natural da vida. Não esqueçam, o ser humano foi feito para vencer obstáculos e transpor barreiras.Você ainda acha que tem problemas? Então, quando voce quiser reclamar por qualquer bobagem lembre-se antes dessa gente que agora vive desabrigada e conta com a ajuda de doações de desconhecidos, pessoas que perderam seus entes queridos da noite para o dia, pessoas que tentam sobreviver e se reerguer diante de tanta tristeza. Pense nisso e agradeça a Deus pelos “problemas” que tem e por não ser você e nem ninguém da sua familia a se encontrar numa situação assim nesse momento. E, ao invés gastar dinheiro ligando pra baboseira do BBB, porque não pegar o dinheiro gasto na tarifa telefônica e fazer uma doação pra essas vítimas? Sei que é pouco mais de grão em grão... e onde estão pessoas como Hebe e Ronaldinho Gaúcho que vão ganhar 1milhão por mês e nem aparecerm em publico pra doar um pouco de sua fortuna e “fazer o social”. São tantas perguntas que eu poderia fazer, porém vou poupá-los de meus questionamentos e encerrar tristemente por aqui... rezando pra não chover mais.
Fui...mais eu volto! porque o Pena não tem pena.

sábado, 15 de janeiro de 2011

As crianças e os palavrões (parte 2)

Sei que esse é um assunto polêmico e por isso foi até difícil fazer todos os comentários em uma só postagem, afinal, quem nunca disse um palavrão na vida. E o alivio que sentimos ao dizer em alto e bom som um PQP depois que damos uma topada? Parece que junto com o palavrão vai embora metade da dor, da vergonha e da raiva. Agora experimenta ficar calado depois de uma topada sem falar um palavrãozinho pra você ver como vai passar o dia todo com aquela cara de poucos amigos. Esse é o “poder libertador” que os palavrões tem de te deixar nos eixos depois de uma situação estressante. Por isso que palavrões e xingamentos já são algo comum em nossa cultura e em determinados lugar é até “lei” dizê-los, como por exemplo assistindo uma partida de futebol. Agora o que não é normal é ver crianças praticando tal arte como se fossem adultos, falando coisas “tão cabeludas” que nem os pais deles às vezes sabem o que significa. E o que fazer nessas horas? Seus problemas acabaram, porque o blog do pena traz até vocês seis dicas de como lidar com esse problema caso você esteja passadno por isso na sua casa. Anotem aí:1- Dar exemplo. Se você não quer que seu filho diga palavrões, então também não os profira. Porque o que não se ouviu, não pode se reproduzir ou imitar.
2- Evitar rir ou sorrir diante de qualquer palavrão. Por mais graciosa que possa resultar uma expressão ou algum palavrão, rir-se dele é um grande erro, e incentiva a criança a repetí-la.
3- Explicar de forma simples e clara que estas palavras ofendem, incomodam, que não são respeitosas e que existe um princípio básico nisso tudo: o que não gostaria que fizessem contigo, não faça você também.
4- Manter a calma e não dê importância demais, já que uma atitude em excesso do adulto, pode produzir efeito contrário. A criança deve sentir que os palavrões não são a melhor forma de chamar a atenção dos seus pais. O melhor é reconduzir essa etapa com naturalidade para que os palavrões percam seu poder e seu efeito na criança. A disciplina funciona sempre, desde que seja bem explicada e atinja o seu objetivo.
5- Oferecer alternativas. Incluir outras palavras a um sentimento ou situação em que se encontre a criança. Cada família pode adotar as palavras do seu meio cultural e social que sejam mais oportunas. Ensinar às crianças, por exemplo, que é melhor dizer ao seu irmão que está angustiado, porque quebrou seu carrinho, do que chamá-lo de imbecil ou de burro. Os pais podem inventar alguma palavra nova e divertida para substituir as ofensas. Mas sempre devem chamar a atenção para o respeito entre familiares, porque as atitudes de uma criança dentro de casa, certamente refletirão numa atitude semelhante fora dela.
6- Oferecer leituras para aumentar o vocabulário da criança e fazê-la descobrir novas expressões, exclamações,...mais divertidas.
Fazer tudo isso pode até ser difícil, mais é melhor do que ter um filho lhe fazendo vergonha quando você pedir para ir tomar banho e ele responder que não vai e ainda lhe mandar ir pra casa do “baralho”. To com filho de 7 meses em casa, e sei que brevemente estarei passando por essa fase, de ensinar bons modos para que desde cedo ele saiba que na casa onde ele mora existem valores e que precisam ser respeitados e o palavreado é um deles. E vocês, como estão educando suas crianças? é melhor corrigir enquanto há tempo e algumas dicas já estão ai acima, basta segui-las.
Fui...mas eu volto, afinal, o Pena não tem pena!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

As crianças e os palavrões

Ontem fui à festinha de aniversário da minha sobrinha Emily que completava sete anos. Em determinado momento, botei o meu filho Davi no colo e comecei a dar uma volta pelo local na tentativa de fugir um pouco do barulho da caixa de som que estava próximo de nós. Comecei a caminhar entre as mesas dos outros convidados até que cheguei no portão da frente da casa e fiquei observando dois garotinhos que estavam brigando por umas guloseimas que tinha no pratinho de doces, até aí tudo normal, coisa de criança. Foi então que de repente um deles soltou dois palavrões que me deixou abismado (gíria daqui que é o mesmo que boquiaberto). Na mesma hora pensei: “como um garoto desse, que deve ter apenas 9 ou 10 anos, já manda o colega ir tomar no ânus e logo em seguida ir fazer amor consigo mesmo (o popular vai te f#Ω€π), será que eles sabem o que isso significa realmente ou só estão repetindo o que ouviram na rua?” Só sei que depois dessas “belas palavras” o moleque saiu rindo e parecia estar mais aliviado. Quem me conhece sabe que eu não tenho o hábito de falar palavrão... com freqüência, sim porque quem diz que não solta nenhum palavrão ta mentindo, pois até o mais “santo dos santos” de vez em quando deixa escapar um. Isso por que o palavrão é “formado” em uma região do cérebro ligado ao nosso lado mais primitivo e por isso que dizem que o palavrão tem um “poder” libertador, que te desestressa e te coloca nos “eixos” de novo. Só que falar palavrões em excesso, também pode ser um sintoma de doença ou um resultado de danos a partes do cérebro, por isso é melhor não exagerar. E o que fazer no caso das crianças? O palavrão geralmente aparece no vocabulário da criança como uma palavra qualquer, já que não conhece nem entende seu significado. Algo natural no crescimento das crianças que já freqüentam outros ambientes além do familiar, como as escolas, clubes de esporte e principalmente a rua. Assim, ao aprender um palavrão é normal que o repita para as pessoas de sua família e é aí que entra o papel dos pais para que expliquem que estas são palavras feias e que na família não se pronunciam. Todos nós sabemos que é politicamente incorreto e até falta de educação chamar palavrão. Mas também sabemos que em determinadas ocasiões é praticamente impossível evitar dizê-los. O que devemos pelo menos tentar, é maneirar na quantidade, pois hoje em dia tem pessoas que de 10 palavras, 8 são palavrões e aí já é demais. Desse jeito fica difícil exigir das crianças se você não der o exemplo, e criança tem que agir como criança, brincar como criança e falar como criança. Vamos fazer nossa parte para não vermos crianças precoces por aí, falando palavrões como gente grande, iguais aquelas que vi no aniversário da minha sobrinha e muitas outras que tem por aí.
Fui...mas eu volto, afinal, o Pena não tem pena.!!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O drama de um bombeiro!!

Olá amigos leitores, não sei se vocês sabem mais eu além de professor de ciências, também sou Técnico de Segurança do Trabalho (TST) e nesse último fim de semana li uma notícia no jornal local de minha cidade que me deixou revoltado e mostrou mais uma vez como o uso de equipamento de proteção individual (EPI) é imprescindível em todo momento. Acompanhem com atenção: A matéria do jornal trazia a história de um bombeiro que no fim agosto de 2009 foi atender uma chamada de incêndio em uma fábrica de reciclagem de papel aqui de Manaus e sofreu um acidente que o deixou com queimaduras de até terceiro grau em 80% dos seus membros inferiores quando uma bobina de papel em chamas caiu sobre ele, a situação foi tão grave que acabou comprometendo até seus órgãos sexuais.
O soldado do corpo de bombeiros então teve que passar por cinco cirurgias reparatórias (isso depois de ser transferido para vários hospitais em busca de atendimento) e hoje tem os movimentos das pernas limitados e alguns ferimentos em processo de cicatrização, sem falar que ainda necessita fazer outras cirurgias.
Além de toda essa agonia e com o salário reduzido por não poder trabalhar, o Estado até hoje ainda não disponibilizou o seguro obrigatório de R$ 50mil, que é previsto pela lei, e a aposentadoria por invalidez também ainda não saiu. Em virtude disso, o soldado luta agora na justiça pelo parecer favorável à ação ordinária movida pela Associação dos Praças do Corpo de Bombeiros Militar, pedindo indenização por danos morais no valor de R$ 500mil.
Mas o que me deixou surpreso mesmo foi saber que o Amazonas é um dos poucos estados (segundo a reportagem) em que os bombeiros não têm vantagens incorporadas ao salário mensal. Vantagens como: risco de vida, insalubridade, periculosidade e adicional noturno, que são direitos da categoria em todo pais. Com relação ao bombeiro queimado, a matéria afirma que o soldado não estava usando a roupa de aproximação do fogo (revestida com amianto) na hora do acidente porque haviam sido retiradas por ordem do comandante para os desfiles de 7 de setembro. Com certeza a ausência desse equipamento de proteção foi um dos fatores que agravaram ainda mais a situação do combatente do fogo.
Pra mim essa é uma situação absurda que exige medidas imediatas das autoridades responsáveis, pois, os bombeiros são verdadeiros heróis que além de se verem desprovidos de uma remuneração justa, quando são vitimas de acidentes de trabalho ainda sofrem esse tipo de constrangimento. Enquanto isso, os DEPUTADOS, sem fazer PN, vão passar a ganhar mais de R$ 26 mil por mês. É realmente uma situação revoltante.
Fui...mas eu volto! afinal, o Pena não tem pena!!