MOSTRANDO
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Nem sei
As vezes um caminho muito conhecido de tanto que foi trilhado, começa a trazer estranhamento; a mesma pedra onde sempre tropeço, parece ter mudado de lugar, ou será que acaba por ficar oculta entre tanta poeira levantada, sedmentando um caminho enquanto passam-se os anos do meu caminhar, enquanto arrasta-se meu aprendizado, enquanto nem tropeço, pois quase não ando mais, carregando meu corpo em um arremedo do que teria sido, outrora, um andar apressado, tenho muitos lugares que ir, tenho demais para aprender, o tempo? Está sempre brincando de ocultar-se, de desaparecer quando é mais necessário, ou quando eu mais gostaria de comandar as possibilidades e de ver tudo sob todas as perspectivas. E nestes tempos que as portas ficam fechadas. E os caminhos se voltam sobre si mesmos.
sábado, 28 de novembro de 2009
HÔ! HÔ! HÔ!
Bem, aqui estou, novamente, para ficar, eu acho. Ou só de passagem, pois afinal, é esta nossa humana condição. Mas, com o socorro dos filhos, estou com modem novo, etcétera e tudo, e não havendo outra intercorrência ou circunstância...
Sou obrigada a admitir, quer dizer, forçada pelo compromisso comigo assumido de não utilizar aqui personagens aos quais seria concedido alguma licença literária, ou o direito a pequenas mentirinhas, para enfeitar o pavão, ou, dizendo de outra forma, porque pretendo que seja verdade sempre o que aqui está escrito, tenho, portanto, que confessar que foi bom ter ficado longe daqui, afastada, ter sentido saudades, foram boas as lições aprendidas nesse período de alternância entre a opulência de uma viagem e a escassez severa da realidade do retorno. Metafòricamente e não. Pessoalmente e não. Agravadas as condições financeiras, ou de escassez, associados ao velho hábito de refletir muito sobre as multiplas possibilidades que minha mente conseguir alcançar, só ficariam consequências sérias. Bom, é retomar, ou melhor, apenas seguir adiante, já que o tornar a algo, muito provàvelmente é perda de tempo.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Oi, claro, e o que mais?
Quando cheguei da viagem, encontrei-me sem:
(1) carro
(2)internet
(3)dinheiro
O carro, eu havia deixado com o filho que mora em Buzios, ja que o dele estava na oficina e não ficando em casa evitaria que as adolescentes caissem em tentação, ou que a ocasião fizesse um ladrão. Tres dias depois de chegar, encontro o carrão, só que com a suspensão quebrada, sèriamente. Direto para oficina. Sem poder fazer exigências, devido à terceira carencia.
Sem internet, continuo, apesar de pagar banda larga, parece que o problema é no moden, roteador, devo implantar um sistema mais moderno, mas sem o item três e a dois ou tres meses da tão esperada decisão de grande mudança, vou ficando sem, e está duro, duro mesmo, ja sinto saudades de verdade desse mundo daqui, dos amigos, de passear pelos sitios dos outros e no meu.
Sem dinheiro, eu já estava antes, e a viagem foi totalmente financiada, a questão, eu acho, é do tal fator previdenciário, ou de que eu já deveria ter acrescentado um biscate aos meus proventos de aposentada, o que a cada mes faz o vermelho aumentar.
Ah! E ao baixar as fotos da viagem, vi que algum problema na lente, talvez, faz com que apareça uma mancha preta não identificada em quase todas as fotos. Ah! isso quase me fez chorar. O resto, o caos, esse eu vou administrando como posso.
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