MOSTRANDO
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Correspondencias
Caro Tossan
Em minha ultima passagem, um dia desses, neste reflexo de mundo chamado virtual, mais especificamente no blogomundo, fui visitar sua pagina e encantei-me com
as fotos do mar. Creio que este meu sentimento - encantamento - desencadeou forças que me arrastaram até o mar-que-costumo-ir. E ao chegar aqui novamente, encontro presente uma sua visita, que muito me honra.
Deixo então, em agradecimento, uma das imagens do mar-que-vi.
Abraço!
.
sábado, 25 de julho de 2009
Atualizações
Nem sei mais em quantos mundos vivo. Se parar para pensar, poderia listar quais são e contar. Mas prefiro assim, em trânsito, simples movimento, sem muita reflexão a respeito dos porques. Ou dos por que. É assim? Ou outro auto engano, especialidade minha, ou quem sabe, da grande parte da humanidade.
Bem, avancei muito nesta fase onde as transiçoes se fizeram mais intensas e frequentes, exigindo um grande esforço. Maior ainda por exigir interações que venho procurando evitar. Não sou mesmo boa nisso.
Ficou pronta a reconstrução da casinha. Um "cantinho p'ra chuva" num lugar tão lindo que paredes são demais. Se tornam dispensáveis. Embora sempre um desejo de mais, possa ir modificando essas condições. Ontem levei colchão, almofadas, louças. Um pouquinho só. Dormi ao som da chuva no telhado antigo, de eternit. Li, como há muito tempo não conseguia fazer . E voltei para cá, a casa dos cachorros. Sou necessária ao bem estar deles. E não consigo levá-los. Lá, ou presos, ou dano ambiental severo. Embora existam cães na vizinhança,ficam presos à casinhas. Eu teria que deixá-los em espaços suficientes para diversão, exercícios, abrigos, pelo menos como estão aqui. Tambem não aceito bem a ideia de levar para lá antenas que aumentem o potencial de captação de ondas de telefonia, internet, tv. Fico pensando que tenho o ar mais puro que existe. E não abro mão dessa ideia.
Quando digo que "ficou pronta..." falo de um básico super básico. Faltam, por exemplo, vidros nas janelas. E outras coisas tais. Mas já colho o que almoço. Frugalmente.
Emagreci um tanto. O que foi bom, era necessário. E nada fiz específicamente para isso. Apenas me movimentei e fui feliz. Estou feliz. Como um mar, em ondas. Os baixos existem. Tal como os vales e as montanhas. Aprendi a acreditar na recuperação, entendida como renovação.
Creio que estou menos obsessiva. Que estou me aproximando de meu centro.
Eu e aquelas montanhas somos idênticas. E preciso dessa parte de mim. Pois sou parte delas.
nota: O pc está pronto, mas não fui ainda buscá-lo. Fico me sentindo ... sei lá, lastimando-me por não postar minhas fotos. Sensação de incompletude. Mal feito.
Bem, avancei muito nesta fase onde as transiçoes se fizeram mais intensas e frequentes, exigindo um grande esforço. Maior ainda por exigir interações que venho procurando evitar. Não sou mesmo boa nisso.
Ficou pronta a reconstrução da casinha. Um "cantinho p'ra chuva" num lugar tão lindo que paredes são demais. Se tornam dispensáveis. Embora sempre um desejo de mais, possa ir modificando essas condições. Ontem levei colchão, almofadas, louças. Um pouquinho só. Dormi ao som da chuva no telhado antigo, de eternit. Li, como há muito tempo não conseguia fazer . E voltei para cá, a casa dos cachorros. Sou necessária ao bem estar deles. E não consigo levá-los. Lá, ou presos, ou dano ambiental severo. Embora existam cães na vizinhança,ficam presos à casinhas. Eu teria que deixá-los em espaços suficientes para diversão, exercícios, abrigos, pelo menos como estão aqui. Tambem não aceito bem a ideia de levar para lá antenas que aumentem o potencial de captação de ondas de telefonia, internet, tv. Fico pensando que tenho o ar mais puro que existe. E não abro mão dessa ideia.
Quando digo que "ficou pronta..." falo de um básico super básico. Faltam, por exemplo, vidros nas janelas. E outras coisas tais. Mas já colho o que almoço. Frugalmente.
Emagreci um tanto. O que foi bom, era necessário. E nada fiz específicamente para isso. Apenas me movimentei e fui feliz. Estou feliz. Como um mar, em ondas. Os baixos existem. Tal como os vales e as montanhas. Aprendi a acreditar na recuperação, entendida como renovação.
Creio que estou menos obsessiva. Que estou me aproximando de meu centro.
Eu e aquelas montanhas somos idênticas. E preciso dessa parte de mim. Pois sou parte delas.
nota: O pc está pronto, mas não fui ainda buscá-lo. Fico me sentindo ... sei lá, lastimando-me por não postar minhas fotos. Sensação de incompletude. Mal feito.
domingo, 12 de julho de 2009
Caderno de notas- em algum dia de junho...
As coisas que ficam não-ditas,
acabam envenenando nosso espírito.
E, no entanto, há coisas que NÃO podem ser ditas.
E isso, nos mata, adoece, enfraquece.
acabam envenenando nosso espírito.
E, no entanto, há coisas que NÃO podem ser ditas.
E isso, nos mata, adoece, enfraquece.
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Novidades ?
Aqui estou, na madrugada, novamente em um pc. Explico: as meninas vieram passar as férias em casa(?) e trouxeram uma máquina portatil para casa, então, terei algum acesso à rede. Mas espero tambem para breve, a visita de um dos meninos para cuidar da virose que inutilizou o meu amigo pc, virose que tem me afastado dos amigos que aqui encontrei. Só que como estou trabalhando demais para conseguir construir um abrigo para dias de chuva na mata onde vou habitar assim que as férias escolares terminarem, o tempo anda escasso.
Não mudei muito durante este periodo de ausencia e grandes mudanças exteriores. Continuo correndo pelas estradas, cumprindo funções que assumi. Continuo parando para contemplar as coisas que encontro. E tenho sido privilegiada com cada amanhecer e entardecer de tirar o fôlego. Lá, onde moro, a casa-da-bicho-da-mata, uma casa que sem paredes ou telhados, permite maior integração à paisagem e seres da natureza. Estes, tem se aproximado a uma distancia que até assusta. Assim, estar a dois metros de um tamanduá-mirim ou beija-flores, parados no ar, observando o estranho bicho-bípede que esta convivendo com eles, é privilégio único, enquanto ouço o silêncio, ou o vento nas folhagens, nas moitas de bambus, ou o rumorejar das águas descendo pelas encostas... Sou tão feliz que chega a dar medo.
Tenho como objetivo proximo conectar-me a partir de casa, mas penso que levar linhas telefonicas ou da net para lá pode ser um sacrilégio, contaminar o ar puro...Assim como não posso(?) levar meus amigos de quatro patas e pelos, pois temo que seu ladrar, mesmo quando presos ao canil ( que seria|será construido) possam interferir na paz e harmonia do local. Decisões difíceis, a outra possibilidade seria permanecer em duas casas, uma para mim, outra para eles, cuidando e conectando-me.
Enquanto isso, passo a passo, problema a problema, sigo desatando nós que a vida nos apresenta. A enorme dificuldade de fazer e assumir escolhas, sabendo ou não sabendo como seria caso a opção fosse a outra.
Esta nota que é na verdade explicativa, será acompanhada em breve de algumas fotos. Enquanto isso, vou passar para visitar os amigos, lentamente, conforme possa...
Não mudei muito durante este periodo de ausencia e grandes mudanças exteriores. Continuo correndo pelas estradas, cumprindo funções que assumi. Continuo parando para contemplar as coisas que encontro. E tenho sido privilegiada com cada amanhecer e entardecer de tirar o fôlego. Lá, onde moro, a casa-da-bicho-da-mata, uma casa que sem paredes ou telhados, permite maior integração à paisagem e seres da natureza. Estes, tem se aproximado a uma distancia que até assusta. Assim, estar a dois metros de um tamanduá-mirim ou beija-flores, parados no ar, observando o estranho bicho-bípede que esta convivendo com eles, é privilégio único, enquanto ouço o silêncio, ou o vento nas folhagens, nas moitas de bambus, ou o rumorejar das águas descendo pelas encostas... Sou tão feliz que chega a dar medo.
Tenho como objetivo proximo conectar-me a partir de casa, mas penso que levar linhas telefonicas ou da net para lá pode ser um sacrilégio, contaminar o ar puro...Assim como não posso(?) levar meus amigos de quatro patas e pelos, pois temo que seu ladrar, mesmo quando presos ao canil ( que seria|será construido) possam interferir na paz e harmonia do local. Decisões difíceis, a outra possibilidade seria permanecer em duas casas, uma para mim, outra para eles, cuidando e conectando-me.
Enquanto isso, passo a passo, problema a problema, sigo desatando nós que a vida nos apresenta. A enorme dificuldade de fazer e assumir escolhas, sabendo ou não sabendo como seria caso a opção fosse a outra.
Esta nota que é na verdade explicativa, será acompanhada em breve de algumas fotos. Enquanto isso, vou passar para visitar os amigos, lentamente, conforme possa...
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