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quinta-feira, 14 de abril de 2011

CARROÇAS EM NATAL (RN): VAMOS REPERCUTIR ESSA VERGONHA


Gente, acabei de publicar uma postagem, em inglês, com um e-mail que tenho enviado para redações da imprensa estrangeira e ongs internacionais de proteção animal. A idéia é repercutir os abusos cometidos diariamente aqui em Natal contra os animais de tração. Ora, uma cidade que não consegue nem resolver a miséria que envolve os carroceiros e animais, quer sediar uma Copa do Mundo para mostrar o quê? 

Agradeço a quem puder divulgar o link da postagem para sites do exterior. Muitas vezes a pressão só funciona de fora para dentro, uma vez que várias reuniões entre protetores e prefeitura foram realizadas no ano passado, e o que senti na pele (participando dessas reuniões) é a falta de interesse, para não dizer desprezo, por parte dos órgãos da prefeitura em relação ao assunto, ou seja, em relação aos carroceiros e animais, criaturas miseráveis e sem perspectivas de uma vida digna.

Faça parte do abaixo-assinado online pelo fim da atividade dos animais de tração na cidade de Natal-RN:

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O CADASTRAMENTO DOS CARROCEIROS DE NATAL (RN): PRIMEIRAS IMPRESSÕES

 O semblante sofrido do animal explorado
Por Marcelo Morais

O cadastramento dos carroceiros de Natal-RN teve início nessa quarta-feira (03/11), e irá até o dia 12/11. Já é possível observar, como voluntário, algumas falhas nesse processo: poucos pontos para cadastramento, a divulgação começou de fato no primeiro dia, e antes disso foi feita somente em meios de comunicação aos quais a maioria absoluta dos carroceiros não tem acesso: a internet e os jornais impressos. Como consequência, ainda há um baixo número de carroceiros cadastrados. A falta de uma participação maior de funcionários da própria prefeitura é algo a ser observado, pois boa parte do pessoal que realiza o cadastro é de voluntários.

Conversando com os carroceiros, podemos notar algo comum na maioria deles: começaram a trabalhar quando ainda eram menores de idade, são pessoas conformadas com sua realidade de vida, em sua maioria analfabetos, sofrem um forte estigma por serem carroceiros (são vítimas de preconceito e ofensas) e possuem baixa auto-estima. O alcolismo também é visível em alguns.

Então, essa profissão dignifica esses homens?

Leia o conteúdo do abaixo-assinado pelo fim da atividade dos animais de tração em Natal. Esse tipo de trabalho só contribui para miséria humana e dos animais.

Acesse:

http://www.ipetitions.com/petition/ongauquemia

 Cartaz de divulgação do cadastro dos carroceiros, 
clique para ampliar

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CARROÇAS EM NATAL (RN) : FLAGRANTE DE DESRESPEITO

Clique na imagem para ampliar

Este flagrante de desrespeito ao estatuto da criança e do adolescente, as leis do trânsito, e ao bem estar animal, foi feito este ano, aqui em Natal (RN), na Av. Jaguarari, pelo fotógrafo Canindé Soares.

Se você é contra a utilização de animais de tração na cidade de Natal, não deixe de fazer parte do abaixo-assinado pelo fim dessa atividade, que não contribui em nada para o bem estar dos seres humanos e animais.

As carroças só contribuem para a manuntenção da miséria!

Para assinar online:


Para conhecer o site de Canindé Soares, acesse:



Se você achou essa postagem interessante, e é contra situações como esta, divulgue essa informação nas redes sociais, clicando nos ícones de compartilhamento abaixo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

SE VOCÊ AMA NATAL E OS ANIMAIS, APOIE ESSA CAUSA!


A ONG Potiguar AU-QUE-MIA convoca a todos os amantes, protetores, ativistas pelos direitos dos cidadãos e animais, defensores da vida e da liberdade, a fazerem parte de nosso abaixo-assinado online, a ser encaminhado para a prefeita de Natal, Micarla Araújo de Sousa Weber, contra a utilização de animais de tração na cidade de Natal, RN, com a redução gradual, até a extinção desse tipo de atividade em conjunto com a capacitação e recolocação dos carroceiros no mercado de trabalho.

Para participar, clique:

http://www.ipetitions.com/petition/ongauquemia

Passe adiante essa idéia!

Leia também:

Uma Prática incompatível com a copa
Um desafio para a copa

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CAMPANHAS: ABAIXO-ASSINADO ONLINE PELO FIM DAS CARROÇAS EM NATAL-RN




No dia 29 de julho de 2010 foi realizada uma audiência na Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, onde estiveram presentes a promotora, Drª Rossana Sudário, e representantes da URBANA, SEMOB, SEMSUR, Secretária de Saúde do Município de Natal, as ongs AU-QUE-MIA e Patamada, para tratarem da regulamentação do uso de animais de tração na cidade. A promotora deu um prazo até 9 de novembro deste ano para que se apresentem soluções, e diante disso, foi feita uma reunião no dia 11 de agosto, onde estiveram presentes a procuradora do Município, Cássia Bulhões, o representante da Urbana, Ítalo Medeiros, membros da Semob, Secretária de Saúde, Semsur, da ONG Patamada, e nós da AU-QUE-MIA. Lá, iniciamos uma discussão sobre o projeto VTA (Veículo de Tração Animal), que já havia sido elaborado em 2009, e depois foi engavetado.

Transrevemos aqui o conceito e o objetivo do projeto VTA:


"O projeto VTA é baseado em uma mobilidade urbana mais eficiente e humanizada, respeitando a empregabilidade, o Estatuto do Menor, e o meio ambiente e a dignidade dos animais.

O projeto VTA pretende dar mais agilidade nas vias públicas, requalificar e reempregar os proprietários de carroças, afastar crianças do trabalho perigoso e insalubre, fazer coleta e despejo de lixo de forma seletiva e sustentável e proteger os animais dos maus tratos.

O projeto prevê ainda a ação integrada e diversos órgãos da Prefeitura de Natal, tais como SEMOB, URBANA, SEMTHAS e SEMSUR."

Haverão novas reuniões, sendo a próxima no dia 25 de agosto, novamente na Semsur. A AU-QUE-MIA é totalmente contra a utilização de animais de tração na cidade de Natal, por ser uma atividade que tira a dignidade humana e dos animais. Então, pedimos a toda sociedade natalaense, que nos ajude a mudar esse quadro, fazendo parte de nosso abaixo assinado, que pede a extinção dessa atividade em nossa cidade.

O conteúdo do abaixo-assinado é o seguinte:

A ONG AU-QUE-MIA convoca a todos os amantes, protetores, ativistas pelos direitos dos cidadãos e animais, defensores da vida e da liberdade, a fazerem parte desse abaixo-assinado, a ser encaminhado para a prefeita de Natal, Micarla Araújo de Sousa Weber, contra a utilização de animais de tração na cidade de Natal, RN, com a extinção desse tipo de atividade em conjunto com a capacitação e recolocação dos carroceiros no mercado de trabalho.

Para assinar online:


http://www.ipetitions.com/petition/ongauquemia


Justificativas:

1) A maioria dos carroceiros vive na miséria econômica extrema, marginalização social e degradação educativa e mantê-los nessa condição não os beneficia em qualquer aspecto.

2) A maioria dos animais usados nas carroças ( jumentos e burros) não são animais adequados para esse tipo de tração – e apanham para suportar o peso (carro + passageiros + carga + condutor) acima de suas capacidades físicas. Mesmo quando se utilizam cavalos, os mesmos são sobrecarregados a um peso bem maior que sua capacidade.

3) Esse tipo de atividade costuma infringir o estatuto da criança e do adolescente e as leis de trânsito, pois envolve, no primeiro caso, o trabalho infantil e, no segundo, pela falta de regras na condução de veículos de tração e conforme citado no item 14.

4) Grande parte dos equídeos é compelida ao trabalho precoce, o que lhe ocasiona má formação dos ossos e das articulações. Tais condutas, somadas à subnutrição e o trabalho excessivo comprometem a integridade física e psíquica do animal e, consequentemente, compromete a função a que são submetidos.

5) A maioria dos muitos filhos de carroceiros passam a acompanhar os pais em sua jornada, abstendo-se de ir a escola. 

6) Esse tipo de atividade contribui para a informalidade, deixando os carroceiros desprovidos de direitos trabalhistas e sem benefícios ou possibilidade de sair dessa condição, alimentando a situação de miséria.

7) Animais que exercem esse tipo de atividade, possuem a metade da expectativa de um espécime saudável.

8) Os animais trabalham além do horário permitido, passando muitas horas sem comer e beber. Além disso, os animais alimentam-se de forma inadequada, ingerindo lixo com frequência, e trabalham desnutridos. Não é rara a morte por fraqueza.

9) A maioria não tem abrigo, e muitos ficam largados em vias públicas até o dia seguinte.

10) Muitos trabalham machucados, devido ao castigo excessivo e desnecessário.

11) Esses animais não possuem assistência veterinária. 

12) Todos os pontos referidos nos itens 2, 4, 7, 8, 9, 10 e 11 ferem a lei do bem estar animal e e constituem crime de maus tratos, conforme o Decreto Lei N° 24.645, além de crime ambiental, de acordo com a Lei dos Crimes Ambientais (Lei N° 9.605). Fere também a declaração universal dos direitos dos animais defendida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

13) A constituição vigente no país incumbe ao Poder Público o dever de proteger a fauna, coibindo práticas que submetam os animais à crueldade (art.225, §1º, inc.VII).

14) Após não serem mais utilizados, muitos são abandonados a própria sorte, causando assim, acidentes graves, tanto para os homens, quanto para os eqüídeos.

15) O Código Sanitário do Município de Natal não permite a utilização de animais de tração, devido ao fato da cidade não ser uma área rural.

16) Adequação a uma nova realidade: em 2014, Natal será cidade sede da Copa do Mundo de Futebol. Ao mesmo tempo em que dará um salto de desenvolvimento, continuará convivendo com o trabalho das carroças na rua? Mostrará Natal que anda na contramão dos direitos humanos e dos animais? Continuará a mostrar a miséria e crueldade com os animais para os turistas?

17) Esse tipo de atividade só brutaliza o homem, não contribuindo em nada para o seu desenvolvimento pessoal em nenhum sentido.

Sua assinatura pode fazer a diferença para humanos e animais. Contamos com seu apoio!

"No semblante do animal que não fala, há todo um discurso que só um espírito sábio é capaz de entender." Provérbio indiano