É este o meu poema
Meu sorriso provisório
Minhas dúvidas mais estáveis
Minhas vidas em cada amanhecer
O que sou neste sol que agora desponta?
Onde estou, senão nos fios de luz que nele se escondem?
Um mar que me conduz não alivia os passos dos meus pés
Uma estrela silenciosa me cintila, mas não me diz verdades absolutas
Sou sozinha nessa estranha natureza
Não é o mundo que procuro, mas a mim
Nessa terra de homens e mulheres distantes
Um grãozinho de gente a sobreviver no simples voo das palavras
(Betha Mendes)
Imagem Google
Outros "mares" por onde navego...
sábado, 21 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Tua
Guarda o meu silêncio
a minha guerra
aquela fotografia
Guarda minha alma triste
o meu passado
aquele fruto roubado
Guarda as curvas do meu corpo
tatuado em tuas mãos
com nossos sangues misturados
Guarda o tudo inacabado
o ingresso do cinema
a corda solta do violão
Guarda a minha voz chorando
o voar dos nossos rebentos
a juventude querendo ir
Guarda o meu sorriso
em tua felicidade
nessa paixão sem ciência
Guarda-me solta
sem gaiolas, sem promessas
Guarda-me
pois isso tudo sou
e sou tua!
(Betha Mendes)
Imagem Google
a minha guerra
aquela fotografia
Guarda minha alma triste
o meu passado
aquele fruto roubado
Guarda as curvas do meu corpo
tatuado em tuas mãos
com nossos sangues misturados
Guarda o tudo inacabado
o ingresso do cinema
a corda solta do violão
Guarda a minha voz chorando
o voar dos nossos rebentos
a juventude querendo ir
Guarda o meu sorriso
em tua felicidade
nessa paixão sem ciência
Guarda-me solta
sem gaiolas, sem promessas
Guarda-me
pois isso tudo sou
e sou tua!
(Betha Mendes)
Imagem Google
domingo, 1 de maio de 2011
Presente
te deixo o calor que sentes
com o passeio de minha mão
te moldando ao mundo.
te deixo a alegria
que, tantas vezes,
foi pássaro livre em nossos lábios
sem voo certo, sem pouso fixo.
te deixo, sem vontade, a semente rude
sofrendo pra brotar da terra
e se fazer Mãe.
o grito ininterrupto da dor inacabável te deixo
em mil faces desaparecidas,
em mil recortes de jornal;
o rosto adulto de quem, na escura madrugada,
se levanta pro labor maldito
sem boneca, sem sonhos, sem abraços de ninar.
te deixo a força
do sorriso
da fragilidade
das porções gulosas de felicidade
com que, juntos, nos saboreamos:
no mel de Baco
no ego de Narciso
no prazer de Vênus
no emergir da caixa de Pandora
que, corajosamente, nos faz sobreviver
e viver sobre(tudo).
e... quando menos esperarmos
nossos planetas não serão iguais
e separados
estaremos juntos
ultrapassando as molduras
de todas as fotografias...
Betha Mendes
Imagem Google
com o passeio de minha mão
te moldando ao mundo.
te deixo a alegria
que, tantas vezes,
foi pássaro livre em nossos lábios
sem voo certo, sem pouso fixo.
te deixo, sem vontade, a semente rude
sofrendo pra brotar da terra
e se fazer Mãe.
o grito ininterrupto da dor inacabável te deixo
em mil faces desaparecidas,
em mil recortes de jornal;
o rosto adulto de quem, na escura madrugada,
se levanta pro labor maldito
sem boneca, sem sonhos, sem abraços de ninar.
te deixo a força
do sorriso
da fragilidade
das porções gulosas de felicidade
com que, juntos, nos saboreamos:
no mel de Baco
no ego de Narciso
no prazer de Vênus
no emergir da caixa de Pandora
que, corajosamente, nos faz sobreviver
e viver sobre(tudo).
e... quando menos esperarmos
nossos planetas não serão iguais
e separados
estaremos juntos
ultrapassando as molduras
de todas as fotografias...
Betha Mendes
Imagem Google
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