segunda-feira, maio 19, 2008
Cá estamos para vos lembrar que é já na próxima 5ª Feira, dia 22 de Maio de 2008, a tradicional e mais famosa festa da nossa terra, o Corpo de Deus. Esperamos por vós como sempre no Bazar das Monjas, e aproveitamos para divulgar a iniciativa do nosso querido Agrupamento de Escuteiros 522 Cós, que vai ter junto ao mosteiro uma sua equipa especializada em bons petiscos para todos aqueles que precisarem de restaurar forças. Vão lá pois assim ajudam o Agrupamento, e ele sem dúvida que bem o merece!
domingo, maio 11, 2008
Mosteiro de Cós aberto ao público até 31 de Julho!
É um primeiro passo que muito nos apraz registar: a abertura ao público do belo Mosteiro de Cós, desde o passado aia 12 de Maio e até ao próximo dia 31 de Julho. Está de parabéns a nossa Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Alcobaça pela sua atenção para este assunto.
O monumento vai estar aberto ao público de Segunda a Sexta-Feira, das 10h às 13h e das 14h às 18 horas. Os interessados em visitar o Mosteiro durante o fim-de-semana devem fazer uma marcação prévia (visitas para grupos com mais de oito pessoas), durante os dias úteis, para o número: +351 - 262 544 155. A entrada é gratuita.
Etiquetas: Mosteiro de Cós
sábado, maio 10, 2008
O Cistermúsica volta a passar por Cós para um concerto a não perder!
Dia 8 de Junho, pelas 18 horas
Mosteiro de Santa Maria de Cós
Mosteiro de Santa Maria de Cós
Música de Câmara
Cinco Séculos de Música para Trombones
Cinco Séculos de Música para Trombones
Carta Branca a Hugo Assunção
Ensemble Português de Trombones: Hugo Assunção, Pedro Santos, Vítor Faria, Filipe Alves, Alexandre Vilela e Tiago Noites
Ensemble Português de Trombones: Hugo Assunção, Pedro Santos, Vítor Faria, Filipe Alves, Alexandre Vilela e Tiago Noites
Interpretam
Obras de Hassler, Frescobaldi, Cesare, Bach, Haydn, Crespo, Serocki, Gershwin, Bernstein, Lynn, Philip De Sousa, Berlin e Howard.
Preço: 5 euros
Etiquetas: Divulgação
quinta-feira, maio 08, 2008
Rio de Cós poluído!
Já avisámos as autoridades, mas não podemos deixar de usar este nosso espaço para chamar a atenção para a poluição do nosso rio, cuja água desde há alguns dias corre branca, leitosa, irrespirável para qualquer peixe que ainda nele resista! Não se percebe como podem ser feitas decargas assim, sem qualquer cuidado de tratamento, transfiormando o nosso rio numa autêntica vala de esgoto a céu aberto. Do que sabemos tratam-se de descargas que, não sendo tóxicas, vêm sendo feitas por empresas que se dedicam à extracção de inertes. Ora como se sabe as finas partículas coloidais da argila não sedimentam facilmente, e seria necessário que antes de pôr as bombas a trabalhar para esvaziar as lagoas existentes nas zonas de exploração, se fizesse algum tratamento. Não é caro e não é difícil, basta que seja feito por alguém que saiba. A situação não fica bem a ninguém e ainda há dois dias um casal de turistas franceses comentava connosco a situação, achando-a (como é óbvio) absolutamente bizarra! Vai sendo tempo de fazer as coisas bem feitas. E se os que podem não sabem, então tenham a gentileza de perguntar a quem sabe.
Raquel Romão
Raquel Romão
Etiquetas: Alertas
O conteúdo energético dos alimentos, a sustentabilidade e o aquecimento global
Quem trabalha e come
Não come o pão de ninguém.
Mas quem come e não trabalha
Come sempre o pão de alguém.
António Aleixo
Não come o pão de ninguém.
Mas quem come e não trabalha
Come sempre o pão de alguém.
António Aleixo
Este não é um texto sobre nutricionismo. É sobre desenvolvimento sustentável e ambiente, e traz â memória as palavras verdadeiras do poeta António Aleixo que o encimam. O tema é simples: quanta energia traz dentro de si este pão que agora como, para além das calorias do trigo de que é feito?
Desde logo o trigo teve de ser semeado e tratado e isso consumiu energia, grande parte dela de origem fóssil. Para facilitar não contabilizo a energia com que foram feitos os tractores a as modernas ceifeiras mecânicas que se usam lá nas terras do tio Sam. Olho apenas para a energia incorporada nos fertilizantes químicos, nos pesticidas; para a electricidade que gastam os motores que bombeiam a água que rega os campos. E para a energia que gastam esses tractores e ceifeiras, e os homens que os operam. Calculo também a energia dos camiões que transportam o trigo até aos armazéns, e a energia que faz funcionar esses armazéns e também os camiões que transportam o cereal até aos navios. Não esqueço o combustível que gastam os navios que o Atlântico atravessam, nem a energia que consomem os silos que o trigo deles recolhem novamente até aos camiões. Novamente o combustível dos camiões até às fábricas da farinha, que eram os moinhos de vento dos tempos dos meus avós. E contabilizo a energia gasta pelas fábricas da farinha, e novamente pelos camiões até às fábricas do pão, panificações como agora lhes chamam e que trabalham a gás não renovável, quando antes eram os fornos que coziam o pão com o calor renovável das cavacas. Quando o pão chega à minha mão depois de mais uma viagem, desta vez na carrinha turbo-diesel da padeira, já estou um pouco confuso com os cálculos. São tantas parcelas e o pão é tão pequeno! Mas prossigo e peso-o: trezentas gramas, o que dá pela tabela 1000 calorias. Revejo os cálculos, pois sinto que não pode ser. Como pode o meu pão ter gasto até aqui chegar muito mais energia do que aquela que traz dentro de si? Será que devo comê-lo? Estarei a comer o pão de alguém?
Valdemar Rodrigues
Prof. Univ.
Etiquetas: Artigos e entrevistas
quarta-feira, maio 07, 2008
Cantinho da Poesia
Uma leitora assídua do nosso blog, a Fany, enviou-nos dois poemas muito belos que decidimos partilhar aqui convosco. Eles representam um hino à defesa e valorização do nosso ambiente. Obrigados à Fany pela sua amizade, e votos de que continue a dar às palavras esse sentido essencial de beleza de que tanto vamos precisando...
DOCE LAMENTO
Num cantinho abençoado
Pertinho da beira-mar
Vivia uma donzela,
Muito alva e muito bela,
Translúcida ao seu olhar
Ela, era a FONTE,
Formosa no seu cantar!
Suas lágrimas corriam,
Deslizavam e fugiam,
De amor e de pesar.
Outrora fora muito amada
Por namorados, aos pares.
Hoje está bem desprezada,
E já nem é visitada,
Não ouvem os seus cantares.
E um dia...
Chorou,
Chorou,
Até que quase secou.
O velho RIO ali perto
Escutou o seu lamento
E ofereceu suas águas
Para calar esse tormento.
Doce rio, eu te agradeço.
Mal te ouço, estás doente?
Que é feito do teu vigor,
Das tuas margens em flor
Dos risos na nossa gente?
Afastaram-se de mim
Não sirvo para mais nada
Estou sujo e abandonado,
Nunca fui tão humilhado,
Saudades da criançada!
Junta-te a mim e cantemos
Alguém nos irá ouvir
Pois tudo o que nós queremos,
É tão pouco, bem sabemos
É voltarmos a SORRIR!
FEITIÇO
O Sol perguntou à Lua
Se o queria namorar
Mas a Lua que é matreira,
Pensou que era brincadeira,
E fugiu no seu luar...
O de Agosto?
É que nem pensar!
Pois um luar como esse,
Qualquer planeta agradece,
E faz o Homem sonhar.
E o Sol perguntou à Terra
Pela sua bela amada.
E a Terra já zangada,
Responde de voz irritada:
A Lua?
São fases...
Ela brinca aos namorados,
Deixa-os bem enfeitiçados,
E depois fá-los lunar...
Nem queiras experimentar!
Mas o Sol enfeitiçado
Não acata este recado
E murmura enamorado:
Vem daí sua marota
Não me deixes a sofrer
Vou perder o meu calor
Com falta do teu amor
Deixo a Terra arrefecer!
Arrefecer?
Julgas-me mal informada!
Quem é que anda “lunário”,
Neste sistema planetário,
E deixa a Terra queimada?
E como és temperamental
És o causador principal
Do aquecimento global!
Com esta ausência de amor
O Sol toldou-se de rubro
Fica bem incandescente,
Zanga-se com toda a gente,
E faz diabruras ao Mundo.
Então a Terra interveio
Para evitar calamidades.
Chamou os dois à razão
E disse algumas verdades:
Deixem de lado as vaidades!
Não deixem os homens sofrerem
Nem fauna e flora morrerem
Devido às vossas maldades
E desde então...
Sol a Lua de mãos dadas
Interagem com saber
E como respeitam a Terra
Prometem tudo esquecer
Não querem de modo algum,
Ser causadores em comum
Ver o Mundo perecer.
Num cantinho abençoado
Pertinho da beira-mar
Vivia uma donzela,
Muito alva e muito bela,
Translúcida ao seu olhar
Ela, era a FONTE,
Formosa no seu cantar!
Suas lágrimas corriam,
Deslizavam e fugiam,
De amor e de pesar.
Outrora fora muito amada
Por namorados, aos pares.
Hoje está bem desprezada,
E já nem é visitada,
Não ouvem os seus cantares.
E um dia...
Chorou,
Chorou,
Até que quase secou.
O velho RIO ali perto
Escutou o seu lamento
E ofereceu suas águas
Para calar esse tormento.
Doce rio, eu te agradeço.
Mal te ouço, estás doente?
Que é feito do teu vigor,
Das tuas margens em flor
Dos risos na nossa gente?
Afastaram-se de mim
Não sirvo para mais nada
Estou sujo e abandonado,
Nunca fui tão humilhado,
Saudades da criançada!
Junta-te a mim e cantemos
Alguém nos irá ouvir
Pois tudo o que nós queremos,
É tão pouco, bem sabemos
É voltarmos a SORRIR!
FEITIÇO
O Sol perguntou à Lua
Se o queria namorar
Mas a Lua que é matreira,
Pensou que era brincadeira,
E fugiu no seu luar...
O de Agosto?
É que nem pensar!
Pois um luar como esse,
Qualquer planeta agradece,
E faz o Homem sonhar.
E o Sol perguntou à Terra
Pela sua bela amada.
E a Terra já zangada,
Responde de voz irritada:
A Lua?
São fases...
Ela brinca aos namorados,
Deixa-os bem enfeitiçados,
E depois fá-los lunar...
Nem queiras experimentar!
Mas o Sol enfeitiçado
Não acata este recado
E murmura enamorado:
Vem daí sua marota
Não me deixes a sofrer
Vou perder o meu calor
Com falta do teu amor
Deixo a Terra arrefecer!
Arrefecer?
Julgas-me mal informada!
Quem é que anda “lunário”,
Neste sistema planetário,
E deixa a Terra queimada?
E como és temperamental
És o causador principal
Do aquecimento global!
Com esta ausência de amor
O Sol toldou-se de rubro
Fica bem incandescente,
Zanga-se com toda a gente,
E faz diabruras ao Mundo.
Então a Terra interveio
Para evitar calamidades.
Chamou os dois à razão
E disse algumas verdades:
Deixem de lado as vaidades!
Não deixem os homens sofrerem
Nem fauna e flora morrerem
Devido às vossas maldades
E desde então...
Sol a Lua de mãos dadas
Interagem com saber
E como respeitam a Terra
Prometem tudo esquecer
Não querem de modo algum,
Ser causadores em comum
Ver o Mundo perecer.
Etiquetas: Amigos e Carinhos