Confuso,
enxergo meus medos
Não
raros, sob a órbita desse orbe.
Difuso,
entre os vitrais e os azuis
Um
facho de luz espectral lilás
Dissipa o assombro...
Arranha-céus
fixos ao chão
Suas
sombras assustam
E
encobrem o sol do verão.
Deixe
que as raízes espalhem
Freixos,
hortências..., e as heras
Cubram
de frescor nossos lares;
Alimente
nossas vidas com alegria.
Nossa
energia consubstanciada
Não
deveria estar atrelada
Às
grandes indústrias e edificações,
Às
inundações e perda de tantos saberes,
Morte
de tanto verde e animais.
Criemos
novas ações,
Façamos
germinar novos ideais.
Clara
seja nossa noite
Pra
lucidez dos novos dias.