Após quadro dias de intensa actividade, no passado dia 2 de Agosto teve lugar o Concerto de Encerramento do II Estágioa da Banda Sinfónica da Covilhã. Foram momentos que nunca mais se voltarão a repetir, desde participantes de todo o país, professores, maestros, partituras, uma noite de Verão, um gelado para saborear, muita gente e um ambiente fantástico. A Covilhã está de Parabéns, por aplaudir e acarinhar este projecto que a Banda da Covilhã lançou em Dezembro de 2006, e que em apenas 8 meses levou a efeito a sua segunda edição. Para a organização – não poderia ter corrido melhor, apesar da intensa azáfama no antes, durante e no depois.
Aos homenageados da noite um FORTE APLAUSO e Votos de muitos êxitos! A Todos os Directores vai também um grande BEM HAJAM! Uma palavra de Obrigado ao Sr.º Presidente da Câmara Municipal da Covilhã – Sr.º Carlos Pinto que muito nos honrou com a sua presença, bem como do seu Adjunto – Sr.º Paulo Rosa, a Ex-vereadora da Cultura - Dr.ª Rosário e o Sr.º Delegado do Inatel - Professor Bernardino Gata.
Por último uma palavra a TODOS os participantes que foram excelentes a todos os níveis. Contamos convosco no próximo! Até breve. Um abraço e BEM HAJAM!O Coordenador
JEB Cavaco
P.S. Deixem o vosso Testemunho.
> Igor Costa
Banda da Covilhã recebe músicos de todo o país
Num encontro que contou com mais de uma centena de participantes, Francisco Ferreira e José Eduardo Cavaco dirigiram o concerto de encerramento. O anfiteatro Mártir-In-Colo teve palco e plateia repletos. No concerto de encerramento foram ainda homenageadas instituições e individualidades de reconhecido mérito no meio. O II Estágio da Banda Sinfónica da Covilhã revelou-se um sucesso. Depois de uma primeira iniciativa bem sucedida, a Covilhã recebeu mais de 120 músicos. De 30 de Julho a 2 de Agosto, jovens de escolas e grupos dispersos por todo o país encontraram-se na “cidade-neve”. Pelas palavras de João Azevedo, presidente da instituição, o terceiro estágio será uma realidade. Durante o espectáculo de encerramento foram interpretadas sete peças, entre as quais a estreia mundial de “Atrium Arts”, de José Miguel Rodrigues, e “Astrofísica”, dois poemas sinfónicos de José Gomez Deval, na sua primeira audição nacional. Do repertório constaram ainda os clássicos Miss Saigon (de C. M. Schonberg), Inuendo "Queen" (com arranjos de Jorge Salgueiro) e Extra Spanish Fever (de Jay Chattaway). Entre estas peças, “Uma Noite Alfacinha – Fantasia Alfacinha” (de Álvaro Reis) e um medley de marchas célebres, também arranjadas por Jorge Salgueiro.Os 128 jovens intérpretes distribuíram-se nos naipes de percussão, trombones, trompetes, tubas, saxofones, cordas, clarinetes, oboés, flautas e fagotes. Espalhados pelas salas do Teatro-Cine, da sede da Banda da Covilhã e da Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI), os músicos conferiram uma dinâmica musical à cidade. Por isso mesmo, Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da Covilhã (CMC), manifestava a “grande satisfação em meu nome e de todos os covilhanenses”. O edil acredita que iniciativas como o II Estágio da Banda Sinfónica da Covilhã “asseguram uma perenidade de expressão cultural na Covilhã”. José Eduardo Cavaco, director artístico da Banda da Covilhã, mostrava-se também ele radiante com o resultado do estágio: “O balanço não podia ser mais positivo, uma vez que correu tudo bem, e o público aderiu em massa”. Para Carlos Pinto, “esta é a melhor demonstração de que somos uma cidade de cultura”, referindo a aposta feita naquele mesmo espaço. O autarca lembrou o abandono a que o espaço estava votado, e o aproveitamento que agora dele se faz. Um futuro diferente que deseja também para a EPABI. Segundo o autarca, “a EPABI não tinha futuro era como estava. Com o Colégio Internacional em construção, a EPABI tem um grande futuro e vai continuar a formar jovens músicos não só para o nosso concelho como para todo o país”. No decorrer do concerto, a Banda covilhanense lançou o seu primeiro DVD, e homenageou figuras como José Craveiro (Casegas), Júlio Barata (Cortes do Meio) Alexandre Prata (Covilhã), António Bernardino (São Jorge da Beira) Rui Manuel Fonseca (Unhais da Serra) e João José Bouceiro (Vila do Carvalho), que se destacaram pelo trabalho que desenvolveram na música filarmónica do concelho. Um gesto de partilha, que reflecte o perfil de José Eduardo Cavaco: “A filosofia na música deve ser de partilha, e não de nos fecharmos em nós próprios”.Uma partilha que o maestro pediu também aos presentes. O espectáculo não exigia bilhete, mas a Banda fez uma colecta voluntária entre a assistência, para colmatas as suas dificuldades financeiras. Formação e instrumental são áreas decisivas, aponta José Eduardo Cavaco. Em Setembro, a “escolinha de músico” iniciará actividades com 25 alunos, pela primeira vez. O maestro apelida-a de “maternidade dos músicos da Banda da Covilhã”. Quanto ao instrumental, o incêndio que assolou as instalações da colectividade no início dos anos 90 dizimou o instrumental, e a compra de instrumentos baratos, na altura, tem de ser agora colmatada com novos instrumentos. Com o instrumental “em muito mau estado”, a Banda tenta recolher cerca de 100 mil euros, por meio de apoios e patrocínios.
FILARMÓNICA RECREATIVA CARVALHENSE
JORNAL do FUNDÃO
Cidade aderiu à festa da música
O concerto de encerramento do “II Estágio da Banda Sinfónica” encheu o parque Mártir-in-Colo e “foi a melhor demonstração de que a Covilhã é uma cidade de cultura”“DESEJAMOS todos que a Covilhã tenha mais noites como estas”. Nas palavras proferidas pelo presidente da Câmara, no final do concerto de encerramento do “II Estágio da Banda Sinfónica”, realizado na passada quinta-feira, dois, estão implícitos o reconhecimento e o elogio da cidade pela iniciativa organizada pela Associação Recreativa Musical Covilhanense-Banda da Covilhã. Mas Carlos Pinto fez ainda questão de sublinhar que “esta foi a melhor demonstração de que somos uma cidade de cultura”. Já passava da meia-noite mas o numeroso público que encheu, por completo, o magnífico e bonito auditório, ao ar livre, do parque Mártir-in-Colo, só arredou pé quando os cerca de 130 jovens músicos, oriundos de diversos pontos do País começaram a dispersar. À semelhança da primeira edição, realizada há cerca de oito meses, o Estágio da Banda Sinfónica da Covilhã constituiu um êxito assinalável. “O balanço não podia ser mais positivo”, afirmou, manifestamente satisfeito, o maestro e director artístico da Banda da Covilhã, José Eduardo Cavaco, uma vez mais o principal dinamizador de um evento sem paralelo na região e que teve “uma enorme adesão da população”. Segundo anunciou João Azevedo, presidente de uma renovada e dinâmica Banda da Covilhã, a terceira edição vai ser uma realidade, já em 2008. O estágio teve início na segunda-feira anterior e incluiu uma equipa formadora de 12 professores, dirigida pelo maestro Francisco Ferreira. O concerto incluiu uma estreia mundial, Atrium Arts - Abertura de José Miguel Rodrigues; Astrofísica - 2 poemas sinfónicos de José Gomez Deval; Miss Saigon de C. M. Schonberg; Inuendo “Queen”, arranjo de Jorge Salgueiro; Uma Noite em Lisboa, de Álvaro Reis; Marchas Célebres, arranjo de Jorge Salgueiro; e extra Spanish Fever, de Jay Chattaway. Durante o espectáculo que foi largamente aplaudido, procedeu-se ao lançamento do primeiro DVD da Banda Sinfónica da Covilhã.
Banda da Covilhã lidera projecto inovador
A BANDA da Covilhã lidera o grupo de trabalho que está a projectar o Museu dos Sons, “um espaço interactivo dedicado à música e às mais recentes descobertas científicas relacionadas com o som e a audição”, adiantou José Cavaco, director artístico da Banda. A criação de um repositório central de partituras para as bandas filarmónicas de todo o País, recuperando antigas peças e adquirindo novas obras, é outra das ideias. “Não vai ser um museu clássico, com espólio de instrumentos e onde se percorre a história da música, à semelhança de outros que já existem. O que está a ser planeado é um espaço interactivo onde a componente científica será muito importante”, refere. Ecrãs que mostram aos visitantes que áreas do seu cérebro são estimuladas consoante os sons e computadores para editar som em formato digital, são dois exemplos do que está previsto. Segundo José Cavaco, “o que está a ser planeado é um museu de referência a nível europeu, que acabará por dar maior notoriedade à Covilhã”. “Vamos juntar tecnologia de ponta no contacto com os visitantes para mostrar investigações em Física, Psicologia e Neurociências”, sublinha José Cavaco, que pretende estabelecer uma ligação íntima ao ensino superior, nomeadamente à Universidade da Beira Interior, onde é docente na Faculdade de Ciências da Saúde. “Cada faculdade tem algo para explicar: a Física mostra como é feito um som, as Ciência Médicas explicam como os ouvimos e a Psicologia demonstra as nossas reacções ao escutar determinadas coisas”, exemplifica. “Juntámos uma equipa de trabalho que está a tratar de todos os detalhes, incluindo o projecto de arquitectura. A ideia que possamos aproveitar os apoios do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN)”, refere aquele responsável. A ideia já foi apresentada à Câmara da Covilhã, à qual foi solicitada a disponibilização de um espaço no centro histórico. O espólio da Banda da Covilhã, com 63 anos de vida, não será esquecido e terá o seu próprio local de exposição, bem como outras peças ligadas à tradição musical regional e filarmónica.
DIÁRIO XXI
Música com gelados em evento da Banda da Covilhã
FANTASIA MUSICAL