Valtteri Bottas surpreende, conquista sua primeira vitória na Fórmula 1 e mostra que a briga entre Mercedes e Ferrari ainda está aberta! O domínio nos treinos, a pole position e a primeira fila vermelha, não eram prova de que tudo estava resolvido.
Os pilotos da Scuderia di Maranello completaram o pódio, com Sebastian Vettel em 2º, por pouco não vencendo, e Kimi Raikkonen en 3º. Lewis Hamilton, que quase não apareceu e agora vai sofrer ainda mais pressão, foi o 4º com a outra Flecha Prateada.
Que corrida! Apesar do #77 ter liderado quase todas as voltas, saindo rapidamente da liderança só por uma questão de trocas de pneus, foi uma vitória suada, batalhada.
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Um dos pontos determinantes foi logo na largada, em que o finlandês assumiu a ponta ao fazer a primeira curva e conseguiu abrir uma boa vantagem. Esta começou a ser grandemente cortada quando seus pneus ultra macios chegavam ao fim e, depois com os super macios, o tetracampeão passou a render bem mais, tornando-se uma séria ameaça ao primeiro triunfo do mais novo vencedor. Foi quando veio outro ponto determinante: tráfego, e o mini Iceman foi esperto ao colocar seu antigo companheiro na Williams, Felipe Massa, entre ele e o seu rival bem na última volta. O brasileiro, sob bandeira azul, inclusive ganhou um dedo do meio de Vettel, o que é compreensível tão somente devido ao calor do momento. Mas foi leal, deixando passar quando dava. Nem era pra ele estar ali, de toda forma, e logo vou dizer o motivo.
Raikkonen e Hamilton até ensaiaram uma reação mais para o final, mas ambos terminaram bem isolados, tanto um do outro, de quem vinha atrás e quem vinha na frente de cada um, como também de seus companheiros que duelavam lá na ponta. O Iceman original, aliás, garantiu boas risadas ao público. Quando ouviu no rádio que Bottas liderava, já a poucas voltas do fim, perguntou como seu compatriota estava lá. Desde o começo, ele pensava que era Hamilton na frente.
Também sem ter com quem brigar, Max Verstappen completou o top 5 pela Red Bull, que so teve um carro chegando ao fim, devido ao abandono de Daniel Ricciardo ainda na fase inicial da prova, em razão de um superaquecimento e possível vazamento do óleo dos freios.
A propósito, nem tivemos tantos abandonos e estes, foram só no começo da corrida. Fernando Alonso nem largou, tendo problemas na McLaren-Honda ao final da volta de apresentação, o que provocou outra desta. E Jolyon Palmer, da Renault, que bateu em Romain Grosjean, da Haas, ainda na primeira volta. Mas sejamos justos: Palmer perdeu o controle após um toque de uma Sauber.
Bem, voltando a falar do Massa, disse que logo diria porquê ele não deveria estar onde estava na volta final, embora de qualquer forma, provavelmente Vettel não conseguiria ultrapassar Bottas. Enfim, acontece que o brasileiro estava em 6º, quando nas últimas voltas, teve o azar de um furo no pneu, provocando uma parada extra. Lá se vão bons pontos para o piloto e para a Willams, que mais uma vez - e por pouco - não teve Lance Stroll pontuando, pois este terminou em 11º.
Stroll, aliás, rodou no começo da corrida, aparentemente após um leve toque - normal de corrida - vindo de Nico Hulkenberg, da Renault, que herdou a posição de Massa, mas foi superado pelas duas Force India, com Sergio Pérez chegando à frente de Esteban Ocon. Fechando a zona de pontuação, tivemos Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso. Seu companheiro Daniil Kvyat foi o 12º.
Quanto aos que faltam, vieram nesta ordem, de 13º a 16º: Kevin Magnussen, da Haas; Stoffel Vandoorne, da McLaren-Honda; e a dupla da Sauber, com Marcus Ericsson chegando bem à frente de Pascal Wehrlein, por incrível que pareça.
Um abraço!