Era questão de tempo... mas sim, finalmente, a justiça britânica decretou a falência da Force India.
Há semanas a equipe vinha respirando aos poucos. Digo, eles sempre tiveram problemas financeiros, mas sempre tomavam medidas paliativas. O até então dono, Vijay Mallya, é um pródigo condenado por diversas fraudes na Índia, e logo será extraditado para lá.
Assim, o time foi colocado sob administração judicial. Possivelmente esta será comandada pelo grupo Brochstone, para o qual estão devendo 4 milhões de dólares. A companhia é ligada ao piloto Sergio Pérez, diga-se de passagem, que está por lá desde 2014 e já foi um dos salvadores da equipe graças ao patrocínio do bilionário Carlos Slim.
A possível decisão é apoiada pela patrocinadora-master da Force India, a BWT, e também pela fornecedora do powertrain, Mercedes-AMG, para a qual também devem 10,5 milhões de euros.
E quanto a possíveis donos?
Esta semana surgiu um rumor de que Lawrence Stroll seria o comprador da esquadra cor-de-rosa, mas ele também poderia estar apenas pleiteando um cockpit para seu filho Lance Stroll.
Outros interessados seriam Michael Andretti, ou mesmo as próprias BWT e Mercedes-Benz, que faria ali seu "time B" (embora também possam fazê-lo com a Williams).
Aparece também agora o nome de Dmitry Mazepin, pai do piloto em desenvolvimento do time, Nikita Mazepin.
Sérgio Sette Câmara é uma das promessas do automobilismo brasileiro, e começou esta temporada da Fórmula 2 de "casa" nova: a Carlin.
Depois de vencer pela pequena MP Motorsport em Spa, agora ele tinha mais condições de brigar pela vitória. Mas também com a pressão de ter como companheiro Lando Norris, atual campeão da Fórmula 3 Europeia - e protegido da McLaren.
Por fatores que vão até além do controle do brasileiro, como mencionei na minha análise de meia temporada do certame, Sette Câmara acabou ficando para trás na briga pelo título. Mas o garoto é muito bom, sim, senhoras e senhores.
Vindo animado para a segunda metade da temporada, começou o que parece ser sua reação: cravou a pole position para o GP da Hungria, em Hungaroring. Que é a sua primeira da temporada, eu tenho certeza. Mas salvo engano é a primeira na categoria mesmo.
A partir de 2020, o WEC (e consequente/provavelmente o ELMS também) terá hipercarros no lugar dos LMP1 em sua categoria principal. Com isso, novos candidatos ao certame começam a surgir.
Assim, a Scuderia Cameron Glickenhaus, americana, apresentou hoje o SCG 007 LMP1, com a intenção de vencer as 24 Horas de Le Mans em 2020 ou 2021.
E por último, já temos o novo campeão da U.S. F2000, categoria que faz parte da Road to Indy, isto é, a base da IndyCar.
Trata-se de Kyle Kirkwood, da Cape Motorsports, que na corrida 1 de Mid-Ohio, conquistou sua oitava vitória em dez corridas. E ainda faltam mais quatro provas.
P.S.: 1º e 2º Treinos Livres para o GP da Hungria de Fórmula 1.
P.S.: 1º e 2º Treinos Livres para o GP da Hungria de Fórmula 1.
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Um abraço!
Paulo Vitor (novo Twitter)