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Para além da órbita de Neptuno, entre as 30 e as 50 u.a. (unidades astronómicas)*, há uma enormidade de pequenos corpos que volteiam o Sol, formando uma espécie de cintura a que deram o nome de Cintura de Kuiper. O primeiro desses corpos a ser descoberto foi Plutão que, como se sabe, foi recentemente despromovido da sua condição de planeta, para ser considerado um elemento da referida cintura.
Ainda Plutão era considerado planeta, descobriram o (então primeiro) objecto da cintura que o astrónomo Kuiper propusera. Baptizaram-no de 1992 QB1, no ano aí referenciado. De lá para cá, já foram catalogados uns mil ou mais desses objectos transneptunianos. Os maiores têm diâmetros que ultrapassam os mil quilómetros, como é o caso do próprio Plutão, e de Ério e Varema, entre outros.
Estes pequenos corpos são geralmente descritos como “bolas de gelo sujo” e podem constituir-se em cometas, sempre que sujeitos a certos desiquilíbrios gravíticos, ao se chegarem próximo das órbitas de Neptuno ou Júpiter. Mas também podem sofrer impulsos que levem as suas órbitas a passarem de elípticas a hiperbólicas, sendo projectados para fora do Sistema Solar ou a só regressar às imediações do Sol, mil ou mais anos depois.
Calcula-se que a massa total dos corpos que constituem a referida cintura, não exceda um décimo da massa da Terra.
Mas o seu conhecimento é da maior importância, porque essas bolas de gelo sujo se mantêm, provavelmente, como eram quando se formou o Sistema Solar, vai para 4.500 milhões de anos. O seu estudo permitirá perceber melhor o modo como o Sistema Solar se formou, com todas os conhecimentos científicos que daí advêm.
* 1 u.a. são cento e cinquenta milhões de quilómetros, a distância Terra/Sol.
Ainda Plutão era considerado planeta, descobriram o (então primeiro) objecto da cintura que o astrónomo Kuiper propusera. Baptizaram-no de 1992 QB1, no ano aí referenciado. De lá para cá, já foram catalogados uns mil ou mais desses objectos transneptunianos. Os maiores têm diâmetros que ultrapassam os mil quilómetros, como é o caso do próprio Plutão, e de Ério e Varema, entre outros.
Estes pequenos corpos são geralmente descritos como “bolas de gelo sujo” e podem constituir-se em cometas, sempre que sujeitos a certos desiquilíbrios gravíticos, ao se chegarem próximo das órbitas de Neptuno ou Júpiter. Mas também podem sofrer impulsos que levem as suas órbitas a passarem de elípticas a hiperbólicas, sendo projectados para fora do Sistema Solar ou a só regressar às imediações do Sol, mil ou mais anos depois.
Calcula-se que a massa total dos corpos que constituem a referida cintura, não exceda um décimo da massa da Terra.
Mas o seu conhecimento é da maior importância, porque essas bolas de gelo sujo se mantêm, provavelmente, como eram quando se formou o Sistema Solar, vai para 4.500 milhões de anos. O seu estudo permitirá perceber melhor o modo como o Sistema Solar se formou, com todas os conhecimentos científicos que daí advêm.
* 1 u.a. são cento e cinquenta milhões de quilómetros, a distância Terra/Sol.