DILEMA

https://youtu.be/K_sAgzRbMu4

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

GRANDES METEORITOS

cratera Barringer, no Arizona

Meteoritos são pedras vindas do espaço, que caem na direcção da Terra e que podem ter dimensões tão diferentes como dos poucos milímetros, aos quilómetros.
Os mais pequenos (por vezes do tamanho de grãos de poeira) ardem ao atingir as altas camadas da atmosfera e são vistos como estrelas cadentes. Quando têm dimensões que lhes permitem não arder completamente, apresentam-se-nos como bolas de fogo ou pequenos bólides e são um espectáculo visual interessantíssimo (ou aterrador, para muitos…).
Alguns desses maiores meteoritos estão na origem de grandes crateras na Terra, com foi o caso da cratera Chicxulub (de 180 quilómetros) provocada por um bólide de mais de 10 mil metros de envergadura, que caiu na península do Yucatan, no México, há 65 milhões de anos e que se crê estar na origem da extinção dos dinossauros, ou do que provocou a cratera Barringer, no Arizona. Esta, tem um quilómetro de diâmetro e uns 200 metros de profundidade e pensa-se que teve origem na queda dum meteorito de 50 metros, há uns 50 mil anos.
Mais recentemente, há a notícia de que há 35 milhões de anos teria caído um outro, na Sibéria, deixando uma cratera de 100 quilómetros.
Especialistas russos dizem que o acontecimento produziu um enorme depósito de diamantes.
Isso aconteceu porque o impacto foi de tal maneira violento que provocou temperaturas e pressões susceptíveis de criar diamantes que, no caso, são ainda mais rijos que os que são usados em joalharia.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

RAIOS GAMA


A maior explosão duma estrela (até hoje observada), ocorreu a mais de 12 mil milhões de anos-luz de nós, na região da constelação de Carina, e foi captada simultaneamente por dois instrumentos do Telescópio Espacial de Raios Gama, Fermi. Atribuíram-lhe o nome de GRB 080916C.
Ter ocorrido a mais de 12 mil milhões de anos-luz, quer dizer também que o fenómeno ocorreu quando o Universo ainda era muito jovem.
A fantástica explosão libertou tanta energia como 9 mil supernovas, principalmente na banda dos altamente energéticos raios gama.
Pensa-se que fenómenos desta natureza só possam ser resultantes da explosão de remotas estrelas gigantescas que gastaram todo o seu combustível, dando origem a enormes buracos negros.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AS PLÊIADES

Imagem Google

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Charles Messier, um astrónomo francês do século XVIII, criou uma lista de 119 objectos celestes, denominado Catálogo de Messier. O M 45, as Plêiades, é um desses objectos. Trata-se dum grupo (um cúmulo de estrelas – aglomerado aberto) que se pode observar na constelação do Touro. É facilmente visível nos dois hemisférios. Têm uma cor predominantemente azul, o que desde logo indicia que são jovens e quentes. Por comparação, o Sol é uma estrela amarela, portanto "de meia idade"
Ter-se-ão formado nos últimos 100 milhões de anos e distam cerca de 380 anos-luz de nós.
À vista desarmada podem ver-se 7 estrelas ( conhecidas entre nós, por "sete-estrelo"), mas um apropriado instrumento óptico, mostra que são pelos menos umas quinhentas. A mais brilhante chama-se Alcion. Foram engendradas a partir da mesma nuvem de gás. Por isso têm a mesma idade e a mesma composição química.
A nebulosa onde se encontram, nada tem a ver com a nuvem de gases e poeiras de que se formaram as estrelas. Elas apenas atravessam essa "nebulosa de reflexão" – assim chamada, porque rebrilha devido à reflexão da luz das estrelas incidindo nas poeiras.
Contudo, este aglomerado de jovens estrelas, não é estável. Pensa-se que as fortes interacções gravitacionais a que estão sujeitas, provindas de outras estrelas da Galáxia, as façam dispersar e afastar, dentro duns 250 milhões de anos.