sem a devida compreensão,
aqui volto a colocar uma postagem, do ano transacto.
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Aqui há umas boas décadas atrás, esteve patente ao público americano, uma exposição chamada simplesmente do "MILHÃO".
Isto, porque toda a gente tem a consciência de que deixa de ter qualquer ideia de números que estejam fora do seu quotidiano.
A exposição era simples, sem grandes adornos. Construíram um pavilhão de quinhentos metros de comprimento, com um tabique ao meio, de modo a que os visitantes pudessem entrar pela porta de acesso, seguir até ao fundo pavilhão, dar a volta para o sentido contrário e continuar a visita até sair pela porta que dava novamente para a rua. Quando aí chegavam, tinham percorrido um quilómetro, ou seja, mil metros.
Colocaram mil painéis quadrados de um metro de lado, à altura dos olhos, ao longo dos quinhentos para lá e outros tantos para cá. E dentro de cada quadrado colaram mil bolinhas coloridas, de várias cores.
Escusado será dizer que, mil quadrados a multiplicar pelas mil bolinhas de cada um, dá um milhão!
Imaginemos o que se terá passado - a imensidão de bolinhas com que cada um foi confrontado! Não é de crer que alguém se tenha disposto a contá-las.
Se o fizesse, mesmo a uma média de dois segundos por bolinha, levaria pelo menos duas semanas, dia e noite, sem parar, para contá-las todas!
A opinião generalizada, mediante um inquérito feito a cada um dos que saíam, era de que, antes da exposição, não tinham nenhuma ideia, mesmo vaga, do que fosse a astronómica quantidade que representa o simples milhão.
Resta dizer que, em astronomia, números destes, ou ainda bem maiores. (por exemplo, milhares de milhões, são uma constante, quando se fala de estrelas, galáxias, possíveis planetas, tempo, ou espaço.