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20090828

CABECEIRAS DE BASTO




Uma proposta para o último fim de semana de Agosto. Uma visita a Cabeceiras de Basto, uma vila no distrito de Braga. Espero que gostem, e se sobrar um tempinho, porque não uma ida ao monte Farinha, visitar o monumento à Sra. da Graça, e admirar a deslumbrante paisagem que de lá se observa?

A PARTIR DO DIA 1 DE SETEMBRO ESTE BLOGUE VOLTARÁ A SER UM BLOGUE DE ARTES DECORATIVAS ONDE VOU MOSTRANDO ALGUNS TRABALHOS COM QUE GOSTO DE ME ENTRETER.
BOM FIM DE SEMANA

20090817

ARCOS DE VALDEVEZ





O concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, situa-se na margem direita do rio Vez, no coração do Alto Minho. Com 51 freguesias é o maior concelho do distrito, tendo mais de 24.000 habitantes. Integrado em grande parte no sistema montanhoso da Peneda-Gerês. Com um relevo muito acentuado, o vale do rio Vez, ocupa uma posição de destaque na paisagem.

Existem referências a Val-de-Vez no séc.X, no famoso testamento de Mumadona de Guimarães, sendo seguro que a povoação terá sido fundada em época anterior à dominação romana. Na origem da designação de Arcos de Valdevez, está a antiga ponte dos arcos sobre o rio Vez. No período românico, os topónimos, arco ou arcos sempre são sinónimos de pontes. Estes topónimos já eram usados em 1258, o que indica e existência da ponte nesse tempo, atribuindo-lhe um papel determinante, no desenvolvimento deste lugar ao longo da Idade Média.

Do seu património arquitectónico destaca-se: a antiga ponte dos Arcos; a Igreja Matriz, de finais do séc. XVII; a Capela de Nossa Senhora da Conceição, datada de finais do séc. XIV, a Igreja da Misericórdia, bastante alterada ao longo da sua existência; a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, do séc XVIII, tida como um dos monumentos mais valiosos do concelho; o pelourinho e o cruzeiro; o Mosteiro de Ermelo; a Torre de Grade; a Capela de S. João Baptista; a torre, casa e quinta de Aguiã; a casa solarenga na quinta do Requeijo; o Paço de Giela; a ponte medieval de Vilela; o pelourinho de Soajo; e o Santuário de Nª Srª da Peneda.

Muito mais haveria para dizer mas para aguçar o apetite para uma visita penso que já chega.

(As duas fotos da Nª Srª da Peneda, foram tiradas da Internet, e o texto com recurso á enciclopédia)

BOAS FÉRIAS PARA QUEM ESTÁ DE FÉRIAS E UMA BOA SEMANA PARA QUEM NÃO ESTÁ.

20090810

S. PEDRO DO SUL




Continuando estes destinos de férias, eis aqui S. Pedro do Sul, um dos sítios para quem gosta de aproveitar as férias, para cuidar do corpo, e prefere as termas á praia.
A poucos Km de Viseu, situada numa zona montanhosa de rara beleza, a "Sintra da Beira" é local de obrigatória visita, para quem gosta de fugir da confusão das grandes cidades e mergulhar num ambiente de natureza límpido, onde se pode encher os pulmões de ar puro.
Banhada pelo Vouga, S. Pedro do Sul possui nas margens deste rio uma das termas mais antigas do país. As suas águas eram já utilizadas durante a ocupação romana, como comprovam as escavações efectuadas há 20 anos, onde foram encontradas, entre outras descobertas arqueológicas, várias piscinas, e medalhas com as efígies de Constantino e de Trajano. Com a queda do império romano, o "Balneum" passou por uma fase de ostracismo que se estendeu por alguns séculos. No século XII deu-se un renascimento destas termas, passando na altura a chamarem-se as "Caldas Lafonenses" assim denominadas, já que, não só as Termas, mas todo o concelho de S. Pedro do Sul, se encontra situado em plena região de Lafões, gastronicamente conhecida, pela famosa vitela, ou pelo não menos famoso cabrito da Gralheira.
Reza a história, que sofreram um grande desenvolvimento depois que D. Afonso Henriques, se recuperara nas suas águas das mazelas obtidas na batalha de Badajoz.
No século XIX foi inaugurado um moderno balneário, baptizado com o nome de Hospital Rainha D. Amélia, porque esta rainha costumava deslocar-se ali, para naquelas águas se recuperar dos seus achaques.
Com a implementação da República, o nome mudou mais uma vez, e passou a chamar-se desde então Termas de S. Pedro do Sul.
O actual Centro Termal, foi inaugurado em 1987, sendo o antigo Balneário Rainha D. Amélia restaurado e reaberto em 2001, não só com moderno equipamento para tratamentos, mas também com um Núcleo Museológico, um Auditório, e um Salão Multiusos.
Para os amantes da natureza, toda a zona envolvente é um tesouro.
Situada com atrás disse no vale de Lafões, tem á sua volta as Serras da Arada, Gralheira, e S. Macário. Do alto de S. Macário, podem observar-se as Serras da Estrela, Montemuro e Caramulo. Todo o verdejante vale de Lafões , o Porto e a Torre dos Clérigos. Na subida para a serra pode observar as tipicas aldeias de casas de xisto extraído da própria serra. No cimo pode ainda ver a centenária capela de S. Macário. Subindo a serra da Arada, encontra aldeias de grande beleza, como o Coelheira, onde num lago em pleno planalto da serra se podem observar belas trutas saltando, ou o Candal, com típicos conjuntos rurais que vivem essencialmente do pastorício de cabras e ovelhas. Se subirmos a Gralheira, começamos por encontrar o famoso Convento de S. Cristóvão de Lafões, cuja origem é anterior ao nascimento da Nação. Continuando a subida encontramos a aldeia de Manhouce, que já foi em tempos considerada a aldeia mais portuguesa, e cuja beleza etnográfica já levou a nossa TV, a fazer alguns programas sobre ela. E quem não conhece Isabel Silvestre, uma VOZ da aldeia, que canta e encanta todo o país.
A vitela de Lafões, o cabrito da Gralheira, a broa e a chouriça caseira, e o vinho verde de Lafões,são iguarias a não perder.
E se ao fim do dia lhe apetecer ler um livro á beira-rio? Pode sempre recorrer ao Bibliomóvel, que como o nome indica é uma pequena biblioteca itinerante. Para uma consulta na Internet, recorra á Biblioteca Municipal.
E agora ? Que tal umas férias diferentes?

ESTE TEXTO FOI PUBLICADO EM AGOSTO DO ANO PASSADO. pORÉM COMO MUITOS DE VÓS NÃO ME VISITAVAM NA ALTURA RESOLVI REPÔ-LO.
BOAS FÉRIAS A QUEM ESTÁ DE FÉRIAS.

20090722

S. MARTINHO DO PORTO



Continuando no Destino de Férias, que tal S. Martinho do Porto?
Uma belíssima baía em forma de concha, de características únicas no país e na Europa,
fazem dela um lugar único, para a utilização balneária e para a prática de desportos náuticos. Segundo a Wikipédia, "A concha de São Martinho do Porto é o que resta de uma vasta laguna costeira, que há apenas alguns milênios se estendia muito para o interior. Este abrigo natural tem grande tradição náutica, com papel relevante na saga dos descobrimentos portugueses. Em relação à laguna, consegue ver-se a invasão do mar e o seu recuo por um assoreamento. Este facto reflete a erosão que afeta a zona costeira de Portugal.
A concha de São Martinho do Porto era um antigo golfo que com a sedimentação marinha, foi transformando numa pequena baía."
Esta baía, situada a 19 quilómetros de Alcobaça e a cerca de 100Km de Lisboa, será então o último vestígio do antigo golfo que se estendia até Alfeizerão.
Com os seus 3 quilómetros de areal, e águas calmas possui também uma barra com 250 metros de abertura, entre os Morros de Santana a sul e do Farol a norte.
S. Martinho do Porto foi um dos principais portos do País até finais do século passado, vindo a perder gradualmente a sua importância com o aparecimento dos navios a vapor. Hoje está transformado num porto de recreio.
Habitat natural de algumas aves raras como o andorinhão real, e o melro azul, entre outras mais vulgares como as gaivotas.
Se gosta de monumentos, poderá visitar a Igreja Matriz, a Capela de Stº António, a Capelinha de Nª Srª do Livramento, a Casa dos Jardins Inclinados, Fragmentos do Pelourinho, Edifícios da Rua Cap. Jaime Pinto e Rua José Avelar do Couto, e a Zona Histórica da Vila.
Na gastronomia, S. Martinho tem como outras localidades no litoral, bons pratos à base de peixe e marisco, das quais destaco a Sopa de lagosta, Sopa de Navalheira, Arroz de Marisco, Lagosta Suada, Santola Recheada, Robalo, Douradas, Linguado Grelhado, e a inevitável e saborosa Sardinha Assada.
Pessoalmente tenho poucas fotos e essas mesmas feitas no Inverno. Porém pesquisando na net encontrei dois lugares onde podem ver fotos maravilhosas caso vos interesse. Aqui e Aqui.

ESPERO QUE GOSTEM DA SUGESTÃO, E BOAS FÉRIAS.

20090716

NAZARÉ




Em tempos de férias a minha sugestão para hoje, é Nazaré, no distrito de Leiria.
Encravado entre o município de Alcobaça, e o oceano Atlântico, Nazaré é uma típica vila de pescadores, com um belo casario que se estende pelas íngremes encostas, e rodeada de enormes penhascos, o mais conhecido no topo da vila o Sítio, com um grande miradouro, o Miradouro de Sunerco, com acesso por estrada ou pelo elevador que liga a baixa ao Sítio donde se pode apreciar uma paisagem deslumbrante.
O concelho teve foral em 1514. O município, a vila e a freguesia chamaram-se Pederneira até 1912. Consta que desde o séc. XII até ao séc. XIV, a Pederneira foi um porto de mar com um dos estaleiros mais activos do reino. Consta também que era aqui que os pescadores se abrigavam dos ataques dos piratas. Actualmente a Pederneira é um bairro da sede do concelho, mantendo o edifício dos antigos Paços do Concelho, a igreja Matriz de N.ª Sr.ª das Areias datada do séc. XVI, e a igreja da Misericórdia do séc. XVII e a Capela de N.ª Sr.ª dos Anjos do séc. XVI.
O actual nome da vila está ligado a lenda da Nazaré Não vou aqui contar a lenda, porque o post ficaria enorme, mas quem quiser conhecê-la poderá encontrá-la aqui
A Nazaré é um dos poucos locais onde ainda hoje se poderão encontrar no paredão junto à praia, pescadores com os seus trajes típicos, camisas de xadrez e calças pretas, e mulheres com as sete saias, a remendar redes, ou a secar peixe no areal.
Uma excelente praia, a “viver” na própria vila, paredes-meias com o casario dos pescadores, e à porta de excelentes restaurantes, onde pode saborear uma agradável Sopa de Peixe, a Caldeirada à Nazarena, os Carapaus Enjoados, ou Carapaus Secos, a Massa de Peixe, o Arroz de Peixe, o Arroz de Marisco, Sardinhas Assadas, a Espetada de Tamboril, Santola, Lagosta, Lavagante etc. Nos Doces têm fama os Tá-mares e os Nazarenos.
A merecer a nossa atenção, na zona da praia, a Capela de N.ª Sr.ª dos Aflitos. No Sítio, a grandeza do Largo da N.ª Sr.ª da Nazaré, o seu Santuário, o Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso, o já citado Miradouro de Suberco, a Ermida da Memória, o Padrão da Vasco da Gama, o Forte de S. Miguel Arcanjo, datado do séc. XVII, onde hoje está instalado o Farol, equipado também com um sinal sonoro para os dias de nevoeiro.
E claro que merecem uma visita os monumentos da Pederneira que citei no inicio do texto. Em Famalicão, outra das freguesias da Nazaré, pode ainda visitar, o Templo Visigótico de S. Gião, séc. VII com características únicas na Península Ibérica, situada na Quinta de S. Guião em Famalicão, a Serra da Pescaria e as praias.
E já que estamos em Famalicão, não pudemos ir sem passar pela Quinta Nova, e comprar uma peça de mobiliário em vime que é o seu trabalho de artesanato. E por falar em artesanato, Nazaré tem para todos os gostos. A começar nos barcos, nas bóias, nas redes, nas lanternas, nas canastras de vime e nos trajes que se vestem em bonecos e bonecas, ou se podem comprar em tamanho natural, tal como os chapéus de borla, as chinelas ou os aventais de chita bordados á mão.

DÁ PARA VER QUE AS FOTOS FORAM TIRADAS NO INVERNO. AGORA IMAGINEM TODA ESSA BELEZA SOB O SOL DE VERÃO.
E PRONTO. BOA VIAGEM E BOAS FÉRIAS.
AH! ESQUECIA. DURANTE ESTE MÊS E O PRÓXIMO, ESTE BLOGUE NÃO POSTARÁ TRABALHOS DE ARTESANATO.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO E BOAS FÉRIAS PARA QUEM VAI DE FÉRIAS

20090702

DESTINO DE FÉRIAS - PENICHE





Hoje a minha sugestão vai para Peniche. Essa mesma, a cidade mais ocidental da Europa e em cujo forte, estiveram presas várias figuras, que eram contra o regime político que vigorou em Portugal até Abril de 74.

Diz a história que Peniche já foi uma ilha, mas o assoreamento ao longo dos séculos, transformou a ilha, na península que hoje é.

Cidade que vive essencialmente da pesca, o antigo porto junto ao forte mantém o pitoresco das zonas piscatórias. E se hoje Peniche é o maior porto de pesca tradicional do país, já ostentava esse título no reinado de D. Dinis.

Para quem se interessa por história, a Gruta da Furninha, tem muito a contar.

Chamada de capital da onda, Peniche possui lugares lindíssimos, praias maravilhosas, e óptimas condições para os desportos náuticos.

Em terra além do Forte, cuja construção inicial, data do séc. XVI, e que foi sucessivamente ampliado até ao sec. XIX pode visitar a igreja matriz (com azulejos do séc.XVII) a igreja da Misericórdia (com pinturas de Josefa de Óbidos) de S. Pedro, de Nª Sr.ª dos Remédios, (com azulejos do séc XVIII) e o Forte de S. João Baptista, na Berlenga grande.

A Baía entre o Baleal e Peniche e de rara beleza. Do lado norte a Praia do Lagide local excelente para a prática de surf e bodyboard, durante todo o ano. Do lado sul a Praia do Baleal, com um extenso areal e águas mais tranquilas.

A estrada para o Cabo Carvoeiro (o 2º mais ocidental da Europa) é de extrema beleza, pelo exotismo das suas rochas esculpidas pelo mar. Ao fundo podem ver-se as Berlengas.

Na gastronomia abundante em peixes sempre muito frescos, pode deliciar-se com a maravilhosa caldeirada de Peniche.

Aconselho uma visita à Fortaleza, ao seu Museu e aos ateliers de renda de Bilros.

Aconselho igualmente uma visita ás Berlengas ilha de maravilhosa paisagem, Reserva Natural, e ao Forte de S. João Baptista.

E a Praia da Consolação? Dotada de excelentes condições terapêuticas pela sua concentração de iodo é procurada por milhares de pessoas todos os anos. Ah! Já me esquecia. A festa em honra da Nª Senhora da Boa Viagem, cuja procissão é feita no mar em barcos lindamente engalanados.



Encontrarão outros destinos aqui , aqui e ainda aqui . E boas férias


20080816

DESTINO DE FÉRIAS - S. PEDRO DO SUL




Continuando estes destinos de férias, eis aqui S. Pedro do Sul, um dos sítios para quem gosta de aproveitar as férias, para cuidar do corpo, e prefere as termas á praia.
A poucos Km de Viseu, situada numa zona montanhosa de rara beleza, a "Sintra da Beira" é local de obrigatória visita, para quem gosta de fugir da confusão das grandes cidades e mergulhar num ambiente de natureza límpido, onde se pode encher os pulmões de ar puro.
Banhada pelo Vouga, S. Pedro do Sul possui nas margens deste rio uma das termas mais antigas do país. As suas águas eram já utilizadas durante a ocupação romana, como comprovam as escavações efectuadas há 20 anos, onde foram encontradas, entre outras descobertas arqueológicas, várias piscinas, e medalhas com as efígies de Constantino e de Trajano. Com a queda do império romano, o "Balneum" passou por uma fase de ostracismo que se estendeu por alguns séculos. No século XII deu-se un renascimento destas termas, passando na altura a chamarem-se as "Caldas Lafonenses" assim denomimadas, já que, não só as Termas, mas todo o concelho de S. Pedro do Sul, se encontra situado em plena região de Lafões, gastronicamente conhecida, pela famosa vitela, ou pelo não menos famoso cabrito da Gralheira.
Reza a história, que sofreram um grande desenvolvimento depois que D. Afonso Henriques, se recuperara nas suas águas das mazelas obtidas na batalha de Badajoz.
No século XIX foi inaugurado um moderno balneário, baptizado com o nome de Hospital Rainha D. Amélia, porque esta rainha costumava deslocar-se ali, para naquelas águas se recuperar dos seus achaques.
Com a implementação da República, o nome mudou mais uma vez, e passou a chamar-se desde então Termas de S. Pedro do Sul.
O actual Centro Termal, foi inaugurado em 1987, sendo o antigo Balneário Rainha D. Amélia restaurado e reaberto em 2001, não só com moderno equipamento para tratamentos, mas também com um Núcleo Museológico, um Auditório, e um Salão Multiusos.
Para os amantes da natureza, toda a zona envolvente é um tesouro.
Situada com atrás disse no vale de Lafões, tem á sua volta as Serras da Arada, Gralheira, e S. Macário. Do alto de S. Macário, podem observar-se as Serras da Estrela, Montemuro e Caramulo. Todo o verdejante vale de Lafões , o Porto e a Torre dos Clérigos. Na subida para a serra pode observar as tipicas aldeias de casas de xisto extraído da própria serra. No cimo pode ainda ver a centenária capela de S. Macário. Subindo a serra da Arada, encontra aldeias de grande beleza, como o Coelheira, onde num lago em pleno planalto da serra se podem observar belas trutas saltando, ou o Candal, com típicos conjuntos rurais que vivem essencialmente do pastorício de cabras e ovelhas. Se subirmos a Gralheira, começamos por encontrar o famoso Convento de S. Cristóvão de Lafões, cuja origem é anterior ao nascimento da Nação. Continuando a subida encontramos a aldeia de Manhouce, que já foi em tempos considerada a aldeia mais portuguesa, e cuja beleza etnográfica já levou a nossa TV, a fazer alguns programas sobre ela. E quem não conhece Isabel Silvestre, uma VOZ da aldeia, que canta e encanta todo o país.
A vitela de Lafões, o cabrito da Gralheira, a broa e a chouriça caseira, e o vinho verde de Lafões,são iguarias a não perder.
E se ao fim do dia lhe apetecer ler um livro á beira-rio? Pode sempre recorrer ao Bibliomóvel, que como o nome indica é uma pequena biblioteca itinerante. Para uma consulta na Internet, recorra á Biblioteca Municipal.
E agora ? Que tal umas férias diferentes?

20080720

DESTINO DE FÉRIAS - CHAVES




Para os que não gostam de praia e preferem as termas como destino de férias e descanso, vamos outra vez ao norte. E não é que no sul não hajam termas. Da próxima vez, prometo vou ao Algarve e mostro-vos as termas de Monchique.


Mas hoje vou para Trás-os-Montes, até á linda cidade de Chaves. Pertencendo ao distrito de Vila Real, e banhada pelo Tâmega, a cidade possui muitos vestígios de civilizações pré-históricas.


Porém foi na época romana que Chaves conheceu o seu maior desenvolvimento. Os romanos instalaram-se onde hoje é a cidade. Construíram pequenas fortificações nos montes vizinhos, o que lhes davam uma certa segurança, contra os invasores. Construíram a ponte de Trajano, numerosos balneários termais para se aproveitarem das suas águas minero-medicinais. E de tal modo se desenvolveu que foi elevada á categoria de Município no ano 79 por Vespasiano, o primeiro César da Família Flávia. Talvez por isso se chamasse Aquae Flaviae.


No século III as sucessivas invasões, dos Suevos, Visigodos e Alanos, quase destruíram a cidade, com as suas guerras, e a cidade estagnou até ao sec. VIII, altura em que foi invadida pelos árabes. Sucederam-se três séculos de lutas entre árabes e cristãos, tendo a cidade andado de conquista e reconquista ora para os cristãos, ora para os mouros.


Só em 1160, já Portugal existia, foi definitivamente reconquistada aos mouros e passou a fazer parte integrante de Portugal. Pela sua situação fronteiriça Chaves estava sempre em perigo de invasão pelo que o rei D. Dinis mandou erguer o castelo e as muralhas que ainda hoje se observam em algumas partes da cidade.

Zona termal junto ao rio, podendo ver-se ao cimo o castelo.
Na actualidade Chaves tem muito que oferecer ao visitante , além é claro das termas. ( E a propósito, sabia que a água termal de Chaves é a mais quente da Europa?) Desde logo, um belo passeio pelo Tâmega, ou pelas suas margens, ladeadas de árvores frondosas. Para quem gosta de monumentos, uma visita ao Museu, onde pode conhecer toda a história da cidade . A igreja Matriz de estilo românico que data do sec XII, composta no seu interior de três belas naves. A igreja da Misericórdia, logo ao pé da igreja Matriz, com fachada granítica, e interior de uma só nave, construída no sec. XVII, de estilo barroco. Atravessando a ponte romana de Trajano, chegamos á freguesia de Madalena, imponentemente instalada na margem do rio, onde pode observar a igreja da Madalena, (infelizmente estava fechada quando lá estive).
Para os bons garfos, a gastronomia é de uma riqueza ímpar. Além do famoso presunto de Chaves, o salpicão, linguiças e alheiras, temos o cabrito assado ou estufado, o cozido e a feijoada á transmontana, os milhos à romana, as trutas recheadas de presunto, os pastéis de Chaves, e o Folar, que não tem nada a ver com o nosso folar, porque o de Chaves, é recheado de carnes de porco, presunto, salpicão e linguiça.
E pronto: Que tal umas férias em Chaves?

AVISO AOS AMIGOS, vou estar ausente algum tempo, por motivos de saúde. Peço desculpa.
A todos um abraço e obrigada.

20080626

DESTINO DE FÉRIAS - LAGOS


Porque estamos em tempo de férias, resolvi falar-vos de um dos sítios onde gosto mais de passar férias.
Situada no barlavento algarvio, a poucos Km da ponta de Sagres, Lagos é uma cidade cheia de história. E segundo ela, foi conquistada aos mouros em 1249, e recebeu o primeiro foral em 1266, no reinado de D. Afonso III. Contudo é no reinado de D. Afonso IV que atinge grande importância devido aos descobrimentos Portugueses.
Eram lacobrigenses os navegadores que descobriram a Madeira, e de Lagos partiu Gil Eanes para dobrar o Cabo Bojador. Lagos foi sempre uma cidade ligada ao mar. O Infante D. Henrique escolheu Lagos para armar as caravelas que partiram em busca da Índia. Na Meia-praia, foi rezada a missa campal antes das caravelas zarparem. Na igreja de S. António, e Museu de Lagos pode o visitante tomar conhecimento deste, e de outros factos.
Para quem gosta de praia, Lagos tem para todos os gostos. Praias de branco e longo areal envoltas em dunas como a Meia-Praia que o saudoso Zeca Afonso imortalizou, e praias recortadas na falésia, com rochas que mergulham num mar de águas límpidas, as praias da Batata, dos Homens, dos Estudantes, do Caldeirão, do Pinhão, da D. Ana, do Camilo, Grande, Canavial, do Porto de Mós, e já quase nos limites da cidade, a 6Km de distância, a praia da Luz. Temos ainda a Ponta da Piedade, cujas grutas marítimas merece a pena visitar. De preferência num pequeno barco que pode entrar dentro das grutas e mostrar todo o seu esplendor.
Para quem gosta de passeios pedonais, poucas cidades podem oferecer uma tão vasta avenida á beira-mar para poder passear, enquanto observa a bonita marina, e toda a baixa antiga da cidade com as suas belas muralhas ou a fortaleza. E porque não um passeio a pé entre a cidade e a Ponta da Piedade observando os marcos que serviam de estações, quando na Semana Santa se fazia a via Sacra.
Para aqueles que mesmo nas férias não descuram a cultura, Lagos oferece além do referido museu, uma biblioteca, um centro cultural, várias galerias de arte e o Auditório Municipal.
Em gastronomia, Lagos também não pede meças a ninguém. Cataplana de mariscos, feijoada de búzios, carapaus alimados, e chocos com tinta, são algumas das iguarias, que pode provar, além claro das sardinhas assadas, que pode acompanhar com o vinho da região. Nos doces, eu pessoalmente sou fã do bolo de café, embora os doces de amêndoa e figo, sejam os mais conhecidos, bem como o famoso D. Rodrigo. Também já famosa é a sua feira do doce, que se realiza no último fim- de- semana de Julho.
Dos espectáculos ao vivo nas ruas, ás discotecas, as noites em Lagos são muito animadas.
Dá para perceber que sou apaixonada pela cidade. Mas digam lá não ficaram com vontade de conhecer?
Ah! já me esquecia. Para os amantes dos animais, Lagos tem um jardim zoológico. Onde pode apreciar entre outras espécies, o lince europeu, o lémur de cauda anelada, o lémur castanho de fonte branca, o cisne negro etc.
Esta é uma sugestão de férias.
Divirtam-se

20080519

CABECEIRAS DE BASTO




O legado deixado pelo passado de Cabeceiras de Basto não é suficiente para se poder atribuir uma data exacta à origem do concelho. Admite-se que o primeiro povoamento de Cabeceiras de Basto remonte a algum período pré-românico, a julgar pelos dólmens e pelos vestígios castrenses. Não obstante a sua antiguidade, a povoação de Cabeceiras de Basto só passaria a concelho em 1510, por foral de D. Manuel I.
O vinho verde, o milho, o azeite, a pecuária e o artesanato constituem os produtos de renome e, simultaneamente, as principais fontes de riqueza do concelho. No que respeita ao artesanato, Cabeceiras de Basto é conhecida, de longe, pela sua cestaria, tanoaria, tamancaria, latoaria e pelos magníficos trabalhos realizados em linho e lã. Cabeceiras de Basto tem uma outra dimensão quando se prova uma das várias especialidades gastronómicas da região, entre as quais é de destacar, a carne de vitela, o bacalhau com batatas a murro, as papas de sarrabulho e os rojões à moda do Minho. O expoente máximo de toda a dinâmica da vila manifesta-se, com um certo regozijo, um pouco por todo o ano, no folclore, nos jogos tradicionais e nas festas, feiras e romarias.
Cabeceiras de Basto encontra-se entre as serras da Cabreira e do Marão, num extenso vale, mesmo à margem do Rio Tâmega. É um dos mais antigos e históricos concelhos do Minho. Uma terra que soube preservar a paisagem na qual convivem o Minho e Trás-os-Montes. Apresenta, por isso, um vasto património paisagístico e arquitectónico, marcado pelas suas gentes e pelos sabores tradicionais. Integrado nas Terras de Basto, pequena sub-região com três julgados: o de Cabeceiras de Basto, o de Celorico de Basto e o de Amarante, actualmente abrange uma área territorial de 239km2 por onde se espalham 17 freguesias com uma população de cerca de 18 mil habitantes. Vários achados arqueológicos (vestígios castrenses e construções dolménicas) permitem dizer que Cabeceiras de Basto remonta a um período anterior a Cristo, nomeadamente a épocas pré-românicas. Em 1514 Cabeceiras é elevado a concelho, por Foral de D. Manuel I. Foi, igualmente, um importante centro de peregrinação na Idade Média. Por este motivo a ele se associaram nomes de santos, nobres e guerreiros como são o caso de Santa Senhorinha de Basto, D. Pedro, D. Inês de Castro, D. Nuno Álvares Pereira, que aqui casou em 1376. O concelho de Cabeceiras de Basto está repleto de monumentos, alguns dos quais, de interesse nacional (como é o caso do Mosteiro de S. Miguel de Refojos e a Ponte de Cavez) e casas solarengas datadas, a maioria delas, dos séculos XVII, XVIII e XIX, que conferem à região um cunho ímpar, apresentando-nos lugares da memória, lugares da nossa identidade.

Texto retirado da net. Fotos minhas, excepto 5 que foram retiradas do portal da câmara municipal.

20080307

PASSEANDO EM CHAVES



Espero que tenham gostado do passeio. E QUE TENHAM UM ÓPTIMO FIM DE SEMANA

20080118

S. BENTO DA PORTA ABERTA

Milhares de peregrinos e devotos invadem ao longo de todo o Verão o recinto do Santuário de S. Bento da Porta Aberta, situado à entrada da serra do Gerês, para o pagamento das mais variadas promessas e rogar por novas benesses àquele que é tido como o maior santo milagreiro do Norte do País.
A extracção de cravos e outras doenças de pele tornou popular o antigo bispo e fundador da Ordem beneditina, mas hoje o povo atribui a sua intervenção em toda a espécie de situações, desde o 'mal ruim' - como o povo chama a tumores - e outras doenças do organismo humano, até problemas profissionais e familiares. O espaço de culto que se desenvolveu junto à albufeira da Caniçada, no concelho de Terras de Bouro, fica literalmente invadido de cravos, mas há também quem ali acorre levando figuras em cera, produtos agrícolas (galinhas, ovos e azeite), sal, objectos em ouro e avolumadas quantias em dinheiro, além das ofertas de bens imóveis, como terrenos. Há ainda uma coisa que todo o devoto sente necessidade de fazer sempre que vai a S. Bentinho, conforme carinhosamente o povo chama ao seu padroeiro eleito: beijar a imagem do santo e passar a mão ou um lenço pela estátua, para depois se benzerem. "É um rito que faço sempre que cá venho, para ter a sua bênção", explicou Aurora Gomes, com uma fé inabalável na intervenção do santo na sua vida e na dos seus familiares.


O Santuário de São Bento da Porta Aberta tem, segundo a tradição, origem numa ermida construída no local, por volta de 1640, cujas portas estavam sempre abertas, para servir de abrigo a quem passava.


A construção do actual Santuário iniciou-se em 1880, e ficou concluída em 1895, caracteriza-se pelos painéis de azulejos da capela-mor, que retratam a vida de S. Bento, assim como pelo retábulo de talha dourada.

O belo tecto do Santuário

Um dos altares laterais

O altar de S. Bento. Para quem nunca lá foi, a seguinte explicação. Existem umas escadas pelo exterior que permitem aos peregrinos entrar no altar, para tocarem a imagem do Santo e pagerem promessas.

Outro dos altares laterais. S. Bento é o templo não mariano com mais peregrinos em todo o País. Fica situado no parque natural da Peneda-Gerês, em pleno coração do Minho, e um dos mais belos lugares de Portugal.


O elevado número de peregrinos levou à construção de novas instalações perto do primitivo santuário, cujas obras foram concluídas em 2002, de que faz parte uma enfermaria para atendimento de peregrinos, com 14 camas.

Imagem da sala de culto no novo templo.

Grande , simples e luminosa.

Imagens dos claustros exteriores do novo templo
Belos painéis de azulejos adornam estes claustrosexteriores

O moderno elevador que dá acesso ao novo Santuário encravado em plena serra.
Paisagem circundante

Uma residencial, mesmo em frente ao Santuário

BOA VIAGEM. BOM FIM DE SEMANA.

(As fotos são minhas, o texto foi em parte retirado da net)

20080101

UM DIA EM PONTE DA BARCA

Situada na margem esquerda do rio Lima, a 39 quilómetros de Viana do Castelo, Ponte da Barca deve o seu topónimo à barca que, até aos finais do século XV, fazia a travessia do rio na maioria das vezes transportando peregrinos a caminho de Santiago de Compostela. A Ponte substituiu a barca medieval, mas o nome da vila honrou as duas: a primeira pela sua monumentalidade, a segunda pela história.Terra natal dos irmãos poetas Diogo Bernardes e Frei Agostinho da Cruz, a povoação existe desde 1120 e esteve durante toda a Idade Média integrada nos domínios da Terra da Nóbrega. No século XVI, com o reordenamento jurídico e administrativo manuelino, a vila recebe foral e é eleita sede de concelho da Nóbrega. Dois séculos mais tarde, Ponte da Barca era uma vila próspera, de comerciantes e agricultores, que tal como hoje harmonizava a arquitectura popular com a erudita num quadro de granito e palacetes emoldurados pelo verde Minho.
A Ponte
Antigo tribunal

A torre da igreja matriz

Fachada da Igreja matriz
Igreja da Misericórdia

Uma rua estreita.

O edifício da Câmara Municipal


Reparem na beleza das varandas enfeitadas de flores, no edifício da Câmara.
Pelourinho sec. XVI e antigo mercado sec. XVIII
A ponte e o passeio à beira-rio
Toda a beleza do rio e da serra
Continuando à beira-rio
Jardim dos Poetas

Praia Fluvial


Ponte da Barca fica situada no coração do Alto Minho. Deve o seu topónimo à "barca" que fazia a ligação entre as duas margens, e é a "ponte" construída em meados do séc. XV que lhe vai dar o nome de S. João de Ponte da Barca (1450). A nomenclatura Ponte da Barca aparece pela primeira vez nas "inquirições" de 1220, sendo antes conhecida pelo nome de Terra da Nóbrega (ou Anóbrega). Mas já em 1050 se mencionaria um ponto de passagem da "Barca" no cruzamento da via dos peregrinos que, de Braga, demandavam a Santiago ou que, da Ribeira Lima, se dirigiam a Orense, por Lindoso. É vila sede de concelho, com cerca de 1500 habitantes, cujo foral, concedido por D.Manuel, remonta a 1513. A vila está repleta de construções apalaçadas com capelas e muros fronteiros, ameados e brasonados do séc. XVI e XVII, e dos quais destacamos os Paços do Concelho, o pelourinho, o abrigo porticado e a Matriz dedicada a S. João Baptista. Ponte da Barca é, também, um pólo de atracção pela pesca da lampreia, no Rio Lima, pelos coutos de caça, pelos desportos náuticos, pelo artesanato, pelo folclore, e pela gastronomia de requinte, bem como pelo vinho branco da Adega Cooperativa local.

O texto e as três fotos sem data foram retirados da net.