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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ORAÇÃO DIANTE DA PALAVRA


Senhor! Deste-me a palavra por semente de luz. Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faça o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure induze-me ao silêncio, e onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmamente que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam, junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

DESENCANTO


Senhor! Em certos dias de minha vida encontro muita dificuldade para suportar meus problemas, sentindo-me cansado, saturado até, dos percalços e dificuldades diárias.
Mas penso que é impossível deixar de sentir exaustão, algumas vezes, com o tumulto que é a vida na Terra nos dias atuais!
Nas ruas, meu Pai, pessoas de semblante frio esbarram em mim ostentando declarado desdém pela sorte alheia; se pedestre, não encontro espaço certo para uma travessia segura; se motorista, sempre há alguém para atravessar a rua impedindo-me de prosseguir.
No trabalho, companheiros, ambicionam-me o cargo; eu, por minha vez, nunca estou satisfeito com o cargo que tenho.
Se sou correto, meu superior me sufoca; se sou negligente, ameaça-me com demissão.
No lar, valho minha conta bancária, meu carro; se trabalho muito, sou ausente; se trabalho pouco, sou relapso e negligente.
Por isso, esse sentimento amargo aqui dentro e que deixa o mundo menor, deixa as pessoas pequenas e dá um preço irrisório a tudo o que criastes!
Mas não queria que fosse assim...
Sinto, meu Deus, que posso ser muito mais do que tenho sido ultimamente, um juiz decadente e cansado de minha própria vida, querendo sim, ser mais alegre, resignado e bom, porém com o coração transbordando desencanto e fel.
Por isso estou aqui, em busca de novo estímulo para a minha vida. Ajuda-me Senhor, a não julgar os outros pelo que fazem, mas mostra-me como posso transformá-los mostrando-lhes o que eu faço.
Cura-me deste hábito de dar as costas quando sinto repulsa por aquilo que meu próximo diz ou faz e mostra-me como devo agir para que ele renove hábitos e linguagens na minha frente.
Corrige-me o coração enquanto é tempo, meu Pai, retirando dele a convicção que a vida é irrecuperável, e modela-o conforme Tua lei, para que eu aprenda a viver com menos preconceitos e julgamentos e com mais misericórdia, alegria e amor!
Assim seja!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

RECONQUISTA


Os relacionamentos são como uma plantinha. Depois que a plantinha morre, não adianta olharmos para ela e pedirmos perdão por termos esquecido de aguá-la.
O amor é uma planta delicada que precisa de constante atenção. As brigas fazem com que as folhas sejam arrancadas com violência. Quando só sobrar o caule e a planta não tiver mais por onde respirar, ela morre.
O namoro é essencial para o relacionamento. “Casal que dá certo, namora!”
Por orgulho ou até preguiça, desperdiçamos aqueles que poderiam ser os momentos mais importantes de nossas vidas.
Há quanto tempo você não segura a mão da pessoa amada?
Há quanto tempo não se olham nos olhos, sentindo aquele alguém especial que você conheceu um dia?
Há quanto tempo você não se perfuma ou se pinta ou se veste de uma maneira especial para conquistar o seu amor?
Há quanto tempo dos seus lábios não saem as palavras “eu amo você”?
Há quanto tempo suas mãos não sentem a leveza de presentear com uma flor?
Por que não tomar a atitude de uma reconquista?
Reconquistar a pessoa amada, sim. Ou será que você até já esqueceu que a ama?
Precisará a vida separá-los, como acontecerá inevitavelmente um dia para acordá-lo do torpor da rotina?
Que tal colocar um bilhete escondido no sapato dele ou dela, dizendo: “Ei! Você é especial para mim”; ou no espelho do banheiro: “Eu amo você”.
Você lembra do último beijo apaixonado que deu em seu amor, ou permitiu que o fantasma da rotina e preocupações encobrissem aqueles sentimentos tão especiais?
Você terá a coragem de assumir a sua distração e assumir a atitude da reconquista?
Conseguirá superar o teu orgulho e tua vaidade de olhar nos olhos do ser amado e soar palavras sinceras de amor, já esquecidas?
De sugerir um passeio ao luar ou ao cinema e pegar com delicadeza em suas mãos como faziam antes?
Ser romântico é extravasar a sensibilidade da alma através de gestos sutis, leves e poéticos.
A única coisa que levamos desta vida são as experiências vividas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

PARENTES DIFÍCEIS


Procure compreender e perdoar incompreensões, ciúmes e a intolerância de todos aqueles que a Divina Providência colocou sob o mesmo teto que o seu.
Nem sempre nossos parentes são nossos amigos. O grande sábio Salomão já dizia que: “há amigo mais chegado que um irmão.”
A abençoada lei de amor e justiça, que é a reencarnação, nos proporciona quitar débitos com os mesmos adversários de ontem, vivendo hoje conosco sob o mesmo teto na condição de pais, mães, filhos, irmãos e cunhados.
No lar, ao lado de almas queridas, encontramos também antigos desafetos, que a sabedoria divina coloca ao nosso lado com oportunidade de reconciliação e resgate.
Diante do parente mais difícil, necessário se faz o exercício da compreensão, da paciência e perdão.
“Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais a caminho”, aconselhou Jesus.
Aproveite a oportunidade de caminharem juntos, pois talvez ao longo do percurso encontrarão o momento mais adequado e propício para esta reconciliação.
Emmanuel nos alerta que: “Toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia.”
Perdoe sempre, pois à carne só enxergamos uma face da moeda de nossas existências.
A outra face só nos será revelada quando estivermos no mundo espiritual. Por isso, muitas vezes pensamos ser vítimas quando, na realidade, somos algozes.
Nunca se esqueça de que não tem os parentes que sonhou e sim aqueles que merece. Estamos situados na família certa, junto das pessoas mais adequadas à nossa evolução.
Esforce-se para amá-los, tendo para com eles, os nobres sentimentos de perdão, da tolerância, da resignação e da paciência.

Senhor, faz de nosso lar um ninho do Teu amor.
Que não haja amargura, porque Tu nos abençoas.
Que não haja egoísmo, porque Tu nos animas.
Que não haja rancor, porque Tu nos perdoas.
Que não haja abandono, porque Tu estás conosco.
Que saibamos caminhar para Ti em nossa rotina diária.
Que cada manhã seja o inicio de mais um dia de entrega a Ti, Senhor.
Que cada noite nos encontre ainda mais unidos no amor.
Faz, Senhor, das nossas vidas que quiseste unir, páginas repletas com a tua luz.
Faz Senhor, dos nossos filhos o que Tu anseias. Ajuda-nos a educá-los e orientá-los pelos Teus caminhos.
Que nos esforcemos no consolo mútuo.
Que façamos do amor um motivo para amar-Te mais.
Que possamos dar o melhor de nós mesmos para sermos felizes no lar.
Que, ao amanhecer o grande dia de irmos ao Teu encontro, nos concedas estarmos unidos para sempre a Ti.
Que Assim Seja!

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 26 de setembro de 2010

DÊ TEMPO AO TEMPO


Tudo tem seu tempo.
Todas as coisas têm o seu tempo.
Há um tempo de nascer e um tempo de morrer.
Há um tempo de plantar.
Há um tempo de se arrancar o que se plantou.
Há tempo de matar e tempo de sarar.
Há tempo de destruir e tempo de edificar.
Há tempo de chorar e tempo de rir.
Há tempo de se afligir e tempo de dançar.
Há tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar.
Há tempo de dar abraços e tempo de se afastar deles.
Há tempo de adquirir e tempo de perder.
Há tempo de calar e tempo de falar.
Há tempo de amor e tempo de ódio.
Há tempo de guerra e tempo de paz.
Reconheço que não há nada melhor do que alegrar-se e fazer o bem enquanto me resta a vida, pois ela é um dom de Deus.
E devo vivê-la da melhor forma possível.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

sábado, 25 de setembro de 2010

SORRIA


Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos.
Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.
Aceite a vida, as pessoas.
Entenda os que pensam diferentemente de você. Não os reprove.
Olhe à sua volta.
Você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Não corra...
Para quê tanta pressa?
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que você gosta.
Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante. Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas jamais esqueça que Deus estará com você em todos os momentos...
As dificuldades surgem, os problemas existem, mas a certeza que temos é que Deus está no comando e é a fortaleza que precisamos, para jamais desistirmos e nos tornarmos pessoas melhores!!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

UM POUCO DE SARAMAGO


- Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar.
- Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.
-
Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.
- Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro.
- Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?
-
Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo.
- Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo.
- De que adianta falar de motivos, às vezes basta um só, às vezes nem juntando todos.
- O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas.
- Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.
- Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.
- O espelho e os sonhos são coisas semelhantes, é como a imagem do homem diante de si próprio.
- Cada dia traz sua alegria e sua pena, e também sua lição proveitosa.
- Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos.
- Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória.
- Os lugares-comuns, as frases feitas, os bordões, os narizes-de-cera, as sentenças de almanaque, os rifões e provérbios, tudo pode aparecer como novidade, a questão está só em saber manejar adequadamente as palavras que estejam antes e depois.
- O talento ou acaso não escolhem, para manifestar-se, nem dias nem lugares.
- Quem acredita levianamente tem um coração leviano.
- Há ocasiões que é mil vezes preferível fazer de menos que fazer de mais, entrega-se o assunto ao governo da sensibilidade, ela, melhor que a inteligência racional, saberá proceder segundo o que mais convenha à perfeição dos instantes seguintes.
- Costuma-se dizer que as paredes têm ouvidos, imagine-se o tamanho que terão as orelhas das estrelas.
- A única maneira de liquidar o dragão é cortar-lhe a cabeça, aparar-lhe as unhas não serve de nada.
- Há esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas já eu teria desistido da vida.
- O homem deixou de respeitar a si mesmo quando perdeu o respeito por seu semelhante.
- (...) as velhas fotografias enganam muito, dão-nos a ilusão de que estamos vivos nelas, e não é certo, a pessoa para quem estamos a olhar já não existe, e ela, se pudesse ver-nos, não se reconheceria em nós.
- Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos e sem responsabilidade, talvez não devamos existir.
- Todos somos escritores. Só que alguns escrevem, outros não.
- O único progresso verdadeiro é o progresso moral. O resto é simplesmente ter mais ou menos bens.
- No interior da grande cidade de todos está a cidade pequena em que realmente vivemos.
- Mesmo que a rota da minha vida me conduz a uma estrela, nem por isso fui dispensado de percorrer os caminhos do mundo.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

TUDO OU NADA: ACORDE PARA A VIDA

 
Lembre-se: na vida, há sempre muitas placas de sinalização. É fundamental estar atentos a essas placas, pois elas orientam nossa caminhada. Não adianta tentar destruí-las, trocá-las de lugar nem fingir que não as vemos.
A vida sempre nos avisa quando estamos no caminho errado. Às vezes, no entanto, nossa inconsciência nos impede de perceber o que estamos fazendo conosco mesmos.
Adianta insistir em ir de São Paulo ao Rio de Janeiro pela rodovia Fernão Dias, que leva a Minas Gerais? É claro que não! Mas quantas vezes vemos isso acontecer com um motorista?
Ele está lá, concentrado no volante, e as placas, durante o tempo todo, apontam a distância que falta para chegar a Belo Horizonte. Nem uma só vez aparece a distância que falta para chegar ao Rio de Janeiro. Mas ele segue em frente até que, de repente, a ficha cai:
- Puxa! Peguei a estrada errada!
Quantas vezes você fez algo parecido com sua vida?
Você afundou o pé no acelerador e foi em frente. As placas de sinalização mostravam que estava na direção errada, mas você nem percebeu os sinais. Insistiu naquela estrada sem se dar conta de que estava entrando numa fria. Quando, enfim, percebeu que havia tomado o rumo errado, você ficou extremamente irritado e precisou pegar o primeiro retorno que encontrou.
É sem dúvida raro o fato de que alguém permaneça dirigindo em uma estrada de rodagem errada por muito tempo, mas há quem fique eternamente em um caminho de vida que não lhe traz felicidade. Muitas placas mostram o caminho errado, mas a pessoa continua insistindo. Os filhos avisam, a insônia avisa, a vontade de beber, que cresce dia após dia, avisa... Mas ela permanece naquele caminho como um robô teleguiado. Ignora os sinais da vida e procura justificar seu comportamento.
Existe um comportamento ainda pior: a destruição das placas de sinalização. É como se o viajante destruísse todas as placas que indicam que está a caminho de Belo Horizonte. Prefere destruí-las a parar e perguntar. Afasta-se dos verdadeiros amigos, que o avisam sobre o caminho errado, afasta-se do filho, que insiste em lhe mostrar que não está bem, isola-se do mundo, abandona a terapia. Lembre-se: a destruição das placas não elimina a dificuldade de criar felicidade em sua vida!
Certa vez, um amigo meu se apaixonou por uma mulher totalmente destrutiva cujo único interesse era apropriar-se do dinheiro dele. A família e os amigos, eu inclusive, tentaram alertá-lo sobre o caráter da moça. Ele se distanciou de todos.
Depois de algum tempo, já um pouco desconfiado de que havia algo errado, contratou um detetive que grampeou o telefone da moça e gravou suas conversas. Em uma delas, falando com uma amiga, a namorada revelou que não o amava e que, depois de pegar todo o dinheiro dele, passaria a viver com outro. Quando meu amigo me mostrou essa fita, pensei que deixaria a moça. Mas minhas esperanças foram vãs. Depois de alguns dias, ele começou a dar justificativas para a conversa da namorada. Teve muitas dores de cabeça até conseguir separar-se dela.
Esse é o caso típico de alguém que está no caminho errado, quebra as placas e passa a justificar sua infelicidade. Cuidado!
É claro que, conforme vimos no capítulo anterior, quando você decide trilhar um caminho, é importante escolhê-lo bem e manter-se nele com persistência. Se você, porém, perceber que está no caminho errado, será melhor mudar de rota. Faça o retorno mais próximo e comece tudo de novo!
É muito mais proveitoso fazer isso do que seguir sofrendo eternamente.
Lembre-se: na vida, há sempre muitas placas de sinalização. São enxaquecas ou insônias freqüentes, distúrbios alimentares, dificuldades sexuais, pessoas que se aproximam ou se afastam, brigas eternas no casamento, um filho que apresenta problemas de desenvolvimento emocional, enfim, uma infinidade de ocorrências - algumas aparentemente banais, outras avassaladoras - que nos oferecem indícios do caminho que estamos trilhando.
É fundamental estar atentos a essas placas, pois elas orientam nossa caminhada. Não adianta tentar destruí-las, trocá-las de lugar nem fingir que não as vemos. Todas essas são tentativas infantis de nos iludir, pois, se estivermos seguindo um caminho que não leva à plenitude, os avisos se tornarão cada vez mais freqüentes e intensos. No começo, sentimos uma angústia que se transforma em insônia e, de repente, torna-se depressão. E não adianta adiar o momento de mudar de estrada. Por mais que tentemos destruir os sinais, eles continuarão a aparecer à frente até tomarmos uma decisão e escolhermos outro rumo.

Enviado por Rosani do blog 'Fragmentos de Uma Alma Perfumada" (
http://rosani22.blogspot.com/)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

FALANDO COM NOSSOS BOTÕES


Falamos com nós mesmos todos os dias, mesmo se nos custa confessar. Saber que todos fazem isso nos assegura, nos tira da classe dos anormais e nos coloca ao mesmo nível que outros seres humanos. Entretanto, temos que saber até onde vão os limites.
Mas um louco consciente da sua loucura, já não é louco, mas um ser humano consciente das suas limitações.
Um momento a sós com nós mesmos é preciso e benéfico. Pessoas que sentem a necessidade constante de estar em movimento, no barulho, na agitação evitam, muito provavelmente, de pensar nos próprios problemas, seja por medo de enfrentá-los, seja por que não sabem como resolvê-los. O que ignoramos nos faz menos mal. Ao inverso, fechados demais e pensando demais é que algo também não vai bem. A boa medida, sempre e em tudo, traz equilíbrio para nossas vidas.
Em alguns momentos precisamos conversar com nossos botões. Ver, talvez, e rever nossos conceitos da vida, nossas fragilidades, tentar encarar com honestidade nossos sentimentos em relação aos outros, uma forma de nos tornarmos pessoas mais sãs, mais preparadas para contribuir na construção do mundo.
Não podemos consertar o mundo se nós mesmos nos sentimos quebrados. A paz que damos é a que possuímos, então precisamos buscá-la, transformando as pedrinhas que nos machucam em pontes que nos ligarão a outras pessoas.
A solidão é um mal e queremos fugir dela. Mas nós atraímos ou afastamos as pessoas, segundo nossa vida, nossa maneira de enfrentar uma coisa ou outra.
Ninguém é responsável pela nossa vida. Somos grandes. Somos raios de sol e os que querem calor e luz se aproximarão. A nós cabe brilhar. E todos conhecemos a fonte. E para quem ainda não encontrou o caminho, é só procurar.


Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O DESABAFO


Poucas coisas são tão pesadas quanto as palavras e emoções que carregamos dentro de nós. São coisas que não podemos colocar no chão para descansar um pouco e pegar depois, com forças renovadas. Elas nos seguem e, por que não dizer, nos perseguem.
Às vezes nos sentimos pequeninos sim. Às vezes queremos não dizer nada, estar simplesmente nos braços de alguém e fechar os olhos e outras, gostaríamos de gritar nossa dor, nossa revolta e deixar que as lágrimas façam caminho no nosso rosto.
Mas nos calamos... porque reconhecer nossa fragilidade diante de outra pessoa é expor-se, entregar-se a ela, na nudez da alma. E por pudor, medo, vergonha ou orgulho, não queremos isso.
Portanto, a fragilidade não está em mostrar-se frágil. Só os fortes são capazes de reconhecer suas fraquezas para melhor lidar com elas. Ser forte é desenvolver a capacidade de lidar com as emoções, que corroem o ser como uma doença incurável.
Desabafar é abrir as portas do coração e as janelas da alma. Deixar sair o ar fechado e entrar o sol. É soltar palavras e acolher alívio; é partir para o grande vôo da liberdade que todo mundo anseia.
Mas, claro, é preciso sabedoria para se saber onde vamos. Não podemos sair por aí proclamando a todo mundo que temos situações mal resolvidas dentro de nós. Temos que escolher cuidadosamente as pessoas que são capazes de nos receber com maturidade, sem julgamentos.
Há pessoas que nos fazem crescer. Os grandes amigos estão incluídos nessa categoria. A eles então nossas portas podem ser abertas e as palavras poderão fluir, até que nos sintamos mais leves.
E há ainda e, principalmente, Aquele que mesmo conhecendo nosso íntimo melhor ainda que nós, aceita e pede que nosso coração se abra.
Ele nos pega nos braços, seca nossas lágrimas e nos carrega no colo. Ele nos leva até a praia e nos apresenta o raiar do dia e o pôr-do-sol... nos diz que a natureza também dorme, acorda e chora às vezes, mas que assim é a vida e que o importante mesmo é continuar de pé, buscando um mundo melhor.

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ESTAÇÃO DAS PERDAS


Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio...
Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido.
Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano.
Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero.
Estamos, a partir de então, por nossa conta. Sozinhos.
Começamos a vida em perda e nela continuamos.
Paradoxalmente, no momento em que perdemos algo, outras possibilidades nos surgem.
Ao perdermos o aconchego do útero, ganhamos os braços do mundo.
Ele nos acolhe: nos encanta e nos assusta, nos eleva e nos destrói...
E continuamos a perder... e seguimos a ganhar.
Perdemos primeiro a inocência da infância.
A confiança absoluta na mão que segura nossa mão, a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair...
E ao perdê-la, adquirimos a capacidade de questionar. Por quê? Perguntamos a todos e de tudo...
Abrimos portas para um novo mundo e fechamos janelas, irremediavelmente deixadas para trás...
Estamos crescendo.
Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer, renascer (?)...
Vamos perdendo aos poucos alguns direitos e conquistando outros.
Perdemos o direito de poder chorar bem alto, aos gritos mesmo, quando algo nos é tomado contra a vontade.
Perdemos o direito de dizer absolutamente tudo que nos passa pela cabeça sem medo de causar melindres.
Assim, se nossa tia às vezes nos parece gorda tememos dizer-lhe isso.
Receamos dar risadas escandalosamente, da bermuda ridícula do vizinho ou puxar as pelanquinhas do braço da vó (o que deveria ser feito com a maior naturalidade do mundo e ainda falar bem alto sobre o assunto).
Estamos crescidos e nos ensinam que não devemos ser tão sinceros.
E aprendemos... E vamos adolescendo... ganhamos peso, ganhamos pêlos, ganhamos altura... ganhamos o mundo.
Neste ponto, vivemos em grande conflito.
Sonhamos acordados, sonhamos o tempo todo.
Aí de repente, caímos na real!
Estamos amadurecendo... todos nos admiram.
Tornamo-nos equilibrados, contidos, ponderados.
Perdemos a espontaneidade.
Passamos a utilizar o raciocínio, a razão acima de tudo.
Mas não é justamente essa a condição que nos coloca acima (?) dos outros animais?
A racionalidade, a capacidade de organizar nossas ações de modo lógico e racionalmente planejado? (???)
E continuamos amadurecendo.... ganhamos um carro novo, um(a) companheiro(a), ganhamos um diploma.
E desgraçadamente perdemos o direito de gargalhar, de andar descalço, tomar banho de chuva, lamber os dedos.
Já não pulamos mais no pescoço de quem amamos e tascamos-lhe aquele beijo estalado...
Mas apertamos as mãos de todos, ganhamos novos amigos, ganhamos um bom salário, ganhamos reconhecimento, honrarias, títulos, honorários e a chave da cidade...
E assim, vamos ganhando tempo.... enquanto envelhecemos.
De repente percebemos que ganhamos algumas rugas, algumas dores nas costas (ou nas pernas), ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso... e perdemos cabelos.
Nos damos conta que perdemos também o brilho no olhar, esquecemos os nossos sonhos, deixamos de sorrir... perdemos a esperança.
Estamos envelhecendo.
Não podemos deixar pra fazer algo quando estivermos morrendo... afinal, quem nos garante que haverá mesmo um renascer, exceto aquele que se faz em vida, pelo perdão a si próprio, pelo compreender que as perdas fazem parte, mas que apesar delas, o sol continua brilhando e felizmente chove de vez em quando, que a primavera sempre chega após o inverno, que necessita do outono que o antecede...
Que a gente cresça e não envelheça simplesmente...
Que tenhamos dores nas costas e alguém que as massageie...
Que tenhamos rugas e boas lembranças...
Que tenhamos juízo mas mantenhamos o bom humor e um pouco de ousadia...
Que sejamos racionais, mas lutemos por nossos sonhos...
E, principalmente, que não digamos apenas eu te amo, mas ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam...
"CORAGEM NÃO É DEIXAR DE ARRISCAR... MAS É ARRISCAR MESMO COM MEDO”

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 19 de setembro de 2010

OS EXCLUÍDOS


Ao contrário do que o título desta crônica possa sugerir, não vou falar sobre aqueles que vivem à margem da sociedade, sem trabalho, sem estudo e sem comida. Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para dar as mãos no cinema, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar.
A maioria deles são solteiros, os sem-namorados. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso - o amor esqueceu de acontecer - aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo.
E há aqueles que têm amante, marido, esposa, rolo, caso, ficante, namorado, e ainda assim é um excluído. Porque já ultrapassou a fronteira da excitação inicial, entrou pra zona de rebaixamento, onde todos os dias são iguais, todos os abraços banais, todas as cenas previsíveis. Não são infelizes e nem se sentem abandonados. Eles possuem um relacionamento constante, alguém para acompanhá-los nas reuniões familiares, alguém para apresentar para o patrão nas festas da empresa. Eles não estão sós, tecnicamente falando. Mas a expulsão do mundo dos apaixonados se deu há muito. Perderam a carteirinha de sócios. Não são mais bem-vindos ao clube.
Como é que se sabe que é um excluído? Vejamos: você passa por um casal que está se beijando na rua - não um beijinho qualquer, mas um beijo indecente como tem que ser, que torna tudo em volta irrelevante - você inclusive. Se lhe bate uma saudade de um tempo que parece ter sido vivido antes de Cristo, se você sente uma fisgada na virilha e tem a impressão que um beijo assim é algo que jamais se repetirá em sua vida, se de certa forma este beijo que você assistiu lhe parece um ato de violência - porque lhe dói - então você está fora de combate, é um excluído.
A boa notícia: você não é um sem trabalho, sem estudo e sem comida - é apenas um sem-paixão. Sua exclusão pode ser temporária, não precisa ser fatal. Menos ponderação, menos acomodação, e olha só você atualizando sua carteirinha. O clube segue de portas abertas.

Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (http://rosani22.blogspot.com/)

sábado, 18 de setembro de 2010

SER ESPÍRITA


Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A ARTE DE NÃO ADOECER


Se não quiser adoecer, fale de seus sentimentos.
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos “segredos”, nossos erros... O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia!
Se não quiser adoecer, tome decisões.
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer, busque soluções.Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer, não viva de aparências.
Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer, aceite-se.
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer, confie.
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer, não viva sempre triste.O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia!

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ACONCHEGO

Recebi essa mensagem de uma pessoa muito especial (o meu amor)

A vida me ensinou que normalmente damos ... fazemos ... oferecemos ... às pessoas que nos são caras, aquilo que gostamos ... que desejamos ... que apreciamos ... e sobretudo o que gostaríamos de receber.
Confesso a você, então: Eu amo a vida... Gosto de passear... Dançar... Refletir... Pensar juntos... Curto um bom livro... Levito ao som de uma música... Adoro o aconchego de um colo... Me delicio e me encanto com o poder de uma história... Me fortaleço com a sensação de um abraço.
Logo, para não fugir a este paradigma eu convido você para passear comigo, agora.
VENHA!
Deixa de lado suas preocupações.
Dê-me a sua mão, num gesto fraterno, e divida comigo os próximos minutos.
Vamos a um lugar tranquilo... Onde o verde das matas... O gorjeio dos pássaros... O voar das borboletas... O dançar dos anjos e o nosso Criador serão as testemunhas únicas deste momento único.
Coloque sua cabeça sobre o meu colo e feche seus olhos lentamente.
Sinta minhas mãos levemente roçando seus cabelos e ouça a história que vou contar para você, agora:
Era uma vez...
Há algum tempo atrás, no outro lado do universo, encontrava-se um Anjo.
E este anjo, estava muito preocupado.
Pois, naquela dimensão, chamada de paraíso, o Anjo... AQUELE ANJO... podia ver nosso planeta com todas as suas nuanças de desespero.
Gente sofrendo... Gente angustiada... Pessoas sem esperança... Crianças passando fome... Pai matando filho... Filho matando pai... A honra sendo motivo de riso... A honestidade sendo motivo de vergonha... O poder... o dinheiro ... a ciência tomando o lugar de Deus. A depressão sugando a alma e expulsando a alegria da humanidade.
Este era o grande cenário do Universo.
Sensibilizado pelas dores... pelas angústias aqui existentes, e com vontade de fazer algo em prol da humanidade, o Anjo procurou seu Mestre e solicitou permissão para tomar forma humana ... vir ao mundo, para tentar melhorá-lo.
Seu Mestre, um tanto apreensivo... mas orgulhoso de tamanha iniciativa, o questionou dizendo:
“_Você está disposto a fazer tudo... tudo mesmo? Se propõe a executar todas as minhas ordens, por mais difíceis que sejam, para realizar seu desejo?“
O Anjo não teve dúvidas, prontamente respondeu que estava disposto a executar todas as ordens do seu mestre, para tornar este Mundo Melhor!
Fazê-lo, menos triste... menos dolorido...mais humano... mais fraterno... e mais feliz.
Diante disto, o Mestre atendeu seu pedido e o autorizou a se preparar para o grande dia.
E assim o Anjo fez:
Escolheu uma mãe... pai... irmãos... amigos... um nome... uma cidade, enfim, providenciou tudo o que se faz necessário para alguém nascer.
Quando, então, todas as providências já tinham sido tomadas , aquele Anjo.alegremente, procurou seu mestre dizendo: “Estou pronto, Senhor, dê-me as suas ordens!”
Então. Fitando em seus olhos, Deus disse: “Vá, e ordeno-lhe que seja feliz enquanto viver!”
Só isto?... Retrucou, o Anjo.
Ao que Deus respondeu: ”Sim, apenas esta é a minha ordem, mas se cumpri-la , eu lhe asseguro que realizará o que se propôs”.
Dito isto, Deus virou as costas e saiu.
Amigo(a),
Neste momento, eu gostaria de lhe dizer que AQUELE ANJO ERA VOCÊ.
Sim!
Não tenha dúvidas!
Você nasceu para tornar este mundo melhor!
Você nasceu para ser feliz!
E diante disto, eu lhe pergunto:
_Você está cumprindo as ordens que lhe foi dada pelo criador, no dia do seu nascimento?
Você é feliz?
O mundo está melhor por que você existe?
Sua cidade está melhor por que você mora nela?
Seus amigos estão melhores, por que você faz parte das suas vidas?
Este mundo virtual está melhor, por que você faz parte dele?
Se Deus chamasse você agora, poderia se apresentar, erguer sua cabeça e dizer: DEUS, cumpri a minha missão.
Fui feliz enquanto vivi. E com minha felicidade emiti luz e melhorei aquele planeta!
Pense nisto!
Nunca esqueça: Nascemos para tornar este mundo melhor. Mas só tornaremos este mundo melhor, se nos tornarmos melhores.
E só nos tornaremos melhores se formos felizes.
Seja Feliz!
Lembre sempre: Felicidade é uma opção. Decida ser feliz!

MÃES MORREM UM POUCO QUANDO PERDEM OS FILHOS


Pela vida vamos nos distanciando de pessoas que amamos. Trocamos de casa, de cidade e até de país. Os interesses que tínhamos em comum com os amigos da infância e juventude mudam, deixamos de compartilhá-los e seguimos por rumos diferentes. E, é claro, as pessoas morrem: pais, avós, amigos...
Algumas separações são naturais e dependem apenas dos caminhos que a vida toma. Há as esperadas, por mais que sejam dolorosas. Outras, porém, parecem não seguir qualquer lógica, como a morte de um filho.
Ao pensar em gerar uma criança a última coisa que se considera é que ela morrerá antes dos pais. Como se a lei natural fosse os pais partirem antes dos filhos. A criança é imaginada como algo próximo da perfeição: bela, saudável, inteligente, alegre e vivendo muitos e muitos anos. São praticamente imortais. Desejamos tudo de bom para os nossos descendentes que, de certa forma, vão garantir que continuemos nossa existência através deles. Afinal, são nossos frutos.
Só que a vida não é uma linha reta e previsível. E muito menos segue o trajeto dos nossos desejos. Tudo o que criamos em nossa mente sobre um filho nem sempre corresponde à realidade.
Às vezes, ele nem consegue ser gerado. Antes mesmo que tenha alguma forma ou possa ser sentido pela mãe em seu ventre, ele é expelido. Outros chegam a nascer mortos ou sobrevivem pouco tempo por algum problema de saúde. E que dor sentem essas mães. Já são seus filhos, mesmo que não tenham um rosto ainda.
Alguns nascem portadores de alguma síndrome. São crianças que não terão o mesmo curso de desenvolvimento da maioria.
Apesar de serem muito amadas, até por precisarem mais ainda de seus pais, quando chegaram ao mundo não correspondiam às idealizações deles – não eram o filho esperado.
Muitos outros, porém, nascem bem e se desenvolvem com saúde e alegria. Dão trabalho e dissabores como todos os filhos. Mas estão lá, trilhando o caminho da vida, até que algo de inesperado acontece e tudo muda. Seja por uma doença, overdose, acidente de carro, bala perdida, atropelamento ou tantas outras coisas que fazem com que aquele ser tão amado e desejado deixe de existir.
Vazio.
Se a morte de alguém querido causa uma dor profunda, no caso de um filho, só alguém que passou poderá dizer. Não dá para conceber tal idéia, principalmente para as mães que um dia foram uma unidade com seus pequenos – eram um só. Época em que a existência deles dependia exclusivamente delas. Sentimento que prossegue pela vida e que, em momentos como esses, algumas chegam a se perguntar o que fizeram de errado ou o que deixaram de fazer para que isso acontecesse.
Por mais que se diga a elas que não fizeram nada, ainda assim, de alguma forma, sentem-se responsáveis. E vazias. Vazias de um pedaço de si, de sua continuidade, de seu fruto, de seu grande amor. As mães morrem um pouco com eles. Não existe consolo. Só o tempo poderá ajudar, tendo a certeza de que essa era a história do filho querido.
Para os que as acompanham, como é difícil encará-las, pois ao fazerem isso, têm que encarar também seus temores diante da morte e da perda. E o que dizer a elas? Nada. Que ninguém ouse dizer que sabe o que elas estão sentindo. Ninguém sabe, só quem passou pela mesma dor. Que para cada um é única. Se for possível acolhê-las e ouvi-las, não é preciso mais nada.
Pessoa alguma deveria passar pelo que as mães e os pais que perderam seus filhos passam. Mas, como disse, a vida não é reta. Não temos poder sobre seus caminhos.

Enviado por Rosani Gomes do blog Fragmentos de Uma Alma Perfumada (
http://rosani22.blogspot.com/)
Fonte:
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/07/opiniao-maes-morrem-um-pouco-quando-perdem-os-filhos.htm

E por que estou postando esse texto sobre perda de filhos exatamente no dia do meu aniversário? Eu, que passei por essa experiência há 4 anos atrás? É para mostrar que apesar da dor, apesar do vazio, apesar da lágrima que insiste em rolar pela face, apesar do choro silencioso no canto, é possível continuar. Chega-se a ser possível ser feliz, talvez não da mesma forma ou com a mesma intensidade de antes, mas de um jeito diferente, com o fortalecimento da fé e a crença na vida após vida. É... a gente aposta na FÉ. Não estou sozinha, por mais que doa a solidão de sua partida. Sei que é por pouco tempo. Quem amou aqui, se reencontra no infinito. Marcela, você foi o meu mais lindo e perfeito presente do céu.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

POR QUE MENTIMOS?

O filme "A invenção da mentira" ("The Invention of Lying", 2009) descreve um mundo completamente desprovido de mentiras.
Todo mundo conta a mais completa e honesta verdade o tempo todo, e tudo o que uma pessoa diz é levado ao pé da letra.
A premissa é engraçada porque isso é totalmente contrário ao mundo em que vivemos.
Você pode imaginar dizer a alguém que está terminando o relacionamento por causa da aparência dele/dela?
Ou admitir ao seu chefe que leu seus e-mails particulares?
E confessar que há dias em que você está tão deprimido que fica chorando na cama?
Nós não fazemos isso em uma sociedade polida, educada.
Se terminamos com alguém, tendemos a pensar numa maneira cortês de fazê-lo, e se alguém nos pergunta como estamos indo, respondemos que vamos bem, quando na verdade gostaríamos de ir para casa e passar um tempo com nossa garrafa favorita de bebida.
Em outras palavras, nós mentimos.
Mas por quê?
Por que somos tão insinceros quando dizemos que valorizamos a honestidade em nossas relações interpessoais?
Na medida do possível, podemos nos orgulhar de nossas mentiras.
Mentir é considerado um sinal de inteligência e capacidade cognitiva, porque é preciso alguma aptidão para reconhecer o modo como as coisas são e então criar e apresentar uma alternativa a essa realidade.
E é uma capacidade que nós exercitamos bastante; em um estudo publicado no "Journal of Basic and Applied PSychology", pesquisadores descobriram que 60% dos entrevistados mentiram ao menos uma vez durante uma conversa filmada de dez minutos [fonte: Lloyd].
Os pesquisadores relataram que todos os participantes acreditavam que estavam sendo completamente sinceros durante a conversa, por isso quando assistiram ao vídeo, ficaram impressionados ao descobrir que tinham dito coisas mentirosas.
A capacidade de mentir e não perceber é um dom exclusivo dos humanos.
Não apenas enganamos aos outros, como podemos nos induzir a acreditar ser verdade algo que não é.
Isso porque a motivação para mentir geralmente está atrelada à auto-estima e à auto-preservação.
Mentimos em um esforço de criar a melhor versão possível de nós mesmos, e mentimos para que não tenhamos de encarar as consequências desagradáveis que nosso outro e menos perfeito eu causa a si mesmo.
Isso quer dizer que podemos mentir sobre nossos feitos ou habilidades, assim os outros nos respeitarão mais, ou para cobrir erros, assim não perderemos esse respeito.
Nós também mentimos sobre erros e pecados para evitar punição.
Às vezes, o fazemos para evitar ferir os sentimentos de alguém, o que tem o efeito-bônus de garantir que a outra pessoa manterá sua boa opinião a nosso respeito - e não ficar consumido pelo desejo de quebrar nosso nariz.
Mentimos porque funciona, e por causa de seus benefícios.
Evitamos punição ao mentir sobre quem rabiscou as paredes com marcador permanente, conseguimos aumentos mais altos ao levar o crédito por tarefas do trabalho que não completamos, e conseguimos amor ao assegurar ao potencial parceiro que ele ou ela não parece gordo (a) naquele jeans.
Quando a mentira pára de funcionar (quando é descoberta) e tem mais desvantagens que benefícios (sua esposa não olha na sua cara depois de descobrir seu caso extraconjugal) - só assim algumas pessoas dizem a verdade.

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

TORMENTAS


Contam que um dia um camponês pediu a Deus permitir-lhe mandar sobre a Natureza para - segundo ele - conseguir melhores colheitas.
E Deus lhe concedeu!
Então quando o camponês queria chuva ligeira, assim acontecia; quando pedia sol, este brilhava em seu esplendor; se necessitava mais água, chovia mais regularmente; etc.
Mas quando chegou o tempo da colheita, sua surpresa e estupor foram grandes porque o resultado foi um total fracasso.
Desconcertado e meio aborrecido perguntou a Deus por que aconteceu aquilo, se ele havia escolhido os climas que achou adequados.
Mas Deus respondeu - "Tu pediste o que quiseste, mas não o que de verdade convinha.
Nunca pediste tormentas, e estas são muito necessárias para limpar a semente, afugentar aves e animais que a consomem, e purificá-la de pragas que a destroem..."
Assim acontece conosco, queremos que nossa vida seja puro amor e doçura, nada de problemas.
O otimista não é aquele que não vê as dificuldades, mas aquele que não se assusta com elas, não se deixa ultrapassar.
Por isso podemos afirmar que as dificuldades são vantagens, as dificuldades amadurecem as pessoas, as fazem crescer…
Por isso faz falta uma verdadeira tormenta na vida de uma pessoa, para fazê-la compreender o quanto se tem preocupado com bobagens, por chuviscos passageiros.
O importante não é fugir das tormentas, mas ter fé e confiança em que logo passarão e nos deixarão algo de bom em nossas vidas.
Há derrotas que têm mais dignidade do que a vitória...
Uma retirada a tempo é em si uma vitória...
O primeiro êxito não significa vitória e o primeiro fracasso não significa derrota.
Pergunta-te se o que estás fazendo hoje te aproxima do lugar aonde queres estar amanhã.
Antes de por uma barreira em tua vida, recorda o que vais deixar dentro e o que ficará fora.
Deus guarde teu caminho.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ENTRE O EGO E A ALMA


Enquanto pensamos que a morte é o que mais separa as pessoas, o EGO desde sempre, vem fazendo esse “serviço” muito mais do que ela.
Não há nada que vença o EGO em termos de separações!
E como é que ele age?
- No casamento e nas relações amorosas: em nome da “incompatibilidade de gênios”, homens e mulheres se separam, sem darem chance à flexibilidade que faria com que ambos – de comum acordo – cedessem um pouco.
Não! Para o EGO não tem acordo quando se trata de ceder.
Seria rebaixar-se! Ele só entende assim.
- Nas amizades: uma atitude ou palavra mal colocada são, muitas vezes, suficientes para que amigos se separem, deixando cair no esquecimento as tantas coisas boas que fizeram brotar uma tão valiosa amizade.
Não! O EGO não admite erros nem pedidos de perdão.
Seria abrir mão da punição! Ele só entende assim.
- Nas famílias: tantos pais, irmãos e filhos se separam, só pela necessidade de impor suas vontades, de ver “quem manda aqui”, quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com um pouco de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.
Não! O EGO quer deter o poder sobre tudo e sobre todos.
Limites seriam um caso de obediência! Ele só entende assim.
- Nas carreiras: pessoas escolhem seguir a mesma carreira ou carreiras diferentes, e muitas dessas pessoas gastam a melhor parte da sua vida competindo, vigiando, farejando os passos das outras, dada a precisão de ser “a melhor”.
A consciência de que “o sol nasce para todos” faria isso parar.
Não! O EGO quer ganhar sempre, custe o que custar.
Aceitar vitórias alheias seria fracassar! Ele só entende assim.
Em toda situação conflitiva que determina separações o EGO se faz presente e sempre quer ganhar.
É nos carros, em brincadeiras desnecessárias; é no trabalho, em críticas contra colegas; é nas escolas, em exibições de notas; é nas guerras, onde ganhar é questão de vida ou morte; é na vizinhança, em encrencas vulgares, e assim por diante... Infinitamente...
Pense em algo similar, não citado aqui, e você notará que nele também está a ditadura do EGO.
Basta que o caso lembrado seja capaz de separar pessoas.
Não!
Não é a morte o que mais promove essas apartações!
É o EGO, o filho predileto do orgulho!
Sua ALMA e seu EGO ocupam o mesmo “castelo”.
Deixe que sua ALMA seja a rainha vitalícia do lugar!
Ela é aquela parte sua que deseja Paz e Reconciliações.
O EGO é o mal dentro de você.
Dê-lhe um “cala-boca” bem dado.
Assim – e só assim – a Vida lhe abrirá as portas da verdadeira e perene Felicidade.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 12 de setembro de 2010

OS SAPOS


Nem sempre gostamos das respostas que a vida nos dá.
Às vezes precisamos mudar as perguntas.
Se existem três sapos numa folha e um deles decide pular na água, quantos sapos permanecerão ali?
O interessante seria pensarmos antes de sabermos a resposta, pois ela não é tão simples quanto parece...
Pense...
A resposta certa é:
Restam três sapos, porque o sapo apenas “decidiu” pular.
Ele não “fez” isso.
Nós não somos como o sapo, muitas vezes?
Decidimos fazer isso, fazer aquilo mas, ao final, acabamos não fazendo nada?
Na vida temos que tomar muitas decisões.
Algumas fáceis; algumas difíceis.
A maior parte dos erros que cometemos não se deve a decisões erradas. A maior parte dos erros se deve a indecisões.
Temos que viver com as conseqüências das nossas decisões.
E isto é arriscar. Tudo é arriscar.
Rir é correr o risco de parecer um tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.
Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada.
Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce, não vive.
Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade.
Apenas quem arrisca é livre.
O pessimista queixa-se dos ventos. O otimista espera que mudem. O realista ajusta as velas.

sábado, 11 de setembro de 2010

O TAMANHO DO MUNDO


O mundo é pequeno se somos grandes; o mundo é enorme se nos sentimos pequenos.
A diferença do tamanho do mundo de uma pessoa para a outra depende do tamanho que cada um dá ao que está à sua volta, à importância que têm os problemas, à sua atitude de olhar para a frente, para trás, para cima ou para baixo.
Crianças têm sempre a impressão que tudo é gigante. Elas dão suas pequeninas mãos aos adultos, precisam dar três ou quatro passos a mais para acompanhá-los e essa “distância” entre os dois mundos, infantil e adulto, faz com que ela ou acredite cegamente, ou tema.
Somos, quão e quantas vezes, quais crianças pequeninas face aos nossos problemas. Os vemos como adultos, sérios e devoradores e nos tornamos ainda menores no espaço que ocupamos.
Essa atitude nos reduz, impossibilita aquele crescimento que nos tornará homens e mulheres grandes o bastante para enxergar o mundo olhando nos olhos dele, vendo os problemas não como montanhas difíceis de subir ou atravessar, mas como desafios os quais podemos vencer.
O mundo é o mesmo para todos, com seus espaços, constelações, travessias, mares, tragédias e campos floridos.
Somos nós, individualmente, gigantes ou pequenos, crianças indecisas ou adultos destemidos.
Somos a força pela qual outros podem se guiar ou aqueles que estão sempre estendendo a mão ou dando três ou quatro passos a mais para acompanhar o ritmo das intermináveis caminhadas daqueles que seguimos.
Somos a gota pequenina que se repousa na folha ou o vento impetuoso que a carrega onde quer.
Somos nossas atitudes somadas, no bom ou no ruim, que conhecem Aquele que nos colocou no mundo ou persistem em querer se descobrir.
Somos, ao olhos de Deus e com o mesmo amor, aqueles que se levantam e andam ou os que fazem no dia-a-dia os milagres que dão sentido à existência.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

VOCÊ JÁ AMOU TANTO ASSIM?


Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos, moravam em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegre, e ambos se amavam muito. Eram felizes.
Até que um dia...
Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo. O esposo acorda assustado com os gritos e vai à sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo.
Quando chegaram os bombeiros já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída.
Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto.
Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:
- Tudo bem com você meu amor?
- Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranqüila amor que sua beleza está gravada em meu coração para sempre. Então triste pelo esposo, a senhora disse-lhe:
Deus vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe as vistas para que não presencie esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.
Passado algum tempo e recuperados, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido esposo, e ele, todos os dias, dizia-lhe:
COMO EU TE AMO!
E assim viveram 20 anos até que a senhora veio a falecer.
No dia de seu enterro, quando todos se despediam, então veio aquele senhor sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão, beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante: “Como você é linda meu amor, eu te amo muito”.
Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre e, olhando nos olhos dele, o velhinho apenas falou:
Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!!!
Na vida temos de provar que amamos! Muitas vezes de uma forma difícil
E, para sermos felizes, temos de fechar os olhos para muitas coisas, mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

DEFINIÇÃO


O jovem se queixava com o professor. Sentia-se desolado.
Não via pessoa alguma no padrão que desejava. Aqui, uma pessoa generosa mostrava a praga do orgulho; ali, era alguém revelando cultura com manifesta crueldade de sentimentos.
De que modo conciliar os imperativos da lei de amor, se todas as criaturas, na Terra, patenteiam deficiências e falhas? Perguntava o rapaz aturdido.
O orientador escutou pacientemente as lamentações do aprendiz e, depois de longa pausa, considerou:
- Sim, meu filho. Em verdade, aqueles que apenas encontram defeitos nos outros é que ainda não querem ou não podem amar ninguém...

Enviado por Jorge do blog Nectan Reflexões (http://nectantaurus.blogspot.com/)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

NOSSOS PERTENCES


Um homem morreu intempestivamente…
Ao dar-se conta viu que se aproximava um ser muito especial que não se parecia com nenhum ser humano. Levava uma maleta consigo… E disse-lhe:
- Bem, amigo, é hora de irmos… Sou a morte…
O homem, assombrado, perguntou à morte…
- Já?… tinha muitos planos para breve…
- Sinto muito, amigo… Mas é o momento da tua partida
- Que trazes nessa maleta? E a morte respondeu-lhe:
- Os teus pertences.
- Os meus pertences? São as minhas coisas, as minhas roupas, o meu dinheiro?
- Não amigo, as coisas materiais que tinhas, nunca te pertenceram… Eram da terra.
- Trazes as minhas recordações?
- Não amigo, essas já não vêm contigo. Nunca te pertenceram, eram do tempo…
- Trazes os meus talentos?
- Não amigo, esses nunca te pertenceram, eram das circunstâncias.
- Trazes os meus amigos, os meus familiares?
- Não amigo, eles nunca te pertenceram, eram do caminho.
- Trazes a minha mulher e os meus filhos?
- Não amigo, eles nunca te pertenceram, eram do coração.
- Trazes o meu corpo?
- Não amigo… Esse nunca te pertenceu, é propriedade da terra.
- Então, trazes a minha alma?
- Não amigo, ela nunca te pertenceu… era do Universo.
Então o homem, cheio de medo, arrebatou à morte a maleta e abriu-a, e deu-se conta de que estava vazia…
Com uma lágrima de desamparo a brotar dos seus olhos, o homem disse à morte:
- Nunca tive nada?
- Tiveste, sim… meu amigo… Cada um dos momentos que viveste foram só teus…
A vida é só um momento… Um momento todo teu. Desfruta-o na sua totalidade….
Vive o AGORA. Vive a TUA VIDA.
E não te esqueças de SER FELIZ.

Retirado do Bloguinho da Zizi (http://liztarot.blogspot.com/)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

NÃO QUERO SÓ PARA MIM O TEU SORRISO!!!


Sorri, mostra aquilo que és, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o teu sorriso, assim como eu.
A morte não nos rouba os seres amados. Pelo contrário, guarda-os e imortaliza-os na nossa recordação.
A vida sim, é que nos rouba muitas vezes e definitivamente.
Os amigos que tens e cuja amizade já puseste à prova, prende-os à tua
Alma com ganchos de aço.
Se sentes que tudo perdeu o seu sentido, sempre haverá um “quero-te”, sempre haverá um amigo; essa pessoa com quem se pode pensar em voz alta.
Quando todos os dias são iguais é porque o homem deixou de perceber as coisas boas que surgem na sua vida cada vez que o sol cruza o céu.
A felicidade é interior, não exterior; portanto, não depende do que temos, mas do que somos.
És algo mais do que o teu cérebro ou o teu corpo, a tua verdadeira essência é a tua alma, que é eterna.
Quando a minha voz se calar com a morte, o meu coração continuará falando.
O sábio não se senta para se lamentar, mas dá-se alegremente à tarefa de reparar o dano causado.
O único símbolo de superioridade que conheço é a bondade.
Não peças a Deus uma carga leve para os teus ombros; pede-lhe uns ombros fortes para suportar a carga.
Se ajudar uma só pessoa a ter esperança, não terei vivido em vão.
Por muito grande que seja a tormenta, o sol sempre volta a brilhar por entre as nuvens.
Quando a morte se precipita sobre o homem, a parte mortal extingue-se; mas o princípio imortal retira-se e afasta-se são e salvo.
A amizade é mais difícil e mais rara que o amor. Por isso, há que salvá-la como tal.
Só fechando as portas atrás de algo, se abrem janelas para o futuro.
Amigo(a), o Deus em Quem eu creio, não nos manda o problema, mas a força para o suportar.
Meu(minha) caro(a) amigo(a), que ante a adversidade, exista sempre uma luz que ilumine o teu caminho e o de todas as pessoas que te rodeiam …
Que possas sempre espalhar e irradiar essa força, otimismo e alegria que só tu sabes transmitir aos demais …
Para que nunca percas essas virtudes que tens e com as quais se enriqueceu a minha vida ao conhecer-te.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O RELÓGIO DO CORAÇÃO



"Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz." (Eclesiastes)

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre: o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração, hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará. (Mario Quintana)

"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nele repousa a esperança." (Frank Lloyd Wright)

"O tempo foi algo que inventaram para que as coisas não acontecessem todas de uma vez."

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

domingo, 5 de setembro de 2010

MULHER MADURA


Quando resolvi escrever sobre a Mulher Madura, pensei em mim e em todas as mulheres de trinta, quarenta, cinquenta... não importa a idade, claro, não desmerecendo as mais novas, até porque, pretendo falar de toda vivacidade que elas possuem.
A MULHER MADURA tem um jeito todo especial de ser.
MULHER MADURA não é ventania, ela é ar em movimento. Ela possui uma beleza peculiar que não se iguala a nenhuma outra. Pena daqueles que não sabem percebê-las!!!
A MULHER MADURA não PEGA, ela TOCA.
A MULHER MADURA não come, ela se ALIMENTA.
A MULHER MADURA não provoca, ela já é PROVOCANTE.
A MULHER MADURA não é inteligente, ela é SÁBIA.
A MULHER MADURA não se insinua, ela mostra o CAMINHO sutilmente.
A MULHER MADURA não se precipita, ela espera o MOMENTO CERTO.
A MULHER MADURA não nada, ela NAVEGA.
A MULHER MADURA não voa, ela FLUTUA.
A MULHER MADURA não pensa em quantidade, ela prefere QUALIDADE.
A MULHER MADURA não vê, ela OBSERVA.
A MULHER MADURA não anda, ela CAMINHA.
A MULHER MADURA não deita, ela ADORMECE.
A MULHER MADURA não é pretensiosa, ela simplesmente se GOSTA.
A MULHER MADURA não julga, ela ANALISA.
A MULHER MADURA não compara, ela ASSIMILA.
A MULHER MADURA não consola, ela ACALENTA.
A MULHER MADURA não acorda, ela DESPERTA.
A MULHER MADURA não coloca algemas, ela os deixa LIVRE.
A MULHER MADURA não enfeitiça, ela ENCANTA.
A MULHER MADURA não é decidida, ela apenas sabe O QUE QUER.
A MULHER MADURA não é exigente, ela é SELETIVA.
A MULHER MADURA não se sente velha, ela se considera EXPERIENTE.
A MULHER MADURA não se lamenta, ela tenta fazer DIFERENTE.
A MULHER MADURA não tem medo, ela tem RECEIOS.
A MULHER MADURA não faz juras, ela deixa por conta do TEMPO.
A MULHER MADURA não tira conclusões, ela faz SUPOSIÇÕES.
A MULHER MADURA “não desce do salto”, ela tem “JOGO DE CINTURA”.
A MULHER MADURA não brilha, ela é ILUMINADA.
A MULHER MADURA não dá tchau, ela ACENA.
A MULHER MADURA não gosta de ser vigiada, ela prefere ser ESCOLTADA.
A MULHER MADURA não é moderna, ela é ELEGANTE.
A MULHER MADURA não quer ser cobiçada, ela prefere ser DESEJADA.
A MULHER MADURA não possui sombras, ela tem AURA.
A MULHER MADURA não advinha, ela tem PERCEPÇÃO.
A MULHER MADURA não faz sexo, ela é mestre na ARTE DE AMAR.
A MULHER MADURA não fica, ela se ENVOLVE.
A MULHER MADURA não é fácil, ela é FLEXÍVEL.
A MULHER MADURA não manda, ela ADMINISTRA.
A MULHER MADURA não aflora, ela é um constante FLORESCER.
Enfim, a MULHER MADURA é um conjunto de todas as belezas possíveis.
MULHER sensível, mas ao mesmo tempo uma verdadeira guerreira, é forte, mas é feminina, porém, muitos não possuem sensibilidade para perceber tal beleza, mas aqueles que descobrem, preferem morrer nos braços dessa tal mulher, que não é DOCE, mas que, simplesmente é puro MEL.

sábado, 4 de setembro de 2010

FELICIDADE REALISTA


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

VOAR


Passamos uma vida presos, qual pássaros em suas gaiolas!
Medo de amar, de olhar a vida de frente...
E naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores e sonhos!
Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem...
Mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos às nossas vontades e sonhos!
Não tenha dúvida amigo(a), à primeira oportunidade, deve alçar o vôo dos falcões, calmo, confiante, determinado!
Ame sem medo, brinque um pouco com a vida!
Não tenha medo dos rochedos e sobre eles, estenda as suas asas corajosas de falcões! Soltem-se ao vento, e deixem-no levá-lo ao sonho!
Como o Condor, tente enxergar as pequeninas coisas a sua volta e saber apreciá-las, dando um sentido novo à sua vida!
Não seja passarinho de gaiola, mas, Falcões e Condores do céu !
A cada dia existe uma renovação constante, e nunca um será como o outro... Não há dores eternas, lágrimas eternas, perdas eternas!
Há sorrisos esperando-lhes, dias de sol, o abraço dos amigos, dos filhos e tantos sonhos lindos!
Um amor lhe espera, para com vocês, voar, voar ...
Porque a vida é um recomeçar diário de um vôo!
E gaiolas não foram feitas para pássaros. Tão pouco para Falcões.

Enviado por Roy Lacerda do blog MomentoBrasil (
http://momentobrasilcom.blogspot.com/)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010



Não tenho tempo para mais nada...
Ser feliz me consome muito.
Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania:
depende de quando e como você me vê passar.
Eu acreditava em anjos.
E, porque acreditava, eles existiam.
Perder-se também é caminho.
Já que se há de escrever, que, pelo menos, não se
esmaguem -com palavras- as entrelinhas.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso.
Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Não se preocupe em entender.
Viver ultrapassa qualquer entendimento.
Todos os dias, quando acordo, vou correndo
tirar a poeira da palavra “amor”.
Há a vida que é para ser intensamente vivida.
Há o amor, que tem que ser vivido até a última gota.
Sem nenhum medo. Não mata.
Sempre conserve uma aspa à sua esquerda e outra à sua direita.
Que medo alegre o de te esperar!
Tenho medo de dizer quem sou: no momento em que tento
falar, não exprimo o que sinto e o que sinto se transforma,
lentamente, no que eu digo.
Quando se ama, não é preciso entender o que se passa lá
fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós.
Eu nem entendo mais aquilo que entendo.
Pois, estou infinitamente maior do que eu mesma...
então, não me alcanço.
Ouve-me. Ouve o meu silêncio.
O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa.
Capta a “outra coisa” porque eu mesma não posso.
Você pode, até, me empurrar de um penhasco...
E daí? Eu adoro voar!
E ninguém é eu. E ninguém é você.
Esta é a solidão.
Minha alma tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
O que verdadeiramente somos
é aquilo que o impossível cria em nós.
Sou composta por urgências:
minhas alegrias são intensas,
minhas tristezas, absolutas.
Me entupo de ausências,
me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito...
Eu só vivo nos extremos...