sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Bom Ano 2008

Os meus desejos para todos os companheiros e amigos serão em primeiro lugar fazer votos de boa saúde, de sucesso pessoal e profissional, extensivo às respectivas familias.





No que á pesca desportiva respeita os meus desejos serão mais vastos e ambiciosos.



1. Divirtam-se a pescar e pesquem para se divertir.







2. Sejam verdadeiros desportistas. Para nós pescar não é uma profissão ou um modo de vida. Respeitem as medidas minimas previstas na Lei.







3. Respeitem os recursos marinhos usando-os com parcimónia. Não somos donos de nada neste Mundo, mas sim meros usufrutuários a termo certo. Outros se seguirão a nós.







4. Protejam o meio ambiente e ensinem o companheiro do lado fazê-lo.







5. Pescar não é sinónimo de quantidade mas sim de qualidade. De peixe e de vida.








Um Ano 2008 Fantástico para todos.







terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Corrico de Fundo com "Downriggers"

O corrico de fundo em embarcação com downriggers, técnica de pesca muito pouco utilizada entre nós, é um método de pesca extremamente eficaz e dirigido a espécies como a Corvina, Robalo, Pargo, Mero, Garoupa Lírio, Badejo entre outras mais esporádicas nas nossas águas.

Esta técnica consiste essencialmente no arrasto de amostras artificiais ou carnadas naturais vivas e mortas a diversas profundidades da coluna de água mediante a utilização de aparelhos de profundidade ou profundizadores.

Uma embarcação bem preparada para esta técnica de pesca deverá estar apetrechada dos conhecidos "downriggers", manuais




ou eléctricos,








existindo uma grande diversidade de marcas e modelos com características específicas

No fundo, o que se pretende com estes aparelhos é a colocação das nossas amostras a determinadas profundidades em que previamente as presas foram assinaladas na Sonda, fazendo-as aí trabalhar.




Como a figura anterior exemplifica, o processo é simples, consistindo numa linha, geralmente em aço ou dracon, que saindo do downrigger transporta o peso e acima deste uma pinça à qual é acoplada a linha madre da cana que transporta a amostra, deixando um estralho cujo comprimento varia em função da espécie pretendida, mas que nunca deverá ser demasiado curto permitindo assim o trabalho natural da amostra ou isco. Por efeito da picada do peixe a pinça abrirá soltando a linha e permitindo ao pescador lutar e cobrar a presa.

As possibilidades de montagem destes aparelhos são várias, exemplificando-se algumas possíveis em função do tamanho dos barcos, do número de pescadores e da quantidade de aparelhos pretendida.












É de ter sempre presente que o excesso de equipamento é tão prejudicial ao sucesso de uma partida de pesca como a falta deste. Excessos só geram confusão a bordo, dificuldades na hora de recolher o peixe, perdas de material, para além de porem em risco a segurança do(s) pescadores.


As amostras mais comuns neste tipo de pesca são as conhecidas Rapala, variando na cor e tamanho em função das espécies que se pretenda capturar.



É no entanto com isca viva que se obtêm os melhores resultados quando se procuram os grandes exemplares. Das formas mais comuns de iscar, a que utiliza os anzóis triplos de boa qualidade é a mais utilizada.




Os pesos e as velocidades

O peso necessário a um downrigger é função da velocidade e profundidade a que se pretende pescar. Quanto maior a velocidade e profundidade maior será o peso necessário para manter o fio do downrigger num ângulo próximo de zero, ou seja, na vertical. O ângulo ideal rondará entre os 20º e os 30º.


Para se ter uma ideia destes efeitos vamos estabelecer um peso de 4,5 kilos a uma profundidade de 62 metros:


Veloc. - Ângulo - Profundidade

1 nó - 12º - 60 metros

2 nós - 40º - 55 metros

3 nós - 62º - 44 metros

4 nós - 73º - 33 metros

7 nós - 84º - 16,5 metros


É uma pesca minuciosa e de paciência, mas que muitas vezes pode trazer grandes e boas surpresas.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Um Conjunto Fantástico para Spinning

Cada vez me dá mais prazer levar a pesca ao extremo das possibilidades, seguindo o principio de quanto mais ligeiro, mais leve e mais fino melhor.


Actualmente uso um conjunto espectacular, constituído por uma cana Luck Craft LCF962MHK com 2,90 mt e cast wheigt de 10 /30 gr.,












e um carreto Shimano Fire Blood 4000 carregado com monofilamento Shimano Speed Master de diâmetro 0.30.





Este conjunto em acção de pesca ronda as 500 gr. de peso total, permitindo passar horas e horas a fazer lançamentos sem que os braços e as costas se queixem.


A cana é de uma eficácia total a lançar amostras entre as 8 e as 30 gramas, apresenta uma acção rápida ou de ponta, trabalha muito bem o peixe embora tenha que se ter sempre presente que não aguenta tensões superiores a 2 kg., permitindo lutas apaixonantes com peixes a partir de 3 kg.



O carreto está na linha dos topos de gama da Shimano, silencioso, potente e preciso, com uma embraiagem de discos micrométrica que é um espanto e permite levar a cana aos seus limites sem correr riscos.



Se pescar era uma paixão, pescar nos limites está a transformar-se numa obsessão. Momentos de puro extâse, descargas enormes e viciantes de adrenalina.





É uma luta justa e leal em que não vence sempre o mesmo. É isto a Pesca Desportiva.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O.S.P. Asura - SP


Dizem os comentários ser um fantástico jerkbait, não tendo no entanto chegado ainda ao mercado português. Esperemos que não tarde.

O Asura da OSP é o primeiro jerkbait de 9 cm que tem três fateixas distribuídas pelo seu corpo. Com efeito, estas fateixas permitem aumentar exponencialmente as capturas e reduzir os ataques falhados, situação bastante comum com os outros jerkbaits. O Asura é o jerkbait com maior capacidade de lançamento da sua categoria, capacidade obtida pelos seus exclusivos pesos internos. O corpo achatado permite produzir flashes únicos, mas também uma acção optimizada durante as recuperações regulares. Não é exagerado assegurar que o OSP Asura é de alto nível em relação a todos os outros jerkbaits.


Três fateixas

Em muitos casos, os achigãs escapam facilmente de um jerkbait, quando o atacam numa pausa durante a recuperação. Obviamente isto significa que o ataque não teve o melhor desfecho. As três fateixas reduzem o número de ataques falhados em situações de pouca ou nenhuma tensão na linha.



Olhais curtos

Se as fateixas fossem montadas em olhais de grande medida, estes poderiam obstruir a passagem das esferas internas. Por isso utilizamos olhais mais curtos em relação aos normais para obtermos mais espaço interno (o maior da categoria), para que as esferas possam trabalhar sem dificuldades.



Corpo espalmado

O corpo completamente achatado permite uma maior superfície para transmitir os movimentos e vibrações. Este corpo permite também obter um maior número de flashes para atrair os achigãs.




Diferentes tipos de corpo

Existem dois tipos de corpo um com e outro sem escamas, que são capazes de atrair as fêmeas mais receosas durante o período primaveril. As cores holográficas são utilizadas nos modelos sem escamas. As cores disponíveis nestes dois estilos criam diferentes tipos de reflexos muito úteis em variadas situações.





Características:



Tipo: Suspenso



Comprimento: 92.5 mm



Peso: 8.5 gr.



Cores existentes










Fonte: O.S.P. Europe


Eu Não Sou Um Pescador

Estranha afirmação esta vinda de alguém que dedica muito do seu pouco
tempo livre à pesca.

Então afinal sou o quê?

Porque é que continuo a pescar?

O que é me move e motiva?

No já longinquo ano de 1970, então com 15 anos de idade, matei a primeira peça de caça grossa em Moçamendes - Angola, numa fazenda chamada Tampa mesmo no sopé da Serra da Chela, onde terminava o asfalto e começava a picada serra acima a caminho de Sá da Bandeira.

Escondidos numa "mutala", abrigo feito de pedras e ramagem de espinheiro, no alto de um cabeço cerca de 100 metros sobranceiro a uma pequena nascente de água lá em baixo no vale, aguardávamos em silêncio absoluto há mais de 3 horas que as zebras descessem ao pôr do Sol pela encosta em frente para se dessedentarem. Era a minha primeira caçada a sério, antes disso tinha ido algumas vezes ás Impalas e ás Gazelas.

Eis que de repente e parecendo surgido do nada, um imponente macho se perfila lá do outro lado já a meio da encosta. Nem o tínhamos visto no alto cabeço oposto pois tinha descido vagarosamente e sempre camuflado com as matas dispersas de espinheiros. Dava uns passos vagarosos, parava, cheirava o ar, o vento estava nas nossas costas, mordiscava algumas ervas do chão, dava mais uns passos em direcção á água. Era o macho dominante da pequena manada e que primeiro se vinha certificar de que não haveria perigo, para depois e só então descerem as restantes.

Mais uma hora se passou neste lento caminhar em direcção à armadilha que lhe estava montada. Finalmente e a cerca de 5 metros da pequena nascente de cerca de 4 metros quadrados cuja água corria uns metros para desaparecer misteriosamente na terra ressequida, parou, cheirou de novo o ar em todas as direcções com o garrote bem levantado, "ladrou" (o relinchar das zebras faz de certa forma lembrar latidos de cão) avançou então para a água. O resto da manada apareceu e começou a descer a trote largo. Deviam estar sedentas.

Como me tinham ensinado e recomendado veementemente, deveria esperar até que o animal baixasse a cabeça, começando a beber. é nesta altura que as suas defesas naturais ficam mais frágeis, em que a tensão se iria aliviar um pouco. E assim fiz, a bala da .370 Magnum já estava na câmara e o travão estava solto. Apontei à espádua, respirei fundo, expeli lentamente o ar dos pulmões, tirei a folga ao gatilho e fiz o tiro.

A emoção era tanta que nem olhei para o meu alvo, culatra atrás nova bala na câmara e cano em direcção á manada que já fugia, quando uma mão me baixou a cano da arma e um ríspido "NÃO" me acordou de repente.

Ouvi então a voz calma do meu pai "chega Luís, uma zebra de cada vez é mais do que o suficiente para um bom dia de caça. Deixa as outras ir, outros dias haverão".

O eco do tiro na encosta oposta á nossa tinha enganado a manada fazendo-a fugir encosta acima na nossa direcção. eram cerca de 12, fêmeas, 3 crias, e alguns machos ainda muito novos que passaram a galope rasgado a cerca de 10 metros de nós. Recordo o medo vidrado naqueles olhos enormes e negros, húmidos e brilhantes.

Só então olhei para a peça a que disparara. Lá estava caída no mesmo local onde há segundos atrás bebia água. Tinha sido um tiro "limpo" ao coração como mais tarde se verificou quando foi esquartejada. Morte instântania. Tinha aprendido bem as lições que me deram.

E também aprendi para o resto da vida mais esta lição que o meu pai me tinha dado. Não deixar nunca que um momento culminante de um desporto em que se ceifam vidas e que se quer de êxtase, de clímax, de satisfação e respeito por uma vida que tiramos, se transforme em sofreguidão, em cego massacre, em irracionalidade.

E a partir daí nunca mais fui um caçador. E a partir daí nunca mais fui um pescador.

Cresci, fiz-me homem, continuei a caçar durante muitos anos, continuo a pescar, mas nunca mais como caçador ou pescador.

Sou um desportista. E é isso que quero continuar a ser a bem dos meus principios, da minha ética e do meu respeito e admiração por tudo o que está vivo.

Porque me dá um prazer infinito lutar e cobrar um animal ao qual dou as mesmas possibilidades que eu tenho.

Porque o que me motiva é a satisfação das horas passadas a cuidar e preparar o material, a preparação e antecipação da pescaria que se avizinha, a solidão e grandeza do mar, a paz e tranquilidade da Natureza, o novo alento que um dia destes induz naqueles que se seguem.

Para quem entender a pesca desportiva como o simples acto de retirar peixes do mar, então não sou um pescador. Pescar para mim é um desporto, não um simples acto de acumular grandes ou pequenas quantidades de peixe. Aliás a quantificação do resultado de uma pescaria, é um exercício irrelevante para mim. A minha valoração de uma pescaria é efectuada pelo exemplar que cobro com uma "canita" fininha e frágil, uma linha também ela fina, uma luta com o animal em que as probabilidades de sucesso estejam divididas em partes iguais entre o homem e o animal.

Quantas e quantas vezes ao final de cada sessão infrutífera de pesca, tantas horas a lançar e recolher, a experimentar, a inventar, com os braços a doer e as costas cheias de dores, a minha alegria e o meu sorriso são os mesmos que os daqueles dias em que carrego ás costas 2 ou 3 bons exemplares, são os mesmo em que começando a pescar ás 6 da manhã, às 8 vou-me embora porque já tenho a minha conta.

E a todos os peixes que fugiram, que se desferraram mesmo ali, aos que afugentaram todos os outros do pesqueiro na sua luta pela vida, aos que desconfiaram e não atacaram a amostra, que continuem a nadar livres e selvagens até á próxima ocasião em que se cruzem com o caminho das minhas amostras.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

O.S.P. Rudra - SW



Mais um jerkbait da Lucky Craft com conceitos inovadores.

Com a adopção de um corpo achatado, o Rudra-SW foi concebido de forma a emitir reflexos intensos. Estes reflexos, associados a uma oscilação do corpo da amostra, ampliam fortemente a zona produtiva, para que seja capaz de cobrir grandes áreas e águas profundas. O trabalhar do Rudra-SW é excelente, quer seja com recuperações tipo jerkbait quer seja com recuperações irregulares e pausas, ou mesmo com recuperações a velocidades constantes. A sua acção, extremamente natural, é muito eficaz especialmente com achigãs e robalos de grande porte.



Novo Sistema de Pesos


Dois pesos foram fixados na parte mais baixa do corpo e em vez de se utilizar um único peso móvel são utilizados três mais pequenos. Este sistema gera uma menor gravidade na parte baixa e central do corpo, produzindo uma acção oscilatória que é característica única do Rudra-SW.




Corpo Alveolar HP


“Maior é o corpo de uma amostra mais eficaz se torna”. Esta ideia converte-se na tecnologia alveolar. A leveza deste corpo foi além dos conhecimentos existentes sobre o plástico ABS e renovou o conceito da oscilação perfeita.







Corpo Achatado


A qualidade dos reflexos e o movimento oscilante desta amostra são praticamente impossíveis de obter com um corpo redondo ou oval. O corpo completamente achatado provoca uma maior atracção nos achigãs e robalos e consegue mais ataques.






A melhor pala para um jerkbait

Em qualquer tipo de amostra a melhor pala em sempre é a mais fina. Seleccionámos o melhor material e o melhor desenho para criar uma amostra de movimentos excepcionais, sendo usado aos esticões e pausas como um jerkbait, movimentos perfeitos, se é recuperado de forma regular, e um movimento oscilante exclusivo que é bastante sedutor para os peixes.



Cores Disponiveis: Crystal Gold, Crystal Blue Shiner, Kozakana, Clown





Características:


Tipo: Suspensa


Comprimento: 130 mm


Peso: 20 gr.


Prof. Natação: 0 a 2 mt




Fonte: O.S.P. Europe

Nova Flash Minnow Live 120 MR da Lucky Craft



Esta amostra tipo "suspending" apresenta um perfil de corpo mais alongado e a mesma excelente acção da Flash Minnow original.


É a primeira da série Live a apresentar o sistema de transferência de pesos da Lucky Craft, que possibilita lançamentos mais longos.


A secção da cauda da Live não só adiciona melhor acção natatória à amostra, como também a ajuda a dissipar a força de alavanca que o peixe exerce na amostra quando ataca e salta, visto que esta não sendo rígida, flectirá com o impacto e movimento.


Cores Disponiveis: Aurora Black, Chartreuse Shad, Ghost Minnow, Pearl White








Características Técnicas


Tipo: Suspensa


Comprimento: 120 mm


Peso: 19 gr.


Prof. Natação: 1,5 mt


Anzol da Barriga: #1


Anzol da Cauda: #


Linha Recomendada: 12 - 16 Libras (5.4 - 7.2 Kg)


Fonte: Bassn'Bait

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Imagens sem Comentários