sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Uma rapariga de 12 anos dá que pensar


Este vídeo está a causar polémica do outro lado do Atlântico. Lia, uma rapariga de 12 anos, quis participar num concurso na sua escola e para tal tinha de escolher um tema de discussão. Decidiu falar sobre a defesa da vida. Foi aconselhada pela professora a escolher outro tema, mas manteve-se firme e disse que ou falava sobre aquele, ou não participaria. Por fim, deixaram-na participar e defendeu tão bem a sua causa que mesmo aqueles que estavam contra não conseguiram descredibilizá-la. A própria mãe dela ficou surpreendida com esta escolha e também tentou dissuadi-la, apesar de depois lhe ter dado o seu apoio. Inicialmente, o júri do concurso pensou desqualificá-la, mas acabou por ter de lhe dar a nota máxima.

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sexta-feira, fevereiro 20, 2009

CARTA A UMA MÃE SOFREDORA

N.:
Dando à luz, abriu ao seu filho a passagem para a vida eterna.
Lágrimas de Mãe têm uma virtude purificadora: salvam o filho pelo qual correm, e também salvam quem as chora.
Naquele que será sempre o ponto mais alto da história, é o Filho do Homem que redime o mundo; a N., com grande heroísmo e constância, deu o exemplo de como cada Mãe pode associar-se a esse sacrifício.
No calvário, que já percorreu, se vier a sofrer uma condenação da justiça humana, ela será a coroa de mártir. E o martírio, como sabe, é a porta da glória.
Deus a mantenha sempre digna das angústias já passadas!

Joaquim Maria Cymbron

Convenção PORTUGAL PRO VIDA 2009

«valorizando a Vida, superamos a crise»
14 de Março de 2009
no Centro de congressos do Seminário do Verbo Divino – em Azurém, Guimarães
http://portugalprovida.blogspot.com/
A sociedade portuguesa confronta-se com uma grave crise económica, social e política. Condicionada por factores internacionais, entre nós esta crise vem sendo muito agravada pelo abandono de Valores fundamentais que, no passado, deram a necessária consistência à nossa vida individual, familiar e colectiva – desde logo e em primeiro lugar o Valor inviolável da Vida Humana. Apesar disso, a reflexão científica e a própria realidade vêm mostrando que o desenvolvimento social e económico a par da superação do «inverno demográfico» podem ser potenciados por uma “política com Valores” e, especificamente, com uma reorientação do Estado pro Vida e pro Família. Podemos não estar longe de verificar que a própria sustentabilidade do Estado Social a que nos habituámos pode, em última análise, depender da coragem para empreender uma tal reorientação, com efeito nos vários planos das políticas públicas locais e nacionais - na legislação e na governação.
Neste contexto, convida-se toda a comunidade pro Vida para um amplo exercício de análise e síntese. Partindo da presente situação portuguesa e, por outro lado, da perspectiva que coloca em primeiro lugar os Valores da Vida e da Família, pede-se a formulação de propostas de medidas governativas e de legislação, com potencial para a superação do difícil momento que se vive na sociedade portuguesa. Estas propostas serão analisadas por uma comissão editorial que seleccionará aquelas que deverão ser publicamente apresentadas na convenção a realizar em Guimarães e cujas conclusões deverão ser oferecidas como subsídios do povo pro Vida para exercícios mais amplos actualmente em preparação.

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Aborto é crime


Dois anos após o referendo que legalizou o aborto até às 10 semanas, tem aumentado o número de casos de mulheres, em Portugal, que utilizam a interrupção voluntária da gravidez como se se tratasse de um método contraceptivo e continuam a existir situações de aborto clandestino.
Dois anos após o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, os números oficiais revelam a ocorrência de quase 18 mil abortos - no último ano - e 22 mil desde 2007, quando foi aprovada a lei.
E neste dia em que se cumprem 2 anos sobre o referendo de 11 de Fevereiro de 2007.
Passados dois as falácias dos defensores do sim começa a cair por terra, não só não se diminui o numero de abortos, como também não se acabou com o aborto clandestino. Na realidade podemos mesmo contactar que as abortadeiras profissionais gozam agora do pleno direito de fazer abortos por atacado.
O aborto é hoje intitulado de outras formas, como Redução Terapêutica, Redução de Danos para a Paciente ou Interrupção da Gravidez, que buscam amenizar o efeito da palavra aborto. É prática comum em alguns países e proibida com veemência em outros. É, acima de tudo, um dilema social, humano, jurídico, religioso e um risco para a saúde das mulheres, que deixa sequelas psicológicas para toda vida, excluindo deste particular aquelas criaturas, sem consciência que praticam o aborto como quem toma um café.
Cada vez mais é preciso informar a população sobre o risco do aborto e mais, sobre a importância da vida. Isso não significa deixar a paciente desamparada, mas orientá-la e instruí-la sobre as consequências do acto para que, futuramente, isso não comprometa a sua saúde mental e também física.
Cada vez mais é preciso criar politicas de apoio à maternidade, para que o recurso ao aborto por motivos económicos desapareça.
Afinal, se estamos aqui hoje, debatendo esse tema, é porque alguém permitiu que tivéssemos o nosso primeiro direito, o direito à vida.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Aborto: mulheres são «as grandes vítimas»

A Federação Portuguesa pela Vida considerou esta terça-feira que «as grandes vítimas» da liberalização do aborto são as mulheres e exigiu ao Estado que defina «objectivamente» qual o seu papel, dois anos após a entrada em vigor da Lei 16/2007, noticia a Lusa.
«De facto, as grandes vítimas da liberalização do aborto são as mulheres. Aquilo que todos os dias encontramos são mulheres com depressões, arrastadas, pela situação do aborto», denunciou Isilda Pegado, presidente da Federação.
Falando numa conferência de imprensa, em Lisboa, destinada à apresentação de um estudo realizado pela Federação Portuguesa pela Vida, Isilda Pegado defendeu a necessidade de «mais informação» e de «uma lei que, de forma clara, diga qual é a participação do Estado, objectivamente, nestas instituições que fazem trabalho social».
«Não vale a pena falarmos de natalidade e de políticas de natalidade se não quisermos ajudar as nossas mulheres a terem os filhos», afirmou, lembrando que, aquando do referendo, «apenas um em cada quatro portugueses disse sim ao aborto».
Relativamente a falta de informação em torno desta temática, também António Pinheiro Torres, da mesma Federação, considerou fulcral «informar a mulher sobre as consequências para a sua saúde física e psíquica» antes da prática de um aborto.
Em segundo lugar, defendeu a necessidade de «informar a mulher das hipóteses que tem, à face da actual legislação portuguesa, de ser apoiada para ter esse bebé, seja através dos subsídios de apoio à maternidade, seja através das instituições de apoio que estão no terreno e auxiliam muita gente».
«Como terceiro ponto», a mulher deve «ser confrontada com aquilo que representa uma gravidez: faça-se uma ecografia», defendeu.
De acordo com o estudo apresentado pela Federação, o aborto legal por opção da mulher aumentou 38 por cento entre 2007 e 2008, representando um total de 22.875 interrupções voluntárias da gravidez (IVG) praticadas em 18 meses.
A região de Lisboa, segundo o documento, apresenta o maior número de abortos por opção - 9.103 abortos legais em 2008 - e a maior taxa de incidência de abortos - 16 em cada mil mulheres em idade fértil realizaram um aborto em 2008.
Apesar de nos 18 meses da legalização cerca de 96,9 por cento de IVG terem sido realizadas por opção da mulher, mantém-se a prática de aborto clandestino, embora tenha diminuído 50 por cento, segundo a Federação Portuguesa pela Vida.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Mais de 16 mil abortos desde Julho de 2007?

"Mais de 16 mil abortos desde Julho de 2007, e provavelmente ainda mais alguns não registados. Que grande hecatombe! Muitos milhares de embriões, eliminados sumariamente, que às 10 semanas têm cerca de 4 cm de comprimento, pesam 14 gramas, têm cabeça, tronco e membros, movimentos somáticos autónomos e coração a bater ritmicamente (enquanto vivos) - muito facilmente comprovado em ecografia. Não têm voto, claro! São muito pequenos e frágeis e nada podem contra a força bruta dos adultos "esclarecidos" e prepotentes. "Quando alguém nasce, nasce selvagem. Não é de ninguém".... A ninguém devia ser dado o direito de eliminar quem quer que seja, seja em que fase se encontre do seu desenvolvimento. Mas a realidade é realmente outra. Os poderosos eliminam sistematicamente os mais fracos. Os poderosos inventam leis para justificarem as suas necessidades de fazer sangue: são sanguinários."

Joaquim Miguel - Médico Obstetra, objector de consciência, Évora (in "Público").

Negócio com a morte


As três clínicas privadas autorizadas para a prática de interrupção voluntária de gravidez (IVG) em Portugal fizeram cerca de um terço (5530) do total de abortos (16.784) no primeiro ano de vigência da nova lei. E usam sobretudo o método cirúrgico (com anestesia geral) em vez do medicamentoso, ao contrário do que acontece nos hospitais públicos.
Num mundo que clama por direitos, enriquecer ou tirar proveitos através da morte de um ser humano, constitui um retrocesso no caminho para um mundo melhor. Infelizmente o poder instituído faz sinal para um lado e vira de imediato para outro. As multas tardam em chegar, mas temos a certeza que um dia chegarão.

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