sábado, abril 12, 2008
Os cancros da democracia
quinta-feira, abril 10, 2008
Recomendação: leiam o Avante!



Que tal?... se não conseguiram... comprem o jornal!
Nem de propósito!

Chega a ser assustador!
"Posso mostrar-vos como ganhar o dinheiro que precisam, para as coisas que querem, para viver da maneira que preferirem viver" - Bob Proctor
Para já... comprem o bilhetinho e encham o Pavilhão Atlântico.
E quem paga as despesas de promoção do "espectáculo"?! Quem faz o investimento?! Quem entra com o capital inicial?!
Já repararam?
Ah! ser humano e racional que parece não quereres saber de racionalidades, a quem te querem convencer que podes ultrapassar (pelo esotérico... e pela direita!) os limites que são os teus, e que só pela razão (e pela esquerda) poderás ir vencendo, contigo e os teus, razão a razão, esforço a esforço, trabalho a trabalho, luta a luta...
quarta-feira, abril 09, 2008
O FMI e a robustez da economia portuguesa
Sem comentários (para já!)
8 de Abril de 2008
Conferência de Imprensa do PCP, com Fernanda Mateus, da Comissão Politica:
1. Realiza-se hoje a primeira reunião do Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) que concretiza o afastamento, entre outras organizações, da Organização das Mulheres Comunistas, que integrou desde 1977 o Conselho Consultivo da Comissão da Condição Feminina e da CIDM extinta em Maio de 2007.
A Comissão junto do Comité Central do PCP para a Luta e Movimento das Mulheres, que dirige a Organização das Mulheres Comunistas, avalia de forma muito crítica todo o processo de recomposição do novo Conselho Consultivo da CIG. Desde logo porque se desconhecem os critérios adoptados para a recomposição da Secção das Organizações Não Governamentais deste novo órgão[1] (que resulta da extinção da CIDM) que veio, no quadro das orientações estabelecidas pelo Governo PS/Sócrates para o Programa da Adminstração Central do Estado, alterar profundamente esta estrutura.
A este propósito, o Grupo Parlamentar do PCP questionou oportunamente o Governo pedindo esclarecimentos[2] sobre:
- Quais as associações que tendo assento na Secção das ONG do Conselho Consultivo da CIDM e que não estão agora representadas no organismo homónimo? Que motivos levaram à exclusão dessas associações?
- Que fundamentos políticos e legais alicerçam o afastamento da Secção das ONG's dos departamentos de mulheres dos partidos políticos, designadamente da Organização das Mulheres Comunistas?
- Porque motivo não foram as associações auscultadas em nenhum momento do processo de destituição do anterior Conselho Consultivo e composição do novo, como aliás foi prática ao longo de décadas?
- Quais são as 30 organizações de âmbito nacional e as dez de âmbito local ou regional que passarão a integrar a Secção das Organizações Não Governamentais do Conselho Consultivo da CIG?
Na verdade, o modo como foram afastadas organizações com assento no anterior Conselho Consultivo da CIDM, sem que tenham sido ouvidas sobre as razões de tal decisão, consubstancia uma inaceitável desvalorização do papel das organizações de mulheres e da sua acção contra as desigualdades e discriminações e pelo cumprimento dos seus direitos enquanto mulheres em todas as esferas da vida da sociedade portuguesa e uma flagrante limitação do direito destas organizações de participarem na definição das políticas governamentais neste âmbito.
Para o PCP, a concepção que emerge do processo visa a "governamentalização" deste novo órgão Consultivo e a tentativa da sua intrumentalização ao serviço das políticas do Governo, como está indiciado na decisão de ser presidido pelo membro do Governo que tutela esta Comissão, facto inédito em trinta anos de existência da Comissão.
No que concerne à exclusão das estrututuras partidárias, ela representa um novo passo na desvalorização do papel dos partidos políticos, enquanto expressão do direito de associação e organização política dos cidadãos e das responsabilidades que lhe são conferidas nos espaços institucionais onde participam. Tal decisão serve os objectivos de branqueamento da responsabilidade do(s) Governo(s) do PS na realização de políticas de direita que estão na origem do agravamento das injustiças e discriminações que afectam as mulheres e nos retrocessos do seu direito de participação em igualdade no trabalho, na família, na vida social e política.
A Organização das Mulheres Comunistas considera que, num quadro marcado pelas consequências negativas das políticas do actual Governo que divergem dos interesses e necessidades das mulheres no trabalho, na família e na sociedade, deveria ser reforçada a intervenção da Secção das ONG na avaliação dos seus impactos negativos, na elaboração de propostas por parte das organizações que afirmassem a sua opinião autónoma sobre os problemas e dessem corpo à sua convergência na defesa do cumprimento dos direitos das mulheres.
2. A alteração do nome da estrutura representativa das mulheres e das suas organizações - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género - bem como da sua missão e atribuições, atribuindo-lhe a "execução das políticas públicas no âmbito da cidadania e da promoção e defesa da igualdade de género" afasta deliberadamente a referência específica às questões da discriminação da mulher, da sua luta, diluindo-a numa questão de "cidadania".
Recorda-se que os objectivos desta "restruturação" têm lugar num quadro em que se reduzem os mecanismos de combate às flagrantes discriminações das mulheres no trabalho como está patente na deliberada redução das funções inspectivas, patentes na inoperância da Autoridade para as Condições de Trabalho (ex-IGT) e no bloqueamento do papel da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - CITE.
A extinção da CIDM e da sua Secção das ONG representa, não um reforço dos mecanismo de intervenção que invertam a proliferação das desigualdades e discriminações, mas sim um retrocesso que acompanha o aprofundamento das consequências das políticas de direita do actual Governo que estão na origem do aumeto do desemprego e da generalização da precariedade laboral, do brutal agravamento das condições de vida das jovens, das trabalhadoras e reformadas e que atira milhares de mulheres para uma situação de pobreza e de exclusão social.
Por todas estas razões e na sequências de diversas iniciativas que têm vindo a ser tomadas sobre o processo de restruturação da CIDM,[3] o Grupo Parlamentar do PCP vai chamar à Assembleia da República o Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros para prestar esclarecimentos sobre todo este processo.
O PCP continuará a intervir no sentido de apoiar o importante papel das organizações de mulheres no elevar da sua consciência e da sua participação em defesa dos seus direitos e aspirações e a pautar a sua intervenção social e política na luta em defesa dos direitos das mulheres, pelo reforço da sua participação em igualdade em todas as esferas da vida, pelo combate à política de direita do actual Governo PS/Sócrates e pela adopção de políticas capazes de dar êxito à sua luta emancipadora.
_________________________________________
[1] Artigo 6º, Decreto-lei nº 164/2007, de 3 Maio
[2] Pergunta 1025, 2 de Abril de 2008
[3] Requerimento 1473, de 24 de Maio de 2007 sobre a Reestruturação da Comissão para a Igualdade e Direito das Mulheres; Pergunta ao Governo, de 13 de Novembro de 2007 sobre o Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género
segunda-feira, abril 07, 2008
Parabéns a Eduardo Barrento
Galeria de Premiados 2008
quarta-feira, abril 02, 2008
Crónica (mais ou menos política) na manhã
O seu “português”, apesar dos anos por cá, é… macarrónico.
O nosso relacionamento é simpático, quase afectuoso. Por causa de alguns problemas que tiveram com o carro, abalroado e destruído estando estacionado, tivemos a oportunidade de confrontar o modo desumano, inqualificável, como as companhias de seguros se quiseram aproveitar de serem imigrantes e da dificuldade em dominarem a língua portuguesa, e só a nossa intervenção conseguiu atenuar o roubo que lhes preparavam.
Julgo que a “Lécia” gosta de trabalhar aqui em casa, e tem uma simpatia muito especial pelo Mounti. Com uma preparação escolar e profissional que a habilitaria para outras tarefas que não aquelas que faz (mal), por aqui vai amealhando o que pode para um futuro que nem ela sabe bem qual será.
Revela conhecimentos que me surpreendem, como a propósito de 8 de Março e de 1 de Maio, tem um fundo cultural que se vislumbra em alguns pormenores. E não falta a uma missa, e é fiel devota da Senhora de Fátima, a quem deve “meter cunhas” para que esse futuro seja na Ucrânia e com a filha.
Alguns sinais espalhados cá por casa denunciam quem nós somos e como pensamos. O que, evidentemente, a perturbou. E gosta de discutir (isto é uma maneira de dizer…) política comigo. Comenta casos, põe-me questões. Às vezes nos momentos mais inoportunos. Lá vou procurando estar à altura…
Hoje, veio-me perguntar se ouvira noticiários (sinhor!... debe óvir notícias…) com a visita do Bush à terra dela. Disse-lhe que não, e perguntei-lhe pelas manifestações de que ouvira falar. “Sinhor, isso são coisas dos russos…”. Sabendo o que ela pensa dos… russos, nem me atrevi a argumentar porque tinha um escrito a meio: 1 a 0 para a Ucrânia. A tentar o empate em jogada de surpresa ainda resmunguei qualquer coisa sobre o Iraque, mas ela, a festejar o golo, nem ouviu. Acontece...
Acabado o escrito, fui, atrasado e a correr, tomar o pequeno-almoço. Cruzei-me com a “Lécia”. Aproveitou a vantagem que trazia do intervalo e resolveu tentar a goleada “Sinhor… e o Tibet?, e a China?... órribel…!... num acha?”. Resolvi “num” achar nada!
Para esta manhã, a perder já por 2 a 0 a poucos minutos do início do jogo, chega! Preferi a falta de comparência.
Actualização
sexta-feira, março 28, 2008
IVAmos assim!
E, apesar da ausência de comentários e dúvidas que o justifiquem, aqui estou de regresso ao tema.
Para sublinhar, telegraficamente, alguns aspectos:
1. a medida é demagógica
2. insere-se na “campanha” mediática de que este Governo-PS usa e abusa (da nossa paciência).
3. é já campanha eleitoral, tendo em vista o ano de 2009.
4. a medida (isolada) fazia parte de um conjunto de medidas que, na oportunidade da discussão do OE para 2008, o GP do PCP apresentou, e o Governo-PS olímpica e categoricamente rejeitou.
5. no entanto, a proposta do PCP foi apresentada como primeiro passo num caminho que não é, de modo nenhum aquele em que o Governo-PS tem percorrido e insiste em continuar, contra os interesses dos trabalhadores e das populações.
6. a medida só poderia ter efeitos (colaterais!) benéficos para o consumo privado, necessariamente diminutos, se não se repercutisse nos preços como a actual política faz prever, e mais diminutos ainda seriam para os estratos mais carenciados cujo orçamento familiar se baseia em bens de primeira necessidade.
7. é que acresce que, sendo a taxa normal de IVA de 21% (em Portugal continental), aos chamados bens de primeira necessidade é aplicada a taxa de 5%.
9. e com este "ruim defunto" não gasto mais cera, quando há tanta coisa a exigir a nossa atenção, até porque não quero contribuir para colaborar na campanha dos srs. ministro das finanças-primeiro ministro, valorizando o que é demagogia e passo em caminhos que não são os nossos, porque não servem os trabalhadores e as populações.
quinta-feira, março 27, 2008
Iraque, 5 anos de ocupação - 2

A que um comentador, zambujal, juntou este comentário:
.
A redução do IVA de 21% para 20%
«(...) Finalmente, o PCP vai apresentar uma proposta (era a 4ª) de redução, para 20%, da taxa normal do Imposto sobre o Valor Acrescentado, que, de acordo com informações do Governo representa cerca de 60% da receita global de IVA, sendo as receitas correspondentes aos restantes 40% resultantes da aplicação das taxas intermédias e reduzidas, que não seriam alteradas.
A redução desta taxa do IVA significará assim uma redução previsível na receita deste imposto, inscrita no Orçamento do Estado, igual a 60% de 674 milhões de euros (20/21 avos da receita global inscrita no OE, de 14145 milhões de euros).
Esta perda de receita fiscal, correspondente a 404,4 milhões de euros, seria parcialmente compensada pelo efeito da proposta de revogação dos benefícios fiscais dos PPRs, que o PCP também irá apresentar, correspondendo a uma receita adicional de 109, 4 milhões de euros.
Sendo assim a receita global seria diminuída de, quando muito, 295 milhões de euros. É legítimo, porém, admitir que, por efeitos de um aumento de consumo resultante de uma diminuição da taxa do IVA, em todo o País e particularmente nas zonas de fronteira onde seria diminuída em 20% o diferencial de taxas entre os dois lados da fronteira, a perda de receitas seria inferior àquele valor.
Mesmo admitindo uma perda de receita fiscal de 295 milhões de euros, o défice inscrito no Orçamento do Estado para 2008 passaria a ter um valor total de 4 385,4 milhões de euros (4 090,4 mais 295,0). Isto significaria um défice orçamental em 2008 de 2,59%, ainda inferior ao valor previsto no Programa de Estabilidade e Crescimento para 2008, aprovado pelo Governo e entregue em Bruxelas em Dezembro de 2006. Isto significaria que, em vez do valor anunciado pelo Governo, de um défice em 2008 de 2,4%, o Orçamento do Estado continuaria a prever um valor muito próximo de 2,6%, incluído no PEC, já abaixo dos 3% que o Pacto de Estabilidade impõe.»
«(...) apesar de cada crítica ser uma proposta alternativa, explicita-se uma: redução da taxa normal do IVA de 21% para 20% em 2008 e para 19% em 2009, para iniciar um caminho de normalização da taxa superior do IVA, com a finalidade de dinamizar o consumo interno e aumentar a competitividade dos sectores produtivos. O Governo, como atrás se disse, vai ainda mais além do que se comprometeu com Bruxelas e não utiliza a margem que as suas próprias contas demonstram existir já para 2008. Não há razão para não se iniciar já a redução da taxa normal do IVA… a não ser, provavelmente, a de se usar essa redução apenas em 2009, de acordo com o calendário eleitoral…
Segundo o Governo, a taxa normal representa cerca de 60% da receita global de IVA. Esta redução significaria uma redução previsível na receita do imposto, inscrita no OE, igual a 60% de 674 milhões de euros. A eventual perda de receita fiscal, de 400 milhões de euros (menos de 3% da receita global), seria parcialmente compensada pelo efeito da redução de outros benefícios fiscais e, sobretudo, por efeito de um aumento de consumo resultante de uma diminuição da taxa do IVA, em todo o País e particularmente nas zonas de fronteira, onde, assim, seria diminuído em 20% o diferencial de taxas entre os dois lados da fronteira, pelo que perda de receitas seria, decerto, inferior àquele valor.
Mesmo admitindo uma perda de receita fiscal de 300 milhões de euros, o défice inscrito no OE para 2008 passaria a ter um valor total de 4,4 mil milhões de euros, pelo que o défice orçamental passaria a 2,6 (a manter-se -- simples hipótese algébrica! – igual valor do PIB, que tal medida faria decerto aumentar, aumentando o denominador da fracção), ainda inferior ao valor previsto no tal Programa de Estabilidade e Crescimento para 2008, de Dezembro de 2006.
Assim se manteria o respeito pelo Pacto de Estabilidade, a que o PCP sempre se opôs pela (fácil) previsão das consequências que milhões de portugueses estão a viver/sofrer, mas não se levaria tão longe a obediência (ou o servilismo?) à maneira de “meninos muito bem comportados”.»
quarta-feira, março 26, 2008
"O mito e a realidade a propósito do Tibet"
segunda-feira, março 24, 2008
As lições de Maio (de 1968)

Para desorientar o movimento operário e levá-lo à parede e à derrota, para levantar obstáculos à marcha para o socialismo por vias novas e francesas, para retardar a inevitável chegada de uma democracia avançada, nunca a grande burguesia empregou tantos esforços. E o traço novo destes ataques (e que são, também, a sua defesa), a mais recente jogada, é a critica de “esquerda”, a tentativa de criar um partido rival do PCF, um partido que o venha a reprovar, não por ser radical e revolucionário, mas por ser morno, reformista, moderado, frouxo. Enquanto, por dentro, o procuram descaracterizar, esquecer a sua base teórica, abandonar as suas formas de organização, aceitar que a história não é a luta de classes.»
domingo, março 23, 2008
Os símbolos e o que... simbolizam


A foice transformada em ponto de interrogação e o martelo em ponto de exclamação, parecendo hesitar-se entre a afirmação e a dúvida, quando - isto acho eu - a afirmação nasce das dúvidas, a partir de princípios, valores, convicções, que têm expressão em símbolos!
Teria sido por "marketing" e para "comprar votos"? Valeu a pena?
Nós por cá... tudo bem!

Um Partido para velhos que se sintam novos e com futuro, um Partido para jovens que se revejam no passado e não se sintam velhos!
(pode ser que venha a haver mais... mas, por agora, fico-me por aqui)
Aquele partido não será para velhos...

__________________________________
(ver próximo "post")
sábado, março 22, 2008
sexta-feira, março 21, 2008
Apontamento-"caixa" para trabalho em curso
(nos 160 anos do Manifesto Comunista)

1872 – não obstante “as condições muito se terem alterado nos últimos vinte e cinco anos” (prefácio de 1872), era ainda no terreno criado para a burguesia ascendente pelo “descobrimento da América (e) a circum-navegação de África” que “a grande indústria estabeleceu o mercado mundial (que) deu ao comércio, à navegação, às comunicações por terra, um desenvolvimento imensurável” e se definem as "condições de classe do operário moderno" que levam à "lei" do pauperismo.
*
1876 – primeira experiência com o telefone
1877 – invenção do microfone e do fonógrafo
1883 - regista-se a patente automóvel
1887 – ondas de rádio (hertzianas)
1897 – criação do circuito eléctrico sintonizado
1903 - primeiro voo de um aparelho motorizado e "mais pesado que o ar"
1913 – primeiro frigorífico doméstico
1924 – primeira demonstração de sistema semi-mecânico de televisão analógica
1946 - primeiro computador electrónico
1954 – aparecimento da televisão a cores
1983 – início da comercialização dos telemóveis
1991 – adopção de medidas para a criação das auto-estradas da informação
*
2008 – o assalariado moderno é indigente (Pauper) se não dispuser de frigorífico, automóvel, televisão a cores e cabo, microondas,

quinta-feira, março 20, 2008

Rua Rodrigo da Fonseca, 56 - 2º 1250 -193 Lisboa, Portugal
Tel. 21 386 33 75 / Fax 21 386 32 21
e-mail : conselhopaz@netcabo.pt
_______________________________________________
DENÚNCIA E PROTESTO
IRAQUE: 5 ANOS DE OCUPAÇÃO – 5 ANOS DE RESISTÊNCIA
AUTORIDADES POLICIAIS TENTAM IMPEDIR O EXERCÍCIO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS E LIBERDADES DEMOCRÁTICAS
A colocação de faixas em Lisboa, num viaduto junto à Embaixada dos Estados Unidos, mereceu a deslocação de um desproporcionado dispositivo policial, que procurou, através de vários meios de coação, impedir o livre exercício dos direitos e liberdades democráticas consagradas na Constituição Portuguesa.
Representantes do Conselho Português para a Paz e Cooperação, Tribunal Mundial Iraque, Colectivo Mumia Abu-Jamal, Movimento Democrático de Mulheres, Juventude Comunista Portuguesa, Partido Ecologista Os Verdes e Ecolojovem, foram identificados pela PSP, não tendo em nenhum minuto, vergado perante a intimidação exercida: as faixas foram colocadas, o direito de protesto exercido e a firme convicção que nos batemos uma uma causa justa, reforçada.
Nesta ocasião, o CPPC deseja manifestar a sua solidariedade com todos as pessoas envolvidas neste protesto e suas respectivas organizações. Pela nossa parte, reafirmamos o nosso compromisso de tudo fazer em prol da paz e da solidariedade entre os povos.
A Direcção Nacional do
Conselho Português para a Paz e Cooperação
quarta-feira, março 19, 2008
A vertigem da ruptura
segunda-feira, março 17, 2008
Será ele o culpado?

domingo, março 16, 2008

O almoço foi óptimo.
O homem do km. 110 da A1 e os amigos. E ela...


Está decidido! Hoje, porque é um dia especial (entre todos, que todos o serão quando e enquanto e encanto), vamos os dois dar uma volta aos Castelos que se vêem ao Km. 110 da A1, e por lá almoçar!
E vamos aproveitar o sol primaveril para tirar umas fotos!
sábado, março 15, 2008
Isto está a ficar preocupante!
O martírio dos sábados de manhã.
Porque me apetece...
sexta-feira, março 14, 2008
Mais uma do Ministério da (má) Educação
Mudanças (e confirmações) de cor!
Os "cor de rosa", de tão "socrates", estão mesmo rapidamente a empalidecer.
Os "preto & amarelo", com tantas fotocópias "portas" adentro, não sabem bem de que cor são.
Os "vermelhos", com tantas massas na rua, estão mais vivos, mais vermelhos.
Os "verdes", devagar e sempre, lá vão fazendo pela vida (e pelo ambiente) em verde.
Qual é cor dos outros?... palavra, palavrinha que não sei! Parece-me assim uma mistura...
quinta-feira, março 13, 2008
Quem é que toma posições (sérias!) sobre OGM?
Lembrança para Rogério Ribeiro. Hoje!

quarta-feira, março 12, 2008
jogo de palavras (com coisas muito sérias)
terça-feira, março 11, 2008
Um post e uma pergunta de o castendo
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
* MÁRIO AUGUSTO SOTTOMAYOR LEAL CARDIA
23 de Julho de 1976 a 23 de Janeiro de 1978
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
* MÁRIO AUGUSTO SOTTOMAYOR LEAL CARDIA
23 de Janeiro de 1978 a 29 de Agosto de 1978
* CARLOS ALBERTO LLOYD BRAGA
29 de Agosto de 1978 a 22 de Novembro de 1978
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
* LUÍS FRANCISCO VALENTE DE OLIVEIRA
22 de Novembro de 1978 a 7 de Julho de 1979
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
* LUÍS EUGÉNIO CALDAS VEIGA DA CUNHA
7 de Julho de 1979 a 3 de Janeiro de 1980
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA
* VITOR PEREIRA CRESPO
3 de Janeiro de 1980 a 9 de Janeiro de 1981
* VITOR PEREIRA CRESPO
9 de Janeiro de 1981 a 4 de Setembro de 1981
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DAS UNIVERSIDADES
* VITOR PEREIRA CRESPO
4 de Setembro de 1981 a 12 de Junho de 1982
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
* JOÃO JOSÉ RODILLES FRAÚSTO DA SILVA
12 de Junho de 1982 a 9 de Junho de 1983
* JOSÉ AUGUSTO SEABRA
9 de Junho de 1983 a 15 de Fevereiro de 1985
* JOÃO DE DEUS ROGADO SALVADOR PINHEIRO
15 de Fevereiro de 1985 a 12 de Julho de 1985
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
* JOÃO DE DEUS ROGADO SALVADOR PINHEIRO
6 de Novembro de 1985 a 17 de Agosto de 1987
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
* ROBERTO ARTUR DA LUZ CARNEIRO
17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991
* DIAMANTINO FREITAS GOMES DURÃO
31 de Outubro de 1991 a 19 de Março de 1992
* ANTÓNIO FERNANDO COUTO DOS SANTOS
19 de Março de 1992 a 7 de Dezembro de 1993
* MARIA MANUELA DIAS FERREIRA LEITE
7 de Dezembro de 1993 a 28 de Outubro de 1995
* EDUARDO CARREGA MARÇAL GRILO
28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999
* GUILHERME PEREIRA D'OLIVEIRA MARTINS
25 de Outubro de 1999 a 14 de Setembro de 2000
* AUGUSTO ERNESTO SANTOS SILVA
14 de Setembro de 2000 a 3 de Julho de 2001
* JÚLIO DOMINGOS PEDROSA DA LUZ DE JESUS
3 de Julho de 2001 a 6 de Abril de 2002
* JOSÉ DAVID GOMES JUSTINO
6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004
* MARIA DO CARMO FÉLIX DA COSTA SEABRA
17 de Julho de 2004 a 12 de Março de 2005
* MARIA DE LURDES REIS RODRIGUES
Desde 12 de Março de 2005
Nove nomes diferentes
Dezanove ministros diferentes
Ministros PSD: 20 anos, 11 meses, 18 dias
Ministros PS: 10 anos, 8 meses, 27 dias
«Isto» não tem nada a ver com os estado actual da educação?
__________________________________________
Obrigado o castendo!, por tão útil "lembrança".
A "minha" resposta (por agora):
Claro que não!, os professores é que têm a culpa toda porque ainda não perceberam...
Rogério Ribeiro


segunda-feira, março 10, 2008
domingo, março 09, 2008
Tudo isto é um susto!... e uma expectativa
.
Depois da manifestação de ontem, e do que comentou a senhora ministra (da Educação, porque há uma outra de que também se falou a propósito de Anadia), o senhor primeiro ministro foi interpelado. E falou. Teve de falar. Também achou irrelevantes os números porque, para ele, como para ela, o que conta é… a razão. Que, evidentemente, é a de ele e de ela. Porque é A RAZÃO, por ser a de ele e de ela.
Na verdade (deles-ambos-os-dois, se me permitem usar números em apoio), na rua tanto faz que sejam mil, como dez mil, como cem mil, a dizerem as suas razões. Tanto faz, se elas não forem iguais À RAZÃO. Tanto faz. Como tanto faz que tenham vindo, os que vieram, só do Seixal e Baixa da Banheira, ou que também tenham vindo de Chaves, e de Vila Real de Santo António, e de Ourém, e de Castelo Branco. Ou de Freixo de Espada à Cinta, ou de Alguidares de Baixo. Tanto faz, porque as razões que os trouxeram a Lisboa não são A RAZÃO, que é a deles e mais de quem os acompanha.
E, se calhar, têm alguma razão. Embora eles – os dois e mais quem – não aceitem que não a tenham toda, e única, e exclusiva. Têm, em contradição consigo próprios, a alguma razão que lhes foi mandatada pelos números que lhes deram maioria absoluta. Que lhes foi dada por muitos e muitos que, agora, têm as suas razões para vir para a rua gritá-las. Contra o mau uso do número de razões que lhes deram para que os representassem. Pode ser assim a democracia representativa que lhes serve de escudo? (e para que, vá lá..., lutaram Álvaro Cunhal e, agora, Mário Nogueira!)
O que é grave é que se pergunta até quando A RAZÃO, esta que dizem ter como sua e única, se pode impor às razões que são não só de dez, de mil, de cem mil. O que é ainda mais grave é que se pergunte como e o que irão fazer, ele e quem o acompanha, para imporem A RAZÃO, seja a dez, a mil, a cem mil, aos que se forem somando. E que não são números.
.
Também na televisão, do alto de um cadeirão, Sua Excelência o Presidente da República veio dizer-nos que está a acabar uma reflexão sobre o uso da palavra em público pelo Presidente da República. E que a vai tornar pública. À reflexão. Que está mesmo a acabar.
O Presidente da República, quando o anunciou, estava a usar a palavra em público como Presidente da República, talvez a última vez antes de acabar a sua reflexão sobre o uso da palavra em público.
E se se vier a verificar que não deveria ter feito aquele uso da palavra em público dizendo que estava no termo de uma reflexão sobre o uso da palavra em público pelo Presidente da República? Ou que não deveria, quantas vezes?, ter usado a palavra em público sem, antes, ter acabado a sua reflexão sobre o uso da palavra em público como Presidente da Republico?
Não importa, ou talvez não importe, mas o facto é que, pessoalmente, fiquei na expectativa do que sairá dessa reflexão. Que fará, decerto, o que, em terminologia adaptada, irá servir de jurisprudência para o uso da palavra em público para presidentes de repúblicas.
.
Para a Liga de Honra (é assim que se chama?), o Benfica empatou com o Leiria, último classificado. E na Luz. José António Camacho pediu a demissão. Por tão pouco?
Tenha vergonha!
______________________________

o actual Range(l) os dentes
Neste domingo, o DN saíu!
sábado, março 08, 2008
Este Nicky!
Que confusos eles estão a ficar...
Dia da Mulher
para as camaradas e para as amigas,
para as trabalhadoras,
para as mulheres,
hoje, 8 de Março de 2008:
… as mulheres não têm razão para se queixarem da Internacional, que elegeu uma delas, a Sra. Lan, para o Conselho Geral... Ironia à parte, o último congresso do American Labour Union representa um grande passo em frente: os trabalhadores dos dois sexos foram tratados num completo pé de igualdade. Em contrapartida, os ingleses e mais ainda os galantes franceses mostraram uma grande estreiteza de espírito. O progresso social mede-se pela posição social do belo sexo (incluindo as feias)…
(de uma carta a Kugelmann, 12 de Dezembro de1868)
sexta-feira, março 07, 2008
Vamos lá a ver uma coisa

Eu até podia não ser professor. (Mas sou, apesar de reformado).
A "nossa terra" nas bocas do mundo!
Insisto...
Com a devida vénia, transcrevo de o castelo:
março 7, 2008
no reino da dinamarca
Também na tarde de hoje, dois agentes da PSP da esquadra de Ourém deslocaram-se a duas escolas da cidade para saber quantos professores iam participar na manifestação de sábado, em Lisboa. O Comando Distrital da PSP de Santarém assegura desconhecer a situação.
O adjunto do comandante da esquadra de Ourém, Basílio Duarte, pediu para transmitir ao PÚBLICO que os agentes se limitaram a “cumprir uma solicitação do Comando de Santarém”, a que a esquadra pertence. Contudo, o oficial de Relações Públicas do Comando Distrital da PSP de Santarém, Jorge Soares, desmente ter sido dada qualquer ordem nesse sentido. “Até parece que estou no 23 de Abril de 1974. Não passaria pela cabeça de ninguém com bom senso dar esse tipo de orientação ou diligência. Acho muito estranho que isso tenha acontecido. Este tipo de atitude não é admissível num estado de direito”, afirma Jorge Soares.
notícia completa no público.
Publicado por pfig em 8:28 AM
quinta-feira, março 06, 2008
Confirmação no Público
Ourém falada na RTP1
Visto de longe (de Florença?)
quarta-feira, março 05, 2008
A propósito de certidões de óbito mal passadas
terça-feira, março 04, 2008
O grau zero
domingo, março 02, 2008
Ontem... foi O sábado!

sábado, março 01, 2008
Porque hoje é sábado...
Há um renovar-se de esperanças
porque hoje é sábado
Há uma tensão inusitada
porque hoje é sábado
Há uma comemoração fantástica
porque hoje é sábado
Todos os namorados estão de mãos entrelaçados
porque hoje é sábado
(e muitas mãos livres vão levantar um cartão vermelho)
Há uma perspectiva de domingo
porque hoje é sábado