segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Bruxas à solta

Halloween

Atenção, que andam bruxas e bruxos à solta.
Em Portugal este dia já não tem o mesmo significado, porque há muito que o país anda diariamente infestado de bruxas e bruxos...
De qualquer maneira, aproveitem a brincadeira e divirtam-se. A propósito, não se esqueçam da velha teoria: "Não acredito em bruxas, mas que as há, há"!!!

domingo, 30 de outubro de 2011

Lutero recordado

494 anos se passaram!



"Martinho Lutero (Eisleben, 10 de novembro de 1483 - 18 de fevereiro de 1546) foi um sacerdote agostiniano e professor de teologia alemão, figura central da Reforma Protestante. Veementemente contestando a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o pecado poderia ser comprada, confrontou o vendedor de indulgências Johann Tetzel com suas 95 Teses em 1517. Sua recusa em retirar seus escritos a pedido do Papa Leão X em 1520 e do Imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521 resultou em sua excomunhão pelo papa e a condenação como um fora-da-lei pelo imperador."
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O Pastor Manuel Cardoso, com a autoridade que se lhe reconhece, assentou o seu sermão, esta manhã, na Igreja Evangélica das Alhadas (Figueira da Foz), sobre a Reforma lançada por Martinho Lutero, acontecimento sobre o qual se completam amanhã 494 anos.
O pregador foi eloquente, transmitindo o seu saber e o seu estado de espírito em relação à matéria, a quantos tiveram o privilégio de o escutar, recordando que tal como hoje, na época se registava uma crise económica e, sobretudo, moral.

Terror na Figueira!!!


sábado, 29 de outubro de 2011

Façam o favor de dormir mais uma hora...

Esta madrugada

Antes...

... Depois

Na próxima madrugada entramos na chamada hora de inverno. Para muitos, uma boa notícia, já que a alteração permite descansarem mais uma hora.
Durmam bem e continuação de um bom fim de semana.



Humor... negro

Na Pedra da Nau

Imagens da minha terra

Esta manhã os dinossauros não estavam na Pedra da Nau...

O pensamento do dia

"Nenhum homem merece uma confiança ilimitada; na melhor das hipóteses, a sua traição espera uma tentação suficiente."

Henry Mencken (1880 – 1956)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Vinhos no Casino Figueira

Hoje, pelas 18h30, prova comentada HERDADE DO PESO. Amanhã, também integrada neste ciclo de vinhos no Casino Figueira, prova harmonizada QUINTA DOS COZINHEIROS (Figueira da Foz).

Solidariedade

Com organização da Junta de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz, realiza-se amanhã, no Grande Auditório do Centro de Artes e Espetáculos desta cidade (CAE), a II Grande Gala da Solidariedade sob o tema "Figueira anos dourados".
O espetáculo é apresentado por Sansão Coelho, conta com um leque de artistas (amadores e profissionais) e "tem o objetivo de angariar fundos para os cabazes de Natal e para responder aos pedidos de apoio cada vez mais urgentes."
O sarau está marcado para as 21 horas deste sábado e o ingresso é de 10 euros.

Aqui andaram dinossauros

Imagens da minha terra


Fácil o acesso à Pedra da Nau, no Cabo Mondego (Figueira da Foz), onde se escreve a história da Terra.

O pensamento do dia


"Não há ninguém mais fácil de enganar do que um homem honesto; muito crê quem nunca mente, e confia muito quem nunca engana."

Baltasar Gracián y Morales (1601 — 1658)

Tubo d'Ensaio

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mar destrói em Buarcos


O mar fez estragos

Esta noite o mar causou estragos na Praia da Tamargueira (Buarcos - Figueira da Foz), destruindo instalações sanitárias, rampas e escadas de acesso, para além de ter provocado outros prejuízos de monta.
Na foto, uma imagem da destruição, também pelas águas do Oceano, da ponta do molhe norte delineador da entrada da barra da Figueira da Foz, antes das obras de prolongamento daquele paredão.
O mar, quer queiram quer não, tende sempre a reconquistar o seu espaço.

O pensamento do dia


"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete."

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

CITEC no Casino Figueira

D. Fernando na Figueira da Foz

Figueira da Foz, noutros tempos

Gravura mostrando o desembarque de D. Fernando (regente de Portugal enquanto o futuro rei, seu filho, D. Pedro, foi menor), na Figueira da Foz, em 26 de maio de 1852.
A visita registou-se no ano em que morreu a rainha D. Maria II, e o príncipe real, D. Pedro (mais tarde D. Pedro V), também esteve presente nesta visita à Figueira da Foz (Portugal).

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que é um colonialista?

Fernando Laidley


Com o título acima publicou Fernando Laidley, em Junho de 1976, na revista “BOA NOITE”, de que era diretor e proprietário, o artigo que a seguir reproduzo e que, por mero acaso, me veio parar às mãos.
Recorde-se que Fernando Augusto Águas Guardado Laidley, era natural de Luanda (Angola), onde nasceu em 30 de março de 1918, vindo para a Figueira da Foz, terra de seus pais e avós, apenas com um ano de idade.
Para a história ficou como sendo o primeiro português que deu a volta a África em automóvel, percorrendo 46 mil quilómetros.
Fernando Laidley faleceu em Lisboa, no ano transato, contando 92 anos (22 de Abril de 2010).
E aqui vai o artigo, sob o título já referido de “O que é um colonialista?”, assinado por um figueirense pelo coração.
“Como já calculávamos, a publicação da adaptação do poema de Kipling, “Se…”, provocou celeuma e, claro, não faltou quem me chamasse de “colonialista” e de “saudosista”, à mistura com os habituais “fascista” e “reacionário” com que hoje todos se chamam uns aos outros, o que nos levará a supor que só existem fascistas e reacionários em Portugal.
A quadra que deu origem a essa celeuma foi:

Se concebes a Pátria reduzida
À modesta extensão do continente
Dentro do qual sem espaço a nossa gente
Venha a ser mortalmente comprimida

E concluía assim:

Se conduzido por caminhos tortos,
Sentes coragem de cuspir nos mortos
Que fizeram Portugal maior,
Serás cubano, russo, hindu, chinês,
Terás honras de escravo e de traidor,
Mas não és, nem por sombras, Português.

Ora, como é evidente, se publiquei o poema em questão, é porque estava (e estou) de acordo com o seu conteúdo.
Eu “não concebo a Pátria reduzida à modesta extensão do continente”, porque a “descolonização exemplar” não foi feita com o acordo das populações de Angola e Moçambique.
O dr. Almeida Santos, um dos responsáveis por essa “exemplar descolonização” lançou publicamente um desafio para que fosse apresentada outra solução. Pois eu respondo ao desafio, não do sr. Ministro da Comunicação Social, mas do sr. Dr. Almeida Santos, cidadão português por opção (como eu) um dos responsáveis pela exemplar descolonização.
Pois a resposta a esse desafio é muito simples: bastava conceder-se a auto-determinação aos povos do ultramar português, ou seja, conceder a esses povos o legítimo direito de escolherem o seu destino, em referendo, devidamente fiscalizado por representantes da ONU, da OUA, do governo português e dos movimentos terroristas (ou emancipalistas, se preferirem). Nesse referendo participariam os naturais desses territórios, negros, mestiços e brancos.
Confesso que não alimentava grandes ilusões a respeito de Moçambique, mas quanto a Angola, não tenho a mais pequena dúvida: tanto quanto me permite o conhecimento desse território (minha terra natal e onde a minha família estava estabelecida há cinco gerações) e das suas gentes, conhecimento muitíssimo superior ao de qualquer dos conspícuos senhores autores da “descolonização exemplar” dos cem mil mortos e do milhão de desenraizados, posso afirmar categoricamente que a maior parte da população negra, mestiça e branca, optaria pela nacionalidade portuguesa, com maior incidência nas populações do planalto central e do sudoeste angolano. O povo bacongo, do norte de Angola, votaria, talvez 75% contra, bem como parte dos cuanhamas, duma pequena faixa do território angolano, junto à fronteira da Namíbia (os ovambos) que sofrem a influência da SWAPO, movimento emancipalista daquele território.
Mas a auto-determinação não convinha a determinadas forças políticas ao serviço duma potência estrangeira, e assim, consumou-se o maior crime de toda a nossa história.
Espero não morrer antes de ver publicamente castigados os que entregaram a MINHA QUERIDA TERRA DE ANGOLA a uma infame – essa sim – forma de imperialismo, que nada tem a ver – essa sim, também – com as pobres gentes de Angola.
É claro que, à auto-determinação opõem os senhores da descolonização exemplar o argumento de que a guerra continuaria. É possível, mas sem a força moral que animava os terroristas (ou emancipalistas, se gostarem mais) antes do 25 de Abril. Sem o apoio da ONU e da OUA, a resistência acabaria por se extinguir docemente.
Mas mesmo que assim não acontecessem, ninguém poderá imaginar que amanhã o território nacional na metrópole fosse invadido por qualquer força estrangeira – espanhola, cubana ou cochinchinesa – e não se combatesse, com o argumento de que a resistência ao inimigo provocaria baixas, em mortos e feridos. É para defender o nosso território que se fundou uma Academia Militar, se constituem e sustentam quadros e se mantém um exército. As espingardas dos militares não devem servir de meros jarros para flores. Poderá ser muito bonito, muito bucólico, mas não é essa a sua finalidade: as armas são para serem utilizadas quando a integridade da Pátria está ameaçada. E Angola passaria a fazer parte legítima da Nação.
Como resultado duma auto-determinação, não só teríamos evitado o êxodo de centenas de milhares de brancos de Angola, como disporíamos de um vasto território para recebermos os refugiados de Moçambique, Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e de Timor e, a médio prazo, todos os desempregados da Metrópole.
É esta a razão porque eu não “concebo a Pátria reduzida à modesta extensão do continente”.
Se isso é ser colonialista, então sou mesmo colonialista…”

Praia Rainha

Figueira da Foz noutros tempos

Na Figueira da Foz, um aspeto da que, durante largos anos, ostentou o título de Rainha das Praias de Portugal.

O Gato no Casino

Esta noite no Casino Figueira


O pensamento do dia

"Há quem brilhe na segunda fila e se eclipse na primeira."

Voltaire
(1694 — 1778)

domingo, 23 de outubro de 2011

Porque hoje é domingo


"A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?
As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, porquanto me dizem, constantemente: Onde está o teu Deus?
Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma: pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à casa de Deus, com voz de alegria e de louvor, com a multidão que festejava."

Salmos: 42. 2-4

sábado, 22 de outubro de 2011

Figueira da Foz

Figueira da Foz, noutros tempos


Varandim do Forte de Santa Catarina nos anos 40. Uma imagem que muitos ainda guardam na retina. Desapareceu com as obras do porto da Figueira da Foz. Onde se situava este miradouro, e onde o mar batia impiedosamente, passa agora a Avenida de Espanha. A água ficou bem mais longe!

A propósito, um pequeno poema que há tempos escrevi sobre este tema:

Forte de Santa Catarina

Desço ao varandim,
Salpicam-me as memórias
e seguro os dedos de meu Pai.
Olho as ondas
como um primeiro e grande amor.

Saudade das manhãs
em que via o mar
gigante,
com os olhos de criança
que se perdeu no tempo.

Olhava em volta
e seduziam-me as imagens
dum mar revolto
que transportava a beleza
das manhãs frescas.

Aníbal José de Matos







O sal

Imagens da minha terra

Armazéns de Lavos (Figueira da Foz). Painéis em mosaico alusivos à arte de trabalhar o sal emolduram o largo principal dum simpático lugar na margem sul do Rio Mondego, nas proximidades do Núcleo Museológico do Sal.

Humor

In SóRisoMail

O pensamento do dia


"Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder."

Abraham Lincoln
(1809 — 1865)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Templo degradado

Templo construído de raiz para o culto não católico na Figueira da Foz. Sem a frequência do passado, esta igreja centenária ainda reúne semanalmente algumas dezenas de praticantes. Sendo um património arquitetónico e cultural da Figueira, lamenta-se o estado de alguma degradação a que o edifício chegou principalmente no seu exterior, se bem que também existam problemas de conservação no interior.
Quem poderá dar uma mãozinha a um marco histórico da cidade da Foz do Mondego?
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Segundo Maurício Pinto e Raimundo Esteves em “Aspectos da Figueira da Foz”, livro editado em 1945 pela Comissão Municipal de Turismo, “o professor João de Oliveira Coelho foi quem na Figueira mais difundiu as doutrinas evangélicas, criando uma escola noturna gratuita de ensino primário, em Janeiro de 1901”.
Ali se refere também que a Igreja Evangélica Figueirense se instalou, inicialmente, num salão da Rua Direita do Monte, artéria onde residia João Coelho, passando, pouco depois, para o atual templo próprio, na confluência das Ruas das Lamas e Dez de Agosto.
Seria, contudo o meu bom Amigo Manuel Pedro Cardoso, que durante vários anos foi pastor naquela Igreja quem, mais pormenorizadamente, fez o seu levantamento, publicando a obra “1901-2001: Um século na Figueira da Foz – História da Igreja Evangélica Figueirense”.
Entre muitas outras passagens pode ler-se “…solenemente em 12 de Maio de 1901, é realizado o evento que os cristãos evangélicos figueirenses consideram como o do nascimento oficial da Igreja Evangélica Figueirense” . E prossegue: “Sob a presidência veneranda do pastor Manuel Santos Carvalho, é inaugurado o primeiro lugar de culto público não católico na Figueira da Foz”, acrescentando: “A incipiente imprensa local não se referiu ao acontecimento, como, por maior razão não se referiu também a regional ou nacional, mas para os modestos novos cristãos evangélicos da Figueira da Foz este foi um dia exultante, do qual esperavam um futuro radioso”.
Referindo-se aos dias de hoje Manuel Cardoso remata: “Há agora nela lugar para o pluralismo teológico, espiritual e político. Tem hoje mais condições para servir, tendo presente a Palavra de Jesus que pediu ao Pai em oração: Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. (João 17, 15)."

FIM DO PESADELO?


Na Líbia (uma morte anunciada) e em Espanha (uma eterna luta pela independência do país basco) terá sido o fim dos pesadelos?!!! E tantas vidas inocentes se perderam gratuitamente!!!
O futuro o dirá.

Manchetes




Que se lixe a crise...