GESTÃO AUTÁRQUICA
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Orçamento aprovado com voto de qualidade
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Segundo o jornal "AS BEIRAS", na sua edição on-line, "foram ontem aprovados, em reunião de executivo municipal [da Figueira da Foz], o orçamento e o plano de actividades da câmara e das empresas municipais FGT e Figueira Domus. Todavia, Duarte Silva teve de recorrer ao voto de qualidade, devido à ausência do vereador Paulo Pereira Coelho, pela segunda reunião consecutiva. A oposição PS votou contra.
“Neste momento, o Urbanismo está a dar prejuízo à câmara”, reparou António Tavares, do PS. E recomendou um estudo de saneamento financeiro da autarquia. Porque o “município está enterrado num lodaçal financeiro”, concluiu. Este “ orçamento é uma placa de gelo virada para o sol, e o sol é a realidade”, destacou Paz Cardoso.
Já para Mário Paiva, “este é o orçamento de pato-bravismo (...), um copy/paste mal feito de outros orçamentos”.
Coube, contudo, ao líder da oposição na câmara, Victor Sarmento, abrir as hostilidades ao “orçamento do empata”.
Mas José Elísio, do PSD, ripostou que “uma das principais razões do empata é a lei do financiamento das autarquias locais, aprovada por este Governo”.
Duarte Silva defendeu o “seu” orçamento de 74,3 milhões de euros (ver edição de ontem) e respondeu ao “essencial” dos assuntos levantados pela oposição.
Preconizou ainda o presidente da câmara a criação de um fundo imobiliário para tentar minimizar os efeitos da quebra de receitas. Quanto às empresas municipais, a FGT apresenta um orçamento de 1,6 milhões de euros, enquanto o da Figueira Domus ronda os 7,5 milhões. Os socialistas criticaram o modelo de gestão e o plano e orçamento das duas empresas."
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Digo eu: Mais uma vez Duarte Silva teve de apor o voto de qualidade para viabilizar o orçamento. Parece que na Câmara Municipal da Figueira da Foz, as coisas, politicamente, estão (continuam) muito longe de entrar na normalidade.