Jornalismo figueirense
Eis a reprodução do número único, "O Rancho do Vapor", datado de 1 de Junho de 1935, dia em que foi prestada homenagem a Manuel Dias Soares, autor da "Marcha do Vapor", hoje Hino Oficial da Figueira. Foi publicado no dia em que no Casino Peninsular (hoje mais conhecido por Casino da Figueira), lhe foi prestada uma homenagem, com a realização dum SARAU, e de cujo programa constava:
"SARAU DE HOMENAGEM A MANUEL DIAS SOARES
no salão de Inverno do Casino Peninsular,
às 21 horas do dia 1 de Junho de 1935
PROGRAMA
I PARTE
Coisas da minha terra: pelo distinto poeta e escritor figueirense, Augusto dos Santos Pinto.
Pelo Rancho do Vapor: Marcha-Hino - Letra de António P. Correia, música de Manuel Dias Soares.
Velas soltas: Letra de Augusto Santos Pinto, música de Manuel Dias Soares.
Miscelânea de cantos populares portugueses - arranjo de Manuel Dias Soares.
II PARTE
Pela Orquestra: sob a hábil regência do distinto sub-chefe da Banda de Infantaria 20, Ex.mo Sr. António Fernandes.
Abertura da opereta O NEGREIRO - original de Manuel Dias Soares.
IDÍLIO INFANTIL - Intermezzo, de André da Silva.
Selecção da ópera BOHÈME, de Puccini.
SAUDADE - de David de Sousa.
III PARTE
VERSOS DE POETAS FIGUEIRENSES - pelo distinto amador teatral César Augusto Viana.
GUITARRADAS (originais de Manuel Dias Soares) - pelo sr. Rodrigo Galvão, acompanhado à viola pelo sr. Manuel Pereira da Silva.
VERSOS - pela ilustre poetisa D. Graciete Branco.
Pelo RANCHO DO VAPOR: A MARUJA: (Marcha) - letra de António P. Correia, música de Manuel Dias Soares.
FADO: Música de Manuel Dias Soares.
MARCHA-HINO
O Rancho do Vapor exibe-se num coreto da forma de um vapor, com trajo à maruja, sendo obsrvados de resto todos ospormenores de apresengtação do antigo Rancho do Vapor.