Rio Mondego
Oriundo das serras e dos montes,
Cursando penedias, vagueando,
No sonho o mar, no ventre as fontes,
Uma cantiga nos lábios trauteando...
No percurso veios tortuosos
Em que motivos de beleza florescem,
A todo o passo outros mais mimosos
Em terno enlevo seu doce leito vestem.
Por fim o sonho a converter-se
Em malhas coloridas que ao tecer-se
O transportam ao termo da canseira
Todo o sempre repetida com querer.
A compensar da jornada, o prazer
Do abraço carinhoso da FIGUEIRA!
Aníbal José de Matos
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