Imagens do filme 'The Dreamers'
Queria eu, ter vivido nessa época de guerras e revoluções. Onde o valor de cada indivíduo era a maior conquista. Queria eu ter vivênciado tantos heróis se erguerem pra história, e tantos ditadores cairem terra abaixo. Queria eu ter saído as ruas de Paris naquele lindo mês de Maio, um clima meio nublado, mais que não intimidou ninguém a lutar por seus próprios objetivos. Óh queria cidade luz, quantas injustiças já sofreu, quantos bens já conseguiu pra humanidade. Sem esquecer da gloriosa primavera de Praga trazendo simultaneamente a utopia de uma terra sem desigualades sociais. E por ultimo mas não menos importante nosso querido Brasil, que mostrou sua guarra numa linda passeata ao fim de um grande absurdo que assolava a vida de nossos pais e avós. Injustiça essa de vir ao mundo numa geração tão alienada, que absorvem informações conpactadas e acreditam em tudo o que falam. Injustiça nascer numa época em que todos estão acomodados, em que o mundo está bom do jeito que está, e viver entre pessoas que não enchergam um palmo além de seus olhos. Não entendo a imcopetência de depois de tantos sacrifícios em nome da razão, a grande multidão ainda consiga viver a mercer dos dias, do tempo, da diversão. E esquecer-se de que a vida é uma só, e essa é nossa única chance de fazer a diferença e deixar nossos nomes para que gerações futuras se espelhem em quem um dia tentou de alguma forma deixar um mundo melhor pra eles viverem.
sábado, 13 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
O inicio de tudo.
Assim, palavra puxando palavra, uma idéia trazendo a outra, que se faz um governo, um livro, uma revolução, e é assim que alguns dizem ser a composição da natureza. Composição essa da minha natureza que quero expor aqui, desabafar toda a construção ideológica que faz da minha cabeça um trem em alta velocidade de pensamentos e contradições. Não é fácil ser André, não ESSE André, nadando desde sempre contra a forte correnteza de uma sociedade não presuposta por ele. Pensava ele desde criança pertencer a outro planeta, observava atentamente a conversa dos adultos sentado no chão e se perguntava 'Por que eles se fazem disso?'. Por que fazer da vida religiões e casamentos se sua real essência não passa de fé e amor? Desde então criou seu próprio mundo, um mundo particular onde não precisara se importar com essas coisas supérfolas das quais via a gente grande conversando. Desde então começou ele a conversar com seus bonecos por de baixo da coberta, desde então se mostrou diferente de todos os outros. Não conseguia entender a vida dos outros, rodiadas de tanta coisa que não as acrescentavam em nada. Não sabia por que as pessoas choravam pelas rosas terem espinhos, e não ficarem contentes por espinhos terem lindas rosas na ponta. E percebeu nesse mundo dos humanos que existiam dois tipos de pessoas por aqui: as que deixam se pensar e se tornar uma parte da grande multidão num grito de guerra uniforme, gritando o que nem se sabia decifrar. E as pessoas que tentavam pensar com suas próprias cabeças, mais que assim descobriam um abismo embaixo dos próprios pés, do qual passavam a vida toda tentando se segurar para que as outras não a derrubassem. É assim que começa, é assim que continua até hoje, essa longa e cheia de histórias vida de André. Compo
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