domingo, 24 de abril de 2011

Agora é oficial

Este blog está fechado para balanço.
Não, não sei se isso é definitivo. Mas é melhor assumir de uma vez.
Nos vemos por aí, no mundo presencial!

domingo, 3 de abril de 2011

Xô, torcicolo

Anti-inflamatório e analgésico na farmácia do Sesi: 120 reais. Travesseiro de gente grande escolhido a dedo numa loja especializada: 85 reais. Dormir tranquila e confortavelmente a noite inteira e acordar de manhã sem aquela dor insuportável no pescoço que me atormentava havia uns dez dias: não tem preço.

domingo, 20 de março de 2011

What really matters

O único episódio do recém-finado verão que talvez mereça registro foi o ocorrido em 22 de janeiro, quando mais uma daquelas enxurradas estranhésimas desabaram sobre o Norte da Ilha (que, cada vez mais me convenço, é outro planeta). A rua começou a alagar, do sentido do mar para minha casa. Prevenida com a única enchente que já se havia abatido sobre meu pedacinho de chão, pedi a opinião do sempre atento hunny:

- Não sei. Mas acho que se a água chegar nesse piso aqui (apontei com o dedão do pé no segundo piso cerâmico da varanda), a gente foge pra casa da minha mãe.

Ele olhava a chuva forte caindo pesado e começou a observar que os vizinhos da parte mais baixa da rua começavam a estacionar seus carros ali na frente de casa. E a água subindo.

Cinco minutos depois da minha sentença, o sempre ágil hunny começou a suspender as coisas de dentro de casa: estabilizador, sofá, máquina de lavar roupa, os calçados que sempre deixo pra guardar amanhã.

Nem forrei o banco do carro: indiquei a meus amados Lola, Fidel e Sebastiana a porta traseira do Clio novinho e eles rapidamente se pirulitaram lá pra dentro. Catei o notebook, entrei no carro e assim empreendemos nossa fuga. Eu com minhas chinelas Crocs, camiseta batidinha do IF-SC e um short jeans nada a ver, no Clio; o sempre zeloso hunny em seu Sandero, e todos nós desviando de poças e buracos durante o trajeto até a casa da minha mãe - onde, incrível, não caía um pingo de chuva.

Lá chegamos, o susto passou, liguei para a vizinha da casa ao lado e estava tudo bem - a água tinha subido por alguns instantes, mas logo escoou. Voltamos para casa e tudo estava em ordem.

Refletindo depois do episódio, fiquei tentando entender por que diabos eu peguei o computador e não me dei conta de separar uma muda de roupa. Ou os óculos de grau. E nem sei se é o caso de Freud explicar.

Depois dessa, vale ressaltar, comprei um par de botas sete léguas. Estilosas, até.

Bye bye, verão

Desde os primórdios deste irresponsável diário público eu passo os verões reclamando - da chuva, do trânsito, dos turistas, da cidade que lota e ferve na ilusão da retina; das enchentes, dos desmoronamentos, dos congestionamentos, do rio do Brás desaguando na praia e espalhando fedor; dos vendedores que me oferecem passeio de escuna em portunhol (eu tenho cara de francesa, meu bem, mas sou daqui, entendesse?! aliás, eu MORO aqui); dos turistas de países vizinhos que não sabem o que é via preferencial; da mídia provinciana que se ocupa de listar a presença de celebridades (omg) no bairro vizinho.

Não sei se meus cinco ou seis leitores notaram, mas este verão optei por posts praticamente monossilábicos. Porque já ia ficar com fama de reclamona contumaz. Então, que seja bem-vindo o outono. E, modestamente, seja bem-vinda eu de volta.

A flor da lua



Encontrei essa flor estranha ontem no meu quintal. Ela tem, tranquilo, uns 50cm de diâmetro. Abriu no início da noite e hoje pela manhã já havia murchado. Será que tem algo a ver com o perigeu?

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tipassim

Esta semana eu tive que desistir de uma pessoa. Foi chato. Fiquei triste.

Mas quer saber? Passou rapidinho, rapidinho.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Dores e delícias de se fazer pós

Pós-graduação foi um tema recorrente ontem, envolvendo três amigas.

De manhã, a amiga 1 manifestava seu desânimo por não ter sido aprovada numa seleção de mestrado. Mais do que isso, estava indignada em função das evidências de que teria havido favorecimento na seleção.

No início da tarde, a amiga 2 apresentava sua dissertação, resultado de um período de três anos de muita aula e muita pesquisa.

No início da noite, a amiga 3 celebrava sua aprovação em um programa de mestrado muito concorrido em sua área, que vai envolver inclusive o cumprimento de alguns créditos numa instituição europeia.

Apesar da experiência frustrante, digo à amiga 1 que não desista: se esse programa adota critérios questionáveis para seleção, encontre um outro que seja idôneo e tente de novo. Se não conseguir mesmo assim, tente de novo.

À amiga 2, digo que em alguns dias estarás com uma espécie de síndrome do ninho vazio - saudade do stress, da tensão com a escrita, do cuidado com as amostras, enfim, da função toda. Mas tenho certeza de que logo isso vai passar. E o aprendizado - todo ele - será teu pra sempre. Quem conclui com êxito e seriedade um processo desse amadurece muito.

À amiga 3, reitero os parabéns. E aviso que, se entrar no curso é difícil, sair certamente será mais ainda. =)

[Aqui quem fala é alguém que ainda tem que comer muito arroz com feijão, mas que já fez uma especialização e um mestrado, está fazendo outro mestrado (sim) e namora um mestrando. E que acredita na filosofia macaquística de que quem fica parado é poste.]

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Barulhinho bom

Fuçando em imagens do computador, achei o videozinho feito pelo Marcelo no dia 24 de janeiro de 2009, num passeio ultra divertido para o Arvoredo (com Douglas a dois dias de ser meu namorado, Tati, Alan, Marcelo e Viviane, no barco do sempre querido capitão Zé). Saudade do mar, saudade da Bahia, saudade de mergulhar pra ver tartarugas placidamente nadando em sua liberdade azul.