30/04/2007
Teatro da Comuna 35 anos
27/04/2007
El Gran Creador
Que vida dura: 3 espectáculos num teatro lindo, hotel com sauna, piscina e SPA e uma cidade maravilhosa, património da humanidade.
Obrigado a todos os que comentaram o post do 25 de Abril. É demonstrativo que a memória de Abril continua viva.
26/04/2007
Longas Férias com Oliveira Salazar
Longas férias com Oliveira Salazar
Teatro da Politécnica
24 de Abr a 13 de Mai 2007
3ª a SÁB. 21H30 SÁB. e DOM. 16H00
Para reservar bilhete - 21 395 52 09 (Teatro da Politécnica) a partir das 20h30
encenação cenografia JOSÉ CARRETAS música original FERNANDO MOTA figurinos MAITE ÁLVAREZ desenho de luz FERNANDO SENA assistente de encenação VERA MIRANDA desenho técnico maquete de cenografia RUI PINTO EVELINA MARQUES
FRANCISCO BRÁS ANA MARGARIDA CARVALHO ELISA NEVES FERREIRA EVA FERNANDES CÂNDIDO FERREIRA PEDRO FIUZA CÁNDIDO GÓMEZ FILOMENA GIGANTE CARLOS MARQUES JOÃO MIGUEL MELO MIGUEL TELMO RINI LUYKS (MÚSICO)
Nos últimos dias da vida de António de Oliveira Salazar, vamos encontrar o velho ditador a lutar furiosamente contra a decadência física e intelectual, obrigado a confrontar-se com os fantasmas do passado. Maria, a governanta que dele cuidou a vida inteira, exige-lhe agora aquilo a que se sente com direito: o casamento. Nesse pedido é fortemente apoiada pelo próprio cardeal Cerejeira, que quer que o Presidente do Conselho – e seu amigo de longa data – morra em paz com Deus…Entretanto, outras duas visitas se insinuam: o primeiro amor de Salazar, a professora Felismina, que lhe aparece nua em sonhos, e o fantasma de Humberto Delgado, que lhe anunciará que o seu fim está próximo.Temendo conspirações de bastidores, Salazar desconfia que muitos, nomeadamente Marcello Caetano, esperam a sua morte para poderem, finalmente, chegar ao poder. No entanto, mantém, até ao fim, a doce ilusão de que ainda governa o país.
25/04/2007
25 de Abril Sempre
Passados 33 anos será que vivemos em liberdade?
24/04/2007
Do be do be do
23/04/2007
William Shakespeare nasceu há 443 anos
William Shakespeare nasceu supostamente a 23 de Abril de 1564 e faleceu, no mesmo dia, 52 anos depois.
Personalidade que dispensa apresentações é o clássico dos clássicos da dramaturgia universal.
É importante salientar que o dramaturgo escrevia com base em lendas universais e na improvisação dos actores mas que, no entanto, ao longo dos anos fizeram da sua obra algo sagrado e intocável, que é exactamente o contrário daquilo que o autor acreditava.
20/04/2007
Ocaso Épico
http://www.myspace.com/ocasoepico
http://videos.sapo.pt/2T3IKeZtIJqpEyfCzG4r
19/04/2007
O meio não é a mensagem
Lembro-me de um passeio à beira do rio (lago?) Elba em Hamburgo à muitos anos. Estava com o meu amigo Rui Rebelo e quando nos apercebemos do som que as plataformas metálicas sobre as quais caminhávamos faziam ao serem empurradas umas contra as outras pelo ondular da água, mandámo-nos calar um ao outro e ficámos longos minutos a ouvir.
Era como que um concerto de uma gigantesca secção de cordas, atonal na sua riqueza de frequências e de timbres, de uma complexidade rítmica vertiginosa e de uma dinâmica cósmica. Amaldiçoámo-nos por não termos um Mini-Disc naquele momento mas nunca mais esquecemos essa experiência auditiva.
Desde então tenho feito música com qualquer coisa que me provoque um impulso criativo. Tubos de PVC, mangueiras, vassouras, tábuas de engomar, molas, garfos e parafusos. E também com instrumentos musicais e computadores. E até com CD’s com música de outros.
E tenho ouvido música de outros que a fazem com vegetais, moinhos de maré, células fotoeléctricas e lança-chamas. E também com instrumentos musicais e computadores. E até com CD’s com música de outros.
Até já (ou)vi pessoas a fazerem música apenas com dois pratos de gira-discos e um punhado de vinis. Mas esses eram artistas…
17/04/2007
Descobri que sou Pintor
Não quero ser preconceituoso mas será que a manipular música feita por outros é fazer música?
Então, eu pego em imagens de quadros do Van Gogh e do Malangatana (postadas recentemente), manipulo-as no photoshop e digo que sou pintor...
A Arrogância do Homem
16/04/2007
Charlie Chaplin
Mais uma figura que dispensa apresentações.
A sua poesia e humor são universais e intemporais.
Hoje comemora-se também o Dia Mundial da Voz
Semelhança imodesta!?
O desenho à direita foi feito por uma amiga durante uma actuação nocturna minha com acordeão na Rua do Carmo, em pleno fulgor de tentativa de ganhar o pão do dia (início anos '90). Eu disse logo: "Não sou eu, é o Leonardo da Vinci!" Mas ela viu-me assim...
15/04/2007
Leonardo da Vinci
Ficam para a história episódios singulares como o da censura em Teerão e os episódios caricatos de um festival algo “mafioso” em Bari.
11/04/2007
Tropeça mas não cai
É uma flauta de PVC, sem buracos para os dedos, que se toca apenas tapando e destapando o tubo, tocando apenas a sequência de harmónicos da nota fundamental.
A que segundo é que tropeço?
Noite Malangataniana
09/04/2007
Calendário Maia
08/04/2007
Boa tarde, gente do teatro...
Na altura em que este texto estiver a ser lido, eu devo estar de cócoras num palco em Loulé, a enrolar cabos por baixo dos meus bombos ou a afinar as cordas da tábua de engomar de madeira a que chamo de Tabula Rasa. Lamento pois a minha ausência aí no Jardim de Inverno.
Tem sido uma viagem muito feliz, o percurso deste Por Detrás dos Montes, desde a sua concepção até à presente digressão, passando pela estreia em Bragança e pela temporada em Lisboa.
Quero agradecer antes de mais à Associação Portuguesa de Críticos de Teatro por esta distinção que muito me honra. Fazer música para teatro tem sido a minha principal actividade nos últimos doze anos e é aqui que tenho encontrado os espaços criativos mais estimulantes.
Tenho tido a sorte de trabalhar com criadores cuja concepção de teatro passa por muito mais do que levar a cena textos ditos por pessoas. Artistas que consideram todas as áreas criativas passíveis de gerar discursos cénicos intervenientes e interpenetráveis. Quero acreditar, portanto, que esta menção honrosa é também sintomática da noção de que o teatro é, ou pode ser, muito mais que literatura encenada. De que o teatro não existe. De que o teatro é tudo e todas as formas de arte unidas numa só. Uma arte global feita de encontros e partilhas.
Agradeço por isso ao Miguel Seabra. Por fazer o teatro que faz e por me deixar fazer parte dele.
Quero deixar um agradecimento especial aos seis actores que partilham comigo o palco. Um dos melhores elencos com que tenho trabalhado, técnica, criativa e humanamente. A quase totalidade da música deste espectáculo foi criada em cena, com eles, ao longo de várias semanas de improvisações nas quais gerámos o material que deu forma a Por Detrás dos Montes. E só no ambiente de generosidade, humildade e entrega que proporcionaram se pode alcançar a segurança para correr riscos, a noção de que podemos falhar e a certeza de que se não fosse assim, não valeria a pena. É esse espaço de fragilidade partilhada que me interessa nas artes cénicas. É nessa fina linha entre o falhanço e o sucesso que crescemos enquanto criadores e seres pensantes e sensíveis.
Quero também agradecer a toda a equipa criativa, técnica e de produção do Teatro Meridional, gente solar e implicada, e em especial a Marta Carreiras, cenógrafa e figurinista, que vê a minha música tanto quanto eu ouço as suas imagens.
Para todos eles vai também esta Menção Honrosa.
Muito obrigado e até sempre,
Fernando Mota
07/04/2007
Atahualpa Yupanqui cantado por Mercedes Sosa
"Guitarra Dimelo Tú"
de Atahualpa Yupanqui
Si yo le pregunto al mundo
el mundo me ha de engañar (bis)
Cada cual cree que no cambia
y que cambian los demas
Estribillo:
Y paso las madrugadas
buscando un rayo de luz
porque la noche es tan larga
guitarra dimelo tú.
Se vuelve cruda mentira
lo que fue tierna verdad (bis)
y hasta la tierra fecunda
se convierte en arenal.
estribillo
Los hombres son dioses muertos
de un templo ya derrumbado (bis)
ni sus sueños se salvaron
sólo una sombra que va.
estribillo
Visitante nº 10.000
05/04/2007
Mais Imigração!
03/04/2007
02/04/2007
01/04/2007
Nº 100
É que na minha terra, a Holanda, a frase "Ik moet naar nummer 100" ("Tenho que ir ao nº 100") quer dizer: "Tenho que ir à casa de banho". Generalizou-se a utilização da abreviatura inglesa "W.C." (water closet), mas cada língua tem vários nomes em calão para este espaço na nossa casa. Na "Wikipédia", versão em holandês, contei uns 25, como por exemplo: "plee", "gemak", "privaat", "kakdoos", "schijthuis" (na minha província esta última palavra também é usada para caracterizar uma pessoa medricas ou piegas), na versão em português o assunto não é abordado, não sei porquê.