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domingo, 14 de julho de 2013
VERA SOUSA
SAUDADE
Queria ser um perfume que paira no teu abraço,
musa dos teus sonetos.
Queria ser a boia que paira à tona de água
e a liberdade que apazigua o meu sonambulismo de escritora
extasiada pelos chás da emoção.
Quando tenho saudades,
a dor perdura
e os meus olhos clamam pelo brilho intenso
de ver uma alma rejuvenescer.
O que será a minha saudade
sem o tom brilhante das notas tocadas e trocadas?
O que será a minha saudade
sem o êxtase da tua respiração e o pulsar do coração?
A saudade é a distância camuflada
enclausurada por entre janelas enfeitadas
por cortinas desanexadas pela alma
e pelos sorrisos bordados que aparecem
quando se observa de perto o rosto que se procura,
o cheiro e os beijos
entre silhuetas mentais perfumadas pela imaginação.
Vera Sousa
Aqui o site da escritora onde pode encontrar a sua biografia.
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