domingo, 28 de julho de 2013

Censura à Vereação do Ambiente Urbano, Espaços Verdes e Espaço Público.


A Vereação do Ambiente Urbano, Espaços Verdes e Espaço Público merece ser censurada pela desastrada  intervenção que levou a cabo no Jardim do Príncipe Real e pela continuada recusa em assumir e corrigir, na medida do possível, os erros cometidos. Alguns desses erros, embora à custa de grandes gastos e fortes incómodos para os utentes e habitantes da zona, são reversíveis, como é o caso do piso do Jardim.

Outros, infelizmente, não tem reparação possível. É o caso das agressões ao coberto arbóreo.
Para além do abate de árvores em bom estado de saúde, o descuidado modo como foram realizadas as obras, com o uso de maquinaria pesada, abertura de profundos roços junto às árvores, tem tido gravosas consequências na saúde de grande número de exemplares do jardim, como aqui se tem vindo a dar nota.
Infelizmente a degradação não pára. O grande lódão que se encontra no topo Norte do Jardim, defronte ao Palacete Ribeiro da Cunha, que tinha já sido alvo do corte de uma pernada, será agora abatido. Este imponente lódão encontrava-se em perfeito estado de saúde antes da intervenção, como o atesta o facto de, após inspecção pelos serviços camarários, não ter sido incluído na lista de árvores a abater ou a tratar. Mas pouco tempo após as obras uma das suas pernadas começou a mostrar sinais de rotura pelo que foi cortada. Os roços, ver foto anexa, que foram efectuados junto a essa árvore não terão sido alheios a esse facto. Mas a árvore continuou a ressentir-se desses mau tratos, pelo que irá agora ser abatida segundo a nota camarária que nela se encontra afixada. Irá ser substituída, afirma a mesma nota. Seja, mas quantos anos teremos nós, terão todos os utentes deste Jardim, de esperar para voltar a ter preenchido de verde e de sombra todo o espaço que agora ficará vazio? Tudo isto teria sido evitável tivesse havido da parte desta vereação mais respeito e cuidado ao lidar com este, outrora, romântico Jardim.

 O lódão antes das obras.
O roço aberto rente ao lódão
os primeiros sinais de rotura da pernada logo após as obras.
o corte da pernada.





quarta-feira, 17 de julho de 2013

Estado de algumas árvores do Jardim.


Uma das pretensas razões para a desastrada e dispendiosa intervenção que foi feita no Jardim em 2009 foi a do estado das árvores do jardim muitas das quais estariam doentes. A que temos assistido após essa intervenção, que tinha como um dos seus mais importantes propósitos revitalizar a coberto arbóreo do Jardim? A uma acelerada degradação desse coberto arbóreo, como temos vindo a documentar. Aqui se deixam mais alguns exemplos dessa degradação:



terça-feira, 16 de julho de 2013

Infanticídio

O que terá levado a que este jovem lódão tenha sido tão barbaramente decepado? Estaria doente?


Não vimos nehum aviso afixado na jovem árvore alertando-nos para a iminência do seu sacrifício nem para as razões que justificariam essa condenação à morte.