Quem sou eu
- Filha do Rei
- “A humildade não é apenas uma graça ou virtude como outras, ela é a raiz de todas, pois somente com humildade toma-se a atitude correta diante de Deus, e permite-se que Ele faça tudo”.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Sopa de letrinhas
As palavras escorregam pela boca,
escorregam pelos dedos.
Fazem-nos brincar, sorrir,
transforma um momento triste
em algo feliz.
Ela tem o poder de conquistar
um sorriso
ou de apunhalar o nosso peito.
Amor rima com calor
ou com dor?
Paixão rima com canção
ou com vilão?
Vamos brincar com as palavras,
fazer uma sopinha de letra
e ao colocá-la em nossa boca
que possamos escolher cada letra
e nos encher de palavras saborosas
que fluirão pelo ar.
Cléu
escorregam pelos dedos.
Fazem-nos brincar, sorrir,
transforma um momento triste
em algo feliz.
Ela tem o poder de conquistar
um sorriso
ou de apunhalar o nosso peito.
Amor rima com calor
ou com dor?
Paixão rima com canção
ou com vilão?
Vamos brincar com as palavras,
fazer uma sopinha de letra
e ao colocá-la em nossa boca
que possamos escolher cada letra
e nos encher de palavras saborosas
que fluirão pelo ar.
Cléu
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Aqui existe a poesia das cidades pequenas.
A inspiração para escrever pode surgir de vários lugares, de gestos ou de situações e muitas vezes uma "luz" surge de um comentário deixado aqui e que me alegro de lê-los cada um. E este post, a ideia, a inspiração veio através do comentário da Chica do blog "Fuxicando com as letras ". Por isso aqui estou eu escrevendo sobre um lugar que amo e admiro muito: o meu canto escondidinho, o lugar do meu aconchego, a minha cidade, a minha Terra.
O lugar onde nascemos sempre tem um importância para nós: alguns discordam porque algumas coisas ruins que aconteceram ressurgem, mas este lugar foi onde tudo começou, onde nos descobrimos como gente, onde tivemos alegrias e tristezas, mas é o nosso lugar.
Moro numa cidade pequena( 19 mil hab.) e muitos dos que aqui nasceram e moram acham pacata demais, parada demais e querem ir embora .É pequena , mas é onde ainda podemos caminhar seguros pelas ruas, sem ficar segurando a bolsa e com medo de todo mundo. No verão ainda podemos sentar na frente de nossas casas e reunir os amigos numa roda de chimarrão. É pequena, por isso todos se conhecem e assim surgem as fofocas ( eis o lado negativo). Mas, onde não existe fofoca? Até mesmo nas cidades grandes, pois sempre existe um grupo formado, convivência.
No mapa estamos quase caindo no Uruguai , já na entrada está o nome " Arroio Grande", conhecida como " Cidade Simpatia", " Terra de Mauá". Temos um personagem ilustre do nosso Brasil que nasceu aqui: Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o Visconde de Mauá, ou Barão de Mauá, nasceu em no município de Arroio Grande , então distrito de Jaguarão, estado do Rio Grande do Sul, no dia 28 de dezembro de 1813. Industrial, banqueiro, político e diplomata, é um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. Inicia seus negócios em 1846 com uma pequena fábrica de navios em Niterói (RJ). Em um ano, já tem a maior indústria do país: emprega mais de mil operários e produz navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água.( Fonte: http://br.answers.yahoo.com/questio/index?qid=20070917044845AAiBNSE)
Aqui existe a poesia das cidades pequenas.
E tu? Onde moras? Qual é a poesia da tua cidades?
O lugar onde nascemos sempre tem um importância para nós: alguns discordam porque algumas coisas ruins que aconteceram ressurgem, mas este lugar foi onde tudo começou, onde nos descobrimos como gente, onde tivemos alegrias e tristezas, mas é o nosso lugar.
Moro numa cidade pequena( 19 mil hab.) e muitos dos que aqui nasceram e moram acham pacata demais, parada demais e querem ir embora .É pequena , mas é onde ainda podemos caminhar seguros pelas ruas, sem ficar segurando a bolsa e com medo de todo mundo. No verão ainda podemos sentar na frente de nossas casas e reunir os amigos numa roda de chimarrão. É pequena, por isso todos se conhecem e assim surgem as fofocas ( eis o lado negativo). Mas, onde não existe fofoca? Até mesmo nas cidades grandes, pois sempre existe um grupo formado, convivência.
No mapa estamos quase caindo no Uruguai , já na entrada está o nome " Arroio Grande", conhecida como " Cidade Simpatia", " Terra de Mauá". Temos um personagem ilustre do nosso Brasil que nasceu aqui: Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o Visconde de Mauá, ou Barão de Mauá, nasceu em no município de Arroio Grande , então distrito de Jaguarão, estado do Rio Grande do Sul, no dia 28 de dezembro de 1813. Industrial, banqueiro, político e diplomata, é um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. Inicia seus negócios em 1846 com uma pequena fábrica de navios em Niterói (RJ). Em um ano, já tem a maior indústria do país: emprega mais de mil operários e produz navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água.( Fonte: http://br.answers.yahoo.com/questio/index?qid=20070917044845AAiBNSE)
Aqui existe a poesia das cidades pequenas.
E tu? Onde moras? Qual é a poesia da tua cidades?
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Tchê, que barbaridade!
Fico encantada com a diversidade do nosso Brasil: as comidas, maneira de vestir e falar, o vocabulário, a fauna, a flora. Há dois anos estive no Pará e a cada descoberta um encanto e uma certeza: como não conhecemos o nosso País.
Hoje, aqui no Rio Grande do Sul ,é feriado. É
o Dia do Gaúcho e é relembrado a Revolução Farroupilha.
A Revolução Farroupilha , também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi a mais longa guerra civil da história do Brasil, aconteceu na primeira metade do séc. XIX, durou de 1835 a 1845. Foi uma guerra travada entre imperialistas e republicanos. Os primeiros defendiam a continuação do Império e os outros a implantação da República.
Alguns personagens da Guerra dos Farrapos: Bento Gonçalves da Silva, Giuseppe Garibldi e David Canabarro.
No dia 20 de setembro os cavalos voltam às ruas, as prendas e os gaúchos colocam suas vestimentas e saem alegremente galopando. Isto é o Rio Grande do Sul, a terra do churrasco, do chimarrão ,da flora e fauna diversificada.As estações ainda são as mais definidas.
Temos o nosso vocabulário, palavras que geralmente usamos só aqui, outras que são usadas só em determinadas regiões.
Achego: Amparo, encosto, proteção.
Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono.
Água-de-cheiro: Perfume, extrato.
Amargo: O mesmo que chimarrão.
Aporreado: Cavalo mal domado, indomável, que não se deixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.
Hoje, aqui no Rio Grande do Sul ,é feriado. É
o Dia do Gaúcho e é relembrado a Revolução Farroupilha.
A Revolução Farroupilha , também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi a mais longa guerra civil da história do Brasil, aconteceu na primeira metade do séc. XIX, durou de 1835 a 1845. Foi uma guerra travada entre imperialistas e republicanos. Os primeiros defendiam a continuação do Império e os outros a implantação da República.
Alguns personagens da Guerra dos Farrapos: Bento Gonçalves da Silva, Giuseppe Garibldi e David Canabarro.
No dia 20 de setembro os cavalos voltam às ruas, as prendas e os gaúchos colocam suas vestimentas e saem alegremente galopando. Isto é o Rio Grande do Sul, a terra do churrasco, do chimarrão ,da flora e fauna diversificada.As estações ainda são as mais definidas.
Temos o nosso vocabulário, palavras que geralmente usamos só aqui, outras que são usadas só em determinadas regiões.
Achego: Amparo, encosto, proteção.
Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono.
Água-de-cheiro: Perfume, extrato.
Amargo: O mesmo que chimarrão.
Aporreado: Cavalo mal domado, indomável, que não se deixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.
Aprochegar: Chegar perto, unir-se.
Bagual: Cavalo manso que se tornou selvagem. Reprodutor, animal não castrado.
Baio: Pelagem de cavalo cor de ouro desmaiado.
Baita: Grande, enorme.
Boia: Comida.
Bueno: Bom, gostoso. Mas, bem.
Bugio: Macaco de médio porte, comum na região. Tipo de música e dança. Pelego curtido e pintado, em geral forrado de pano.
Bugio: Macaco de médio porte, comum na região. Tipo de música e dança. Pelego curtido e pintado, em geral forrado de pano.
Cabresto: Peça de couro que é apresilhada ao boçal para segurar o cavalo ou o muar.
Campear: procurar o gado pelos campos.
Cusco: Cão pequeno, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca, guaipé.
Esgualepado: Vivente meio desarrumado, desengonçado, liquidado por causa da canha ou da peleia.
Facada: Pedido de dinheiro feito por indivíduo vadio, incapaz de trabalhar, que não pretende restituí-lo.
Faceiro: Contente.
Fatiota: Terno; conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó.
Fatiota: Terno; conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó.
Guapo: Forte, vigoroso, valente, bravo.
Guri: Criança, menino, piazinho, piazito, serviçal para trabalhos leves nas estâncias.
Lábia: Habilidade de conversa.
Petiço: Cavalo pequeno, curto, baixo.
Piá: Menino, guri, caboclinho.
Piá: Menino, guri, caboclinho.
Pingo: Cavalo.sites.google.com/site/orgulhodesergaucho2009/vocabulario-gaucho
Tchê:pessoa
Tu: pronome usado aqui no Sul (sites.google.com/site/orgulhodesergaucho2009/vocabulario-gaucho)
Agora, começa uma chuva quieta, mansinha e o friozinho leva-me ao aconchego.
Este é o meu Pampa, é o Sul, o Rio Grande do Sul.
Cléu
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Chuva e vento
Amo a chuva e o vento e quando digo isto algumas pessoas me acham estranhas, não entendem :)
A maioria das pessoas que conheço reclamam quando estes dois fenômenos surgem. Mas, a chuva e o vento vêm para nos trazer um alívio, para nos limpar , para nos purificar. Possuem o lado negativo: às vezes destruição quando vêm com todo violência.
Mas, não é sempre que isto acontece.
Quando estes fenômenos surgirem que possamos agradecer pelo que eles fazem para nós: molham a terra, carregam as sementes, limpam-nos e nos refrescam.
Não é a chuva e o vento que estragam nossos dias, é a falta de um olhar poético sobre o nosso cotidiano.
Que possamos receber a chuva como recebemos o sol.
Que possamos sorrir para o vento e não nos importarmos com os cabelos em desalinho.
Cléu
A maioria das pessoas que conheço reclamam quando estes dois fenômenos surgem. Mas, a chuva e o vento vêm para nos trazer um alívio, para nos limpar , para nos purificar. Possuem o lado negativo: às vezes destruição quando vêm com todo violência.
Mas, não é sempre que isto acontece.
Quando estes fenômenos surgirem que possamos agradecer pelo que eles fazem para nós: molham a terra, carregam as sementes, limpam-nos e nos refrescam.
Não é a chuva e o vento que estragam nossos dias, é a falta de um olhar poético sobre o nosso cotidiano.
Que possamos receber a chuva como recebemos o sol.
Que possamos sorrir para o vento e não nos importarmos com os cabelos em desalinho.
Cléu
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Pequenas Grandes Maravilhas da Vida
Passeando num parque,
fiquei observando as árvores,
tão suntuosas, belas, elegantes.
Abracei uma delas e me disseram:
__ Esta tem 40 anos !
Afastei-me, contemplei-a,
sorri e novamente a abracei.
Céus, tantos anos no mesmo lugar
aguentando ventos, tempestades, chuva, sol, frio.
Na primavera florescendo,
no outono perdendo suas folhas e se renovando.
As raízes firmes, o tronco com algumas marcas,
mas suntuosa, magnífica.
Este é um dos milagres do nosso cotidiano
que nos passa despercebido.
Corremos, corremos, corremos
e não percebemos as Pequenas
Grandes Maravilhas da Vida .
Cléu
fiquei observando as árvores,
tão suntuosas, belas, elegantes.
Abracei uma delas e me disseram:
__ Esta tem 40 anos !
Afastei-me, contemplei-a,
sorri e novamente a abracei.
Céus, tantos anos no mesmo lugar
aguentando ventos, tempestades, chuva, sol, frio.
Na primavera florescendo,
no outono perdendo suas folhas e se renovando.
As raízes firmes, o tronco com algumas marcas,
mas suntuosa, magnífica.
Este é um dos milagres do nosso cotidiano
que nos passa despercebido.
Corremos, corremos, corremos
e não percebemos as Pequenas
Grandes Maravilhas da Vida .
Cléu
terça-feira, 10 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Não perca a poesia da vida , regue-a todos os dias !
O homem está perdendo a poesia da vida.
Onde ela está?
Está nas praças cheias de crianças.
Mas onde estão as crianças?
Trancadas em casa no mundo tecnológico.
Onde ela está?
Está no olhar de um casal apaixonado.
Mas onde estão os olhares apaixonados?
Estão perdidos na frieza dos corações.
Onde ela está?
Na família que se aconchega, se junta.
Mas onde está a família?
Cada um correndo de um lado para o outro
e não se encontrando.
Onde ela está?
Na amizade sincera, na chuva que cai,
no sol que brilha, no mar que perdemos de vista,
no pássaro que voa, na criança que se entrega ao abraço.
Não perca a poesia da vida ,
regue-a todos os dias !
Cléu
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
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