Sim, o Joaquim era um alcoólico em recuperação. E tudo tinha começado quando a Júlia, a mulher tinha fugido com o professor de yoga e morrido naquele desastre aparatoso. Por muito que lhe doesse a traição, teria recuperado se aquela maluca não tivesse levado também o filho de ambos e a criança não tivesse ficado ligada às Máquinas. As Máquinas que o Joaquim teve que concordar que fossem desligadas. Ficou até ao fim e depois entrou no bar em frente do Hospital e bebeu. Continuou a beber durante o funeral e nos meses que se seguiram. Desleixou-se, desinteressou-se do negócio até que a Mãe, uma pessoa discreta e que tanto sofreu com o vício de jogo do Pai, teve uma conversa muito séria com ele. “ Não foste só tu quem perdeu o Nico. Eu também o perdi e nem sequer te lembras disso! Custa-me, mas o que me custa mais é ver que estás a desistir. Não só do teu filho, mas do resto do Mundo e tenho a certeza de que o Nico não queria que estivesses assim.” 2ª Parte do meu conto s...